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Uma mulher de 45 anos está desaparecida desde que entrou em um lago congelado para salvar o próprio cachorro, no último sábado (23), nas imediações da trilha North Fork Eagle River, a 32 quilômetros da cidade de Anchorage, no Alasca. Amanda Richmond comemorava o aniversário de 18 anos de casamento junto ao marido, identificado como Brian Rogers, e durante uma caminhada, o cachorro caiu em um buraco no trecho d’água.  

Amanda seguiu o cachorro e nadou sob o gelo na tentativa de encontrar o animal. Desde então, foi considerada desaparecida, após não conseguir retornar à superfície. “Ela não interveio para salvar ‘apenas um cachorro’, era um membro da família”, disse o marido, de 49 anos, em comunicado. “Para mim e nossos quatro filhos, ela morreu como uma heroína”, continuou. 

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Uma busca aérea e terrestre foi realizada até o anoitecer de sábado e retomada na véspera de Natal. Mergulhadores cortam o gelo para usar dispositivos de sonar na esperança de localizar a mulher desaparecida; os trabalhos seguem até o momento. O diretor de comunicações da Polícia Estadual do Alasca, Austin McDaniel, classificou o desaparecimento da mulher como um “acontecimento trágico”, acrescentando que o foco das autoridades estava em encontrá-la “para que a família pudesse ter algum encerramento”. 

A autoridade pediu que a população seja cautelosa no gelo. “Se você estiver em lagos, rios ou outros tipos de cursos de água congelados, certifique-se de conhecer a profundidade do gelo”, disse. “Com o inverno interessante que temos vivido em Southcentral, no Alasca, pode haver uma quantidade substancial de neve em cima de gelo muito fino.” 

 

Uma força naval conjunta entre a Rússia e a China realizou uma patrulha perto da costa do Alasca no início desta semana, o que especialistas dos Estados Unidos (EUA) disseram parecer a maior flotilha desse tipo a se aproximar da costa americana.

Onze navios russos e chineses navegaram perto das Ilhas Aleutas, de acordo com autoridades dos EUA. Os navios, que não entraram em águas territoriais dos Estados Unidos, foram perseguidos por quatro destroyers americanos e aeronaves P-8 Poseidon.

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"É uma estreia histórica", disse Brent Sadler, pesquisador sênior da Heritage Foundation e capitão aposentado da Marinha. "Dado o contexto da guerra na Ucrânia e as tensões em torno de Taiwan, este movimento é altamente provocativo."

Um porta-voz do Comando Norte dos EUA confirmou que a Rússia e a China realizaram a patrulha naval combinada perto do Alasca, mas não especificou o número de navios ou sua localização precisa.

"Ativos aéreos e marítimos sob nossos comandos conduziram operações para garantir a defesa dos Estados Unidos e do Canadá. A patrulha permaneceu em águas internacionais e não foi considerada uma ameaça", afirmou o comando em comunicado.

Até então, a Embaixada da Rússia nos Estados Unidos não havia respondido a um pedido de comentário. Já um porta-voz da embaixada chinesa no país disse que a patrulha não tinha Washington como alvo.

"De acordo com o plano anual de cooperação entre os militares chineses e russos, as embarcações navais dos dois países conduziram recentemente patrulhas marítimas conjuntas em águas relevantes no oeste e norte do Oceano Pacífico. Esta ação não é direcionada a terceiros e não tem nada a ver com a atual situação internacional e regional", disse o porta-voz da Embaixada da China, Liu Pengyu.

As patrulhas navais conjuntas da Rússia e da China fazem parte de uma competição mais ampla de grandes potências no Ártico, que está se tornando cada vez mais um território contestado. As autoridades dos EUA também veem o aumento da cooperação entre as duas marinhas como uma tentativa de limitar as alianças dos Estados Unidos com o Japão, a Coreia do Sul e outros parceiros regionais.

(Fonte: Dow Jones Newswires)

Um caça americano derrubou, nesta sexta-feira (10), um objeto não identificado sobre o Alasca, embora sejam desconhecidas tanto sua finalidade quanto sua origem.

"O presidente [americano] ordenou às forças militares que derrubassem o objeto", declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby. O incidente ocorreu, disse, por volta das 19h30 GMT (16h30 de Brasília).

O objeto era muito menor que o grande balão chinês que cruzou os Estados Unidos na semana passada e foi derrubado no sábado por um caça na costa do Atlântico, explicou Kirby.

