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O atacante Ricardo Oliveira, do Santos, está fora da Copa América Centenário, que será em junho nos Estados Unidos, por contusão. Em seu lugar, o técnico Dunga convocou o atacante Jonas, artilheiro do Benfica na temporada portuguesa que acabou recentemente. A informação foi confirmada pelo site da CBF na noite desta sexta-feira.

A contusão de Ricardo Oliveira, uma tendinite no joelho direito, fez com que o atacante ficasse fora dos treinos do Santos ao longo da semana. Na tarde desta sexta-feira, o técnico Dorival Júnior informou que ele não estava confirmado para o jogo contra o Coritiba pelo Campeonato Brasileiro, neste domingo, na Vila Belmiro. O treinador também inclui o meia Lucas Lima na lista de dúvidas, mas o jogador treinou durante a semana e deverá jogar.

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"Ainda não estão confirmados. As lesões não são mais recentes. Estamos há muitos dias sem os jogadores nos treinamentos", afirmou Dorival Júnior, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, no CT Rei Pelé.

Ricardo Oliveira atuou pela seleção brasileira nas duas últimas partidas nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 e foi nome constante nas últimas convocações. No ano passado, ele foi convocado depois de oito anos de ausência. Em 2015, depois de cinco temporadas no futebol árabe, voltou ao Brasil sob desconfiança, com um contrato válido apenas até o fim do Campeonato Paulista.

Marcou 11 gols e ajudou o Santos a levar o título estadual com os prêmios de artilheiro e melhor jogador da competição. Seu vínculo foi estendido até dezembro de 2017, acompanhado de uma valorização salarial. No torneio deste ano, foi novamente um dos destaques da equipe.

Já Jonas encerrou a temporada em Portugal em grande estilo. Nesta sexta-feira, marcou o primeiro gol do Benfica na goleada por 6 a 2 no Marítimo que valeu o título da Copa da Liga Portuguesa. No último domingo, o time de Lisboa conquistou o Campeonato Português, ficando apenas dois pontos na frente do rival Sporting. Nesta competição, o brasileiro foi o artilheiro com 32 gols. Ainda ficou na quarta posição na briga pela Chuteira de Ouro da Europa, prêmio entregue ao maior artilheiro entre as principais ligas europeias.

Dois talentos individuais derrubaram neste domingo a invencibilidade em jogos oficiais na temporada do Corinthians, ícone do jogo coletivo e eficiente no Brasil. O Santos viu como é positivo ter no time dois jogadores de seleção brasileira e graças a Lucas Lima e Ricardo Oliveira o time derrotou o rival por 2 a 0, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista.

O resultado faz justiça à atuação dos dois times apresentaram no primeiro tempo e deixou o Corinthians estacionado nos 17 pontos na liderança do Grupo D. Já o Santos, que segue no topo isolado do Grupo A, agora com 15 pontos, foi superior, fez o gol e quase não deu chances ao adversário. O Corinthians esteve perdido em campo e, embora tenha melhorado na etapa final, levou o segundo gol de contra-ataque, já no fim.

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Ricardo Oliveira marcou os dois gols, mas deve muito a Lucas Lima. O meia comandou o jogo do início ao fim, com dribles e a cadência necessária para administrar a vantagem.

Os dois santistas convocados na última semana para a seleção brasileira mostraram em campo no primeiro tempo o quanto merecem a oportunidade. Com cabelos descoloridos, o meia Lucas Lima só não era percebido pela marcação corintiana, pois aparecia a todo momento livre em um pedaço diferente do campo.

O atacante Ricardo Oliveira também se destacava, ao reger o time pela experiência e tranquilidade para segurar a bola quando necessário.

O artilheiro do último Estadual recusou dias atrás uma proposta do futebol chinês para ficar no Santos. Neste domingo ele mostrou o quanto se sente à vontade em um time moldado para seus gols e diante de uma torcida que o idolatra.

A dupla convocada por Dunga colocou o Corinthians "no bolso", como se diz na gíria do futebol. Nos primeiros minutos já perceberam uma avenida pelo lado direito e por ali construíram o primeiro gol. Lucas Lima armou um cruzamento, Serginho bateu e, no rebote de Cássio, Ricardo Oliveira completou para as redes aos 8 minutos. Logo depois, quase o mesmo roteiro se repetiu.

A vantagem do Santos se explica também por outra dupla. Os volantes Thiago Maia e Renato eram o oposto dos colegas corintianos, pois estavam sedentos por desarmes e empenhados em construir jogadas. Já Bruno Henrique e Willians marcavam mal e pouco contribuíram ao fazer a equipe sair para o contra-ataque.

O Corinthians só deu o primeiro chute a gol aos 40 minutos de partida. A equipe armada com uma formação mista, para priorizar a Copa Libertadores, esteve longe do futebol de campeão brasileiro. Lento e sem criatividade, o time via suas jogadas de meio-campo desmoronarem antes de rondar a área, onde os dois jovens zagueiros santistas mal tiveram trabalho.

