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Tocantins, Sergipe, Piauí, Paraíba e Mato Grosso do Sul podem zerar suas filas de cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS), conforme previsão do próprio Ministério da Saúde. Balanço divulgado pela pasta mostra que, até outubro de 2023, 250 mil cirurgias foram realizadas no país – mais de 70% da meta do Programa Nacional de Redução de Filas. 

A expectativa do ministério é que o novo programa reduza a espera de pacientes por procedimentos que ficaram represados – principalmente durante a pandemia de Covid-19. O investimento anunciado pelo governo federal é de R$ 600 milhões. A pasta classifica o enfrentamento a filas de cirurgias como um dos maiores desafios do SUS. 

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A meta é realizar mais de 500 mil cirurgias da fila declarada pelos estados. Entre os procedimentos mais listados estão cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, cirurgia de hérnia, remoção de hemorroidas e retirada do útero. O programa tem vigência de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

Duas mulheres foram filmadas brigando na fila de visitas de um presídio em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, no último sábado (26). Testemunhas alegaram que se tratou de uma disputa entre a atual e a ex-companheira de um dos detentos do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), no bairro de Jardim Noroeste. 

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A briga teve início porque a esposa atual do preso não encarou bem a presença da ex-companheira do homem no local. Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver as mulheres trocando socos, tapas, puxões de cabelo e xingamentos. As pessoas ao redor incentivam, gritam e filmam. Mesmo quando as duas mulheres caem no chão, se agredindo, as testemunhas assistem, dando razão à esposa. As duas foram contidas e não tiveram a identidade revelada. 

Em nota, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informou que as duas foram contidas por um policial. Posteriormente, outros agentes ajudaram a conter os ânimos. A Secretaria de Estado de Justiça e Público de Mato Grosso do Sul acompanha o caso. 

Um homem morreu, nesta sexta-feira (4), um dia depois de passar mal no Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso para soldado da Polícia Militar (PM) do Mato Grosso do Sul (MS). O teste aconteceu na quinta-feira (3), quando o jovem Arthur Matheus Martins Rosa, de 25 anos, desmaiou na corrida, foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu na tarde de hoje.

A fase de TAF é eliminatória do concurso e exigia que os participantes completassem três etapas, a primeira com elevação na barra fixa, seguida de 32 abdominais e corrida de 2,4 mil metros que deve ser finalizada dentro de 12 minutos. Caso o candidato não concluísse alguma destas etapas, ele seria reprovado.

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No vídeo gravado durante o teste, é possível ver que pelo menos outras duas pessoas também passam mal durante a corrida de 1,2 mil metros e caem no chão. Em entrevista ao G1, uma das pessoas que realizou a prova, e preferiu não se identificar, relatou que a umidade estava muito baixa.

“A prova não foi fácil, afinal estamos sendo treinados para ser policial. Infelizmente, temos que esperar o pior cenário. Ontem a umidade estava muito baixa, e por isso sempre tinha água disponível. Teve uma preocupação da organização com os participantes e tinham muitas pessoas participando”, contou.

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Esta era a quarta fase do concurso da PM e aconteceu no Centro Poliesportivo da Vila Nasser. Arthur, que é de Goiás, viajou ao Mato Grosso do Sul apenas para participar do concurso. Em nota enviada ao LeiaJá, o Estado do Mato Grosso do Sul lamentou a morte do jovem e determinou que sejam tomadas as providências para apurar possíveis negligências e responsabilidades.

Confira a nota na íntegra:

"O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul lamenta profundamente o óbito em decorrência do TAF (Teste de Aptidão Física) da prova da Polícia Militar de um candidato de 25 anos, oriundo do Estado de Goiás, e informa que já determinou que sejam tomadas as devidas providências para esclarecer o fato, com compromisso de apurar as possíveis negligências e responsabilidades.

Apesar de todo arcabouço legal que as provas de teste físico requerem, bem como todo cuidado e responsabilidade pela aplicação da mesma, é necessário apuração célere que não deixe margens para novas tragédias, motivo pelo qual já se iniciou uma apuração isenta e objetiva. 