Era "aproximadamente do tamanho de um carro pequeno" e voava a cerca de 40 mil pés (cerca de 12 mil metros), afirmou. Foi abatido no norte do Alasca, próximo à fronteira com o Canadá, e caiu na água gelada, o que facilitará sua recuperação.

"Esperamos recuperar os restos, uma vez que caíram não só em nosso espaço territorial mas também no que acreditamos ser água congelada", afirmou. Biden mandou derrubá-lo porque poderia ser "uma ameaça razoável" para a aviação.

Kirby esclareceu, porém, que ainda não se sabe nada sobre o objeto. "Não sabemos a quem pertence, se a um Estado ou a uma empresa", disse. "Não entendemos o propósito", acrescentou.

O Exército americano enviou um avião para observar o objeto antes que fosse derrubado e "a avaliação do piloto foi que não estava tripulado", declarou.

Um terremoto de 8,2 graus de magnitude foi registrado durante a noite na costa da península do Alasca, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), que ativou um alerta de tsunami.

O tremor aconteceu 91 km ao sudeste do município de Perryville, segundo o USGS. O alerta de tsunami afeta o sul do Alasca e península do Alasca.

O governo dos Estados Unidos ativou um alerta de tsunami para o sudeste do Alasca.

"É possível que aconteçam ondas perigosas de tsunami por este terremoto nas próximas três horas em alguns pontos", afirmou o sistema de alerta de tsunami dos Estados Unidos em um comunicado.

Perryville é uma pequena localidade situada a 800 km de Anchorage, a maior cidade do Alasca.

Em outubro do ano passado, um de 7,5 graus provocou ondas de tsunami na costa sul do Alasca, mas não foram registrados danos.

O Alasca fica no "Círculo de Fogo" do Pacífico, uma zona com frequente atividade sísmica e choque de placas tectônicas.

O Alasca foi afetado por um terremoto de 9,2 graus em março de 1964, o mais forte já registrado na América do Norte. O tremor devastou Anchorage e provocou um tsunami que atingiu o Golfo do Alasca, a costa oeste dos Estados Unidos e o Havaí.

Mais de 250 pessoas morreram em consequência do terremoto e tsunami.

Uma professora do Ensino Médio no Alasca, nos Estados Unidos, foi afastada após dizer aos estudantes que George Floyd ainda estaria vivo se tivesse seguido as ordens da polícia. George Floyd foi estrangulado e morto por um policial branco em maio de 2020, o que culminou em uma série de manifestações nos Estados Unidos contra a violência direcionada à população negra do país. Em abril, o agora ex-policial Derek Chauvin foi condenado pelo assassinato de Floyd.

O vídeo com a declaração foi publicado no YouTube na última semana. Ela comenta que Derek Chauvin abusou de sua autoridade e foi cúmplice na morte de George Floyd.

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Em seguida, ela afirma: "Mas se George Floyd tivesse, no começo quando eles o tiraram do carro e foram colocá-lo no carro da polícia, se ele apenas tivesse entrado no carro e os deixado colocar suas pernas para dentro, ele ainda estaria vivo hoje e vocês sabem que é verdade."

A educadora continua: "Se os policiais vêm e dizem 'eu estou te levando preso', então você coloca suas mãos para trás, entra no carro da polícia e você vai e liga para seus pais quando eles derem teu telefonema. Isso é o que você faz para ficar vivo. Todo mundo, branco, preto, marrom. Eu não me importo com qual é a sua cor. Nada disso faz diferença. Você obedece, você faz o que eles dizem."

Mais à frente, a professora fala como se vestir para evitar atrair a atenção dos policiais. "Observem como vocês se vestem. Vocês se vestem bem. Vocês não se parecem com bandidos, não estão com as calças na altura dos joelhos".

A mulher é confrontada por uma pessoa que diz estar um pouco desconfortável com a insinuação de que a forma como as pessoas se vestem influencia na postura da polícia. "A polícia deveria ser treinada para não julgar pessoas baseadas nesses fatores e se alguém tem as calças na altura do joelho não significa que ela é criminosa", rebateu. A educadora, então, responde que "se as pessoas obedecerem a polícia, elas vão ter muito menos chance de ser morta pela polícia."