Do lado corintiano, a atuação mais chamativa era da torcida. Durante o intervalo alguns membros de organizadas voltaram a protestar contra a Federação Paulista de Futebol (FPF). Os versos como "ladrão, devolve o futebol do povão" e "Federação, o futebol não precisa de você" tinham a companhia de uma faixa de protesto.

Tite tratou de mexer no intervalo e não teve medo de arriscar. Alan Mineiro finalmente estreou pela equipe após ser contratado no fim de 2015 e perder chances para atuar por estar acima do peso.

O novato incomodou a defesa e ajudou outro estreante. Luciano foi titular do Corinthians depois de seis meses. O atacante teve grave lesão no joelho durante clássico exatamente contra o Santos, em agosto do ano passado.

O segundo tempo deixou o jogo mais equilibrado. O Corinthians melhorou, atacava e o Santos não tinha forças para o contragolpe. Somente Lucas Lima vez ou outra fazia uma jogada de efeito para assustar.

As breves aparições do meia, somada à lentidão das equipes, fizeram o jogo cair no segundo tempo. Nenhum dos times definia a situação e, embora o Corinthians estivesse melhor, as melhores chegadas eram do time mandante.

O Santos esperou 39 minutos no segundo tempo para conseguir matar o jogo no contra-ataque. Ricardo Oliveira fez jogada individual e na saída de Cássio deu um leve toque para a bola entrar lentamente. O time da Vila Belmiro continua implacável em clássicos em seus domínios, assim como o seu veterano goleador.

 

FICHA TÉCNICA

SANTOS 2 X 0 CORINTHIANS

SANTOS - Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo (Luiz Felipe), Gustavo Henrique e Zeca; Renato, Thiago Maia, Serginho (Paulinho) e Lucas Lima; Gabriel (Rafael Longuine) e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Junior.

CORINTHIANS - Cássio; Fagner (Edílson), Balbuena, Yago e Guilherme Arana; Willians, Bruno Henrique, Danilo, Lucca e Romero (Alan Mineiro); Luciano (André). Técnico: Tite.

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza.

GOLS - Ricardo Oliveira, aos 8 minutos do primeiro tempo e aos 39 minutos do segundo.

PÚBLICO - 9.635 torcedores.

RENDA - R$ 382.880,00.

CARTÕES AMARELOS - Victor Ferraz e Lucas Lima.

LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

A volta de Ricardo Oliveira foi frustrante, para ele e para o Santos. Para o artilheiro, por ter ficado em campo apenas 45 minutos contra o Red Bull Brasil e quase não ser notado. Para o time, porque, apesar de ter mantido a liderança de seu grupo no Campeonato Paulista, viu terminar sua invencibilidade, ao ser derrotado por 2 a 0, na noite deste domingo, em São José dos Campos.

Ricardo Oliveira não parecia à vontade, talvez em função da reconhecida frustração pelo fracasso na negociação que lhe daria um salário milionário no futebol chinês. Ele comemorava 100 jogos pela equipe, foi homenageado pelos companheiros antes de a bola rolar, mas, em campo, pouco fez. Estava bem marcado, é verdade, mas a rigor na primeira etapa só apareceu ao isolar por cima do gol uma bola rebatida pelo goleiro.

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Se o artilheiro não compareceu - no intervalo acabaria sendo substituído por Joel após sentir dores no joelho -, Lucas Lima mais uma vez liderou o time. Movimentando-se bastante, era o responsável pela criação das principais jogadas do Santos.

O problema é que o Red Bull marcava bem e estava fechado. Com isso, o time da Vila Belmiro quase não ameaçava o gol de Saulo. Além disso, os santistas erravam muito. E o Red Bull soube aproveitar uma dessas falhas para abrir o placar. Serginho errou uma saída, deu a bola no pé do adversário e Thiago Galhardo tabelou com Roger antes de bater sem chances para Vanderlei.

A desvantagem levou o Santos a ser mais agressivo na etapa final. Victor Ferraz passou a subir mais e Lucas Lima descobriu espaço para criar boas jogadas pela direito. A equipe começou a pressionar o adversário.

Então, ocorreu uma situação até comum no futebol. Chances perdidas, tempo passando, jogadores ansiosos, erros, espaço dado ao adversário. O Santos ficava mais com a bola, mas foi perdendo o poder de incomodar com perigo a zaga rival.

E acabaria castigado com o segundo gol do Red Bull. Num contra-ataque, Roger tocou para o gol em cima da linha numa bola em que Gustavo Henrique marcaria contra.

FICHA TÉCNICA

RED BULL BRASIL 2 x 0 SANTOS

RED BULL BRASIL - Saulo; Everton Silva, Anderson Marques, Diego Sacoman, Willian Rocha (Misael); Luan, Maylson, Thiago Galhardo (Arthur Caculé); Edmilson (Dráusio), Breno Lopes e Roger. Técnico: Maurício Barbieri

SANTOS - Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique, Zeca; Thiago Maia (Vitor Bueno), Renato, Lucas Lima, Serginho (Patito Rodriguez); Gabriel e Ricardo Oliveira (Joel). Técnico: Dorival Júnior

GOLS - Thiago Galhardo, aos 38 minutos do primeiro tempo; Roger, aos 42 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Vinicius Gonçalves Dias Araujo

CARTÕES AMARELOS - Luan, Dráusio, Breno Lopes (Red Bull Brasil)

PÚBLICO - 6.191 pagantes.

