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Começaram a circular nas redes sociais na noite desta sexta-feira fotos e vídeos de uma partida de futebol disputada na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, presídio de segurança máxima localizado em Assunção, com a participação de Ronaldinho Gaúcho. O ex-jogador e seu irmão, Assis, estão detidos no local desde o dia 6, acusados de usarem passaportes falsos para entrar no país.

Segundo a ABC TV, do Paraguai, Ronaldinho aceitou participar de uma partida de futebol na cadeia. Ele teria atuado no time de Fernando Gonzalez Karjallo, ex-dirigente do Sportivo Luqueño preso por lavagem de dinheiro. De acordo com relatos de policiais que assistiram ao jogo, a equipe de Ronaldinho venceu por 11 a 2, com cinco gols e seis assistências do brasileiro.

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Também nesta sexta-feira, um tribunal de apelação rejeitou recurso apresentado no dia anterior pelos advogados de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão para que ambos fossem transferidos para prisão domiciliar. Para justificar a permanência dos dois na cadeia, o júri argumentou que há risco de fuga. Outro ponto questionado foi o fato de a defesa ter apresentado como garantia um imóvel sem relação direta com os brasileiros.

A decisão desta sexta-feira representa mais uma derrota para os brasileiros na Justiça paraguaia. Na terça-feira, o juiz Gustavo Amarilla já havia decidido manter a prisão preventiva de Ronaldinho e seu irmão. O magistrado determinou que eles precisavam permanecer detidos durante a investigação - o inquérito pode durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

Um tribunal de apelação rejeitou nesta sexta-feira recurso apresentado no dia anterior pelos advogados de Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Assis, para que ambos fossem transferidos para prisão domiciliar. Os brasileiros estão detidos há uma semana em um presídio de segurança máxima em Assunção, capital do Paraguai, após entrarem no país com passaportes falsos.

Para justificar a permanência de Ronaldinho e o irmão na cadeia, o júri argumentou que há risco de fuga. Outro ponto questionado foi o fato de a defesa ter apresentado como garantia um imóvel sem relação direta com os brasileiros.

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Não foi revelado o endereço da casa que serviria como prisão domiciliar para Ronaldinho e Assis. Especula-se que o imóvel, avaliado em US$ 770 mil dólares (cerca de R$ 4 milhões), seja de propriedade de amigos dos advogados e fique na cidade de Lambaré, nos arredores de Assunção.

A decisão desta sexta-feira representa mais uma derrota para os brasileiros na Justiça paraguaia. Na terça-feira, o juiz Gustavo Amarilla já havia decidido manter a prisão preventiva de Ronaldinho e seu irmão. O magistrado determinou que eles precisavam permanecer detidos durante a investigação - o inquérito pode durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

BUSCA E APREENSÃO - Na manhã desta sexta-feira, promotores fizeram buscas na casa da empresária Dalia López, responsável por negociar a viagem dos irmãos a Assunção. Ela está foragida. Os investigadores também foram à sede da empresa Permanent Holding, da qual a empresária é acionista. Dalia é acusada de liderar uma quadrilha formada por empresários e servidores públicos que produz documentos ilegais.

Nos dois locais, foram encontrados documentos, agendas, gravações do circuito interno de segurança, produtos eletrônicos, bolas com imagem e autógrafo de Ronaldinho e um cofre. O material será analisado pelos promotores.

Médicos foram à cela de Ronaldinho Gaúcho e Assis nesta quarta-feira (11) no presídio de segurança máxima onde os dois estão detidos em Assunção, no Paraguai, para medir a temperatura de ambos. O Estado apurou que o procedimento foi realizado em todos os detentos como parte da verificação dentro do presídio para descobrir se há algum preso com suspeita de coronavírus.

Autoridades paraguaias decidiram suspender eventos e shows públicos e privados, além de atividades em locais fechados, como cinemas, teatros, clubes e cassinos. Eventos esportivos têm de ser realizados sem a presença de torcedores e as atividades escolares estão suspensas por um período de duas semanas.

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O Ministério da Justiça não proibiu visitas nos presídios, mas médicos estão fazendo o controle na entrada de cada penitenciária para identificar visitantes com problemas respiratórios. Esta quarta-feira foi dia de visita no presídio onde Ronaldinho e o irmão estão detidos e ambos receberam seus advogados na cadeia.

