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O governo de Mato Grosso do Sul decretou na terça-feira (14) situação de emergência em cinco municípios por causa dos incêndios na região do Pantanal. Já foram contabilizados 816 focos de fogo desde a última sexta-feira em quatro cidades.

O decreto assinado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado determina que, pelos próximos 90 dias, sejam suspensas as licitações para atender casos com potencial de prejuízo ou comprometimento de serviços públicos, segurança de pessoas e bens públicos ou particulares por causa dos incêndios nas cidades de Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana e Porto Murtinho.

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A autorização vale somente para obras e serviços que deverão ser concluídos no prazo máximo de um ano.

A onda de calor atual que atinge o País e a baixa umidade deixam a região em "alerta máximo".

No decreto, o governo cita temperaturas acima de 42ºC em Porto Murtinho e Corumbá, segundo dados meteorológicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Em todo o País, 2.707 municípios estão sob alerta máximo por causa da forte onda de calor que atinge o Brasil nesta semana, segundo balanço do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Isso representa quase metade das 5.565 cidades brasileiras.

Em Mato Grosso do Sul, pelo menos 80 deles estão nessa faixa de atenção com o calor extremo.

El Niño e estrutura de combate ao fogo deficitária

Com incêndios também consumindo a Amazônia, o próprio governo federal admitiu que a estrutura de combate ao fogo no País é insuficiente, mas não apresentou nesta semana novos incrementos na força-tarefa para a floresta.

Para o Pantanal, o Ministério do Meio Ambiente diz ter enviado mais brigadistas e promete reforço de aeronaves.

O agravamento da seca no segundo semestre por causa do El Niño já era projetado pela comunidade científica internacional. O fogo já devastou área equivalente a quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo, conforme o SOS Pantanal.

"O fogo cresce de maneira assustadora. Tivemos fatores, como tempestade de raios, que agravaram o cenário, mas a verdade é que temos uma estrutura de combate a incêndios aquém do necessário. O combate a pé, a despeito da força e da coragem dos brigadistas, é humanamente impossível", afirma Angelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro. "O Pantanal segue como segundo plano, lamentavelmente. Temos de ter uma agenda de equilíbrio dos biomas. Um não pode ser salvo em detrimento do outro."

Profissionais residentes de diversos estados denunciaram, nesta sexta-feira (10), um atraso nos pagamentos das bolsas-salários. Segundo declaração do Colegiado do Fórum Nacional de Residentes em Saúde (FNRS), receberam a bolsa apenas os residentes com filiação ao banco Itaú, referenciados pelo Ministério da Educação, ou que recebem pelas instituições de ensino.

Os trabalhadores da residência deveriam receber a bolsa até o quinto dia útil do mês. Em uma lista feita feita pelo FNRS, mais de 40 programas constam com atraso de pagamento nos estados de Paraná, Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão e Distrito Federal.

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“Lembremos que o atraso nas bolsas é uma pauta histórica do movimento de residentes, tendo sido uma das principais pautas em paralisações e greves nos últimos anos, principalmente durante o período da pandemia da COVID-19. Nota-se que a instituição pagadora novamente reproduz o mesmo problema há anos, sem que seja solucionado”, declara o FNRS.

O coletivo diz que os residentes em área profissional de saúde contam apenas com as bolsas como fonte de renda e possuem uma carga horária semanal e exclusiva de 60h, sem nenhuma outra forma de benefícios como auxílio deslocamento, alimentação ou moradia. Programas de Residência em Saúde paralisaram suas atividades nesta sexta (10) para reivindicar os pagamentos e denunciar os atrasos. 

No relato do Coletivo Gaúcho de Residentes em Saúde (CGRS), aderiram à paralisação os programas de Atenção Básica e Saúde Mental da Unisinos; dos programas multiprofissionais do HCPA; de Saúde da Família da UNIJUÍ/FUMSSAR; dos programas de Atenção em Neurologia, Urgência e Emergência, Materno Infantil, Saúde Mental, Oncologia e Cardiologia do HC de Passo Fundo; e do programa de Saúde do Adulto e do Idoso e Saúde Comunitária da Ulbra Canoas.