O Governo de Mato Grosso do Sul se solidariza com familiares e amigos do candidato, que teve seu sonho de ingressar nas forças de Segurança Pública interrompido, e prestará toda assistência necessária neste momento de luto."

A Polícia Federal e autoridades paraguaias realizaram uma grande operação na sexta-feira (30) para tentar prender o megatraficante de drogas Antônio Joaquim Mota, conhecido como Motinha ou Dom, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e em Pedro Juan Caballero, no país vizinho. Dias antes da operação, um vazamento de informações, na visão da PF, permitiu que Dom fugisse de helicóptero de sua fazenda no lado paraguaio. Mesmo assim, seis membros da grupo criminoso foram presos.

De acordo com a PF, o traficante coordena uma sofisticada organização criminosa paramilitar a serviço do tráfico internacional de drogas. O grupo conta com paramilitares brasileiros e estrangeiros com experiência em conflitos internacionais, recrutados pela sua experiência.

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A Justiça Federal expediu 11 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão contra nove brasileiros, um italiano, um romeno e um grego, em uma operação policial simultânea no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Mesmo sem a prisão de Dom, a PF afirma que conseguiu desarticular

A operação foi chamada de Magnus Dominus (Todo Poderoso, em latim), referência ao líder do grupo criminoso que se autointitula "Dom", uma referência a Dom Corleone, do filme "O Poderoso Chefão". "Para viabilizar o cumprimento simultâneo de medidas no Paraguai, foi implementada intensa cooperação policial direta com as autoridades paraguaias, contando também com a participação do Ministério Público Federal", diz a PF em nota.

O Estadão apurou que as autoridades brasileiras suspeitam de vazamento de informações do lado paraguaio da operação. Um dia antes, um helicóptero pousou no lado estrangeiro a fazenda e permitiu a fuga do traficante. É a segunda vez que ele consegue escapar às vésperas de uma grande operação.

Antônio Joaquim Mota é o atual líder do chamado "clã Mota", organização criminosa que já atuou no contrabando de cigarros, aparelhos eletrônicos e agora se especializou no tráfico internacional de drogas. Motinha teria negócios com grandes traficantes que atuavam na região e que estão presos, como Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro.

Durante as investigações, a Polícia Federal constatou que a organização criminosa possui grande poder bélico, com coletes balísticos, drones, óculos de visão noturna, granadas, além de armamento de grosso calibre, a exemplo de fuzis .556, 762 e .50, este capaz de perfurar blindagens e abater aeronaves.

Na operação, foram realizadas duas prisões em Minas Gerais, uma em São Paulo, uma no Rio Grande do Sul, e duas em Mato Grosso do Sul. Além dos suspeitos presos, a PF apreendeu cerca de 14 armas, além de 40 caixas de munição, seis granadas e colete balístico.

O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), ouviu nesta terça-feira (13) de governadores do Centro-Oeste e do Norte reivindicações no sentido de diferenciar o tratamento destas regiões na reforma. Todas as solicitações se baseiam na ideia de atenuar desequilíbrios de desenvolvimento em relação às regiões Sul e Sudeste. 

O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, disse que a distribuição do novo Fundo de Desenvolvimento Regional deve ficar clara já na Proposta de Emenda à Constituição. Ou seja, não pode ser deixada para lei complementar. O fundo teria o papel de compensar o fim da guerra fiscal, que permitia aos estados reduzir alíquotas de ICMS para atrair investimentos.  A reforma tributária cria o Imposto sobre Bens e Serviços, unificando ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins com cobrança no local de consumo do produto ou serviço.

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Governador do Mato Grosso, Mauro Mendes disse que a reforma deveria contemplar um crédito presumido de 5% para as indústrias que se instalarem nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Ele também reivindicou a permanência dos fundos locais de desenvolvimento.

Mendes também ressaltou que a reforma pode ter um impacto grande sobre pequenas indústrias. “Esse modelo de reforma que iguala todo mundo pode causar uma desindustrialização”, alertou.

Em relação ao comércio, o governador do Mato Grosso pediu que seja permitida uma alíquota para as empresas enquadradas no Simples de 3% nas transações dentro do estado e a padrão do IBS para as operações interestaduais.