RENDA - R$ 293.970,00.

LOCAL - Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos

A diretoria do Santos confirmou nesta sexta-feira (26) que o atacante Ricardo Oliveira permanecerá no clube. O jogador era mais um alvo do emergente mercado chinês e recebeu uma proposta tentadora para se transferir para o Beijing Guoan, mas não houve acordo entre as duas equipes e, por isso, o veterano de 35 anos ficará no Brasil.

De acordo com comunicado divulgado pelo Santos, o acordo não foi finalizado por falta de "tempo hábil", uma vez que a janela para transferências na China fechou às 13 horas (de Brasília) desta sexta. No entanto, o próprio clube indicou que o desejo de Ricardo Oliveira era mesmo atuar no Beijing Guoan.

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"O atacante Ricardo Oliveira permanece no Santos FC e irá cumprir seu contrato com o clube. Apesar dos esforços da diretoria e do atleta, para chegarem a uma definição positiva para ambas as partes, não houve tempo hábil para concretizar esta negociação", informou.

As conversas entre o Beijing e o Santos vinham se desenrolando pelos últimos dias. O clube brasileiros inclusive chegou a prometer ir à Fifa contra os chineses por aliciamento. A ideia do time asiático seria de convencer os dirigentes santistas a liberar o atacante sem nenhuma recompensa.

Ainda assim, até a última quinta-feira o negócio era dado como certo. Ricardo Oliveira teria pedido à diretoria santista para atuar na China, atraído pelo contrato de dois anos e os salários de cerca de R$ 1 milhão por mês. Mas o Santos e o Beijing Guoan não chegaram a um acerto sobre o valor para a liberação do atleta.

O presidente Modesto Roma Junior fixou em 12 milhões de euros (R$ 52 milhões) a saída do atacante Ricardo Oliveira do Santos. Após reunião com o Comitê Gestor nesta quarta-feira, o dirigente definiu um valor menor que a multa rescisória, mas mostrou indignação com o que chamou de assédios nos chineses. Na proposta inicial, o time do Beijing Guoan queria levar o atacante Ricardo Oliveira de graça.

"Fixamos a saída do Ricardo Oliveira em 12 milhões de euros. Os chineses precisam aprender que clube brasileiro não é mercado chinês. Não é chegar e levar. Estamos fazendo notificação à Fifa. Chega dessa palhaçada", afirmou o presidente em entrevista coletiva nesta quarta-feira. "A conversa de ontem é que queríamos que o liberassem sem que pagasse nada ao Santos", esbravejou o presidente.

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Modesto afirmou que abriu processo contra o Beijing Guoan por aliciamento na Fifa. "Nós estamos notificando a Fifa por aliciamento ao jogador. Se quiser falar, pague 12 milhões de euros. É um valor, entendemos que dá espaço para o Santos encontrar um substituto para ele."

O presidente revelou que Ricardo Oliveira quer sair, mas o Comitê fixou o valor de venda posteriormente. "O Ricardo externou o desejo dele de sair. A decisão do Comitê foi posterior à saída dele da reunião. Tivemos outra reunião depois. Durante a reunião, o pessoal do Comitê definiu que a saída é por 12 milhões de euros", disse Modesto.

O clube chinês está disposto a pagar ao jogador pouco mais de um R$ 1 milhão por mês, quantia sete vezes maior ao salário atual de R$ 150 mil mensais. "Disse ao Ricardo que não tenho poder para decidir isso isoladamente. Ele tem de entender que estamos em cima da hora. A agilidade é dele, não mais nossa", continuou.

O futebol brasileiro está perto de perder mais um jogador de seleção para a China. Ricardo Oliveira, artilheiro do Brasileirão do ano passado, foi cortado da delegação do Santos que viaja para enfrentar o Mogi Mirim na quinta-feira, no Pacaembu, pelo Paulistão, e pode aceitar a proposta do Beijin Guoan, equipe que já levou os ex-corintianos Ralf e Renato Augusto.

Ricardo Oliveira estava escalado para conceder entrevista coletiva após o treino fechado do Santos na manhã desta quarta-feira, no CT Rei Pelé, para comentar seu 100.º jogo pelo clube, mas não apareceu para falar com os jornalistas. No lugar dele, e assessoria de imprensa santista disponibilizou o lateral Victor Ferraz e o volante Renato, que falou da possível saída do atacante.

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"O lado financeiro é importante para a carreira, que é curta. Nem todos ganham para ter estabilidade quando parar. A parte financeira pesa, sabemos disso, e com certeza balança. Mas cada um tem seus objetivos e sabe o que é melhor para a família", afirmou Renato.

O volante fez questão de lembrar que o Santos vai seguir sua vida mesmo se Ricardo Oliveira sair. "Sabemos que a perda de um jogador dá oportunidade a outro. Geuvânio saiu e abriu oportunidades: Paulinho, Patito, Serginho. Os jogadores procuram manter o nível de acordo com características. Não somos eternos, perdas acontecem", comentou.