O LeiaJá entrou em contato com o Ministério da Saúde (MS) sobre este caso. Em nota, a assessoria informa que “já deu início aos pagamentos das bolsas dos residentes nesta sexta-feira (10)” e que a situação está sendo regularizada.

“Vale ressaltar que, excepcionalmente, em virtude de um problema no sistema que faz a transferências para as instituições bancárias, alguns pagamentos não puderam ser realizados na data prevista. A situação já está sendo regularizada”, afirma o Ministério.

"Parece que a balança da Justiça pesa de forma desigual para as mulheres". A declaração é da professora Gicelma Chacarosqui, 54, que nesta quarta-feira (8) foi barrada no Fórum de Dourados, em Mato Grosso do Sul, porque estava usando um short-saia.

Ao Estadão, ela conta que costuma usar a agência bancária do fórum para fazer saques, mas que ontem foi impedida de acessar o edifício pelo segurança que controla a entrada do prédio. A justificativa, segundo a professora, foi que seus "trajes" não eram "adequados". "Não é possível, no século 21, a gente ainda ter esse tipo de normas. Até que ponto essas regras são representativas?", questiona.

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Gicelma precisou comprar uma calça para entrar no fórum. O short-saia que usava, segundo ela, batia acima do joelho. "Não era uma coisa fora do comum, indecente, eu já sou avó", conta. "Foi muito desagradável. Eu nunca fui barrada por usar uma saia. Fiquei muito indignada."

A sensação térmica em Mato Grosso do Sul nesta quarta chegou a quase 40 graus. Outras mulheres que passavam pela entrada do fórum se juntaram para defender a professora. "Será que os homens também são tratados dessa forma?"

COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO DO SUL

A reportagem entrou em contato com o tribunal, por e-mail e telefone, mas não teve resposta até a publicação deste texo. O espaço está aberto para manifestação.

O Ministério da Agricultura confirmou a suspensão temporária do Japão sobre a importação de produtos avícolas de Mato Grosso do Sul, após a detecção de um caso de gripe aviária em criação doméstica em Bonito (MS). Em nota à imprensa, a pasta disse que foi notificada na terça-feira, 19, pelo governo japonês sobre o embargo temporário em relação a ovos, aves vivas, carne de aves e seus subprodutos do Estado.

"A comercialização com os demais estados continua normalmente", esclareceu o ministério, em nota.

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A medida foi informada pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAF) em comunicado de imprensa divulgado às 11 horas da terça-feira, como mostrou o Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. No comunicado, o governo japonês diz que a suspensão foi adotada como medida "para evitar a entrada da doença" no país.

Segundo o Ministério da Agricultura, Mato Grosso do Sul exporta ao Japão 18,4% de sua produção de carne de frango in natura, com base em dados do sistema de estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).

"As medidas sanitárias estão sendo aplicadas pelo Serviço Veterinário Oficial para contenção e erradicação do foco, bem como estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região. Não há estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco", acrescentou a pasta.

O ministério informa que até o momento não há nenhum foco da doença confirmado em plantel comercial no País. "Desta forma, o país segue com status livre de influenza aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)", concluiu a pasta na nota.

O Estado de Mato Grosso do Sul registrou o primeiro foco de gripe aviária em criação de aves domésticas, chamada de produção de subsistência, informou o Ministério da Agricultura em nota. O vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H5N1) foi detectado em criação de fundo de quintal de galinhas em Bonito (MS).

O caso é o primeiro da doença registrado no Estado e o terceiro em aves de subsistência identificado no País.

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Segundo a pasta, as medidas sanitárias para contenção e erradicação do foco estão sendo aplicadas pelo Serviço Veterinário Oficial, que também intensificou as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região. "Não há estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco", disse o Ministério.

Com a nova ocorrência, o número de focos no País subiu para 103, sendo 100 em aves silvestres e três de aves de subsistência.

O Ministério assegurou, na nota, que a detecção da doença em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

"O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros. Não há mudanças no status brasileiro de livre da influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), por não haver registro da doença na produção comercial", apontou a pasta.