O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, mostrou preocupação com as perdas do estado que, segundo ele, tem crescido 6% acima da inflação nos últimos 20 anos. 

O deputado Aguinaldo Ribeiro disse que vai analisar as sugestões. “Algumas coisas nós já tínhamos pensado em colocar no relatório. Esse é o momento da construção, do exercício do diálogo, que vai nos permitir ter um texto que possa ser aprovado na Casa”.

Também participaram da reunião o governador de Rondônia, Marcos Rocha; e, por vídeo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

*Da Agência Câmara de Notícias

Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul por publicar fotos íntimas da sua ex-namorada de 17 anos sem permissão dela após o término do relacionamento.

Segundo os policiais, durante o interrogatório, o suspeito confessou que publicou as imagens por não aceitar o fim do namoro. O compartilhamento de imagens íntimas de menores de idade constitui como crime grave no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no artigo 241-A.

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Durante a ação, dois aparelhos celulares foram apreendidos na casa do suspeito e serão enviados para perícia. O suspeito está no sistema prisional e pode pegar de três a seis de prisão caso seja considerado culpado.

Um motorista de ônibus escolar, de 50 anos, foi preso suspeito de abusar de uma estudante, de 14 anos, em Naviraí, no Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, o crime aconteceu dentro do próprio ônibus, em dezembro do ano passado. A prisão aconteceu nesta quinta-feira (23). 

Segundo relatos da vítima, que é moradora da Zona Rural e nunca teve problemas com o motorista da linha, os abusos ocorreram dentro do ônibus. Ela contou ter sido abordada pelo suspeito em dezembro do ano passado, quando aguardava o início de uma prova do lado de fora da escola. 

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A polícia informou que o motorista a convidou para entrar no veículo e perguntou se ela estava com fome. Por ela ter negado, ele teria descido do ônibus, a puxado pelo braço e a obrigado a entrar no veículo e, quando chegaram até a escola, o motorista se recusou a abrir a porta do ônibus e a abusou. Ele confessou ter levado a vítima até a lanchonete, mas negou qualquer tipo de abuso. 

O motorista foi preso por crime contra a dignidade sexual e posse irregular de arma de fogo na tarde desta quinta-feira quando estava em casa. Foi encontrada uma arma de fogo na casa do investigado.

A Polícia Civil lamentou o fato de que muitas vítimas de crimes sexuais tenham medo ou vergonha da denúncia. “Pede-se que as vítimas se sintam encorajadas a procurar a delegacia mais próxima, pois elas não estão sozinhas”, reforçou a corporação. 

Uma mulher de 27 anos denunciou um cirurgião-dentista por crime de estupro durante um procedimento de extração de dente num consultório particular em Corumbá (MS). A Polícia Civil investiga o caso na cidade. 

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima contou que foi até a clínica acompanhada do marido para realizar uma extração e um implante dental, mas entrou sozinha na sala para o atendimento. 

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Ela relatou ter recebido duas anestesias durante o procedimento, além de ter tomado outros seis comprimidos, o que a deixou sonolenta, mas consciente. O auxiliar do dentista chegou a sair da sala em um determinado momento, quando a vítima ficou sozinha com o suspeito. 

A vítima relatou que o dentista balançou a cabeça dela para confirmar se estava dormindo, mas ela estava consciente - sem conseguir falar e nem se mexer, quando começaram os abusos. 

Segundo a mulher, o profissional aproveitou que ela não conseguia se mexer para cometer atos libidinosos diversos, acreditando que ela estivesse inconsciente. No entanto, a vítima relatou ao marido o que aconteceu após deixar o consultório, e eles procuraram a Delegacia de Atendimento à Mulher (Dam). 

O caso foi registrado como estupro de vulnerável e está em investigação. Segundo o g1, não há informações se o dentista foi ouvido ou preso. 

O laudo de necrópsia do corpo da menina Sophia Jesus Ocampo, que morreu aos 2 anos, em Campo Grande (MS), apontou que a causa da morte foi por traumatismo na coluna cervical e confirmou o estupro. O documento, concluído nesta sexta-feira (3), foi emitido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL).

