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O Atlético-MG sofreu mais do que devia, mas conseguiu nesta terça-feira a sua classificação à terceira fase preliminar da Copa Libertadores. No estádio Independência, em Belo Horizonte, o time brasileiro abriu três gols de vantagem, mas permitiu uma reação do Danúbio que parou nos 3 a 2 suficientes para garantir a vaga. Na ida, em Montevidéu, na semana passada, os times haviam empatado por 2 a 2.

No próximo mata-mata da Libertadores, que dará uma vaga na fase de grupos, o Atlético-MG terá pela frente o vencedor do duelo entre outro clube uruguaio, o Defensor, contra o Barcelona, do Equador. Na partida de ida, os equatorianos venceram por 2 a 1, em Montevidéu. O resultado, entretanto, se transformou em um 3 a 0 a favor dos uruguaios por conta da escalação irregular do volante Sebastián Pérez. A punição foi divulgada na noite desta segunda-feira pela Conmebol.

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Se avançar novamente, desta vez para a fase de grupos, o Atlético-MG entrará na chave que já tem Cerro Porteño (Paraguai), Nacional (Uruguai) e Zamora (Venezuela).

Em campo, o Atlético-MG começou de forma tímida, sem fazer tanta pressão no Danubio. As coisas mudaram somente a partir dos 14 minutos, quando saiu o primeiro gol. O meia Cazares arriscou um chute da entrada da área e o goleiro Cristóforo não conseguiu segurar a bola. Luan aproveitou o rebote e fez de cabeça.

Na sequência, Elias quase marcou o seu segundo, mas chegou atrasado na bola após cruzamento de Luan. Quem não perdeu a sua chance foi Ricardo Oliveira. Aos 23 minutos, o centroavante entrou em velocidade na área e foi derrubado pelo goleiro. Ele mesmo bateu com categoria e ampliou a vantagem atleticana.

Ricardo Oliveira não precisou nem de três minutos para balançar as redes novamente. Após lançamento preciso de Cazares do campo de defesa, o centroavante avançou rapidamente para a área, driblou Cristóforo e bateu rasteiro no canto direito para fazer 3 a 0 no placar.

Até o final do primeiro tempo, o Atlético-MG tinha o jogo nas mãos. Chegou a perder mais uma oportunidade com Chará, mas foi para o intervalo com o gosto amargo de ter sofrido um gol nos acréscimos. Patric fez falta dentro da área em Onetto e Grossmüller não deu chances de defesa para Victor na cobrança.

Para a segunda etapa, o técnico Levir Culpi demonstrou preocupação com o cartão amarelo recebido por Patric no lance do pênalti e colocou Guga na lateral direita. O problema é que o Atlético-MG parou de jogar e o Danúbio se aproveitou para pressionar. Aos 12 minutos, Pablo Siles acertou um forte chute da intermediária e colocou a bola no ângulo direito de Victor para fazer 3 a 2 e por pressão nos brasileiros.

O gol dos uruguaios anestesiou o Atlético-MG por vários minutos. Para sorte dos mineiros, o Danubio buscava as jogadas de ataque de qualquer jeito e pouco fez para buscar o empate que o classificaria. Do outro lado, os contra-ataques ficaram à disposição, mas Chará e Ricardo Oliveira não conseguiram marcar o gol que daria de vez um grande alívio a todos no Independência. Mas a vaga foi garantida.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 3 x 2 DANUBIO-URU

ATLÉTICO-MG - Victor; Patric (Guga), Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Adilson, Elias (Zé Welison) e Cazares; Chará, Luan (Maicon Bolt) e Ricardo Oliveira. Técnico: Levir Culpi.

DANUBIO-URU - Cristóforo; Sergio Felipe, Renzo Ramírez (Ghan), Goñi e Leandro Sosa; Montes, Pablo Siles, Dennis Olivera (Maicol Ferreira) e Onetto; Grossmüller e Federico Rodríguez (Juan Gutiérrez). Técnico: Marcelo Méndez.

GOLS - Luan, aos 14, Ricardo Oliveira, aos 25 (pênalti) e aos 27, e Grossmüller (pênalti), aos 45 minutos do primeiro tempo; Pablo Siles, aos 12 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Elias, Fábio Santos e Patric (Atlético-MG); Maicol Ferreira, Juan Gutiérrez e Dennis Olivera (Danubio-URU).

ÁRBITRO - Patrício Loustau (Fifa/Argentina).

RENDA - R$ 772.179,00.

PÚBLICO - 22.205 torcedores.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

O Sport viajou nesta quarta-feira (26) para enfrentar o Arsenal de Sarandi, no jogo de volta da segunda fase pela Copa Sul-Americana. No dia 6 de julho, o Leão bateu os argentinos na Ilha do Retiro por 2x0 e leva a vantagem de poder até perder por um gol e se classificar às oitavas de final. Entretanto, para evitar outro susto, como foi contra o Danubio, os atletas rubro-negros não pensam em qualquer resultado diferente da vitória.