Um médico foi encontrado morto, com mãos e pés amarrados, em uma residência no município de Dourados, interior do Mato Grosso do Sul, a 225km de Campo Grande. Ele estava desaparecido desde o dia 26 de julho, quando foi visto pela última vez saindo de um plantão de um dos hospitais onde trabalhava.

Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, não compareceu no serviço na sexta-feira (28) nem no sábado (29), o que preocupou familiares e amigos. Um boletim foi registrado na última quarta-feira (2) para confirmar seu desaparecimento.  

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Um moradora de Dourados, ao perceber um carro estacionado próximo de sua residência por muitos dias, ligou para a polícia, desconfiada. Ao se aproximar do veículo, notou o jaleco pendurado no banco, e sentiu um cheiro forte vindo da casa. 

A perícia encontrou o corpo de Gabriel em decomposição, em cima de uma cama, com os pés e mãos amarrados. Os policiais ainda identificaram feridas na cabeça da vítima.

A polícia não descarta nenhum suspeito, visto que familiares e amigos teriam recebido mensagens do médico quando já estava desaparecido.

Faleceu nesta terça-feira (1) a esposa do pecuarista Garon Maia, que morreu em uma queda de avião no último domingo (30) em Rondônia. Ana Paula Pridonik Silva, de 27 anos, foi encontrada ferida em sua residência, em Campo Grande (MS), por familiares.

Nesta terça foi realizado o enterro de Garon e de seu filho de 12 anos, que estava com ele no momento do acidente. 

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Segundo a Polícia Civil, Ana chegou a ser socorrida e levada para a Santa Casa de Campo Grande, porém não resistiu. A instituição constatou o óbito às 14h50.

Mais quatro Estados atenderam a recomendação do Ministério da Agricultura e declararam emergência zoossanitária em virtude dos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) detectados no País. A medida foi adotada por Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins e tem validade de 180 dias. Na última sexta-feira (21) Santa Catarina já havia declarado a entrada na fase de emergência.

As medidas adotadas pelos governos estaduais seguem orientação do Ministério da Agricultura, que recomendou na última quinta-feira que Estados declarem emergência zoossanitária para poderem acessar recursos da União para conter o avanço da gripe aviária. O governo federal já havia declarado emergência zoossanitária em todo o território nacional em 22 de maio, o que possibilitou a liberação de R$ 200 milhões em recursos direcionados para ações de controle e combate à influenza.

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), informou que a ação foi tomada após agenda com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e demais governadores na última semana. "Junto com os demais governadores e secretários, nos reunimos com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para debater ações conjuntas diante do avanço do vírus. Por isso, decidimos decretar estado de emergência zoossanitária no Espírito Santo por 180 dias", escreveu em sua conta oficial do Twitter. O Estado possui 29 casos confirmados da doença, sendo 28 em aves silvestres e um em produção de subsistência, chamado de criação doméstica.

A Bahia publicou decreto semelhante no último sábado (22) e justificou que a medida segue "acordo nacional" entre o ministério e os Estados. "Essa ação articulada entre os Estados e o governo federal é um jeito de mostrar nossa responsabilidade com a produção de aves e respeito aos grandes produtores. Mas, também, à produção em pequena escala, que vai desde o produtor de quintal a uma granja de menor porte. Ou seja, ao sistema da produção de alimentos e à economia nacional", afirmou o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues, em nota. De acordo com o governo, a Bahia faz parte de uma das principais rotas migratórias de aves silvestres que atravessam o continente, a Rota Nordeste Atlântica. Até o momento, o Estado acumula quatro casos registrados em aves silvestres.

O governo de Mato Grosso do Sul afirmou, em nota, que, mesmo sem focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), o Estado irá reforçar as ações preventivas e de monitoramento para evitar a entrada do vírus a partir da emergência zoosanitária. Em junho, o Estado havia decretado "estado de alerta" para a doença, após a confirmação do vírus nos países vizinhos. "Estamos desde fevereiro com barreiras sanitárias em Corumbá. Inclusive, junto com a Avimasul (Associação de Avicultores), colocamos o arco sanitário para desinfecção de caminhões. Agora estamos com barreiras na fronteira com o Paraguai. Portanto, aqui no Estado já estamos estabelecendo medidas sanitárias desde fevereiro", disse o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, na nota.