A janela de transferências fechará nesta sexta-feira e, por isso, as negociações teriam de ser rápidas. No início deste ano, Ricardo Oliveira deixou claro, em entrevista coletiva, que tinha a intenção de sair caso chegasse uma boa proposta do futebol chinês. "Talvez seja ruim para a seleção e Brasileirão, mas, para os atletas, quando se recebe algo irrecusável, você olha para casa e vê quantas pessoas dependem de você. Não dá para abrir mão disso", disse na ocasião.

O Santos já perdeu o atacante Geuvânio para o Tianjin Quanjian, da China, clube comandado por Vanderlei Luxemburgo. O presidente Modesto Roma Júnior disse, algumas vezes, que não pretende negociar nenhum de seus titulares e que só aceitaria a saída de algum atleta caso o clube interessado pagasse a multa contratual. Mas ele poderá abrir mão desta postura diante de um pedido de Ricardo Oliveira para sair.

O atacante Ricardo Oliveira marcou diante da Ponte Preta o seu primeiro gol na temporada com a camisa do Santos. Artilheiro do time no ano passado, com 37 gols, o jogador de 35 anos admite que espera repetir o feito de 2015, e também projeta brigar por títulos.

"Estou buscando a forma física ideal e sei que vou atingir o nível do ano passado. E quero brigar por artilharia, sim. Temos um elenco forte e o Santos tem que pensar em brigar por título. Vamos atrás disso", disse o atacante, que abriu o placar na vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta.

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Já o técnico Dorival Júnior explicou que o time do Santos ainda deve oscilar ao longo da competição, principalmente nas primeiras rodadas do torneio estadual, entretanto, o time já mostra melhoras. "Oscilar é normal. A atuação da equipe mostra que não desaprendeu a jogar. Soube se comportar e isso é uma mostra importante do que podemos fazer na temporada. Vamos voltar com tranquilidade e faremos um bom jogo no sábado", projetou o treinador santista.

O Santos volta a campo no sábado, para enfrentar o Ituano, na Vila Belmiro, pela terceira rodada do Paulistão. "Temos mais um jogo complicado, mas mostramos diante da Ponte Preta que estamos no caminho certo", destacou o atacante Gabriel.

O título da Copa do Brasil trouxe aos jogadores do Palmeiras a alegria e o alívio naturais de uma conquista, mas também um ambiente de bastante hostilidade contra alguns jogadores santistas. Principalmente Ricardo Oliveira. Os atletas palmeirenses criticaram o atacante rival, responderam algumas provocações e até imitaram o "bico" do adversário ao marcar um gol em Fernando Prass em partida do Campeonato Brasileiro.

As inúmeras provocações ao atacante repercutiram no Santos, que, através de suas redes sociais, respondeu nesta quinta. "Qual explicação para nosso artilheiro ser mais comentado que o próprio título após o jogo?", questionou o clube em tom provocativo no Facebook, antes de listar uma série de "motivos" para responder a pergunta.

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"Quero ser igual ao Ricardo Oliveira quando 'crescer'", era uma das alternativas, enquanto outra dizia: "Ele é meu exemplo e desejo chegar aos 35 anos ainda sendo convocado para a seleção brasileira". Uma terceira "hipótese" era: "Um dia espero terminar artilheiro de duas competições em três disputadas".

Todas as opções diziam respeito a feitos do atacante nesta temporada. Em grande fase, Ricardo Oliveira terminou como artilheiro do Campeonato Paulista e do Brasileirão, além de ter voltado à seleção brasileira mesmo aos 35 anos.

Enquanto nenhuma das opções era destinada diretamente a nenhum nome, ao menos uma pareceu um recado direto a Rafael Marques. O palmeirense foi um dos mais críticos à postura de Ricardo Oliveira após a partida de quarta, chegou a vestir uma máscara em provocação ao santista e o classificou como "mau caráter" e "mentiroso".

Em uma das "alternativas" para responder a questão inicial, o Santos atacava diretamente um atacante reserva do time adversário, posição ocupada por Rafael Marques na atualidade. "Sou reserva, faço pouquíssimos gols, e esta é única maneira de ganhar um certo espaço na mídia", dizia o clube praiano.

O Santos estava engasgado para os jogadores do Palmeiras, já que o time alvinegro venceu o Campeonato Paulista e o primeiro jogo da decisão, mas a revanche veio em grande estilo. E nenhum santista parece mais ter irritado os palmeirenses do que Ricardo Oliveira. O atacante Rafael Marques chegou a xingar o adversário e fez duras críticas ao seu comportamento.

Após o jogo, o atacante pegou uma máscara com o rosto do centroavante e disparou. "Foi pela falta de respeito que ele teve por nós. Ele tem que aprender a respeitar meus companheiros. Ele extrapolou no último jogo contra nós no Brasileiro. Isso mostra o quanto ele, além de ser mau caráter, também é mentiroso", disparou o atacante.