A mãe Stephanie de Jesus da Silva e o padrasto Christian Campoçano Leitheim estão em prisão preventiva pelos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável. O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário nesta sexta-feira. 

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De acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS), o laudo diz que a menina sofreu “traumatismo raquimedular em coluna cervical e violência sexual não recente”. A criança já chegou morta à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coronel Antonio, no dia 26 de janeiro. Ela já estava morta há cerca de quatro horas, segundo informações. 

Sophia chegou a ser atendida em postos de saúde de Campo Grande 30 vezes antes de morrer. 

Entenda o caso

O pai da criança, Jean Carlos Ocampo, chegou a registrar dois boletins de ocorrência por maus-tratos, além de várias denúncias no Conselho Tutelar e da tentativa de conseguir a guarda de Sophia nos últimos 13 meses, mas nunca obteve retorno. O pai perdeu a guarda depois de assumir um relacionamento homoafetivo e a menina foi morar com a mãe e o padrasto, onde era torturada e sofria abusos. 

A criança foi levada pela própria mãe à UPA, mas chegou ao local sem vida. A polícia relatou que a criança já estava morta havia cerca de quatro horas quando deu entrada na unidade de saúde. As médicas perceberam que a criança tinha lesões no corpo e também nas partes íntimas.

A médica que recebeu Sophia contou aos policiais que a mãe informou ter encontrado a filha desacordada. Segundo a profissional, Stephanie estava “bem tranquila e mesmo após ser avisada do falecimento da filha, ela continuou tranquila e só apresentou nervosismo quando foi informada de que seria necessário acionar a polícia para ir até o local.”

Por sua vez, a avó relatou que a neta tinha hematoma nas costas, na boca, teve sangramento pelo nariz e apresentava abdômen inchado, indicando uma possível hemorragia interna.

 

Um homem identificado como Maikon da Silva, de 39 anos, morreu após ser atropelado pela enteada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na segunda-feira (23). A jovem alegou ter cometido o crime depois que o padrasto agrediu a sua mãe. 

A cena foi gravada por uma câmera de segurança. A enteada dirigia um carro modelo Corsa. A vítima estava sentada na calçada do mercado da cidade quando foi atropelada. 

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A motorista avançou com o carro por duas vezes sobre o homem, de forma proposital. Depois do primeiro golpe, Maikon caiu no chão e, segundo depois, foi atingido novamente pelo automóvel. 

A jovem saiu do carro depois do atropelamento junto com uma outra passageira, foi até o homem, retornou ao carro sozinha e foi embora. O Diário Corumbaense informou que Maikon foi encaminhado para a Santa Casa com traumas no abdômen e no quadril. A vítima passava por uma cirurgia ortopédica, quando teve uma parada cardiorrespiratória e faleceu. 

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Segundo o jornal, Maikon bebia cerveja quando foi surpreendido pelo carro. Ele havia comentado com uma testemunha que se desentendeu com a esposa e saiu de casa. 

A mãe da jovem, que foi agredida por Maikon, confirmou à polícia que a agressão motivou o crime cometido pela filha, que encontra-se foragida. 

Um investigador da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul foi condenado à prisão pelos crimes de estupro e importunação sexual contra uma detenta durante procedimento protocolar de registro na unidade prisional. A sentença foi de 13 anos, sete meses e cinco dias de reclusão, com adição de R$ 10 mil em reparação de danos para a vítima. O crime aconteceu dentro da sala lilás — utilizada para atendimento humanizado às mulheres — da Delegacia de Sidrolândia, a 70 quilômetros da capital Campo Grande. 

O homem havia sido afastado do cargo em 20 de abril deste ano, após uma decisão do governo estadual, publicada no Diário Oficial. À época, a prisão preventiva do agente já havia sido decretada. Ele aguardou o julgamento com acesso negado às armas, carteira funcional e outros pertences do patrimônio público destinados à função policial.  

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Além disso, foi decretada a perda do cargo público e mais 7 meses de detenção pelo crime de favorecimento real. Ele também foi indiciado pelos crimes de violência psicológica e tortura, mas foi absolvido. A sentença data de 27 de outubro, mas tanto a defesa quanto o Ministério Público recorreram. O recurso ainda não foi julgado e, na última quinta-feira (1º), foi encaminhado para a Procuradoria elaborar o parecer. 