A diretora da escola classificou as declarações da professora como "racialmente insensíveis".  A professora foi colocada em licença administrativa após o ocorrido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, venceu a disputa no Alasca, projetou a Associated Press nesta quarta-feira (11). Com isso, o republicano conquistou os três delegados distribuídos no Estado e, agora, soma 217 votos no colégio eleitoral.

O resultado, no entanto, não é suficiente para reverter o pleito, já que o candidato democrata, Joe Biden, tem 279 delegados, acima dos 270 necessários para ser declarado vencedor.

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As votações no Arizona, na Geórgia e na Carolina do Norte ainda não estão definidas.

Na corrida ao Senado, o senador republicano Dan Sullivan derrotou o postulante independente All Gross - que tem apoio do Partido Democrata - e foi reeleito.

A vitória de Gross faz com que os republicanos tenham 50 senadores, ante 48 dos democratas. Os dois restantes serão definidos no segundo turno na Geórgia, marcado para janeiro.

A força aérea americana interceptou neste sábado (27) quatro aviões de reconhecimento russos Tu-142 a 120 km do Alasca, informou o comando de segurança aérea dos Estados Unidos e do Canadá (Norad).

Caças F-22 "interceptaram quatro aviões de reconhecimento russos Tu-142 que entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca em 27 de junho", destacou o Norad em um comunicado.

A ADIZ é uma área na qual o tráfego aéreo é monitorado pelo exército de um ou de mais países para além de seu espaço aéreo nacional, para proporcionar tempo de reação adicional em caso de manobra hostil.

Os Estados Unidos estabeleceram quatro, mas outros 12 países também criaram as suas.

A do Alasca se estende a aproximadamente 320 km da costa.

"Os Tu-142 se aproximaram a 65 milhas náuticas (120 km) das ilhas Aleutianas do sul do Alasca e ficaram na Adiz durante quase oito horas", informou o Norad, destacando que as aeronaves russas tinham entrado no espaço aéreo americano.

Esta é a quarta vez este mês que os Estados Unidos interceptam aviões militares russos perto do Alasca.

Em 29 de maio, o Ministério da Defesa russo publicou imagens de dois bombardeiros B-1 americanos interceptados pela defesa aérea russa depois de sobrevoarem os mares Báltico e Negro, perto da Rússia.

Um helicóptero militar americano removeu de uma área remota do Alasca um ônibus verde e branco dos anos 1940 que havia se tornado uma atração perigosa para excursionistas.

O chamado Magic Bus, o Fairbanks Bus 142, apareceu no livro "Into the Wild" (1996), de Jon Krakauer, e no filme "Na Natureza Selvagem", dirigido por Sean Penn em 2007.

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"Into the Wild" conta a história do jovem aventureiro Chris McCandless, que passou o verão de 1992 no ônibus e morreu de fome após 114 dias. Abandonado nos confins do Parque Nacional Denali, perto de Healy, o ônibus atraiu aventureiros ao longo dos anos, alguns dos quais tivereram que ser resgatados no meio do nada.

Um helicóptero CH-47 Chinook da Guarda Nacional do Exército de Alasca içou o ônibus ontem, em coordenação com o Departamento de Recursos Naturais do estado, devido à preocupação com a segurança pública, informou a corporação. "Depois de estudar o assunto, colocar vários fatores na balança e considerar várias alternativas, decidimos que o melhor seria remover o ônibus", disse a comissária do departamento, Corri Feige.

Entre 2009 e 2017, foram realizadas 15 operações de resgate relacionadas ao ônibus, informou o Departamento de Recursos Naturais. Segundo Corri, o veículo ficará em um local seguro, até que autoridades decidam o que fazer com ele. Uma das possibilidades é colocá-lo em exposição.

Uma onda de calor recorde no Alasca está provocando incêndios florestais e derretendo geleiras, sufocando as maiores cidades do Estado com fumaça e elevando o nível dos rios com água do degelo.

No total, há 354 incêndios florestais cobrindo 179.361 hectares do Alasca, segundo bombeiros estaduais e federais.

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Centenas de moradores tiveram de ser retirados de suas casas em duas áreas. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cemitério já foi mudado duas vezes, a velha escola está debaixo da água e a nova enfrenta o mesmo destino com a erosão constante que está devorando as terras em Napakiak.

Esta pequena aldeia localizada no sudoeste do Alasca, por onde passa o sinuoso rio Kuskokwim, é uma das várias comunidades indígenas costeiras deste estado dos Estados Unidos, cuja própria existência e estilo de vida estão ameaçados pela altas temperaturas.

