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O ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, foi eleito nesta terça-feira candidato oficial do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos e enfrentará o democrata Barack Obama, nas eleições que ocorrerão em 6 de novembro. Os delegados presentes na Convenção Nacional Republicana, realizada em Tampa, na Flórida, anunciaram, Estado por Estado, seus votos e deram a maioria suficiente, como estava previsto, a Romney, assim como a seu candidato à vice-presidência, o congressista por Wisconsin, Paul Ryan.

Romney, de 56 anos, vê concretizado seu sonho de ser nomeado candidato republicano na corrida presidencial, depois de fracassar em 2008, e de superar uma longa disputa nas primárias, em que concorreu com vários adversários. Romney precisava de no mínimo 1.144 delegados para conseguir a nomeação, e obteve 2.061, contra apenas 190 do ex-senador do Texas e antibelicista Ron Paul, um de seus rivais nas primárias e que se recusou a lhe dar apoio. Paul Ryan, escolhido por Romney para ser seu vice, foi escolhido por aclamação.

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A mulher do candidato republicano, Ann Romney, afirmou ontem, em seu discurso na Convenção Nacional do partido que os eleitores dos EUA "podem confiar" nele [Mitt], pois ele "moverá céu e terra para que este país seja um lugar melhor". "Podem confiar em Mitt. Ele ama os EUA, ele nos conduzirá a um lugar melhor. Deem a ele esta oportunidade, deem aos EUA esta oportunidade". Ao concluir o discurso, em que Ann também defendeu o papel essencial da mulher na sociedade, Romney apareceu de surpresa no palco, lhe deu um beijo e os dois saíram de mãos dadas.

Também nesta terça-feira, os líderes republicanos aprovaram por aclamação a plataforma de governo do partido, de 62 páginas, com uma "visão conservadora", que proíbe o aborto, se opõe ao casamento de homossexuais e apoia a criação de um muro na fronteira sudoeste do Estados Unidos. O documento propõe ainda uma simplificação do sistema tributário, a transparência nas relações, redução dos gastos fiscais e reforma do sistema "Medicare" para idosos e aposentados.

Na área comercial, a plataforma dos republicanos propõe ainda paridade comercial plena com a China, sugerindo que o país imponha tarifas se Pequim não corrigir sua políticas monetárias.

A nomeação de Romney ocorreu durante a convenção do partido em Tampa, na Flórida, bastante atrapalhada pela passagem do agora furacão Isaac pela costa americana. As informações são da Dow Jones.

Delegados republicanos reunidos em Tampa, Flórida, indicaram formalmente nesta terça-feira o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney para representar o partido nas eleições presidenciais de novembro.

Romney obteve a indicação formal quando os delegados republicanos de New Jersey garantiram a ele os votos suficientes para enfrentar o democrata Barack Obama na disputa pela Casa Branca.

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Com exceção do deputado texano Ron Paul, todos os pré-candidatos derrotados nas primárias republicanas votaram em Romney hoje.

De acordo com a programação da Convenção Nacional do Partido Republicano, Romney aceitará a candidatura em discurso marcado para a noite de quinta-feira. As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acredita que seu rival na corrida presidencial de novembro, o republicano Mitt Romney, tem "posições extremas" sobre questões econômicas e sociais e que ele certamente vai impô-las se for eleito.

Em entrevista exclusiva à Associated Press, Obama disse que Romney carece de ideias sérias, se recusa a assumir as responsabilidades do que significa ser presidente e utiliza argumentos desonestos que em breve poderão prejudicá-lo nos debates previstos antes da votação.

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Obama procurou contrapor Romney antes da convenção nacional do Partido Republicano, que começa na segunda-feira e vai sacramentar a candidatura à presidência do ex-governador de Massachusetts. A entrevista, de 25 minutos, faz parte da campanha da equipe de Obama para desviar um pouco a atenção da mídia antes de Romney se apresentar a uma audiência de milhões de telespectadores e aceitar a indicação do partido, na quinta-feira.

Para Obama, seu oponente tem apresentado ideias muito fora do comum, que não lhe dão a chance de voltar atrás. "Não tenho como comentar as motivações do governador Romney", afirmou. "O que posso dizer é que ele assumiu posições, posições extremas, que são consistentes com posições que uma série de deputados republicanos adotaram. E, independente de ele acreditar ou não nelas, não tenho dúvida de que ele levaria à frente algumas das coisas sobre as quais tem falado."