"Não adianta vir só para se defender que não dá certo. A gente veio para jogar, não estamos pensando em empatar ou perder por 1x0. Temos que fazer o mesmo que fizemos em casa. É tentar fazer um gol, porque daí eles precisam fazer quatro", disse Rithely.

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Em caso de um 2x0 para os donos da casa, a partida será decidida nos pênaltis e o time pernambucano já pode contar com um reforço importante; o goleiro Magrão. Após desfalcar a equipe por três jogos, o arqueiro está confirmado na partida. Porém, nem pense que o camisa 1 está ansioso para voltar a decidir nas cobranças de penalidades. O ídolo leonino espera um resultado bem mais tranquilo.

"Conseguimos um grande resultado dentro de casa, mas lá a gente sabe que é difícil. Temos que saber jogar com o resultado mas também impor o nosso jogo, para não atrair tanto o adversário. Então a equipe tem que ser inteligente", afirmou Magrão.

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A cabeça dos jogadores do Sport não está em seu melhor momento para decidir a Copa do Nordeste. O Leão perdeu para o Danubio por 3x0 e foi salvo por Magrão nos pênaltis. E, no fim de semana, foi ainda pior, tomou 4x0 da Ponte Preta na estreia do Brasileiro. Na próxima quarta-feira (17), os rubro-negros vão precisar superar esse clima negativo para enfrentar a primeira partida da final com o Bahia.

"A gente tem que saber, mesmo que vindo de duas derrotas nas quais jogamos mal, estamos em uma final. É algo importante para o clube e também para cada jogador que quer deixar seu nome na história. Para reverter essas duas derrotas, é um jogo onde cada um está ciente que precisamos melhorar e fazer um bom jogo, que traz as coisas para o normal. Futebol tudo muda rápido", disse o goleiro rubro-negro.

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O arqueiro espera que o time deixe de ser uma presa fácil para os ataques adversários e consiga mudar a postura para também ser agressivo em campo. "Temos que mudar nossa postura. Nos últimos jogos fomos presas fáceis para os adversários, não tivemos reação. Por isso, perdemos jogos de maneira vexatória. Ficamos muito sentidos. Já apresentamos bom futebol em jogos que necessitávamos o resultado. Como foi contra o Santa Cruz, Campinense", comentou.

Sobre os sete gols sofridos em apenas dois jogos, Magrão conta que existe muita conversa no elenco e as cobranças internas são tão constantes quanto as que vem de fora. "A gente conversa bastante. Até porque quando a gente sofre gols a cobrança maior é para o zagueiro e o goleiro. E, na verdade, muitos dos gols a falha começa na marcação da frente ou em um passe errado, um posicionamento. Sofremos gols assim, então a conversa existe e a cobrança também. Estamos chateados de levar tantos gols, mas tenho certeza que as coisas vão ser diferentes", afirmou.

Por outro lado, o Bahia vem com a consciência leve para enfrentar o Leão. Apesar de ter perdido o Estadual para o rival, Vitória, o Tricolor vem de uma sequência de quatro jogos sem perder e, diferente do Sport, venceu bem na estreia da Série A. Algo que os rubro-negros estão bem cientes.

"O Bahia tem feito grandes jogos, começou bem no Brasileiro e vai ser um jogo difícil, decidido nos detalhes. Eles não virão se arriscando muito, mas não vai ficar só esperando. Acredito que eles devem tentar sair em velocidade, tem jogadores rápidos. Tem tudo para ser um grande confronto", destacou.

Para o duelo, o Sport terá desfalques importantes como o volante Rithely e o zagueiro Ronaldo Alves, podendo ainda não contar com Diego Souza. Magrão prefere reforçar a confiança nos atletas que tem entrado do que lamentar as perdas. 

"Não podemos ficar lamentando, se não para e dá desculpas. Tem que dar moral para quem tá entrando, confiança para que eles possam ajudar o Sport na quarta. Todos do elenco querem uma oportunidade, trabalham para isso e aqueles que entrarem vão dar o melhor de si", garantiu.

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Classificado à próxima fase da Copa Sul-Americana. É assim que o Sport quer se referir ao jogo contra o Danubio que acabou sendo decidido nos pênaltis. Durante o tempo normal, o Leão jogou mal e tomou de volta os 3x0 que havia aplicado na Ilha do Retiro, precisando que Magrão fosse heroi em mais uma oportunidade. Algo que o treinador está ciente e diz que o elenco todo também sentiu.

"O sentimento do nosso vestiário, mesmo com a classificação, era frustrado pelo desempenho. Embora a gente tenha conseguido nosso objetivo, foi muito em função do jogo em casa. Isso serve de alerta para as outras partidas e, tecnicamente, taticamente e fisicamente o adversário estava mais forte. Valeu a tranquilidade nas cobranças e o Magrão defendendo bem", afirmou Ney Franco.