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Dudu também não poupou críticas ao santista, que preferiu não dar entrevista depois da partida. "Desse cara eu nem falo. O cara fala que é pastor e faz uma coisa dessas, tenta humilhar as pessoas. Ele tem uma carreira brilhante e não precisa ficar falando essas coisas e se dizendo pastor para cobrir os erros dele", disparou o artilheiro da decisão, com dois gols marcados. Ele se refere à careta feita por Ricardo Oliveira após marcar um gol na vitória por 2 a 1 do Santos sobre o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, para provocar o goleiro Fernando Prass.

Dudu também mostrou mágoa pelo menosprezo ao Palmeiras por parte dos atletas do Santos. "Quando o Santos passou pelo São Paulo, eles falaram que iriam ser campeões. Falaram que iriam humilhar a gente nos dois jogos e as coisas não são assim. Futebol é dentro de campo e precisa ser jogado. Ano que vem, quando forem ganhar da gente, acho que não vão mais falar isso. E boa sorte para eles no Campeonato Paulista ano que vem. Eles estavam achando que iriam jogar a Libertadores e nos humilhar na decisão e não foi o que aconteceu. É preciso ter respeito e humildade na vida", completou.

Com o título da Copa do Brasil, o Palmeiras terá a oportunidade de disputar a Copa Libertadores do ano que vem. Já o Santos desperdiçou as duas chances de entrar na competição internacional, porque estava bem posicionado no Brasileirão, dentro do G4, mas passou a escalar time reserva na competição, ficou para trás na tabela e perdeu a oportunidade de selar sua vaga na Libertadores.

Após a derrota para o Santos por 2 a 1, na Vila Belmiro, no domingo, o goleiro Fernando Prass, do Palmeiras, criticou o comportamento do atacante Ricardo Oliveira. Segundo o goleiro, o artilheiro do Campeonato Brasileiro chutou a bola propositalmente em cima dele no final do primeiro tempo. Após o segundo gol, o atacante santista apenas caminhou ao lado do goleiro, sem comemorar.

"O que tu achas?", questionou Fernando Prass, após ser indagado se o lance havia sido proposital, deixando claro que havia achava que havia sido de propósito. "Isso é da postura, da personalidade da pessoa. Não acredito como uma pessoa pode se transformar tanto quando entra em campo", afirmou o goleiro após o jogo da Vila Belmiro.

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Os desentendimentos entre Fernando Prass e Ricardo Oliveira não começaram no jogo deste domingo. No primeiro turno, os dois já haviam se desentendido no estádio Allianz Parque, quando o Palmeiras ganhou por 1 a 0 - os dois jogadores trocaram acusações após o clássico. O goleiro disse que levou um soco durante a partida, enquanto o centroavante acusou o rival de ter dado um pisão na saída de campo.

Sem esbarrar na cautela característica do esquema tático adversário, a Seleção Brasileira venceu a Venezuela, por 3x1, nesta terça-feira (13), na Arena Castelão, no Ceará. Absoluto em campo, o meia Willian, o nome do duelo, foi o autor dos dois primeiros gols do time verde-amarelo, enquanto o terceiro tento foi assinalado pelo centroavante Ricardo Oliveira. Com o resultado, o time comandado por Dunga somou os primeiros três pontos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, assumindo, pelo menos temporariamente, a 5ª colocação - a manutenção do posicionamento depende do resultado da partida entre Peru e Chile, ainda em andamento ao término do jogo da Canarinho.  

Se um nome é capaz de resumir o contexto do primeiro tempo, é o de Willian. Com passes rápidos e longos, além de intensa movimentação - caindo pelos dois lados do campo -, o meia mandou na partida até o decreto do intervalo. Logo aos 36 segundos de jogo, ele já carimbou sua assinatura. Após desarme feito por Luiz Gustavo, na intermediária, a bola sobrou para o artilheiro do confronto, que avançou pela ponta direita e soltou o pé, estufando as redes venezuelanas.

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Logo depois da abertura do placar, a Venezuela deu sinais de que pressionaria a defesa brasileira. Mas a ameaça não passou de um esboço materializado através de poucas bolas alçadas na área. O fato é que o Brasil não encontrou entraves no esquema de jogo adversário. A retranca que Dunga esperava enfrentar pouco funcionou.

Ainda no ritmo de jogadas ofensivas, aos 12 minutos, Willian deu enfiada para Filipe Luís, que cruzou, para que Ricardo Oliveira apenas completasse. Mas o centroavante desperdiçou. Depois, aos 30, Oscar ganhou pelo meio e deixou Douglas Costa sozinho. Com excesso de companheirismo, o atleta do Bayern de Munique tentou tocar de volta, perdendo a oportunidade clara. Finalizando, aos 41, Willian voltou a marcar. Pela esquerda, Filipe Luís deixou dois para trás e mandou na área, onde Oscar fez o corta-luz para o parceiro de Chelsea arrematar, evidenciando ainda mais a inércia venezuelana.

No segundo tempo, a Venezuela não se mostrou tão inofensiva, em relação ao que vinha fazendo anteriormente. Os visitantes chegaram até a reduzir a vantagem brasileira, aos 19 minutos, com gol marcado pelo meio-campista Christian Santos. Mas a noite era da Canarinho. Aos 28, Douglas Costa, logo antes de deixar o campo para a entrada de Kaká, cruzou na área. A bola quicou no chão e, bem posicionado, Ricardo Oliveira cabeceou para fechar o placar final. 