Obama também deu uma ideia de como seria sua administração num segundo mandato de governo dividido. Ele disse estar disposto a fazer uma série de compromissos com os republicanos, confiante de que alguns deles preferem fechar acordos a continuar "como um dos congressos menos produtivos da história norte-americana". Obama falou à Associated Press antes de seguir com a família para Camp David, um isolado retiro presidencial nas montanhas de Maryland.

Romney, que além de ex-governador foi também um executivo de sucesso numa firma de private equity, tem se promovido como uma alternativa com mentalidade empresarial, numa acirrada disputa com Obama, em que a economia tem despontado como o principal assunto e monopoliza a atenção dos eleitores, que se preocupam com a questão do desemprego e o futuro dos EUA. Faltando menos de dez semanas para o dia da eleição, a corrida eleitoral está bem polarizada, com os eleitores divididos e quase um quarto deles ainda indecisos ou repensando o voto.

Na entrevista, Obama citou como exemplo de posição "extrema" uma proposta de Romney de oferecer amplos descontos fiscais que, segundo o presidente, auxiliaria os ricos às custas de todos os demais e custariam US$ 5 trilhões aos EUA. Ele citou também a oposição do republicano à concessão de créditos tributários a produtores de energia eólica, um tipo de questão que tem ampla ressonância política em um Estado como Iowa, onde ambos brigam pela preferência do eleitorado.

Obama procurou também questionar a credibilidade de Romney, fazendo novas críticas à recusa do republicano de divulgar suas declarações de imposto de renda para escrutínio público. A atitude de Romney, segundo ele, indica sua "falta de disposição em assumir a responsabilidade que envolve" a função da presidência. As informações são da Associated Press.

A escolha do republicano Paul Ryan para vice na chapa de Mitt Romney, na corrida presidencial nos Estados Unidos, significa que o Federal Reserve pode ter um adversário na Casa Branca, embora Ryan e o chairman do Fed, Ben Bernanke, pareçam ter uma relação de trabalho amigável.

Os dois têm reuniões frequentes, mas nas apresentações de Bernanke ao Comitê de Orçamento da Câmara, presidido por Ryan, o congressista submeteu o chairman do Fed a colóquios austeros.

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Em fevereiro, Ryan criticou o Fed por permitir grandes déficits orçamentários do governo federal por meio da redução dos juros de longo prazo e por manter baixo o custo de financiamento da dívida do governo. Ele também disse a Bernanke que temia que o banco central estivesse alimentando uma nova crise financeira. "Muitos de nós acreditamos que o Federal Reserve esteve muito permissivo por muito tempo no período de 2003 a 2005", disse, na ocasião. "Nosso temor é que você esteja para repetir os mesmos erros".

Bernanke se encontrou a portas fechadas com Ryan com mais frequência do que com outros congressistas. O presidente do Fed diz que compartilha as preocupações de Ryan sobre o déficit orçamentário no longo prazo e que é responsabilidade do Congresso gerenciá-lo com cuidado.

Ryan tem sido acompanhado pelo republicano Ron Paul, também da Câmara, na proposta para que as políticas de juros do Fed sejam auditadas pelo Escritório de Contabilidade do Governo, um braço de supervisão do congresso. Bernanke se opõe à ideia e diz que esta seria uma ameaça à independência na condução da política monetária.

Em 2010, Ryan foi coautor de um artigo criticando o Fed com o professor da Universidade de Stanford John Taylor, um dos principais críticos do banco. O foco foi o programa de compra de títulos chamado de relaxamento quantitativo, sob o argumento de que o programa pode gerar inflação mais alta e depreciar a moeda.

Ryan e Taylor também pediram ao Congresso para reescrever o Federal Reserve Act, lei que regulamentou o sistema bancário federal dos EUA, para que o Fed tenha apenas um mandato - buscar a estabilidade de preços - e não mais mandato dual, que também inclui buscar emprego sustentável. A parte do mandato que trata do emprego Ryan afirmou que deixa o Fed muito intervencionista. Bernanke disse que o Fed pode executar seu trabalho tanto com um mandato simples quanto dual.