Violência sexual 

De acordo com o Ministério Público, a violência teve início no dia em que a mulher foi presa, em 4 de abril. Detida por tráfico de drogas, ela foi levada pelo policial civil até a Sala Lilás, por volta das 19h. Na ocasião, a mulher foi estuprada, sem uso de preservativo. Depois, foi levada até um quarto com beliches, onde o crime se repetiu. 

O investigador ainda teria dito para a vítima tomar um banho e depois ela foi levada para a cela. Segundo informações do G1, a vítima contou, em depoimento, que estava sozinha e não conhecia ninguém, por isso não contou sobre o crime naquele dia. Segundo a mulher, ela ainda foi ameaçada de morte pelo policial, que disse que, caso ela contasse alguma coisa, ele “iria buscá-la onde quer que fosse para matá-la”. 

Durante a semana, por várias vezes o investigador teria retornado até a cela da vítima, onde conversava com ela pelas grades e importunava a detenta, que estava presa preventivamente. A vítima relatou que chegou a implorar para que o crime não acontecesse. Outros detentos tinham conhecimento da violência e foram vítimas de tentativas de suborno consecutivas por parte do policial. 

A Procuradoria Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul vai investigar uma denúncia de assédio eleitoral em Coronel Sapucaia (MS), cidade a 420 quilômetros da capital Campo Grande, com beneficiários do Auxílio Brasil em prol do presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso foi revelado pelo repórter Caco Barcellos no Profissão Repórter na segunda-feira (1º). 

Na manhã desta quarta-feira (2), o Ministério Público Eleitoral informou que “serão solicitadas diligências ao promotor eleitoral de Coronel Sapucaia para instruir o feito”. 

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Na reportagem, Caco Barcellos mostrou que, em menos de 48 horas antes do 2º turno, pessoas que recebem o Auxílio Brasil na cidade foram convocadas para uma reunião. Quando a reportagem chegou no local, a reunião foi encerrada e ninguém quis falar ou sabia dizer o que era. 

Alguns moradores que aceitaram falar disseram que as pessoas foram incentivadas a votar em Jair Bolsonaro na eleição do último domingo (30). 

Uma senhora que mora ao lado do local onde acontecia a reunião revelou que já ocorria há três dias. “Antes não tinha essa reunião, não. Disse que era para assinar o negócio do Bolsa Família [Auxílio Brasil]. Aí ontem que eu ouvi falando que, quando acaba a reunião, o Rudi [Paetzold, prefeito da cidade], dá R$ 50 para cada um. Rudi é o prefeito daqui”, explanou.

Votação na cidade

Coronel Sapucaia foi uma das três cidades em todo o Brasil que os postulantes tiveram exatamente o mesmo número de votos no primeiro turno: 4.295 mil votos cada um. 

Já no segundo turno, após as reuniões e a suspeita de assédio eleitoral do prefeito da cidade com os beneficiários do Auxílio Brasil em prol de Bolsonaro, o número de votos do atual presidente subiu para 4.530. Ou seja, 235 a mais que no primeiro turno, enquanto os votos em Lula caíram para 4.049, 246 a menos. 

O prefeito foi questionado em uma gincana entre escolas promovida pela Secretaria Municipal de Educação, e disse que não estava na cidade e não organizou a reunião, que era de responsabilidade da Secretaria de Ação Social. 

O candidato Eduardo Riedel (PSDB) venceu a disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul com 56,51% dos votos válidos. Capitão Contar (PRTB) ficou em segundo lugar, com 43,49% dos votos válidos.

Até agora foram apurados 93,34% das urnas. 

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Eduardo Riedel (PSDB), 53 anos, foi candidato pela federação PSDB/Cidadania em coligação com Republicanos, PP, PSB, PL e PDT. Teve 25,16% dos votos válidos. Já foi presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae e diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), além de ter sido secretário estadual de Governo e de Infraestrutura. O deputado estadual Barbosinha, do PP, é o vice.