FICHA DO JOGO

BRASIL

Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Oscar (Lucas Lima), Willian e Douglas Costa (Kaká); Ricardo Oliveira (Hulk). Técnico: Dunga. 

VENEZUELA

Boroja; Rosales, Vizcarrondo, Amorebieta e Cichero; Tomás Rincón, Alejandro Guerra (Jhon Murillo), Luis Seijas (César González), Christian Santos e Ronald Vargas (Figuera); Rondón. Técnico: Noel Sanvicente. 

Competição: Eliminatórias da Copa do Mundo 2018. 

Local: Arena Castelão, no Ceará.

Data: 13/10/2015

Gols: Willian, aos 36 segundos e aos 41 minutos do 1º tempo, e Ricardo Oliveira, aos 28 minutos do 2º tempo (Brasil); Christian Santos, aos 19 minutos do 2º tempo (Venezuela).

Cartões amarelos: Douglas Costa (Brasil); Vizcarrondo e Rosales (Venezuela).

A seleção brasileira não mereceu perder por 2 a 0 para o Chile, na noite dessa quinta-feira (8), na avaliação do atacante Ricardo Oliveira. O atacante do Santos, que entrou no segundo tempo para substituir Hulk, afirmou que o time nacional foi superior nesta rodada de abertura das Eliminatórias da Copa do Mundo e o único problema foi não ter aproveitado melhor os contra-ataques.

"Perdemos o jogo, mas fomos melhores. Conseguimos dominar o Chile no primeiro e no segundo tempo. Eles estavam muito abertos. Faltou caprichar e matar o jogo e acabamos levando dois gols", lamentou o atacante.

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Ricardo Oliveira jogou 15 minutos e deu duas finalizações, ambas para fora. "Procurei me movimentar na entrada da área já que o nosso time estava tendo muita profundidade, chegando bem pelos lados e cruzando boas bolas. Procurei ser a referência. A gente perde de 2 a 0, mas fica com um gostinho amargo. Tivemos muitas oportunidades no contra-ataque no início do segundo tempo, mas infelizmente saímos com a derrota", disse.

Já o volante Luiz Gustavo reconheceu a superioridade do adversário. "Tomamos um gol de bola parada, num erro nosso. Aí a equipe deles foi melhor e conseguiu a vitória. Agora, é levantar a cabeça. Sabíamos desde o início que seria difícil", disse.

A seleção busca a recuperação nas Eliminatórias na terça-feira, quando recebe a Venezuela na Arena Castelão, em Fortaleza.

A CBF anunciou no fim da tarde desta quinta-feira a convocação do atacante Ricardo Oliveira, do Santos, para os jogos contra Chile e Venezuela, nos dias 8 e 13 de outubro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O jogador ocupará a vaga que era de Roberto Firmino, do Liverpool, cortado por lesão.

Artilheiro do Brasileirão, com 17 gols, Ricardo Oliveira não era convocado desde março de 2007. O atacante de 35 anos já defendeu a camisa da seleção principal em 12 oportunidades, tendo marcado três gols. Será a primeira vez que ele trabalhará sob o comando do técnico Dunga.

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A lesão que ocasionou o corte de Firmino não foi revelada. A seleção brasileira encara o Chile no dia 8 de outubro, fora de casa, e recebe a Venezuela em Fortaleza cinco dias depois.

A CBF anunciou no fim da tarde desta quinta-feira (24) a convocação do atacante Ricardo Oliveira, do Santos, para os jogos contra Chile e Venezuela, nos dias 8 e 13 de outubro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O jogador ocupará a vaga que era de Roberto Firmino, do Liverpool, cortado por lesão.

Artilheiro do Brasileirão, com 17 gols, Ricardo Oliveira não era convocado desde março de 2007, quando fora chamado pelo próprio Dunga, então em sua primeira passagem pelo comando da seleção. O atacante de 35 anos já defendeu a camisa da seleção principal em 12 oportunidades, tendo marcado três gols.

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A convocação da seleção brasileira nesta quinta-feira, às 11 horas, mexe com os jogadores do Santos. O meia Lucas Lima, maestro na goleada de 4 a 0 sobre o Atlético-MG, sonha com mais um chamado do técnico Dunga, agora para disputar as duas primeiras partidas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. "Tenho deixado isso de lado para não atrapalhar, mas não tem como não pensar nisso. Espero ser convocado", afirmou o jogador.

O técnico do Brasil esteve na quarta à noite no Maracanã, para acompanhar o duelo entre Fluminense e Palmeiras. "Tomara que ele veja os melhores momentos do jogo do Santos", brincou Lucas Lima, que sabe que vem mostrando serviço na equipe paulista. "Tenho procurado ter uma regularidade no clube e acho que essa crescente do time foi boa para mim", lembrou.

