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A Apple impôs restrições ao compartilhamento de arquivos nos iPhones vendidos na China, um recurso que pode ser usado para burlar a censura e divulgar informações hostis, ou críticas, ao poder.

A funcionalidade AirDrop de um iPhone permite o compartilhamento ilimitado de arquivos com outro aparelho Apple nas proximidades.

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Na quarta-feira (9), uma atualização nos telefones do fabricante americano vendidos na China desativa essa função, automaticamente, após 10 minutos. Essa restrição torna quase impossível receber arquivos, inesperadamente, de usuários desconhecidos.

Essa mudança ocorre depois de essa função ter sido usada para divulgar material crítico do Partido Comunista Chinês em locais públicos, como aconteceu em um incomum protesto antigoverno em outubro.

A Apple não respondeu imediatamente a um pedido enviado pela AFP sobre comentários a respeito dessa mudança.

Na quinta-feira, alguns internautas comemoraram a notícia na rede social Weibo, afirmando que se trata de uma medida positiva destinada a "reduzir significativamente” o assédio por parte de desconhecidos.

Outros criticaram o CEO da Apple.

“Então, agora Tim Cook é membro do Partido Comunista?”, ironizou uma pessoa na rede.

A China monitora de perto a Internet no país, e há censores que excluem conteúdos críticos da política de Estado.

A Rússia anunciou nesta sexta-feira (11) que restringiu o acesso à rede social Instagram, a qual acusa de espalhar apelos à violência contra os russos, devido ao conflito na Ucrânia.

"Atendendo ao pedido da Procuradoria-Geral, o acesso à rede social Instagram... está restrito na Rússia", disse o regulador russo de telecomunicações Roskomnadzor em comunicado.

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As páginas ou aplicativos da Internet com acesso limitado geralmente se tornam inacessíveis no país.

Este já é o caso do Facebook e do Twitter, que foram afetados pela mesma restrição após o início da operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro.

Horas antes, a Rússia anunciou que iniciaria uma ação legal contra a Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, por ter relaxado suas regras sobre mensagens violentas direcionadas ao exército e líderes russos.

O poderoso Comitê de Investigação da Rússia indicou que iniciou suas investigações "devido a pedidos ilegais de assassinato de russos por colaboradores da sociedade Meta americana".

O Instagram é muito popular entre os jovens russos e também é uma ferramenta de vendas online crucial para pequenas e médias empresas russas, bem como artistas e criadores.

O alto comissário para os direitos humanos expressou preocupação nesta sexta-feira com o anúncio da Meta de abrir exceções às suas regras em relação a mensagens hostis aos militares e ao governo russos.

O acesso ao aplicativo Telegram e à rede social Instagram de celulares voltou a ser restrito no Irã, neste domingo (31), depois de três dias de manifestações contra o governo por todo país - informaram várias agências de notícias iranianas.

As autoridades acusam grupos "contrarrevolucionários" estabelecidos no exterior de recorrer às redes sociais, especialmente o Telegram, para convocar a população a ir às ruas e a usar coquetéis Molotov e armas de fogo.

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