Com mais de 92% das urnas apuradas, o Mato Grosso do Sul elegeu a ex-ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, Teresa Cristina (PP), para o Senado. Já são 61% dos votos válidos, o que representa mais de 765 mil eleitores.

O ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (União Brasil), ficou em segundo lugar, com mais de 193 mil votos, ou 15,40% dos votos válidos. O Professor Tiago Botelho (PT), ficou em terceiro lugar, com pouco mais de 150 mil votos. 

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A Bunge Limited, empresa de agronegócio e alimentos, abriu processo seletivo para o programa Estágio Bunge 2023, que oferece vagas para estudantes do ensino superior de todo o Brasil.

As oportunidades são para os municípios de Dourados (MS), Gaspar (SC), Luís Eduardo Magalhães (BA), Luziânia (GO), Nova Mutum (MT), Passo Fundo (RS), Ponta Grossa (PR), Rio Grande (RS), Rondonópolis (MT), Santa Luzia (MG), São Paulo (SP) e Uruçuí (PI).  

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Aos selecionados, a empresa oferece bolsa auxílio, vale refeição ou refeitório, estacionamento, vale transporte ou fretado, assistência médica, trilha de aprendizagem Bunge e seguro de vida.

Entre os requisitos, é necessário estar cursando a partir do segundo semestre da graduação, ter disponibilidade para trabalhar 6 horas diárias/30 horas semanais e residir, preferencialmente, na cidade onde a unidade está localizada. O estágio será realizado no período matutino ou vespertino, em modalidade híbrida, ou presencial, de acordo com o local.

As inscrições podem ser feitas de forma gratuita, através do site da Companhia de Estágios, até o dia 16 de setembro.  

O processo seletivo acontecerá em cinco etapas: inscrições, testes on-line, entrevista com a Companhia de Estágios, painel de negócios e entrevista final, além do processo de admissão. O programa de estágio está previsto para iniciar em fevereiro de 2023.

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, nesse domingo (3), em Mato Grosso do Sul, um avião de pequeno porte que entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização. Na operação, foram usadas duas aeronaves de defesa aérea Super Tucano (A-29). Os pilotos da FAB fizeram contato, mas não obtiveram resposta.

A partir de então, a avião foi considerado suspeito, sendo ordenadas a mudança de rota e o pouso obrigatório em aeródromo específico. Como o piloto ignorou ordem dada, foi realizado um tiro de aviso. Ainda sem retorno, a aeronave foi considera hostil, sendo feitos os procedimentos de tiro de detenção.

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Pouso forçado

Após o tiro de detenção, o avião, que entrou no espaço aéreo do Brasil pela fronteira de Mato Grosso do Sul, fez um pouso forçado no estado de São Paulo, entre as cidades de Jales e Pontalinda.

Acionada, a Polícia Federal foi até ao local indicado pelos pilotos da FAB, mas só encontrou o avião abandonado, e, em seu interior, foram vistos cerca de 500 quilos de pasta base de cocaína. O piloto e mais um homem fugiram do local, antes da chegada dos policiais federais.

“De acordo com o Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), os radares identificaram a aeronave entrando no espaço aéreo brasileiro. O avião, sem contato com o controle, descumpriu todas as medidas de policiamento realizadas, mostrando-se hostil. A ação faz parte da Operação Ostium, visando coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a Força Aérea Brasileira e a Polícia Federal”, informou a FAB.

As gravações de Pantanal estavam na reta final e alguns atores da trama acabaram testando positivo para a Covid-19, e tudo acabou tendo que ser adiantado por conta dos protocolos de segurança.

Paula Barbosa que é conhecida pela personagem Zefa, foi uma das atrizes que testou positivo para o vírus após quase todo mundo se recuperar e por conta disso, ela seguiu em isolamento social no Mato Grosso do Sul adiando o retorno para sua casa.

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No Instagram, a artista desabafou dizendo: "As gravações se encerraram. A maioria já retornou para as suas casas. E alguns sorteados, assim como eu, testaram positivo no final da jornada. Por isso, seguindo protocolo, temos que ficar aqui, isolados. No primeiro momento, pensei: Não é possível. Não ganho uma rifa, não sou sorteada para nada e agora que estou morrendo de saudade de casa, da família, do meu filhote, sou uma das sorteadas. Esse pensamento foi o meu primeiro, e hoje aqui só penso que estou tendo o privilégio de estar aqui, em contato com esse lugar".