Romney tem advertido o banco central local contra a terceira rodada de compra de títulos. Também disse que substituiria Bernanke, cujo mandato como presidente do Fed se encerra em janeiro de 2014. As informações são da Dow Jones.

Os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney e o presidente Barack Obama, lamentaram os generalizados ataques veiculados em anúncios de televisão, mas não reconheceram que estão sendo beneficiados tanto quanto estão sendo atingidos. Cada um culpou o adversário.

Romney foi o primeiro, dizendo sobre a campanha de Obama, que "eles simplesmente vão em frente" com propagandas que foram julgadas falsas por checadores independentes.

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"Eu não sei o que aconteceu com a campanha de 'esperança e mudança'", disse ele, referindo-se ao otimismo que Obama evocou durante sua tentativa bem-sucedida de chegar à Casa Branca em 2008.

Obama ignorou a crítica. Ele disse para um público no Colorado que "nos próximos três meses vocês vão ver mais anúncios negativos", e sugeriu que culpa é dos grupos independentes que apoiam seu rival - os chamados Comitês de Ação Política (PACs, na sigla em inglês). "Quero dizer, esses super PACs, esses caras estão assinando cheques de US$ 10 milhões e entregando-os para os simpatizantes de Romney", afirmou o presidente.

Enquanto Obama fazia tal declaração, sua campanha levou ao ar um outro ataque na televisão, perguntando se Romney paga seus impostos. "Nós não sabemos", diz o locutor, e rapidamente acrescenta que uma vez Romney "aprovou pessoalmente mais de US$ 70 milhões em isenções fictícias no imposto de renda... Um dos maiores esquemas de sonegação de impostos da história".

Romney abordou o tema dois dias após a divulgação de um anúncio em que um ex-metalúrgico sugere que o republicano e sua empresa Bain Capital têm certa responsabilidade pela morte de sua esposa com câncer. A publicidade é trabalho do Priorities USA Action, um PAC que apoia Obama, e foi julgada incorreta por observadores independentes e atacada ferozmente por ajudantes de Romney.

A troca de acusações acontece enquanto Romney prepara um viagem de ônibus por quatro Estados em quatro dias, terminando na próxima terça-feira em Ohio. O itinerário renovou especulações de que a tour pode culminar no anúncio de que o senador por Ohio Rob Portman será escolhido como o vice-presidente na campanha republicana.

Obama fez campanha pelo Colorado, parando em tantas localidades do Estado que parecia candidato a um cargo local. As informações são da Associated Press.

O candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Mitt Romney, e o Comitê Nacional Republicano afirmaram nesta segunda-feira que em julho arrecadaram cerca de US$ 101 milhões para a campanha presidencial.

O total arrecadado no mês passado para a campanha de reeleição do presidente Barack Obama ainda não está disponível, mas a quantia divulgada por Romney é mais do que Obama conseguiu em maio e junho. O comando de campanha de Romney afirmou em comunicado divulgado nesta segunda-feira que o Comitê Nacional Republicano e os partidos estaduais têm à sua disposição quase US$ 186 milhões.

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Grupos de ação política alinhados aos republicanos também estão arrecadando e gastando milhões de dólares para derrotar Obama na eleição de novembro. As informações são da Associated Press.

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, declarou que o banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), não deveria tomar novas atitudes para estimular a economia do país. Em vez disso, ele pediu "algo dramático", sem explicar precisamente o que isso significa.

Na medida em que o ex-governador de Massachusetts e o presidente Barack Obama se encaminham para as respectivas convenções de nomeação de seus partidos, as pesquisas mostram que a disputa será decidida por uma margem muito estreita e que os eleitores votarão principalmente em quem acham que pode criar mais empregos e estimular a recuperação da economia norte-americana.

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"Eu posso afirmar com certeza que agora é a hora de algo dramático e não é hora de aumentar o tamanho do Estado. É hora de criar incentivos e oportunidades para empreendedores e para que empresas grandes e pequenas contratem mais. É isso que vai acontecer", disse Romney em entrevista à CNN que foi ao ar neste domingo.

Os dois candidatos não tiveram agenda de campanha neste domingo. Obama estava na residência presidencial de Camp David descansando e comemorando seu aniversário de 51 anos. Romney estava em seu retiro num lago de New Hampshire.