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Quem também tem uma esperança, mesmo que menor, é o atacante Ricardo Oliveira, artilheiro do Campeonato Brasileiro com 17 gols. "Meu trabalho está sendo muito bem feito aqui no Santos, estou mostrando meu valor e se vier a convocação espero corresponder à altura", explicou o veterano de 35 anos, que já foi chamado por Carlos Alberto Parreira para a seleção e participou das conquistas da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005.

Mesmo antes de o pênalti cobrado por Lucas Lima decretar o fim do Campeonato Paulista, o atacante Ricardo Oliveira já se considerava um vencedor por ter mostrado que ainda pode ser um jogador determinante no futebol brasileiro. Levantar a taça foi a coroação de um trabalho muito bem feito. "Fiquei nove meses sem jogar bola. Todo dia corria 10 quilômetros apara manter o preparo físico e sonhava em voltar", disse, emocionado, pouco antes da cerimônia de premiação.

Problemas no joelho direito o afastaram do futebol e o fizeram chegar sob desconfiança ao clube. "Ouvi o pedido do meu filho pedindo pela primeira vez para ver um título comigo em campo. Ganhei pelo time do coração dele. A final é um momento de colheita".

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Artilheiro do Estadual com 11 gols e escolhido em votação promovida pela Federação Paulista de Futebol (FPF) como o craque da competição, ele estava escalado para bater o último pênalti. Mas nem precisou aparecer na hora decisiva.

Ricardo Oliveira assinou a renovação de contrato apenas dois dias antes da decisão. Agora o vínculo vai até o fim de 2017. Se isso não tivesse ocorrido, o atacante estaria nesta segunda-feira sem contrato e livre no mercado para ser disputado pelos mesmos rivais de que tanto judiou na competição - Corinthians, Palmeiras e São Paulo levaram gols do veterano de 34 anos.

Quando chegou, deixou de lado o extenso currículo para aceitar uma espécie de "estágio" no Campeonato Paulista. Com salário de R$ 50 mil (muito abaixo dos padrões), Ricardo Oliveira topou a proposta do Santos até por não se considerar na melhor forma física depois de quatro anos no futebol dos Emirados Árabes Unidos. "Voltei após cinco anos esquecido nos Emirados Árabes e honrei essa camisa. Sentir essa emoção, ser artilheiro e campeão... Não poderia ser melhor".

O próprio Palmeiras chegou a sondá-lo no começo do ano, mas as conversas não evoluíram. Depois, com a demora para a renovação com o Santos, voltaram os rumores de que poderia acertar com o time alviverde. No fim da semana passada fotos circularam pelas redes sociais com imagem de um suposto contrato dele com o clube rival da decisão.

Todo o suspense terminou na sexta-feira à tarde e liberou o jogador para se concentrar na partida que serviria para premiar o seu trabalho. Festejado pela torcida desde o começo da partida, foi decisivo no primeiro tempo.

Em uma típica jogada de atacante, trombou com a defesa palmeirense para ganhar a posse de bola, entrar na área e marcar na saída de Fernando Prass. Força, velocidade e frieza num lance que compensou a longa espera para voltar a jogar. Não há dúvida que agora ele recomeça a carreira. Agora, depois da campanha vitoriosa, está mais confiante do que nunca para prosseguir no Santos.

O empresário do atacante Ricardo Oliveira, Oldegard Filho, confirmou na noite desta quinta-feira que o jogador renovou com o Santos até o fim de 2017. O vínculo anterior terminava ao fim do Campeonato Paulista e nesta sexta-feira o atleta se reúne com a diretoria do clube para assinar o contrato.

O acordo encerra uma etapa muito positiva para o jogador de 34 anos. Ricardo Oliveira chegou ao Santos no começo do ano e aceitou um contrato curto e de risco. Depois de anos no futebol árabe, concordou em receber apenas R$ 50 mil por mês para jogar o Estadual.

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O atacante acabou por ser eleito em votação da Federação Paulista de Futebol (FPF) como o craque da competição, além de ser o atual artilheiro, com dez gols.

Em uma rede social, o empresário do jogador publicou uma foto junto com Ricardo Oliveira e também José Renato Quaresma, membro do Comitê de Gestão do Santos. Nos últimos dias as negociações para a renovação viraram uma novela no clube. O presidente Modesto Roma Júnior adiou algumas vezes o desfecho do acordo.

O Santos se reuniu com o empresário de Ricardo Oliveira, Luiz Taveira, nesta quarta-feira, mas não chegou a um acordo para a assinatura de novo contrato com melhores bases salariais. O atacante ganha R$ 50 mil por mês e o atual vínculo termina em 4 de maio, dia seguinte à decisão do título paulista e na semana do início do Campeonato Brasileiro.

A primeira proposta santista, apresentada na semana passada, foi de R$ 80 mil mensais e mais bônus por produtividade (jogos como titular). Nesta quarta, os dirigentes aumentaram a oferta para R$ 150 mil e mais produtividade.

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Fontes ligadas a Ricardo Oliveira afirmam que ele tem pelo menos mais duas propostas, uma delas de salário de R$ 300 mil mensais e outra de R$ 400 mil, mas que não vai conversar com outro clube enquanto estiver negociando com o Santos.

