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De acordo com informações da 'Revista Época', a família do presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) teria movimentado mais de R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo, com transações que envolveriam pagamentos e recebimentos. 

Segundo o veículo de imprensa, o total incluiria quantias movidas, supostamente, por diversos membros da família: Rogéria Bolsonaro, ex-esposa e mãe dos três filhos políticos do presidente, que comprou um apartamento avaliado em R$ 95 mil em cash no ano de 1995, quando ainda era casada com Bolsonaro. Fernanda Bolsonaro, esposa de Flávio Bolsonaro e portanto nora do presidente, teria recebido R$ 25 mil de Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu marido, no ano de 2011. A 'Época' diz que há, ainda, um depósito de R$ 12 mil em espécie em favor de Fernanda, cujo autor não foi identificado.

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Flávio Bolsonaro

O filho 01 do presidente teria adquirido salas comerciais na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, por R$ 86,7 mil em 2008, por meio de depósito; um apartamento em 2012 na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, avaliado em R$ 638,4 mil, adquirido junto à sua esposa, Fernanda Bolsonaro, segundo o Ministério Público e, em 2014, ele pagou R$ 30 mil em depósitos fracionados de R$ 3 mil para adquirir móveis que estavam em um apartamento que comprou, também na Barra da Tijuca. Em 2017, teriam sido depositados R$ 96 mil, fracionados em depósitos de R$ 2 mil, na conta do agora senador. 

Entre os anos de 2014 e 2018, 53 boletos da escola dos filhos de Flávio e Fernanda, somando R$ 153,2 mil, teriam sigo pagos, de acordo com a revista, com dinheiro vivo na boca do caixa. De modo similar, entre 2013 e 2014, 63 boletos da fatura do plano de saúde da família de Flávio, totalizando R$ 108,4 mil, teriam sido pagos em dinheiro.

No ano de 2009, Flávio Bolsonaro e seu irmão, Carlos Bolsonaro, teriam pago R$ 31 mil em dinheiro para cobrir prejuízos que tiveram em investimentos feitos na Bolsa, através de uma corretora de valores. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) suspeita que Flávio Bolsonaro lavou cerca de R$ 1,6 milhão por meio de sua loja de chocolates e, caso isso se confirme, o montante final movimentado pela família em dinheiro vivo ainda pode aumentar.

Ana Cristina Valle, ex-esposa de Bolsonaro

Ainda durante o casamento com Bolsonaro, Ana Cristina Valle, segundo a 'Época', adquiriu 14 casas, terrenos e apartamentos que, somados, foram avaliados em R$ 3 milhões no momento do divórcio, em 2007. Dos 14, cinco imóveis foram pagos em dinheiro vivo (duas casas, um apartamento e dois terrenos), através de negociações distintas, entre os anos 2000 e 2006, totalizando R$ 243.300 em valores da época, pagos, segundo a revista, em cash. 

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Rogéria Bolsonaro pagou, em dinheiro vivo, um imóvel no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio, quando ainda era casada com o atual presidente do Brasil, Jair Messias. Informações dão conta de que a ex-esposa de Bolsonaro teria pago o valor de R$ 95 mil, em espécie, para adquirir o imóvel no ano de 1995. 

Segundo os colunistas do Globo, Juliana Dal Piva e Chico Otávio existe uma escritura pública no 21º cartório Ofício de Notas do Rio registrando que o valor foi pago integralmente em dinheiro vivo no ato da produção do documento de venda. Os R$ 95 mil pagos na época correspondem ao equivalente de R$ 621,5 mil hoje em dia.  Um ano após a transação, Rogéria e Jair se separaram. 

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Ainda de acordo com os O Globo, Flávio Bolsonaro também teria usado dinheiro vivo na aquisição de imóveis. Ele pagou R$ 86,7 mil na compra de um conjunto de 12 salas comerciais na Barra da Tijuca, também no Rio, em 2008. O valor teria sido um empréstimo de seu pai, Jair Messias, e de um de seus irmãos, não identificado. 

Ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro (Republicanos) confirmou que concorrerá a uma vaga na Câmara Municipal do Rio de Janeiro nas eleições deste ano. No vídeo em que anuncia a postulação, publicado em seu perfil no Instagram, ela aparece reproduzindo o slogan de campanha do presidente e mostrando a bandeira brasileira.

“Vamos ocupar nossos espaços, defendendo os princípios que acreditamos baseados em nossos valores cristãos, como os criados por Deus. Vamos juntos. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, declara na gravação. 

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Rogéria é a mãe do vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). Ela já foi vereadora da capital fluminense por dois mandatos e hoje atua como assessora parlamentar do deputado estadual Anderson Moraes (PSL). 

O vereador Carlos Bolsonaro e a mãe dele, Rogéria Bolsonaro, assinaram a filiação ao partido Republicanos na quinta-feira (26). O movimento é visto como uma forma do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, conseguir o apoio de Jair Bolsonaro (sem partido) para as eleições municipais deste ano.

O presidente do Republicanos no Rio de Janeiro, Luiz Carlos Gomes, comemorou a chegada de Carlos e Rogéria. "Abonamos a filiação do vereador @carlosbolsonaro e de Rogeria Bolsonaro nesta quinta-feira (26). Estamos felizes com a chegada dos novos republicanos, que vão somar ao nosso projeto. Aliás, todos os que se filiaram e são pré-candidatos terão o nosso apoio para que possamos juntos trabalhar em prol do Estado do Rio de Janeiro. Sejam bem-vindos!", escreveu em uma rede social.

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Em fevereiro, o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, já havia afirmado que a sigla poderia abrigar entusiastas do partido que Bolsonaro pretende criar, o Aliança pelo Brasil. 

Segundo o jornal O Globo, as negociações avançaram a partir de uma articulação entre o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) e Gutemberg Fonseca, que é aliado da família Bolsonaro e secretário de Ordem Pública de Crivella.

Rogéria já foi vereadora por dois mandatos e deixou a Câmara Municipal em 2001, após ter se separado de Bolsonaro. Ela estava filiada ao PSL. Ela teria começado a negociar a ida ao Republicanos ao perceber que o Aliança não estaria homologado a tempo das eleições deste ano. Carlos Bolsonaro estava no PSC, partido do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

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