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Para as próximas fases da Copa Sul-Americana, Ney espera que o Leão entre em campo mais vibrante. O comandante destaca que os times sul-americanos têm muita pegada e serão adversários ainda mais empenhados e qualificados do que foi a equipe uruguaia. "Conversei com os atletas porque a equipe não jogou como pensei no primeiro tempo. Eles têm ciência de que tiramos fundamentos básicos da partida. É um jogo para ser esquecido, mas ao mesmo tempo que devemos aprender com ele. Teremos adversários argentinos, colombianos ou uruguaios que vão no limite da força física e vamos ter que jogar mais do que fizemos hoje", declarou.

No inervalo do jogo, o treinador acabou retirando Matheus Ferraz de campo após uma atuação ruim que rendeu um cartão amarelo e um pênalti para o adversário. Apesar da substituição e a pressão da torcida pela saída do zagueiro da equipe titular, o treinador diz que a culpa não é apenas do defensor. "Prefiro falar coletivamente, a gente sabe que todos estiveram abaixo. É meu papel falar sobre isso, coloco o Matheus no mesmo plano que todo mundo. O que fica desse jogo é a classificação mesmo jogando mal, apenas isso", disse.

Para a estreia no Campeonato Brasileiro, contra a Ponte Preta, em Campinas-SP, o Sport não poderá contar com Mena que saiu de campo com uma distensão no músculo da coxa e fica vetado. Por conta da dispensa de Mansur, Ney Franco só poderá contar com Evandro ou Caio. Algo que não acontece na Copa do Nordeste, já que o primeiro foi expulso no jogo contra o Santa Cruz. Ou seja, haja dor de cabeça para Ney Franco montar a equipe. Ao menos, já é certo que a decisão da Copa do Nordeste vale mais para os rubro-negros.

"É um risco, por isso a gente segura um atleta ou outro. Hoje não trouxemos o Samuel, o Rithely e o Juninho, todos com problemas musculares devido a sequência. E o Mena entrou para a estatística. Estamos rodando a equipe e tem dado certo. Temos que planejar bem o jogo do domingo porque quarta tem uma final. É a primeira vez que vamos realmente priorizar um jogo, é o Bahia", garantiu.

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No que foi uma das piores apresentações da temporada, o Sport mais uma vez foi salvo pelo Magrão na partida contra o Danubio desta quinta-feira (11), pela Copa Sul-Americana. Após vencer o jogo de ida por 3x0, o Leão tomou o troco e acabou precisando ir para os pênaltis, decisão que o goleiro rubro-negro está acostumado a vencer.

"Bateram muito bem as penalidades, fomos competentes e pude ajudar na classificação com duas defesas. A equipe do Sport precisa levar essa partida como aprendizado e pensar na frente. Estamos classificados, disputando várias competições e conseguindo", disse.

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Sobre a fraca atuação, o arqueiro acredita que o time não entrou com a raça esperada em competições sul-americanas. Entretanto, o Sport espera contar com o apoio da torcida, já que os resultados estão acontecendo. "Cada campeonato é diferente. Hoje a gente não entrou no clima de uma competição sul-americana, por isso tivemos problemas. Se fôssemos mais aguerridos, seria diferente. O torcedor não deve se apegar a partida, e sim ao resultado. Passamos de fase e eles precisam estar do nosso lado para alcançar os nossos objetivos", afirmou.

Tendo poupado alguns atletas por cansaço muscular, o técnico Ney Franco tem mais uma dor de cabeça, já que Mena saiu de campo lesionado. A sequência de jogos tem sido dura, mas Magrão acredita no grupo rubro-negro para repor cada uma das dificuldades de ordem clínica. 

"Chega uma hora que não tem o que fazer. Vamos precisar rever alguns jogadores, temos que priorizar as finais, como é na quarta e todos precisam estar prontos para ser utilizados. Nosso grupo tem jogadores preparados, não sei qual a intenção do professor, mas o que ele colocar vai fazer sua parte", completou o goleiro.

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---> Sport toma 3x0, mas Magrão salva nos pênaltis

Em uma noite de estádio Centenário pouco ocupado em Montevidéu-URU, o Sport encarou o jogo da volta contra o Danubio pela Copa Sul-Americana nesta quinta-feira (11). Tendo vencido em Recife por 3x0, a equipe comandada por Ney Franco entrou com a missão de administrar o resultado e poupar energias para a estreia no Brasileiro. A partida acabou sendo desastrosa durante os 90 minutos e o placar foi devolvido. Entretanto, o goleiro Magrão novamente salvou o rubro-negro que está classificado à segunda fase.

Para tirar três gols de vantagem, é preciso apertar o adversário por 90 minutos. Essa era uma missão complicada para o Danubio, mas encarada com muita disposição. Logo no primeiro minuto a bola foi cruzada na área rubro-negra, mas Arroyo furou o peixinho, deixando para Magrão recolher. Jogando com três volantes e apenas o jovem Fábio criando no meio, era de se esperar que o Leão se postasse mais recuado. A primeira chance real de gol veio aos 13 minutos em falta cruzada na área que, desviada de cabeça e um toque leve do Zarfino que parou nas mãos de Magrão. Na sequência, o escanteio ficou no bate-rebate e Jonathan dos Santos, livre de marcação, inaugurou o placar; 1x0.