O que pode dificultar a renovação com o Santos é que o jogador, que faz 35 anos em maio, estaria exigindo contrato de pelo menos dois anos e que o Santos, com quatro meses de direito de imagem atrasado e sem dinheiro em caixa, faz questão de manter o teto salarial em R$ 200 mil mensais.

Do atual grupo, apenas três jogadores têm salário acima do teto implantado pela nova direção, em janeiro. Robinho, em torno de R$ 600 mil de salário e outros benefícios, podendo chegar aos R$ 800 mil; Thiago Ribeiro, R$ 350 mil; e Gabriel, R$ 250 mil. Os três assinaram contratos na gestão de Odílio Rodrigues.

Com um gol olímpico de Elano e outro de Ricardo Oliveira, o Santos goleou o Cotia por 4 a 0, neste sábado, no CT Rei Pelé, em seu primeiro jogo-treino em 2015. Thiago Ribeiro e Lucas Crispim marcaram os outros gols da vitória da equipe comandada por Enderson Moreira no duelo que teve dois tempos de 50 minutos cada.

A partida serviu para o treinador promover testes visando a estreia no Campeonato Paulista, no próximo dia 1º de fevereiro, contra o campeão Ituano, às 19h30, na Vila Belmiro.

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Com a formação que poderá iniciar a próxima edição do torneio estadual, Enderson escalou o Santos no primeiro tempo do jogo-treino com Vladimir; Vitor Ferraz, Gustavo Henrique, David Braz e Chiquinho; Renato, Leandrinho e Lucas Lima; Geuvânio, Thiago Ribeiro e Robinho. Já na etapa final, apenas Vladimir foi mantido no time e os jogadores de linha foram os seguintes: Crystian, Werley, Paulo Ricardo e Zé Carlos; Lucas Otávio, Elano e Serginho; Diego Cardoso, Lucas Crispim e Ricardo Oliveira. No final do jogo, Gabriel Gasparotto entrou no gol no lugar de Vladimir.

E foi apenas com essa última formação que o Santos deslanchou diante de um rival que neste ano disputará a Série A3 do Campeonato Paulista. Antes disso, Thiago Ribeiro abriu o placar do jogo-treino com um gol aos 45 minutos do primeiro tempo, após receber passe de Lucas Lima. Robinho, por sua vez, não esteve bem ao desperdiçar três oportunidades cara a cara com o goleiro adversário.

Já na etapa final, Lucas Crispim abriu 2 a 0 para o time santista ao receber pela ponta direita, cortar para o meio e bater de perna esquerda para balançar as redes.

Depois foi a vez de Elano brilhar ao marcar um golaço olímpico, o primeiro de sua carreira, embora o mesmo tenha ocorrido em um jogo-treino. E o último gol do jogo foi do também veterano Ricardo Oliveira, que fez uma boa jogada pela esquerda, se livrando da marcação e finalizando em seguida.

Enderson Moreira exibiu satisfação com o desempenho do time neste primeiro teste da temporada. "O Cotia é um adversário muito parecido com o que vamos encontrar no Campeonato Paulista. Uma equipe que está se preparando a mais tempo do que nós. Gostei muito do trabalho das duas equipes que atuaram. A do primeiro tempo teve um domínio completo das ações do jogo e a segunda conseguiu ampliar o marcador. Estou muito motivado, com uma perspectiva muito boa", ressaltou o treinador, por meio de declarações reproduzidas pelo site oficial do Santos.

A equipe masculina de basquete do Sport será o representante pernambucano no primeiro Desafio das Ligas de Basquete 3x3. A competição será realizada a partir da próxima sexta-feira (23), seguindo até o sábado (24), na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. O time rubro-negro vai participar da competição escalado com os amadores Breno e carioca, o ala Mateus, além do ala/pivô Weslley - todos sob o comando do técnico Ricardo Oliveira.

O Desafio das Ligas é disputado em meia quadra, com quatro jogagores, sendo três titulares e um reserva. As cestas valem um ponto ou dois, caso seja arremessado da linha de três. A partida acaba aos dez minutos ou quando o placar atingir 21 pontos. A competição é composta por 16 times, sendo 13 representantes do Novo Basquete Brasil (Basquete Cearense, Bauru, Brasília, Espírito Santo Basquetebol, Flamengo, Universo/Goiânia, Liga Sorocabana, Winner/Kabum/Limeira, Macaé Basquete, Minas Tênis Clube, Mogi das Cruzes, Palmeiras e Unitri), além de Sport, Campo Mourão e Lins, que representam a Liga Ouro.

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Pela Liga de Basquete Feminino, Americana-SP, Brasília-DF, Maranhão-MA, Rio Claro-SP, Santo André-SP e São José-SP serão as equipes participantes. O time feminino do Sport também foi convidado, mas não poderá disputar o Desafio das Ligas porque estará na cidade Quito, no Equador, disputando o Campeonato Sul-Americano no mesmo período. 

Os outros integrantes do elenco masculino do Sport ficaram no Recife e seguem na preparação para a Liga de Desenvolvimento, prevista para o fim do ano, mas ainda sem data definida.

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