"O litoral sofre erosão muito mais rápido do que o esperado e temos que nos afastar continuamente do rio para áreas mais altas", explica Walter Nelson, vereador da cidade, a uma equipe da AFP em recente visita a uma isolada população de apenas 350 habitantes, a maioria esquimós Yupik.

"Aqui lidamos com a mudança climática diariamente", acrescenta.

Ele mostra casas e outras construções, principalmente sobre palafitas, que são afetadas pela rápida erosão costeira e o derretimento do "permafrost", uma camada de solo que costumava ser permanentemente congelada e sobre a qual muitas aldeias nativas do Alasca foram construídas.

"É uma corrida constante contra o tempo. Agora o mercado local, o corpo de bombeiros e o prédio da cidade são os primeiros da lista de relocação", explicou Nelson. "A escola vem depois, mas não podemos movê-la; teremos que derrubá-la e construir uma nova".

- Isolamento -

O mesmo drama é experimentado em outras comunidades costeiras do Alasca, que estão cada vez mais isoladas porque as rotas que são formadas no inverno com o rio congelado são cada vez mais escassas com o aumento das temperaturas.

De acordo com um relatório de 2009 do Government Accountability Office, a maioria das mais de 200 aldeias indígenas no estado são afetadas pela erosão e inundação, e 31 enfrentam "ameaças iminentes".

Newtok é uma das comunidades que podem ficar debaixo d'água. Seus 350 moradores terão que se mudar em breve para um novo assentamento a cerca de 15 km de distância.

Mais ao sul, em Quinhagak, que faz fronteira com o Mar de Bering e está localizado na foz dos Kuskokwim, os líderes comunitários também estudam a possibilidade de mudar a vila de 700 habitantes para uma área mais segura.

"Já mudamos duas vezes, a última em 1979", conta Warren Jones, presidente de uma corporação Yupik local conhecida como Qanirtuuq Inc.

"Mas a erosão está acontecendo tão rápido que estamos preparando um pedaço de terra para o novo local muito mais longe do mar", explica.

- "Ameaças existenciais" -

Segundo os cientistas, o Alasca está aquecendo duas vezes mais rápido que a média mundial, com temperaturas em fevereiro e março batendo recordes.

"Entre 1901 e 2016, as temperaturas médias do continente dos Estados Unidos aumentaram 1,8 graus Fahrenheit [1ºC], enquanto no Alasca aumentaram 4,7 graus [2,6ºC]", alertou Rick Thoman, do Centro de Avaliação e Políticas do Clima do Alasca.

"Isso está afetando desproporcionalmente as comunidades rurais do Alasca, muitas das quais enfrentam ameaças existenciais de longo prazo", acrescentou.

Em Napakiak, que é cercada por quilômetros de tundra plana pontilhada por pequenos lagos e acessível apenas de avião ou barco, o trabalho em tempo integral de Harold Ilmar na última década tem sido proteger a vila de tempestades, inundações e a constante erosão do rio que cobre grandes extensões de terra.

Em média, movimenta cerca de cinco estruturas por ano para terrenos mais altos e, com poucos meios a sua disposição, tenta controlar as ondas colocando sacos de areia e folhas de plástico nas bordas.

"Isso não para e durante as emergências, eu trabalho até nos fins de semana", disse ele. "Acho que seria melhor se mudássemos toda a aldeia para um lugar mais alto", acrescentou, apontando para uma pedra a cerca de um quilômetro da costa.

- Fossas comuns -

Os líderes da Napakiak, assim como de outras comunidades, têm feito nos últimos anos viagens a conferências por todo o país para dar o alerta sobre a mudança climática e o afundamento de suas aldeias.

"Passamos a dizer às pessoas para virem nos visitar porque é preciso para acreditar", disse Nelson.

"Eles não vão entender o que está acontecendo através de um telefonema", acrescenta, explicando que sua aldeia até começou a usar caixões de metal em vez de madeira, que são mais resistentes, já que muitos corpos não puderam ser recuperados quando os dois cemitérios anteriores foram levados pela água.

"Temos duas valas comuns agora cheias de restos de pessoas que não conseguimos identificar", contou.

E ele aceita resignadamente que, em longo prazo, dada a velocidade da erosão e o aumento das inundações, Napakiak poderá acabar sob as águas e seus moradores terão de se juntar ao crescente número de refugiados do clima, forçados a abandonar suas terras.