"Foi aqui que aprendi a me conectar comigo como eu nunca havia conseguido antes. Estar só com você mesma, no silêncio, na solidão. Acho que no fundo as pessoas, assim como eu, têm medo desse contato, das descobertas que virão. E esta está sendo a minha lição e uma bênção. Com certeza eu sairei uma Paula completamente transformada daqui, por cada experiência que vivi. Estou superbem, graças a Deus. Querendo ir para casa, mas também com um aperto no coração de deixar esse lugar", emendou.

Lembrando que Paula Barbosa está dividindo tudo nas redes sociais, inclusive umas fotos de biquíni feita dentro do quarto.

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) afirmaram que vão acionar o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União sobre um gasto de aproximadamente R$ 3,5 milhões em compras de próteses penianas infláveis pelo Exército brasileiro. 

Foram adquiridas 60 próteses ao total, variando entre 10 a 25 centímetros, em três pregões diferentes. A homologação foi no ano passado. 

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“O questionamento que fazemos é: por que o governo Bolsonaro está gastando dinheiro público para pagar essas próteses? O povo brasileiro sofre para conseguir medicamentos nas unidades de saúde e um grupo é atendido com próteses caríssimas, de R$ 50 a R$ 60 mil a unidade”, afirmou Vaz. 

De acordo com o Portal da Transparência e o painel de preços do governo federal, o deputado disse ter analisado que na primeira compra vieram 10 próteses, a cerca de R$ 50 mil cada, e destinadas ao Hospital Militar de Área de São Paulo. A segunda compra foram de 20 unidades, cada uma custando aproximadamente R$ 57 mil, que foram enviadas ao Hospital Militar de Área de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Já o último pregão com 30 próteses a R$ 60 mil a unidade, foram enviadas novamente ao Hospital Militar de Área de São Paulo. 

As próteses são utilizadas no tratamento de disfunção erétil, e são dois tipos de modelos: maleáveis e infláveis, sendo a segunda com melhor fisiologia da ereção normal por meio da implantação de dois cilindros, uma bomba e um reservatório, sendo mais cara que a maleável. 

 

 Uma jovem de 19 anos deu à luz a uma menina no elevador do Hospital Universitário (HU) de Dourados, no Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (6), após a portar emperrar.

O corpo de bombeiros foi acionado, mas quando chegou ao local o bebê já tinha nascido. Segundo o hospital, Gisele estava em trabalho de parto avançado e foi encaminhada rapidamente para o Centro de Parto Normal (CPN), com uma enfermeira obstetra.

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De acordo com o HU, a bebê nasceu saudável e junto com a mãe segue em observação. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul confirmou a segunda morte por dengue neste ano. A vítima era um homem de 46 anos, que morava em Campo Grande, mas não teve a identidade revelada. O óbito menciona o boletim epidemiológico, divulgado nesta quinta-feira (24).  

De acordo com o levantamento, a vítima tinha diabetes e começou a sentir os sintomas no dia 6 de março e morreu no dia 16. A confirmação ocorreu no dia seguinte. A primeira morte também foi registrada em Campo Grande. A vítima, Débora Nascimento Soares Silva, tinha 50 anos e não relatou comorbidades. 

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Segundo a nota da SES, Mato Grosso do Sul possui mais de dois mil casos prováveis de dengue neste ano. Na faixa de alta ocorrência da doença, estão os municípios de São Gabriel do Oeste, Aparecida do Taboado, Brasilândia e Douradina, sendo Campo Grande, a mais alta, com 474 casos. 

Além do Aedes aegypti transmitir a dengue, o mosquito se tornou um dos perigos da saúde pública por também transmitir o vírus Zika e a febre do Chikungunya. A principal medida de prevenção e combate à dengue é evitar o acúmulo de água no pneu ou qualquer outro material que deixe água parada, assim como a limpeza de terrenos e quintais. 

Por Camily Maciel

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