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Foram mais quatro minutos para que a pressão uruguaia voltasse a assustar os rubro-negros. Peña levantou na área e Matheus Ferraz furou a bola e viu Arroyo bater forte nas redes, mas pelo lado de fora. Mais um pouco e, aos 20, Matheus Ferraz se enroscou com Arroyo, o que o árbitro entendeu como pênalti. Na cobrança, o lateral Olaza cobrou com força, tirando de Magrão, aumentando para 2x0. Com menos de 30 minutos, o Danubio estava a um gol de devolver o placar da primeira partida. O Sport precisava acordar e, aos 26 teve sua primeira chance em cruzamento da direita que Fábio completou de primeira, mas nas mãos de Ichazo.

O primeiro tempo seguiu com o time recifense buscando mais o ataque, porém falhando no último passe. Enquanto isso, o time da casa investia nas bolas cruzadas na área, que vinha sendo o calo do Leão, principalmente no lado de Matheus. Até o apito do intervalo, o Danubio teve três chances claras de gol desperdiçadas, duas com Arroyo que brincava de perder oportunidades de aumentar o marcador. 

Situação piora e jogo vai para os pênaltis

Com Rodrigo e Matheus Ferraz, que não estavam bem, fora do time, Ney Franco queria mais ofensividade. Passando de um 4-4-2 para um 4-3-3, com Paulo Henrique, a expectativa era de diminuir o ímpeto dos uruguaios, principalmente assustando nos contra-golpes. Entretanto, com 10 minutos, o Danubio acabou de vez com a vantagem rubro-negra. Arroyo recebeu na área e, ao fintar Henriquez, foi derrubado. De pênalti, Olaza deslocou Magrão e igualou o placar 3x0.

O gol levava a decisão para os pênaltis e o Danubio seguia apertando por um quarto gol, até que marcou aos 19 com Malrechauffe, mas ele utilizou o braço e além de ter o gol anulado, acabou expulso de campo. A vantagem numérica fez o técnico abrir ainda mais o Sport, colocando Everton Felipe na vaga de Ronaldo. Mesmo com um a menos, os uruguaios não paravam de chegr no ataque e o Sport acabou perdendo Mena por lesão, igualando os números em campo.

Se os dois times tinham a mesma quantidade, parecia que os donos da casa tinham um sobrando. A dificuldade do Leão para chegar com perigo e as constantes finalizações do Danubio davam a impressão de que era melhor mesmo levar o jogo para as penalidades, apostando em Magrão. E foi o que aconteceu, a partida foi encerrada em 3x0, placar idêntico ao jogo de ida. Nas cobranças, o goleiro rubro-negro, mais uma vez, defendeu duas cobranças e colocou o Sport na segunda fase da Copa Sul-Americana.

FICHA DE JOGO 

Copa Sul-Americana - Primeira fase - Jogo de volta (ida: Sport 3x0 Danubio)

Local: Estádio Centenário, em Montevidéu-URU

Danubio: Ichazo; Peña, Matias De Los Santos, Fernández e Olaza; Malrechauffe, Gonzalo González, Zarfino e Ignacio González (Tabárez); Abdiel Arroyo (Olivera) e Jonathan dos Santos (Gravi). Técnico: Gastón Machado.

Sport: Magrão; Raul Prata, Durval, Matheus Ferraz (Oswaldo Henriquez) e Mena; Fabrício, Rodrigo (Paulo Henrique), Ronaldo (Everton Felipe) e Fábio; Rogério e André. Técnico: Ney Franco.

Arbitragem: Eduardo Gamboa - Chile

Assistentes: Raúl Orellana - Chile / Edson Cisternas - Chile

Gols: Jonathan dos Santos e Olaza 2x (DAN)

Cartões amarelos: Matheus Ferraz, Ronaldo, Oswaldo Henriquez e Raul Prata (SPT)

Cartões vermelhos: Malrechauffe (DAN)

Em um mata-mata onde o gol fora é critério de desempate, vencer em casa sem tomar nenhum cria uma boa vantagem para o jogo da volta. No caso do Sport, que venceu o Danubio na Ilha do Retiro por 3x0, é ainda melhor, já que um gol marcado no Uruguai obriga o adversário a marcar cinco. É assim que o Leão vai entrar em campo nesta quinta-feira (11), pela Copa Sul-Americana. Entretanto, nada de entrar com o pé no freio. O técnico rubro-negro quer atenção total para um adversário perigoso.

"Temos dado a devida importância para esta partida. Poderíamos trazer um time modificado, mas mantivemos o padrão. Se Diego Souza e Ronaldo tivessem condições estariam em campo", declarou Ney Franco.