Neste domingo, a campanha de Romney colocou no ar um anúncio de televisão destacando sua visita recente a Israel. O republicano critica Obama por não visitar o país, onde esteve pela última vez durante sua campanha de 2008.

Romney disse várias vezes na última semana que suas políticas econômicas criariam 12 milhões de empregos em seu primeiro mandato. Pressionado a explicar como, ele disse durante a entrevista que isso é o que acontece num processo normal. "Quando temos este tipo de recessão como agora precisamos deste tipo de criação de empregos", disse ele. "Coisas boas acontecem quando você tem um setor privado que prospera."

Ao fazer campanha em Indiana, no sábado, Romney atacou o que chamou de "uma série extraordinária de fracassos políticos" do presidente Barack Obama.

Mas até agora, Romney tem sido lento na divulgação de detalhes sobre seus projetos econômicos. Ele repetiu sua oposição ao projeto de Obama de preservar os cortes fiscais, aprovados no governo de George W. Bush, para norte-americanos que ganham menos de US$ 250 mil por ano. A alíquota para os que ganham mais do que isso subiria para os níveis cobrados durante o governo de Bill Clinton.

Romney promete manter as reduções para todos, embora não tenha declarado como vai compensar das deduções. Obama diz que o projeto do republicano vai, no final, representar uma vantagem para os ricos e o pagamento mais alto para a classe média para compensar as deduções fiscais. Romney diz que não.

Impostos

David Axelrod, conselheiro de campanha de Obama, disse neste domingo que Obama pode desmentir as afirmações de que não pagou impostos por uma década simplesmente divulgando suas declarações de imposto de renda.

Na semana passada, o líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, disse que "uma fonte extremamente confiável" afirmou que Romney não pagou impostos por dez anos, embora não tenha mostrado provas da afirmação e tenha se negado a dizer quem era a fonte.

Axelrod não tentou distanciar a campanha da afirmação. "Eu sem com quem Harry conversou. O ponto aqui...é que a campanha e Romney podem resolver isso em dez segundos", disse ele à Fox News, neste domingo.

"Por que ele não acaba logo com isso? O que ele está escondendo", disse Axelrod. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Faltando cerca de três meses para a eleição presidencial norte-americana, Mitt Romney tem de superar um desafio importante: a visão desfavorável que a maioria dos eleitores norte-americanos tem do republicano.

Teoricamente, a campanha republicana tem tempo para reverter esta situação com a convenção do partido neste mês e três debates. Mas uma pesquisa do Pew Research Center, com cerca de 2 mil eleitores registrados, mostra os riscos enfrentados por Romney. Ele é visto favoravelmente por 37% desses eleitores, ante 50% que têm uma visão favorável de Obama.

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Apenas dois candidatos desde 1988 foram para a eleição de novembro com menos de 50% de popularidade: George H.W. Bush em 1992 e Robert Dole em 1996. Ambos eram vistos favoravelmente por 43% dos eleitores. E os dois perderam as eleições.

A pesquisa foi realizada antes da viagem ao exterior de Romney, encerrada na terça-feira.

A pesquisa também mostrou sentimentos negativos em relação aos dois candidatos: cerca de 45% têm uma perspectiva negativa do presidente Barack Obama e 52% têm uma visão desfavorável de Romney. Na disputa direta, a pesquisa mostrou que Obama está à frente de Romney, por 51% a 41%, graças, em grande parte, ao apoio feminino.

Segundo os pesquisadores, permanece uma "questão em aberto" se os dois candidatos conseguirão usar os próximos três meses para melhorar suas imagens pessoais, façanha que poucos candidatos alcançaram.

Dos 12 candidatos que participaram das últimas seis eleições, apenas três - Obama em 2008, George W. Bush em 2004, e seu pai em 1988 - conseguiram melhorar suas imagens entre julho e outubro. As informações são da Dow Jones.

O candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, elogiou a população da Polônia nesta terça-feira, descrevendo os poloneses como inabaláveis amigos dos Estados Unidos. Para ele, as duas nações são ligadas pela luta contra a Cortina de Ferro e a oposição à economia controlada pelo governo.

Esta é última parte da viagem internacional do ex-governador de Massachusetts, que foi marcada por gafes e polêmicas. O objetivo da campanha é apresentar Romney com um candidato com talentos diplomáticos e preparado para ser um líder mundial, e assim impedir a reeleição do presidente Barack Obama.