"Nós achamos que 2016 e 2018 foram os anos mais quentes, mas 2019 está quebrando todos os recordes", lamentou.

"Todo ano acaba sendo o mais quente".

"Quem sabe o que vamos enfrentar nos próximos 10 anos?", conclui.

O distrito de North Slope, no Alasca (EUA), foi atingido neste domingo (12) pelo mais poderoso terremoto já registrado na região. O tremor de magnitude 6,4 atingiu uma área 67 quilômetros a leste de Kavik River Camp e 551 quilômetros a nordeste de Fairbanks, a segunda maior cidade do estado. O terremoto anterior mais poderoso em North Slope foi em 1995, de magnitude 5,2.

Para especialistas, esse novo tremor deverá levar a uma reavaliação sísmica na região. Um terremoto de magnitude 6,4 é 15,8 vezes maior que um terremoto 5,2, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA. "É por isso que, em 6,4, muda a forma como pensamos sobre a região", disse o sismólogo Mike West. "É um pouco cedo para dizer como, mas é seguro dizer que este terremoto vai levar a uma reavaliação do potencial sísmico da área."

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O tremor foi sentido pelos trabalhadores das instalações de produção de petróleo em torno de Prudhoe Bay, segundo informou o noticiário local. No entanto, a Alyeska Pipeline Service Company, que opera um importante oleoduto do estado, informou que o terremoto não danificou suas instalações. A empresa declarou que "não há preocupações operacionais" relacionadas ao terremoto, mas o gasoduto será inspecionado.

Cerca de 15 minutos após o primeiro terremoto, um segundo terremoto de magnitude 5,1 atingiu outra área no norte do Alasca, cerca de 549 quilômetros a nordeste de Fairbanks. Vários tremores secundários foram relatados em todo o norte da Alasca.

O Centro de Terremotos do Alasca diz que os terremotos foram sentidos em toda a parte leste de North Slope e até a região central de Fairbanks. Segundo o centro, não há relatos de danos.

Fonte: Associated Press

Um terremoto de 8,2 graus na escala Richter atingiu o Alasca, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (23), informou o Instituto Geológico do país. De acordo com a entidade, o tremor teve uma profundidade considerada rasa, com apenas 10 quilômetros, e ocorreu a 278km de Kodiak.

O movimento gerou um alerta de tsunami para toda a costa, especialmente, para o Golfo do Alasca. De acordo com a USGS, as cidades mais próximas são Chiniak, Anchorage, Eagle River, Knik-Fairview e Juneau. Ao todo, há pouco mais de 362 mil habitantes nessas localidades.

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A notícia do terremoto foi dada através do boletim automático da USGS, já que as redes sociais da entidade não estão sendo atualizadas por conta do "shutdown" do governo norte-americano, que chegou ao fim na noite de ontem.

Uma pequena esponja verde descoberta nas águas do Pacífico no Alasca pode ser a primeira arma efetiva contra o câncer de pâncreas, revelaram nesta quarta-feira (26) pesquisadores americanos. O câncer de pâncreas, um tumor particularmente agressivo, é especialmente difícil de tratar.

"Ninguém imaginaria encontrar esta esponja que pode ser milagrosa", disse em entrevista por telefone Bob Stone, pesquisador do Alaska Fisheries Science Center. Stone descobriu a esponja, chamada de "Latrunculia austini", em 2005, quando explorava o fundo do oceano durante uma expedição no Alasca.

A esponja vive em rochas a uma profundidade de entre 70 e 219 metros. Testes de laboratório revelaram que várias moléculas desta esponja destroem de maneira seletiva as células do câncer de pâncreas, revelou Mark Hamann, pesquisador da Universidade do Sul da Califórnia.

"Sem dúvida é o maior ativo molecular contra o câncer de pâncreas que já observamos", disse Hamann. "Ainda há muito trabalho a fazer, mas é o primeiro passo-chave no processo de desenvolvimento de um tratamento".

O câncer de pâncreas avança lentamente, uma circunstância que leva ao diagnóstico tardio dos pacientes, com poucas possibilidades de sucesso no tratamento. Apenas 14% dos pacientes sobrevivem após cinco anos com um tumor deste tipo, segundo a American Cancer Society.