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A preocupação está com o histórico das equipes uruguaias em torneios continentais. O comandante espera que sua equipe entre ciente da disposição, inerente aos clubes do país vizinho. "Não podemos achar que está tudo garantido e cair em uma armadilha. A gente conhece bem a garra uruguaia, é um resultado que pode ser revertido", alertou.

Para o duelo, o treinador diz ter apenas uma dúvida na equipe principal, porém se trata de uma possível mudança de esquema. "Na primeira parte do treino coloquei o Everton mais centralizado e o Rogério encostando no André. Depois, tirei o Everton e coloquei um jogador aberto, dando liberdade para a subida de um volante. Então é essa a minha dúvida", disse.

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A Ilha do Retiro foi palco de uma das melhores apresentações do Sport em 2017. Na noite desta quinta-feira (6), na estreia pernambucana pela Copa Sul-Americana, o Leão deu motivos para sua torcida esbanjar felicidade. Um placar de 3x0 diante do Danubio mostrou que, aos poucos, o time comandado por Ney Franco vai evoluindo. Na exibição rubro-negra, Diego Souza, um dos grandes nomes do jogo, fez um golaço de voleio. Também teve belo gol marcado pelo prata da casa Fabrício e Rithely ainda deixou o dele. A partida de volta será realizada no dia 11 de maio, no Uruguai.

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Show de Diego Souza

Os primeiros minutos foram de forte marcação por parte dos atletas do Danubio. Por outro lado, os leoninos mostraram raça, chegando nas jogadas para definir, como exige o espírito sul-americano. Mas aos poucos, o time rubro-negro foi achando espaços. Aos dez minutos, Samuel Xavier fez boa investida pela direita, tocou na área, porém Rogério não acertou o chute.

Tentando se impor na partida, o Leão foi para cima da equipe uruguaia. Aos 20 minutos, o lateral Mena levantou na área e a bola chegou em Diego Souza. Pela direita, o meia encheu o pé, houve desvio na defesa, André ainda tentou tocar de cabeça, mas a bola foi para fora. A torcida vibrou.

Diante de uma partida truncada, com forte marcação uruguaia, era preciso alguém que pudesse chamar a responsabilidade. Então, como de costume, Diego Souza entrou em ação. Pela ponta direita da pequena área, cercado por vários marcadores, ele protegeu a bola, fez pontos e levantou, como num passe de futebol de praia. A redonda foi direto na cabeça de Rithely. O volante fez o primeiro do Rubro-Negro, aos 34 minutos, para o delírio da massa vermelha e preta.

E o nome do primeiro tempo foi mesmo Diego Souza. O DS 87 chamou novamente a responsabilidade e mostrou que é o jogador dos golaços do Sport. Depois de uma bola levantada na área, o meia esperou a redonda descer e de voleio, com extrema categoria, marcou o segundo gol do time pernambucano. Seu nome foi gritado com força pelos torcedores.

Prata da casa marca golaço

Em desvantagem no placar, o time uruguaio começou a segunda etapa tentando pressionar os defensores do Leão. Coube ao Sport, nos minutos iniciais, redobrar a atenção na marcação.

Em praticamente nada adiantou a tentativa do Danubio de chegar ao ataque. A marcação leonina mostrou consistência. Além disso, a noite era mesmo iluminada para a equipe rubro-negra. O atacante Rogério fez grande jogada pelo lado esquerdo, foi derrubado e a arbitragem marcou falta. O prata da casa Fabrício foi para a cobrança e, com estilo, fez o terceiro gol do Sport, explodindo o público que compareceu à Ilha do Retiro.

O time uruguaio não conseguiu esboçar reação. O Sport administrou o bom placar, mas ainda tentou algumas investidas. No fim do jogo, os aplausos da arquibancadas mostraram como o desempenho do Leão agradou à massa rubro-negra.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa Sul-Americana

Local: Ilha do Retiro

Sport: Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves (Matheus Ferraz), Durval e Mena (Evandro); Fabrício e Rithely; Diego Souza; Everton Felipe, Rogério e André (Leandro Pereira). O técnico é Net Franco.

Danubio: Cristóforo, Agistín Peña, De Los Santos, Malrechauffe e Olaza; Zarfino e Rodrigo Fernández; Graví e Ignacio González; Juan Oliveira e Ardaiz. O técnico é Gastón Machado.

Arbitragem: Jorge Baliño (Argentina)

Gols: Rithely; Diego Souza; Fabrício

Público: 13.582

Renda: R$ 267.485

O clima de paz está tomando conta da Ilha do Retiro nesta quinta-feira (6). Os torcedores do Sport e os uruguaios que vão incentivar o Danubio chegam com tranquilidade à Ilha do Retiro e a recepção está sendo conduzida pelo frevo. Para quem está vindo ao Brasil pela primeira vez, ser recebido com tanta música é motivo de alegria. 

"É muito lindo, isso é o futebol. Espero que ao final da partida nada aconteça, não tenhamos problemas. Tem que ser uma festa, viemos para isso. É a primeira vez que venho ao Brasil e estou achando muito bom", disse o torcedor Juan Ross.