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O republicano disse para a audiência em Varsóvia que eles devem seguir no caminho em direção a uma economia capitalista robusta e continuem a marchar em direção à "liberdade econômica e Estado menor", em vez de "dar ouvidos à falsa promessa de uma economia controlada pelo governo."

Ele defendeu as mesmas premissa que dominam sua mensagem eleitoral nos Estados Unidos, onde critica Obama como um líder determinado a expandir o envolvimento do governo na economia norte-americana. Ao citar a Polônia como um exemplo econômico, Romney não mencionou que o desemprego do país é de 12,4%, maior do que a taxa nos Estados Unidos, de 8,2%.

Apesar da política externa ser o assunto predominante da tour, a corrida presidencial depende de qual candidato os eleitores vão avaliar como o mais preparado para estimular o crescimento econômico. Espera-se que o pleito seja decidido pelo menor margem da história recente.

A estadia de dois dias na Polônia visa agradar eleitores católicos e descendentes de poloneses nos EUA, e ressalta a opinião de Romney quanto à Rússia. Ele já caracterizou Moscou como o "o inimigo geopolítico número 1" dos norte-americanos, rótulo que é bem-vindo em uma nação que ainda teme a Rússia. As informações são da Associated Press.

O apoio a Israel deverá proporcionar uma calorosa recepção por parte dos líderes israelenses ao provável candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, quando ele visitar o país neste domingo. Já os palestinos devem recebê-lo friamente pois temem que ele emperre seus sonhos de um estado próprio.

Romney está visitando Israel como parte de uma visita por três países que também incluem Inglatera e Polônia. Ele espera que estas viagens ao exterior impulsione suas credenciais para dirigir a segurança nacional e a diplomacia norte-americana.

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A visita de Romney a Israel acontece em um momento em que os líderes estão avaliando um ataque militar ao Irã, a vizinha Síria enfrenta problemas e as negociações de paz no Oriente Médio estão paradas. Romney, um amigo de longa data do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve criticar a postura do presidente Barack Obama em relação ao estado judeu e em relação às suspeitas de ambições nucleares por parte do Irã.

O cientista político israelense Abrahan Diskin disse que Romney deve encontrar uma recepção entusiástica, em função de seu histórico pró-Israel e porque "ele não é Obama". Segundo Diskin, o que interessa aos israelenses é Israel e Romney tem uma atitude pró-Israel.

Em um esforço para minimizar a visita de Romney, a Casa Branca anunciou que está assinando uma lei para expandir a cooperação militar e civil com Israel. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

O pré-candidato republicano à presidência dos EUA Mitt Romney rejeitou firmemente o casamento gay em um discurso realizado neste sábado na maior universidade cristã do país. Três dias depois que o presidente Barack Obama expressou apoio ao casamento de gays e lésbicas, Romney disse que a "preeminência da família" é pedra angular dos princípios que sustentam a cultura americana.

"Esses princípios podem se tornar tópicos do debate democrático", declarou ele a recém-formados na Liberty University, no Estado da Virgínia. "Assim como hoje é a instituição do casamento duradouro. O casamento é uma relação entre um homem e uma mulher", afirmou o pré-candidato republicano com uma voz grave, levantando o ânimo da multidão.

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Sem referir-se diretamente à homossexualidade em seu discurso, Romney afirmou anteriormente ser contra o casamento gay, mas disse que casais do mesmo sexo deveriam ter alguns direitos, como o de adotar crianças.

O Estado de Virgínia é um importante campo de batalha nas eleições presidenciais de novembro. A primeira dama, Michele Obama, antecipou-se a Mitt Romney ao fazer um discurso de abertura em outra universidade a menos de 145 quilômetros de distância de Lynchburg.

Com a aprovação pública de Obama ao casamento entre pessoas de mesmo sexo e uma festa beneficente na casa do astro de Hollywood George Clooney que levantou US$ 15 milhões, Romney escolheu defender os valores familiares para se diferenciar de seu rival. O republicano salientou a fé e "os compromissos de família", estabelecendo fortes referências a Deus e o que chamou de tradição judaico-cristã da América. As informações são da Dow Jones.