O Estado solicitou ao governo federal o aporte de R$ 2,7 milhões para reforçar as barreiras sanitárias e as unidades móveis de fiscalização e para gestão do Sistema de Monitoramento, Avisos e Ações que é de responsabilidade do (Grupo Especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades Emergenciais ou Exóticas de Mato Grosso do Sul).

Tocantins, que também segue livre da doença no plantel, afirmou que o Estado de emergência visa garantir a "efetividade de medidas de prevenção e enfrentamento" e reforça o alerta para a eventual entrada do vírus no Estado. Segundo nota da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) do Estado, a declaração possibilitará acesso aos recursos financeiros federais, logística e demais materiais necessários para execução das ações preventivas. "A medida assegura mais agilidade e atenção a uma doença que pode causar grandes prejuízos econômicos caso afete aves comerciais", disse o presidente da Adapec, Paulo Lima, na nota. A agência lembra que a rota "Brasil Central" de aves migratórias, que compreende os rios Araguaia e Tocantins, utilizados para produção das aves, passa pelo território do Estado.

Em ano que precede as eleições municipais o Centrão começou a cobiçar tomar assento em um dos ministérios do Governo Lula (PT): o Ministério da Saúde. Uma das explicações nessa tentativa de tirar Nísia Trindade da cadeira, está no fato que a pasta é a terceira com mais verba para as gestões implementarem. O orçamento previsto é na ordem de R$ 181,6 bilhões. 

A gorda verba salta aos olhos dos integrantes do Centrão como uma possibilidade político-eleitoral de ascender e tentar eleger seus integrantes em 2024, seja como prefeitos ou vereadores. 

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 Neste sentido, os aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) têm trabalhado para emplacar o nome de Ricardo Barros (PP-PR), que foi líder do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara, para comandar o Ministério da Saúde. 

Mas Barros já tem experiência no Ministério da Saúde, pois comandou a pasta no Governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), justamente em um acordo do então presidente e o Centrão. Na época, a relação de Ricardo Barros com a Anisa teve tom de conflito. Um contrato de R$ 20 milhões em medicamentos que não foram entregues, por conta da determinação da Anvisa em barrar a importação dos produtos, gerou uma ação movida pelo Ministério Público Federal, em 2019.

   Já na gestão de Bolsonaro, Barros se envolveu no caso da compra da vacina Covaxin. Ele foi autor de uma emenda parlamentar que facilitou a compra das vacinas. Na ocasião, ele negou sua participação no caso.

  “Não participei de nenhuma negociação em relação à compra das vacinas Covaxin. Não sou esse parlamentar citado. A investigação provará isso”, escreveu, no Twitter. Ciente da movimetação e das articulações do PP para colocar um nome da legenda comandando a pasta, o presidente Lula (PT) já sinalizou que não tira Nísia do Ministério. Na última segunda-feira (19), o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, deixou claro que “não existe nenhuma chance” de a ministra da Saúde, Nísia Trindade deixar o Governo Lula. 

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No Twitter, internautas atacam o Centrão e fazem coro: Nísia Trindade fica! 

Nas redes sociais, neste domingo (25), o assunto ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter. Muitas pessoas saíram em apoio à Nísia e atacaram o Centrão e Ricardo Barros.

"Esse é o deputado Ricardo Barros que o centrão pressiona para substituir a ministra Nísia Trindade. Ele é alvo de, pelo menos, 12 inquéritos STF envolvendo gestões suas a frente da Prefeitura de Maringá (1989-1993) e do Ministério da Saúde (2016-2018) e é investigado por envolvimento nas denúncias de compra 1.000% superfaturada da vacina indiana Covaxin. NÍSIA TRINDADE FICA", denunciou um perfil.

'Alô Centrão: Não ousem meter suas mãos podres no Ministério da Saúde!", escreveu com a imagem que tem a frase:  "O Ministério da Saúde adverte: o Centrão faz mal à saúde. Nísia fica!" "NISIA TRINDADE FICA. Vamos derrotar o centrão corrupto cúmplice da extrema direita bolsonarista golpista.", escreveu outro usuário do Twitter. 