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Sobre o confronto, os adversários do Leão demonstram bastante confiança, porém pregam respeito, pois já sabem do que o time é capaz em competições continentais. "Os atletas daqui jogam bem, sabemos que ganharam do Colo-Colo no Chile. Eles têm um jogador na seleção. Mas viemos aqui para vencer", destacou o uruguaio.

A partida está marcada para às 19h15 e tem um movimento tranquilo nos arredores da Ilha. Os visitantes chegam em vans fretadas e são escoltados pela polícia militar. Logo na entrada do setor equivalente do estádio, uma ação da Empetur recepciona os torcedores do Danubio com uma banda e passistas de frevo. A iniciativa se deve ao fato de que o Uruguai se tornou uma das maiores fontes para o turismo local graças ao novo vôo direto de Montevidéu ao Recife.

Terça-feira (8), no fim de tarde em um bairro nobre da Zona Sul do Recife uma bandeira preta e branca se destaca em um prédio. O gorila preto em uma bandeira branca causa curiosidade a quem vê. A praia de Boa Viagem tem novos moradores, mesmo que temporários; os torcedores do Danubio, já chegaram à cidade.

Na próxima quinta-feira, o Sport encara o time uruguaio pela Copa Sul-Americana e no setor de visitantes os moradores de Montevidéu, Rodrigo Espino, 26, e Alejandro Bertola, 24, estarão entre os animados integrantes da torcida La Banda Veracierto. Segundo eles, uma entre várias outras que comparecem aos jogos.  "Não temos apenas uma torcida, temos várias que se entendem e formam uma bela festa no estádio. Nossa banda é uma fração do todo que se entende com outras três bandas e nenhuma manda mais que a outra", disse Alejandro, que trabalha dirigindo ambulâncias.

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Os uruguaios estão ansiosos pela partida e, principalmente, por como serão recebidos no dia do jogo. Eles contam que nas redes sociais, vários rubro-negros, ao saber do sorteio, deixaram várias provocações e até insultos na página do clube. Algo que eles não esperavam e os fez gostarem mais de outro time da capital. "Não tínhamos nada contra o Sport. Mas, ao sair o sorteio do confronto eles invadiram nossas redes sociais para insultar, agredir todos nós. O Danubio não pode subir uma foto na página do Facebook que surgem palavrões. Tomamos ódio deles", contou Alejandro.

"Ao mesmo tempo surgiu uma amizade com os torcedores do Santa Cruz. Nos receberam muito bem, apresentaram a cidade, jogamos futebol juntos. Até nos levaram para conhecer uma festa de dança cubana. Ficamos bem felizes, são boas pessoas", completou Rodrigo que, em Montevidéu, ganha a vida como pintor.

Entretanto, os visitantes crêem que não passam de provocações e não pretendem receber os brasileiros com agressividade no jogo da volta. "Não estamos buscando confusão, mas o que vai decidir se o clima será ruim para eles no Uruguai é o jogo de quinta. Desde que não se torne algo físico, não há problema", completou o pintor.

E o futebol...

O LeiaJa.com viu em Rodrigo e Alejandro a chance de aprender mais sobre o primeiro adversário do Leão na Copa Sul-Americana. E os torcedores contam como joga o Danubio, além de destacar os pontos fortes e a fraqueza do time uruguaio.

Como está o time no momento?

Rodrigo: "Trocamos de treinador recentemente, estávamos vindo muito mal no campeonato nacional, porém já houve melhora. Depois de várias derrotas, conseguimos alguns jogos sem perder, incluindo uma vitória. Não é o ideal, mas já melhorou"

Quais os pontos fortes do Danubio?

Rodrigo: "É um time muito rápido e que toca bem a bola. Creio que os passes e a velocidade são nossas principais armas"

Alejandro: "Não é uma equipe com muitas qualidades individuais, por isso destacamos o bom toque"

Qual o ponto fraco da equipe?

Rodrigo: "Nossa defesa central. O principal homem da zaga anda mal. É um jogador muito bom, mas não está em seu melhor momento"

Quem são os jogadores que podem surpreender na quinta-feira?

Rodrigo: "O Jorge Graví é um atleta que vai dar trabalho. É um jogador dinâmico e que tem muita personalidade. Além de um panamenho que pode surpreender que é o Abdiel Arroyo. Fora eles, tem também o Ignacio González, camisa 10, com bom toque de bola. Se 'inachito' estiver em um bom dia, é imparável"

Alejandro: "Vale também ficar de olho em Ardaiz, que foi campeão sub-20 pelo Uruguai. Jovem e muito bom, eu acho que vai marcar gol no Sport"

Vocês conhecem o time do Sport? E quanto ao Náutico e o Santa Cruz?