"Já identificamos 5 mil extratos de esponjas nas últimas duas décadas", disse Fred Valeriote, do Henry Ford Cancer Institute em Detroit. "Em termos deste padrão particular de atividade seletiva contra o câncer de pâncreas e de ovários, vimos apenas uma (outra) esponja com tal atividade, que foi coletada há muitos anos na Indonésia".

Nos Estados Unidos, cerca de 53.000 novos casos de câncer de pâncreas serão diagnosticados em 2017, e mais de 43 mil pessoas morrerão por esta causa.

A Coreia do Norte estaria preparando um novo teste com mísseis e um novo lançamento deve ser realizado nos próximos dias, informaram fontes da Defesa dos Estados Unidos na noite desta terça-feira (26) à mídia norte-americana.

As informações apontam que o míssil lançado seria de alcance internacional e que teria capacidade de atingir o Alasca.

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De acordo com as informações do Pentágono, houve um aumento da movimentação de veículos próximo a um dos locais mais comuns de lançamentos, a cidade de Kusong, desde a última sexta-feira (21).

O mais provável é que o teste ocorra no dia 27 de julho, data em que o país celebra o "Dia da Vitória", quando houve o fim do conflito armado com a vizinha Coreia do Sul.

O último lançamento de um equipamento semelhante, ocorrido em 4 de julho, foi bem sucedido e causou preocupação ao redor do mundo.

Ainda ontem, a agência de notícias norte-coreana KCNA informou que o país pode fazer um "ataque nuclear" no "coração dos EUA" se a postura de Washington continuar a ser a de ameaças a Pyongyang.

Para a agência, "ficou claro" que a postura norte-americana sob o comando de Donald Trump é "causar uma mudança de regime" e derrubar o "líder" Kim Jong-un. 

Um terremoto de magnitude 6,2 sacudiu uma região pouco povoada do sudoeste do Alasca na madrugada deste sábado (2), anunciou o Instituto de Estudos Geológicos de Estados Unidos (USGS).

O tremor ocorreu 650 km a sudoeste de Anchorage e não gerou alerta de tsunami. 

O epicentro se situou a 80 km sob a superfície, segundo o Centro de Terremotos do Alasca.

Um terremoto de magnitude 6,9 atingiu a região sul do Alasca no início da manhã de domingo. Moradores foram acordados pelo tremor, que fez os prédios balançarem. Há relatos de falta de energia.

O terremoto ocorreu por volta da 1h30 no horário local (8h30 no horário de Brasília) e teve seu epicentro cerca de 90 quilômetros ao sul da cidade de Illiamna e 260 quilômetros do município de Anchorage.

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O tremor foi sentido pelos residentes de Anchorage, principal cidade do Alasca. Embora tenha percebido os quadros se movendo nas paredes, o morador Ron Barta, de 55 anos, afirmou que não houve danos na sua casa.

Segundo o serviço nacional meteorológico dos Estados Unidos, não há expectativa de que o tremor gere um tsunami. Fonte: Dow Jones Newswires.

Seis ativistas do Greenpeace que protestam contra a exploração de petróleo no Alasca subiram e ocuparam uma plataforma de perfuração que estava sendo transportada pelo oceano Pacífico até Seattle, onde ela seria preparada para atuar em concessões da empresa Shell em águas do Alasca.

A plataforma, cuja dona é a empresa Polar Pioneer, estava a cerca de 1.200 a nordeste do Havaí quando ativistas, usando botes infláveis, conseguiram subir a bordo do equipamento, disse o porta-voz do grupo conservacionista, Travis Nichols.

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Segundo Nichols, o grupo quer estender um banner em protesto contra a exploração de petróleo no oceano Antártico. No entanto, eles não têm planos de interferir com a navegação da plataforma.

A porta-voz da Shell USA, Kelly Op De Weegh, disse por email que os manifestantes invadiram ilegalmente o navio, colocando em perigo suas vidas e da tripulação do navio.

"Nós respeitamos suas opiniões e damos valor ao diálogo", disse Kelly. "Nós não iremos, entretanto, aceitar táticas ilegais usadas pelo Greenpeace. Nem iremos permitir que elas nos distraiam das preparações para executar um projeto de exploração seguro e responsável.

A última vez que a Shell perfurou o oceano Ártico foi em 2012. Na ocasião, um de seus navios perfuradores encalhou perto da Ilha Kodiak, em 2012. A empresa responsável pelo barco, a Noble Drilling, foi processada por violar regras ambientais e de segurança, e recentemente concordou em pagar US$ 12,2 milhões.