Richard Grenell, republicano e especialista em política externa que não esconde sua homossexualidade, deixou bruscamente a campanha do candidato Mitt Romney em razão da crescente pressão dos conservadores, que criticam seu apoio ao casamento gay.

O comitê de campanha de Romney contratou Grenell, de 45 anos, menos de duas semanas atrás para criticar a política externa de Barack Obama e ajudar a formular e defender o próprio perfil de segurança nacional do candidato republicano.

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Sua contratação provocou tumulto em alguns círculos conservadores. Bryan Fischer, apresentador da rádio American Family Association, exigiu no ar que Romney defendesse a contratação à luz de suas próprias crenças religiosas. A entrada de Grenell na campanha republicana também deu início a um acalorado debate no site conservador National Review, onde um colaborador escreveu que Grenell poderia usar sua nova posição para defender o casamento gay. Outros considerara a questão sem importância.

Grenell disse que decidiu deixar o cargo porque sua "capacidade de falar com força e clareza sobre as questões tem sido muito reduzida pela discussão partidária de questões pessoais, que costumam ocorrer durante uma campanha presidencial."

Ele declarou que Romney havia passado "uma clara mensagem para mim de que o fato de ser um gay assumido não era importante para ele e seu grupo". A equipe de campanha do republicano disse ter tentado persuadir Grenell a permanecer no cargo.

A entrada de Grenell na campanha de Romney, dez dias atrás, foi alardeada e importantes conselheiros disseram que ele teria um papel importante no aparato de organização da política externa. Mas ele ficou em segundo plano. Na semana passada, Grenell não participou de uma teleconferência com jornalistas na qual conselheiros de Romney criticaram abordagens do vice-presidente Joe Biden.

Grenell atuou durante oito anos no governo do ex-presidente George W. Bush, incluindo como porta-voz de John Bolton e Zalmay Khalilzad durante suas atuações como embaixadores dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU).

Quando estava na ONU, Grenell expressou seu apoio ao casamento gay. Ele também lutou, sem sucesso, para conseguir incluir seu parceiro em seu registro diplomático na ONU. As informações são da Dow Jones.

O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Rick Santorum, defendeu neste domingo seus ataques frequentes ao presidente Barack Obama, dizendo que ele não está sendo rigoroso o suficiente com a pornografia e com o governo do Irã. O ex-senador da Pensilvânia reafirmou declarações publicadas em seu site de que o governo Obama "parece favorecer a pornografia em vez de crianças e famílias" porque "se recusou a fortalecer leis contra obscenidade".

A administração Obama não teria lidado tão "rigorosamente" com casos de pornografia como fez o governo do ex-presidente George W. Bush, disse Santorum no programa "State of the Union", da rede CNN. O pré-candidato também defendeu chamar Obama de "apaziguador-chefe pelo mundo do mal", dizendo que o presidente não tem agido corajosamente o suficiente para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares.

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Já outro pré-candidato republicano, Mitt Romney, e líderes do partido criticaram duramente Obama pela administração da guerra no Afeganistão, acusando-o de mau gerenciamento da campanha militar. As relações dos Estados Unidos com Karzai tem sido tensas após uma série de crimes das forças americanas contra afegãos, especialmente depois do assassinato de 16 civis supostamente por um soldado americano. Após o crime, o líder afegão surpreendeu os EUA ao demandar que a coalizão liderada pelos americanos tirassem seus soldados das vilas afegãs e acusou Washington de impedir que o Afeganistão investigue as mortes.

Romney disse à Fox News hoje que Obama minou o esforço de guerra e as relações com Karzai ao divulgar as datas de redução e saída das forças americanas do Afeganistão. O pré-candidato disse que, se eleito, trabalharia mais próximo a Karzai e falaria com ele "todos os dias", ao contrário de Obama, que tem contato mais limitado com o governante afegão. Hoje, as primárias republicanas ocorrem em Porto Rico. As informações são da Dow Jones.

O pré-candidato republicano Mitt Romney venceu o caucus de seu partido no Estado do Alasca, dentro desta Superterça, com cerca de 4 pontos porcentuais de vantagem sobre seu principal oponente, o ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum. Foi a sexta vitória do ex-governador do Massachusetts nas dez prévias estaduais realizadas ontem nos Estados Unidos. Com isso, ele deu passo decisivo para ser o indicado pelo Partido Republicano para disputar as eleições presidenciais de novembro diante do atual presidente, o democrata Barack Obama.