Rodrigo: "Já sabíamos quem era o Sport, porém do elenco conhecemos apenas o Diego Souza que está na seleção brasileira e jogou no final da partida contra o Uruguai. Do Santa, conhecíamos o Gino que jogou muito tempo por lá"

Alejandro: "Fomos a um jogo do Santa Cruz com nossos amigos daqui de Recife e gostamos muito, principalmente o lateral esquerdo (Tiago Costa) e do camisa 10 (Thomás)"

 

Sport e Danubio se enfrentam nesta quinta-feira (6), às 19h15, na Ilha do Retiro. O jogo da volta será na terça (11), em Montevidéu.

Focado apenas na volta da Copa do Nordeste, Ney Franco admitiu que ainda não viu nada sobre o próximo adversário do Sport, em jogo válido pela Sul Americana, e disse que no jogo desta segunda (3) - diante do Salgueiro, pelo Pernambucano - nem irá comandar o rubro-negro na área técnica.

"Sinceramente não vi nada do Danúbio. Já pedi o material e a partir de amanhã (segunda, dia 3) a gente começa a estudar. Só sei que é um time de tradição e brigador", disse ele, que depois confirmou o time "alternativo" para o jogo do estadual. "O time será dirigido pelo técnico de juniores e só pedi que o Juninho, que entrou muito bem em Campina Grande, e o Fábio jogassem para dar mais tempo de campo para eles", completou.

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Sobre as pretensões do Sport na competição que começa na quinta (6), Ney Franco quer mais do que apenas participar. "Quero ser bicampeão. Fui campeão com o São Paulo em 2012, gostei e quero ser campeão internacional de novo. Acredito que em todas as competições que estamos temos condições de ganhar o título, até mesmo o brasileiro", afirmou o técnico.

O Corinthians aposta na força do atacante Guerrero para conseguir nesta terça-feira (17), diante do Danubio, a terceira vitória seguida na Copa Libertadores e, assim, deixar a classificação para as oitavas de final bem encaminhada. O time alvinegro lidera o Grupo 2, também chamada de "Grupo da Morte", com 100% de aproveitamento. O confronto em Montevidéu começará às 20 horas (de Brasília).

O peruano não joga no torneio continental desde 4 de fevereiro, e neste período cumpriu três jogos de suspensão por ter dado uma cotovelada em um adversário no primeiro jogo contra o Once Caldas pela fase preliminar da Libertadores.

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O atacante revelou nesta segunda-feira que está ansioso para voltar a jogar pela Libertadores. "Foi uma eternidade esperar para voltar à Libertadores. Fiquei chateado por não ter uma sequência, foi ruim para mim. Mas agora estou de volta e espero fazer os gols que não pude fazer nos primeiros jogos."

Guerrero também voltou a afirmar que achou exagerada a punição imposta a ele pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol. O órgão entendeu que o peruano agrediu o adversário intencionalmente. "Disse algumas vezes que foi pesado, que me deixou muito triste. Não sei o motivo pelo qual fizeram isso comigo, mas agora quero pensar em jogar bola."

O peruano é a principal referência ofensiva da equipe, mas ainda está devendo uma grande atuação nesta temporada apesar de ser o artilheiro com quatro gols ao lado do volante Elias. "Será minha estreia na Libertadores. Foram três jogos sem jogar, queria ter jogado muito com o São Paulo, agora é um começo para mim. Quero fazer meu melhor."

Outra novidade do Corinthians é o retorno de Renato Augusto. O meia não joga desde a partida contra o San Lorenzo, no dia 4, quando levou uma pancada no tornozelo esquerdo e precisou ser substituído no intervalo. Ele admitiu nesta segunda-feira que está apenas com 70% da sua condição física, mas como é peça fundamental para o meio-campo será titular. Nesta segunda, ele participou normalmente do treino no Luis Franzini, palco da partida desta terça.

O Corinthians empatou por 0 a 0 com o Red Bull Brasil no último sábado, pelo Campeonato Paulista, e Tite admitiu que o confronto desta terça mexeu com a cabeça dos jogadores durante a partida - todos os titulares estiveram em campo com exceção de Renato Augusto. Nesta terça a expectativa é de que o time volte a apresentar um bom futebol e consiga se impor diante de um adversário inferior tecnicamente.

PRESSÃO - A diretoria do Danubio transferiu o jogo do Estádio Centenário para o Luis Franzini, do Defensor. O local é acanhado, com o campo pequeno e as arquibancadas próximas às laterais do gramado. A capacidade é para 18 mil torcedores. O Danubio não pode atuar na Libertadores em seu estádio, o Jardins do Hipódromo, por falta de iluminação no local.

A primeira vitória do São Paulo na Libertadores, nesta quarta-feira à noite, deixou claro o que faltou para o time na fracassada estreia diante do Corinthians. A presença de Alexandre Pato, autor de dois gols, e a demonstração de uma postura diferente garantiram a reação e a retomada da tranquilidade no ambiente do clube com o triunfo sobre o Danubio por 4 a 0, no Morumbi.

A recuperação da equipe no torneio tira a pressão pelo vexame diante do Corinthians, na semana passada. O resultado havia aumentado as cobranças sobre o técnico Muricy Ramalho e levou o time a ter alterações nos últimos dias, como a inclusão de mais treinos táticos e mudanças na escalação.