 "A tentativa de destituir a ministra da Saúde é grave. O centrão está tentando, de todas as formas, queimar a Nísia Trindade, que é uma indicação técnica. No lugar, querem colocar o Dr. Luizinho (PP). tá tão feio que estão usando a mídia e a propaganda do PP na TV para isso.", cravou um internauta. 

Uma criança de 2 anos morreu com um tiro acidental na manhã desta quinta-feira (11) no bairro Santa Cruz, em Cuiabá, no Mato Grosso do Sul. O tiro partiu de uma menina de 5 anos, prima da vítima, que teria encontrado a arma do pai, Elienay Pinheiro, que é policial militar, e disparado.

A comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Hadassah, explicou o caso em coletiva de imprensa concedida no local do acidente.

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“As crianças estavam no quarto do pai, brincando e de repente, acessaram um compartimento de fundo falso e tiveram acesso à arma de fogo. O pai estava cuidando das crianças, dentro da casa, quando a menina de cinco anos terminou disparando na filha dele de dois anos”, afirmou.

Ainda segundo a comandante, a criança morreu na hora, já que o disparo foi no rosto, logo abaixo do nariz. A tenente-coronel Hadassah falou também sobre a menina que fez o disparo acidental. “Ela está lá atrás, sem entender, é muito pequena”, contou.

Solidariedade ao PM, pai da vítima

A  Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) emitiu uma nota de pesar, em solidariedade ao associado e pai da vítima.

"A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) vem a público lamentar e se solidarizar à família do associado 2⁰ sargento da PMMT Elienay Pinheiro pela perda de sua filha de 2 anos.

Informamos que a ACS-PMBM/MT está mobilizada para prestar todo o apoio possível à família do policial nesse momento trágico.

Já foi acionado o auxílio funeral, que dará o suporte necessário, bem como está disponibilizado o apoio jurídico e psicológico para o associado e família.

Reforçamos que nesse momento de dor e luto, esperamos que a família  seja amparada e acolhida.

Respeitosamente,

Laudicério Machado 

Presidente ACS-PMBM/MT"

Uma mulher de 27 anos denunciou um cirurgião-dentista por crime de estupro durante um procedimento de extração de dente num consultório particular em Corumbá (MS). A Polícia Civil investiga o caso na cidade. 

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima contou que foi até a clínica acompanhada do marido para realizar uma extração e um implante dental, mas entrou sozinha na sala para o atendimento. 

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Ela relatou ter recebido duas anestesias durante o procedimento, além de ter tomado outros seis comprimidos, o que a deixou sonolenta, mas consciente. O auxiliar do dentista chegou a sair da sala em um determinado momento, quando a vítima ficou sozinha com o suspeito. 

A vítima relatou que o dentista balançou a cabeça dela para confirmar se estava dormindo, mas ela estava consciente - sem conseguir falar e nem se mexer, quando começaram os abusos. 

Segundo a mulher, o profissional aproveitou que ela não conseguia se mexer para cometer atos libidinosos diversos, acreditando que ela estivesse inconsciente. No entanto, a vítima relatou ao marido o que aconteceu após deixar o consultório, e eles procuraram a Delegacia de Atendimento à Mulher (Dam). 

O caso foi registrado como estupro de vulnerável e está em investigação. Segundo o g1, não há informações se o dentista foi ouvido ou preso. 

Quatro mulheres, de 28 e 29 anos, morreram na noite da sexta-feira (10), em um acidente grave ao colidir de frente com outro carro durante uma ultrapassagem na BR-163, em Campo Grande (MS). O acidente foi próximo da divisa com Jaraguari. 

De acordo com o boletim de ocorrência, as mulheres seguiam para Rio Verde, 203 quilômetros da capital, para comemorar o aniversário de uma amiga que as aguardava na cidade. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a condutora tentou uma ultrapassagem em faixa contínua quando aconteceu a colisão. 

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Ainda segundo a PRF, quatro das cinco ocupantes morreram ainda no local. Uma outra mulher que estava no carro e o outro motorista, de 45 anos, foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados ao Hospital da Santa Casa, na capital, mas ainda não se sabe o estado de saúde deles. 