Romney venceu também nos Estados de Ohio (considerado o mais importante e onde travou disputa acirrada com Santorum), Massachusetts, Virgínia, Vermont e Idaho. Santorum foi o vencedor nas prévias do Tennessee, Oklahoma e Dakota do Norte. Newt Gingrich ganhou na Geórgia, seu reduto eleitoral. Ron Paul, que esperava por um triunfo no Alasca, terminou a Superterça sem sequer uma vitória.

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O ex-governador de Massachusetts, o conservador Mitt Romney, venceu as duas primárias republicanas realizadas nesta terça-feira, nos Estados do Arizona e Michigan. No Arizona, confirmando as projeções da rede de TV CNN, com 75% das urnas apuradas e vantagem de mais de 92 mil votos, Romney foi considerado o vencedor, com 48% dos votos, contra 26% de seu rival, o ex-senador da Pensilvânia, Rick Santorum. Em terceiro aparecia o ex-presidente da Câmara dos Representantes, Newt Gingrich, com 16% dos votos, seguido pelo ex-senador do Texas, Ron Paul, com somente 8%.

Na primária de Michigan, a disputa entre Romney e Santorum foi mais acirrada, mas, com 83% das urnas apuradas e 28 mil votos de vantagem, o ex-governador de Massachusetts foi dado vencedor, com 41% dos votos, contra 38% de Santorum, seguido por Paul, com 12% e Gringrich, com apenas 7% dos votos.

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A vitória no Arizona é de grande importância para Romney, que desta forma garantiu os 29 delegados que estavam em jogo e somou 156. Para obter a candidatura é preciso alcançar 1.144 delegados. Entretanto, a vitória em Michigan é considerada estratégica, uma vez que Romney nasceu em Michigan e seu pai foi governador deste Estado. As informações são da Dow Jones.

Os republicanos do Maine deram ontem uma preciosa vitória a Mitt Romney, o pré-candidato à presidência dos Estados Unidos pelo partido, que retornou à região de New England para recuperar-se de três embaraçosas derrotas no início da semana passada.

Romney, que foi governador de Massachusetts, obteve apoio de 39% no caucus (eleição primária) do Maine, segundo resultados divulgados hoje.

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O republicano Ron Paul veio logo atrás, após obter apoio de 36% dos votantes. O ex-senador da Pensilvânia, Rick Santorum, e o ex-líder da Câmara, Newt Gingrich, obtiveram 18% e 6% dos votos, respectivamente, após não terem realizado campanha no Estado.

Embora o resultado tenha evitado mais embaraços a Romney, o porcentual de votos foi inferior ao obtido em 2008, quando atraiu 52% dos votos. Já o pré-candidato Paul teve resultado melhor do que há quatro anos, quando obteve 18% dos votos.

A vitória de Romney aconteceu por uma margem de menos de 200 votos, ou três pontos porcentuais, observou seu concorrente Paul. A votação em Maine não é obrigatória e os resultados não implicam alocação direta de delegados na Convenção Nacional Republicana.

Mesmo assim, a vitória de Romney foi simbolicamente importante para o pré-candidato após ter perdido para Santorum no Colorado, em Missouri e em Minnesota. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A Casa Branca espera que Mitt Romney tenha aberto liderança na Flórida contra seu principal rival, Newt Gingrich, na batalha para a escolha do candidato republicano às eleições presidenciais deste ano nos EUA. Segundo informações das duas últimas pesquisas da NBC/Marist e do Miami Herald, Romney, o multimilionário ex-governador de Massachusetts, considerado o candidato favorito do partido, está na frente de seu concorrente por 42% a 27%, dois dias antes das primárias cruciais na Flórida.

As duas pesquisas mostraram que o ex-senador conservador cristão, Rick Santorum, está em terceiro lugar e Ron Paul em quarto.

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Hoje, Gingrich insistiu na Fox News que a disputa estaria perto de "fechar" no maior estado do sul, os dados das pesquisas, entretanto, mostraram que a situação é outra.

A Flórida é o estado mais populoso dos EUA e promete ser o cenário da maior campanha antes das eleições gerais em novembro e na qual os republicanos vão tentar vencer o presidente democrata Barack Obama. As informações são da Dow Jones.

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