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Em vez da apatia, o time correu bastante e mostrou a vontade de vencer. Pato deu mais mobilidade ao ataque e chegou à marca de oito gols em sete jogos no ano. O atacante havia ficado de fora da estreia por questões contratuais e provou o quanto é importante merecer ser titular.

A partida deixou ainda outra conclusão para o Grupo 2. Nenhum candidato à vaga na próxima fase pode sequer pensar em perder pontos para o Danubio. O atual campeão uruguaio foi presa fácil no Morumbi e chegou à segunda derrota seguida.

O time tricolor seguiu à risca a cartilha de quem precisa marcar pontos em casa. Um gol cedo sempre deixa os planos nos trilhos. O São Paulo abriu o placar aos 4 minutos, graças à combinação de talentos individuais. Michel Bastos tocou de calcanhar, Reinaldo colocou entre as pernas do defensor e cruzou para Pato, livre, finalizar de voleio no ângulo.

O gol prematuro deixou o jogo ao gosto do São Paulo e colocou ainda mais em evidência a enorme diferença técnica entre os times. Os uruguaios viviam de cruzamentos para área, abusavam de desperdiçar passes, colecionaram domínios errados de bola e apelavam às faltas para conter as boas tabelas e ultrapassagens feitas pelo São Paulo pelos lados do campo. Na esquerda, a inspiração de Michel Bastos cativou até o criticado Reinaldo a atacar com qualidade.

O Danubio mudou durante o primeiro tempo o esquema tático do 4-4-2 para o 3-5-2 para liberar Peña pela direita. A alteração deixou a defesa ainda mais bagunçada e incapaz de evitar o domínio são-paulino na criação e na posse de bola.

Ganso começou a encontrar espaços e Luis Fabiano conseguia recuar para tabelar e participar da criação. O lateral-direito Bruno também começou a aparecer e teve toda a liberdade da permissiva defesa para ir até a linha de fundo, levantar a cabeça e escolher para quem cruzar. Pato já estava posicionado para mirar a cabeçada no canto de Torgnascioli e fazer 2 a 0 aos 40 minutos.

O segundo tempo, porém, foi o contraponto aos elogios que o São Paulo mereceu. Desatento e acomodado, permitiu ao Danubio criar, entrar na área e criar as melhores chances. A limitação do adversário ao errar nas finalizações não puniu a queda do ritmo do Tricolor, que chegou ao terceiro quando era pior no jogo.

Michel Bastos rolou para Reinaldo chutar cruzado e contar com o desvio na defesa e a falha do goleiro para fazer o terceiro, já aos 24 minutos.

Logo depois, a expulsão de Pereira transformou a noite em festa. Jonathan Cafu pode entrar e marcar o primeiro pelo São Paulo, aos 43 minutos. O gol selou as pazes da torcida com Muricy, que teve o nome gritado e agora recupera a confiança para seguir na disputa da Libertadores.

 

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 4 X 0 DANUBIO

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Bruno (Thiago Mendes), Rafael Toloi, Dória e Reinaldo; Denilson (Hudson), Souza, Ganso e Michel Bastos (Jonathan Cafu); Pato e Luis Fabiano. Técnico: Muricy Ramalho.

DANUBIO - Torgnascioli; Peña, Pereyra, De los Santos (Velázquez) e Formiliano; Sosa, Renzo Pozzi, Pereira e González (Tabárez); Castro e Fornaroli(Emiliano Ghan). Técnico: Leonardo Santos.

GOLS - Pato, aos 3 e aos 40 minutos do primeiro tempo; Reinaldo, aos 24, e Jonathan Cafu, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Enrique Osses (CHI).

CARTÕES AMARELOS - Denilson, Bruno, Dória, Peña, González, Pereyra e Castro.

CARTÃO VERMELHO - Pereira.

RENDA E PUBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

O ex-atacante do Sport, Raúl Betancor, faleceu nesta quinta-feira (3), aos 82 anos, no Uruguai. O jogador uruguaio defendeu as cores do Daníbio/URU, por uma década, de 1947 a 1957, depois jogou no Montevideo Wanderers/URU e, em seguida veio para o Sport, onde jogou quatro anos, até encerrar a carreira em 1963.

No Leão, Betancor participou da conquista invicta do Torneio Norte/Nordeste de 1962 e do Bicampeonato Pernambucano de 1961/62. Até hoje ele é considerado o maior jogador estrangeiro da história do clube, sendo o oitavo maior artilheiro, com 91 gols marcados. Também foi no Sport que Betancor iniciou a sua carreira como treinador, em 1963.

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Como técnico, depois de sair do Sport, Betancor passou pelo Central, América do Recife, Treze/PB, Vitória/BA, Galícia/BA e voltou para o Uruguai, onde trabalhou por 15 anos, inclusive dirigindo a seleção uruguaia de 1977 a 1979. Em 1988, ele encerrou a sua carreira no Deportivo Saprissa, da Costa Rica.

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