Ambientalistas dizem que o ecossistema do Ártico é muito frágil para arriscar um vazamento, e que uma limpeza seria dificultada ou mesmo impossibilitada por causa do clima e do gelo. A infraestrutura necessária para uma operação desse tipo, que envolve bases da guarda-costeira, portos de águas profundas, aeroportos e outros recursos, também não está presente na região.

"Se existe um lugar pior para procurar por petróleo, eu não sei qual é", disse Niel Lawrence, diretor da Natural Resources Defense Council para o Alasca. "Não há nenhuma prova comprovada de se limpar um vazamento na região." Fonte: Associated Press.

O Alasca se tornou nesta terça-feira o terceiro Estado norte-americano a legalizar o uso recreativo da maconha, após Washington e Colorado.

Na maior cidade do Estado, Anchorage, os policiais estão pronto para aplicar multas de US$ 100 para garantir que o consumo da droga continue a ser feito a portas fechadas.

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A medida, aprovada em novembro pelos eleitores por 53% votos a 47%, determina que a maconha pode ser usada por adultos em locais privados. Mas a lei deixou muitos detalhes para serem determinados pelo Legislativo, o que deixa muitas questões em aberto.

A iniciativa proíbe que a droga seja fumada em público, mas não define o que é "público". O Legislativo deixou a questão para o conselho de regulamentação de bebias alcoólicas, que pretendia se reunir nesta terça-feira para discutir o assunto.

Com isso, diferentes comunidades em todo o Estado adotaram padrões diferentes sobre o significado de fumar em público.

Em Anchorage, o chefe de polícia Mark Mew disse que seus oficiais serão bastante rigorosos em proibir que a droga seja consumida em público. Ele advertiu que quem mora perto de um parque não pode fumar na varanda de casa.

Mas no Polo Norte, fumar ao ar livre numa propriedade privada será permitido, contanto que isso não crie incômodos, afirmou um funcionário do governo local.

A partir desta terça-feira, adultos do Alasca podem não apenas portar e usar maconha, como também plantá-la e oferecê-la para outras pessoas. A segunda fase do projeto, que prevê a criação de um mercado regulado de maconha, não terá início antes de 2016. Fonte: Associated Press.

O candidato independente Bill Walker venceu as eleições para o governo do Alasca (EUA), realizadas no último dia 4. A disputa contra o atual governador, o republicano Sean Parnell, foi muito apertada e só terminou após a contagem de votos enviados por correio por eleitores que moram fora do Estado, além da revisão de cédulas duvidosas.

Walker, um advogado de 63 anos e ex-prefeito da Valdez, é o primeiro candidato independente eleito para o governo do Alasca. Seu padrinho político, Wally Hickel, já foi governador, filiado ao Partido da Independência Alasquiana, mas depois mudou para o Partido Republicano. Walker, que perdeu as primárias dos republicanos em 2010 para Parnell, desta vez resolveu deixar o partido e concorrer de maneira independente. Para vencer, ele uniu forças com o democrata Byron Mallott, que entrou na chapa como seu vice.

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Parnell havia assumido o governo do Alasca em 2009, com a renúncia de Sarah Palin, uma das maiores lideranças do chamado Tea Party, a ala mais conservadora do Partido Republicano. Fonte: Associated Press.

Os restos de 17 soldados mortos em um acidente aéreo no Alasca em 1952 foram encontrados, mais de 60 anos depois, neste estado americano localizado ao noroeste do Canadá, onde outros 35 corpos ainda são procurados, informou o Pentágono.

O avião militar, um C-124 Globemaster, caiu em 22 de novembro de 1952 depois de decolar da base de Elmendorf, no Alasca, em direção ao estado de Washington. Transportava 41 passageiros e 11 membros da tripulação.

"As más condições climática impediram as buscas rapidamente depois do acidente", explicou o departamento de Defesa. Décadas depois, em junho de 2012, um helicóptero da Guarda Nacional do Alasca avistou escombros durante um treinamento e a investigação posterior confirmou que se tratava do avião caído em 1952.

As equipes científicas conseguiram identificar 17 dos soldados mortos. "As demais vítimas devem ainda ser encontradas e o local do acidente continuará sendo revistado", concluiu o Pentágono.

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