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O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), informou na manhã desta quinta-feira, 17, que testou positivo para a covid-19 e iniciou o cumprimento da quarentena. O governo disse em nota que "o governador tem apenas sintomas leves e passa bem" e que "neste período vai trabalhar de casa, em regime home office".

Era prevista a participação do governador em evento virtual de lançamento do 'Ranking de Competitividade dos Estados 2020' pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

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Azambuja foi substituído pelo secretário de Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

Azambuja é o 14º dos 27 governadores brasileiros a contrair a doença.

O empresário Wesley Batista, do Grupo J&F, que controla a JBS, retificou um depoimento que havia feito no âmbito do Inquérito 1190, no Superior Tribunal de Justiça, e afirmou que propinas no montante de R$ 6,5 milhões foram destinadas ao governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) e não ao ex-chefe do Executivo André Puccinelli (MDB) - antecessor do tucano -, como ele próprio havia indicado anteriormente.

Ao mudar seu relato, Wesley disse que cometeu um "erro material" que consistiu na confusão dos nomes do ex e do atual mandatário de Mato Grosso do Sul. A informação sobre a retificação de Wesley foi divulgada pelo site noticioso Midiamax, de Campo Grande, e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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O executivo da JBS fez a alteração no bojo do inquérito 1.190, de competência do STJ, que detém atribuição para investigar e processar governadores. Azambuja é alvo da Operação Vostok, que investiga o tucano pela suposta concessão de benefícios fiscais a grupos empresariais em troca de propinas.

Na primeira fase da operação, em setembro de 2018, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi alvo de buscas. Seu filho, Rodrigo, e o deputado estadual José Roberto Teixeira (DEM), o "Zé Teixeira", foram detidos e, depois, soltos. Em setembro, a segunda etapa da "Vostok" intimou 110 pessoas para prestarem depoimento.

Na ocasião, Azambuja rechaçou com veemência as suspeitas sobre sua gestão. Ele se colocou à disposição da Justiça.

A Polícia Federal suspeita que o governador recebeu R$ 70 milhões em repasses, entre o início de 2015 e fins de 2016. Azambuja nega taxativamente ter sido beneficiário de recursos ilícitos.

O Midiamax publicou transcrição do trecho da retificação feita por Wesley.

Em sua delação premiada, Wesley havia apontado propinas a "um ex-governador de Mato Grosso do Sul", levando os investigadores a suspeitarem de Puccinelli, que antecedeu Azambuja.

Depois, o executivo recuou alegando ter verificado anotações. Constatou, então, que os valores que havia atribuído ao emedebista teriam sido, na verdade, direcionados ao atual mandatário do Estado.

Wesley centralizou seu relato em um bloco de oito notas fiscais, lançadas entre janeiro e fevereiro de 2016 que totalizam R$ 6,5 milhões supostamente referentes a serviços contratados que nunca foram realizados.

Defesa

o advogado Gustavo Passarelli, que defende Reinaldo Azambuja, se manifestou. "A delação premiada do JBS não se sustenta, tendo o próprio Ministério Público Federal pedido sua rescisão. A defesa está tranquila quanto a inocência de seu cliente, sendo que até o momento, passados mais de dois anos da delação e de inúmeras tentativas de produção de provas, nada restou demonstrado contra o Governador, que acredita na justiça para a demonstração de sua inocência. A delação é baseada em documentos unilaterais, inservíveis para a finalidade pretendida."

Por unanimidade, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça arquivou nesta quarta-feira, 24, inquérito contra o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). O tucano, candidato à reeleição, havia sido citado em denúncia sobre suposto esquema de cobrança de propinas de empresários em troca de benefícios fiscais.

Os ministros da Corte Especial concluíram pela improcedência da denúncia "diante da retratação realizada no processo, entendendo-se pela ausência de elementos mínimos para a continuidade da investigação".

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Em maio de 2017, o empresário José Alberto Miri Berger apontou propinas ao ex-chefe da Casa Civil Sérgio de Paula. O intermediário seria "Polaco", como é conhecido José Ricardo Guitti. Segundo Berger, foram pagos R$ 500 mil em duas vezes, uma delas em novembro de 2017, quando a licença de sua empresa foi renovada.

Em junho passado, porém, o empresário recuou e se retratou. Ele negou envolvimento de Azambuja e de seu então chefe da Casa Civil no suposto esquema.

O próprio Ministério Público Federal requereu o arquivamento da denúncia.

Defesa

Em nota, o advogado Gustavo Passarelli, que representa o governador Reinaldo Azambuja, declarou: "A Corte Especial do STJ decidiu, por unanimidade, pelo arquivamento de inquérito contra o Governador Reinaldo Azambuja (MS).

A denúncia era de que havia um esquema para a cobrança de propina em troca de benefícios fiscais, e foi considerada improcedente, diante da retratação realizada no processo, entendendo-se pela ausência de elementos mínimos para a continuidade da investigação.

A decisão restabelece a verdade com relação aos fatos, demonstrando a ausência de participação do Governador em qualquer ato ilícito."

O tucano Reinaldo Azambuja, em solenidade de posse ao governo de Mato Grosso do Sul, nesta tarde, anunciou que vai cortar seu próprio salário pela metade. Para 2015, conforme aprovado pela Assembleia Legislativa, o salário será de R$ 32,4 mil. Assim, Azambuja deverá receber R$ 16,2 mil ao mês.

"Para reduzir custos, decidimos enxugar as estruturas administrativas e, como medida exemplar, decidi cortar o meu salário pela metade. Seremos um governo que não teme ser fiscalizado", enfatizou durante seu discurso de posse.

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A medida será adotada como forma de evitar gastos, já que, conforme o tucano, o ex-governador André Puccinelli (PMDB), no fim de seu mandato, aprovou leis que oneram a máquina pública, com implantação dos planos de cargos e carreiras dos servidores e aumento no duodécimo dos Poderes.

O novo governador sustentou ainda que vai implantar mutirões de saúde em todo Estado para "para acabar com as filas vergonhosas dos pacientes", reiterando que a saúde é prioridade e também um dos maiores desafios de seu governo.

Prestes a tomar posse como governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) acredita que 2015 será um ano de dificuldades financeiras. Em sua última reunião com o secretariado, esta semana, afirmou que "a previsão é de uma redução das receitas e aumento das despesas".

O tucano acredita que isso deve ocorrer devido um maior repasse de duodécimo aos poderes e da implantação dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários a diversas categorias.

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A posse acontece na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e às 17 horas, Azambuja recebe a faixa de governador do ex-chefe do Executivo Estadual, André Puccinelli (PMDB). Pouco depois, às 18h30, dá posse ao novo secretariado.

Concluída a apuração de 100% dos votos no Mato Grosso do Sul, o candidato do PSDB ao governo do Estado, Reinaldo Azambuja, foi eleito com 55,34% dos votos válidos. O candidato do PT, Delcídio Amaral, teve 44,66% dos votos válidos, segundo os dados da apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O porcentual de abstenção no Estado chegou a 23,13% do eleitorado. Considerando os votos totais, a eleição para governador no Mato Grosso do Sul teve 1,58% dos votos brancos e 2,51% nulos.

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Com 94,34% dos votos apurados no Mato Grosso do Sul, o candidato do PSDB ao governo estadual, Reinaldo Azambuja, já está eleito governador, com 55,43% dos votos válidos. O candidato do PT, Delcídio Amaral, tem 44,57% dos votos válidos e matematicamente não tem mais como vencer o tucano. Se forem considerados os votos totais, os votos brancos somam 1,58% e nulos, 2,51%.

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