 

Luto

Nas redes sociais, a mãe da jovem que conduzia o carro, Carolina Peixoto dos Santos, de 28 anos, lamentou a morte da filha. “Peço muitas preces para poder passar por esse sofrimento que está dilacerando meu coração”. As outras vítimas foram identificadas como Kaena Guilhen Fernandes, de 29 anos; Letícia de Mello da Silva, de 28 anos; e Laís Moriningo Paim, de 29 anos. 

O deputado estadual João Henrique Catan (PL) levou nesta terça-feira (7) exemplar do livro Mein Kampf (Minha Luta), de Adolf Hitler, para a tribuna da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. Ele usou o livro do líder nazista durante discurso na tribuna do Legislativo sobre cargos comissionados no governo do Estado.

Mein Kampf foi escrito em 1924 por Adolf Hitler. O livro traz a visão nazista sobre a supremacia racial ariana e expõe as ambições de poder de Hitler.

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No Brasil, há diversos precedentes no Judiciário que criminalizam a publicação, a comercialização e a divulgação do livro Mein Kampf. O Supremo Tribunal Federal (STF) já se pronunciou sobre o tema, quando proibiu que uma editora do Rio Grande do Sul fizesse uma reedição do livro. Em 2016, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) proibiu a divulgação do livro e deu aval ao Ministério Público para apreender edições da obra. A lei 7.716/1989 proíbe "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular" itens para fins de divulgação do nazismo.

Nesta terça-feira, Catan discursou: "Fiquei com medo, em uma viagem de retorno do Brasil, de entrar com esse livro no Brasil porque, à época, um juiz, talvez mais ditador do que Adolf Hitler, suspendeu a entrada e as vendas do Mein Kampf".

O deputado segue o seu discurso dizendo que Hitler relatou no livro "as suas estratégias para aniquilar, fuzilar o Parlamento e os direitos de representação popular." Com o livro em mãos, mostrando aos demais parlamentares, Catan segue: "É com a apresentação do Mein Kampf, de Hitler, que peço para que esse Parlamento se fortaleça, se reconstrua, se reorganize".

Após ser criticado por suposta apologia ao nazismo, Catan usou as redes sociais para se defender. O deputado criticou "distorções" e afirmou que seu discurso foi "contra o nazismo, contra a aniquilação do parlamento alemão por Hitler, contra a cassação dos direitos políticos, contra as estratégias usadas por Hitler para enfraquecer e acabar com o parlamento".

Em maio do ano passado, o mesmo deputado protagonizou outra controvérsia no Mato Grosso do Sul. Ele se gravou disparando tiros com uma arma de fogo enquanto votava em uma sessão virtual da Assembleia. Na ocasião, ele virou alvo da Corregedoria da Casa, mas não chegou a ser cassado.

A ministra dos Povos Indígnenas, Sonia Guajajara, notificou o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, pedindo providências sobre o caso envolvendo três lideranças indígenas Kaiowá Laranjeira Nhanderu. Os indígenas foram presos em ação da Polícia Militar no município de Rio Brilhante, ao ocuparem a região da Fazenda de Inho. A área está em processo de regularização fundiária pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

De acordo com a pasta, os indígenas Clara Barbosa, Adauto Barbosa e Lucimar Centurião foram detidos sob acusação de esbulho possessório, resistência e desobediência e, mesmo após audiência de custódia, seguem presos. Uma equipe da Funai que foi até o local teria sido impedida de acompanhar ação pela própria PM, diz o ministério, que classifica a medida como inconstitucional. 

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“É inadmissível que uma ação como esta avance sob corpos e territórios indígenas com tamanha violência, como foi relatado. Os Guarani-Kaiowá estão ali lutando pelo direito que lhes é garantido por lei e sabem que podem contar com o apoio e resguardo tanto do MPI, quanto da Funai, que foi impedida de acompanhar a ação. Por isso, aguardo retorno urgente do governador Eduardo, certa de que ele não compactua com isso e não será conivente com desastroso desenrolar desta ação”, declarou a ministra dos povos indígenas, de acordo com sua assessoria.

A reportagem procurou a assessoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) para pedir esclarecimentos sobre a operação e a prisão dos indígenas e aguarda retorno. 

Uma mulher levou seus dois cães para um pet shop em Campo Grande, no Mato Grosso, mas um deles morreu no local. A tutora, Roseane Martins, de 38 anos, recebeu uma ligação do estabelecimento informando que Luizinho teve uma morte súbita quando estava sendo secado.

"Eu deixei o Luizinho e a Belinha no pet, às 12h30, e fui para o trabalho. Quando eram 16h01, recebi uma mensagem. Era o médico veterinário me perguntando se era tutora dos cachorros. Perguntei se os cachorros estavam prontos, o médico não respondeu. Liguei e pediram para que eu fosse ao local, avisaram que tinha acontecido um acidente com o Luizinho. Insisti para saber o que tinha acontecido e falaram que o meu cachorro tinha ido a óbito", contou Rosane, em entrevista ao G1.

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Foto: Reprodução

A Polícia Civil foi acionada, e o caso foi passado para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat). Roseane também vai entrar na justiça contra o pet shop.

De acordo com o G1, ao chegar ao estabelecimento, Roseane conversou com o veterinário responsável, que informou que Luizinho teve uma convulsão após o banho, e que todos os procedimentos de emergência foram realizados no momento. Uma funcionária sugeriu que fosse melhor cremá-lo, e ela aceitou, vendo a possibilidade de levar uma parte de Luizinho de volta para casa.

"Eu queria pelo menos as cinzas. Mas pensei que o processo para cremar ia demorar. Pedi o corpo, e me informaram que já tinham cremado meu cachorro. Disseram que anteciparam o procedimento. Deixei meu cachorro saudável e recebi as cinzas dele em casa", lamentou.

A Polícia Militar do Mato Grosso do Sul prendeu em flagrante, na noite dessa segunda-feira (30), um homem acusado de torturar e estuprar a esposa em sua casa, no bairro de Santo Amaro, em Campo Grande. A vítima foi encontrada nua, amarrada e em estado de choque pelos policiais.

O homem de 27 anos, casado com a vítima de 20 anos há pouco mais de 1 ano, manteve a esposa em cárcere privado e, segundo a investigação, usava uma faca, maçarico, ferro de passar e um isqueiro para torturar a mesma. Ela ainda teria sido obrigada a dizer para a família que estava tudo bem, em uma ligação telefonica.

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Um irmão da vítima estranhou o comportamento da jovem e fez a denúncia aos policiais. O agressor ainda tentou despistar a PM, negando o crime, mas as autoridades entraram na casa e acharam a moça amarrada, em estado de choque e cheia de queimaduras.

A Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, abriu inscrições para processo seletivo simplificado que visa o preenchimento de 150 vagas para o cargo de auxiliar pedagógico especializado, além de formar cadastro reserva. Os interessados podem se inscrever no site da banca organizadora até o dia 4 de novembro.

Entre os requisitos, é necessário ser graduado na área da educação com licenciatura plena; possuir especialização na área da educação especial; possuir curso de primeiros socorros, e não possuir vínculo efetivo com a rede municipal de ensino local no turno em que for atuar. 

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A seleção será realizada através de prova objetiva, com aplicação prevista para o 21 de dezembro de 2022, e avaliação de títulos. Os profissionais contratados deverão trabalhar em jornada de 20 horas semanais.

O processo seletivo terá validade de um ano podendo ser prorrogável por igual período. Confira mais informações no edital e abertura do certame.

Uma motocicleta pegou fogo e explodiu no horário de trabalho do motoentregador, identificado como Carlos Henrique, de 30 anos, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na última quarta-feira (19). O dono do veículo não ficou ferido.

Câmeras de segurança, registraram o momento em que o trabalhador aparece entregando um pacote no portão de uma casa na rua Dollor Ferreira de Andrade, no bairro São Francisco, e ao tentar dar partida no veículo as chamas começaram.

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Ao g1, Carlos relatou que o veículo era utilizado para realizar entregas. Felizmente, apesar do dano material, o motoentregador não se feriu. “Eu trabalhava na construção civil e fazia entrega à noite. Mas, de uns meses para cá, estou só nas entregas”.

Após o ocorrido, o veículo ficou destruído e o prejuízo foi de pelo menos R$ 3 mil.

 

A Raízen, empresa integrada de energia, abriu inscrições para o programa de formação de futuras lideranças na área agroindustrial, no setor de produção de etanol, açúcar e bioenergia. Os interessados podem se inscrever através da plataforma Gupy, até o dia 16 de outubro.  

No total, são ofertadas 56 vagas distribuídas no interior dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Podem participar candidatos com formação entre dezembro de 2020 e março de 2023, nos cursos superiores de agronomia, engenharia agronômica, engenharia agrícola, engenharia mecânica, engenharia elétrica, engenharia mecatrônica, engenharia química, engenharia de alimentos e engenharia de produção. É necessário ter habilidade com Excel, e experiência no setor sucroalcooleiro é considerado um diferencial. 

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Além da remuneração, o programa oferece benefícios como assistência médica e odontológica, vale alimentação, refeição no local, transporte fretado, previdência privada, seguro de vida, remuneração variável anual, GymPass e acesso a cooperativa de crédito. 

Os contratados participarão de uma trilha de desenvolvimento ao longo de 18 meses. O treinamento envolve formação técnico-funcional nas áreas agrícola, indústria e de manutenção automotiva, impulsiona competências de liderança, promove o desenvolvimento de projetos e conta com muita aprendizagem prática, com avaliações contínuas. Ao final da formação, os profissionais que participaram do programa poderão atuar como gestores de processos em parques de bioenergia da companhia. 

 

Após um mal-estar com a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS), agora senadora eleita, o presidente Jair Bolsonaro (PL) recuou nesta quarta-feira (5), e decidiu declarar neutralidade no segundo turno da eleição para o governo de Mato Grosso do Sul. No debate da Globo realizado na quinta-feira da semana passada (29), o chefe do Executivo havia pedido voto para Capitão Contar (PRTB-MS), o que irritou Tereza.

A ex-ministra possui uma aliança com o ex-secretário de Infraestrutura do Estado Eduardo Riedel (PSDB), que também concorre ao governo. O PL, partido de Bolsonaro, está coligado à chapa de Riedel em Mato Grosso do Sul - articulação que foi costurada por Tereza Cristina. Ele foi para o segundo turno contra Contar.

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"É um Estado onde haverá segundo turno, e os dois candidatos nos apoiam. E, assim sendo, por dever de lealdade e, como diz o bom ensinamento político, nós ficaremos neutros em Mato Grosso do Sul, e torcemos para que a população escolha o melhor para representá-la", disse Bolsonaro, em um vídeo, ao lado de Tereza Cristina e do deputado federal Luiz Ovando (PP-MS).

O apoio do presidente a Contar no debate da Globo foi visto por representantes do agronegócio como uma traição direta a Tereza Cristina. "Parte do grande apoio que ele tem do agro ao seu governo é pelo legado da Tereza Cristina e pelas portas que ela abriu com o setor. Ele virou as costas para a fiel escudeira", afirmou uma fonte do setor produtivo ao Broadcast Político em 30 de setembro.

Após o debate, Tereza se pronunciou e disse que Riedel era o candidato de Bolsonaro. Nesta quarta-feira, a senadora eleita esteve no Palácio da Alvorada, juntamente com outros membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), para declarar apoio ao presidente no segundo turno da eleição para o Palácio do Planalto contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Nós estamos aqui, maciçamente, prestando este apoio e colocando o nosso trabalho agora para que o presidente se reeleja. É o presidente que mais deu apoio ao agronegócio, através do crédito, da infraestrutura. Os produtores rurais pequenos, médios e grandes estão fechados com a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro", declarou Tereza, no Alvorada.

No vídeo em que Bolsonaro voltou atrás sobre a eleição no Mato Grosso do Sul, a senadora eleita também reforçou o apoio. "Obrigado pelo seu apoio na minha eleição e quero dizer que nós estamos juntos no segundo turno, estamos firmes para ganhar o segundo turno e reeleger o senhor presidente do Brasil", afirmou.

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