Também nesta quarta-feira, a Suprema Corte do Paraguai decidiu suspender as atividades judiciais e administrativas em todo o país até o dia 26 de março, a fim de mitigar a disseminação do coronavírus. A paralisação temporária do poder judiciário paraguaio, no entanto, não deve afetar Ronaldinho e o seu irmão porque medidas cautelares serão seguidas e julgamentos já iniciados continuarão.

Ronaldinho e Assis tiveram o pedido de transferência para prisão domiciliar negado na terça-feira. A Justiça determinou que eles precisavam permanecer em um presídio durante a investigação. O inquérito pode durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

Os advogados agora trabalham para recorrer à Segunda Instância. A defesa alega que o ex-jogador não sabia que o passaporte que deram a ele havia sido adulterado.

Detido desde sexta-feira no Agrupamento Especializado da Polícia Nacional do Paraguai, presídio de segurança máxima localizado em Assunção, capital do país, Ronaldinho Gaúcho tem se recusado a comer a mesma refeição que é servida aos outros quase 200 detentos que também estão no local. O ex-jogador e o seu irmão, Roberto Assis, só se alimentam com a comida comprada em restaurantes e levada pelos seus advogados.

"É, até certo ponto, compreensível. Ele está muito abatido por estar aqui", contou ao Estado o inspetor Santiago Cuenca, responsável pela segurança do presídio.

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Ronaldinho tem também ido com frequência à cantina que fica dentro da cadeia para comprar garrafas de água gelada. Faz muito calor nesta época do ano em Assunção e a água levada pelos seus advogados não demora a esquentar. Nesta quarta-feira, por exemplo, a temperatura na capital paraguaia chegou a 40ºC por volta do meio-dia. Os relatos são de que Ronaldinho e Assis passam o dia de bermuda, camiseta e chinelos.

Além de comida, os advogados levaram repelente de mosquito para Ronaldinho e seu irmão. O presídio fica em uma região arborizada, próxima do Rio Paraguai, e há muitos insetos.

Ronaldinho e o irmão dividem uma cela equipada com televisão e ventilador. O banheiro, no entanto, é comunitário e os brasileiros o dividem com outros detentos, entre eles políticos e policiais acusados de corrupção. Os presos mais perigosos estão em outra ala do presídio.

Em frente à cela dos brasileiros, há um pátio externo para convivência entre os presos. Se no seu primeiro fim de semana preso Ronaldinho chegou a passar um bom tempo no local e a dar autógrafos, a rotina mudou nos últimos dias.

"Ele tem procurado ficar mais quieto, dentro da cela. Parece estar triste, não querendo muito contato com os outros", disse Cuenca. Está sendo realizado um torneio de futebol no presídio. Ronaldinho e Assis (que também é ex-jogador profissional), no entanto, não estão participando da disputa.

Esta quarta-feira foi dia de visita no presídio. Pela manhã, Ronaldinho e seu irmão receberam seus advogados. "Fizemos um acordo de confidencialidade com nosso cliente e, no momento, não estamos autorizados a fazer declarações", disse ao Estado Adolfo Marín.

Quem também esteve na cadeia foi o jogador paraguaio de futevôlei Fernandito Lugo e seu amigo Adam Acepar. Eles conheceram Ronaldinho em um torneio disputado no Rio de Janeiro e foram prestar solidariedade ao brasileiro. "Ronaldinho parece bem. Está em um lugar bem equipado, não lhe falta nada. Ele é uma boa pessoa", disse Lugo.

Ronaldinho e o irmão tiveram o pedido de transferência para prisão domiciliar negado na terça-feira. A Justiça determinou que eles precisavam permanecer em um presídio durante a investigação. O inquérito que apura um possível esquema internacional de falsificação de documentos pode durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

Dalia López, a empresária paraguaia que convidou Ronaldinho Gaúcho para o Paraguai e teria administrado a produção dos documentos falsos pelos quais o ex-jogador de futebol está detido, começou sua carreira como uma humilde secretária. Hoje, ela movimenta milhões de dólares e é investigada por lavagem de dinheiro.

Quando o rosto de Dalia López Troche começou a inundar as notícias da mídia paraguaia, em Santa Rosa del Mbutuy, um pequeno distrito rural no departamento de Caaguazú, a cerca de 180 quilômetros de Assunção, todos estranharam.

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Ninguém na pequena cidade entendeu como as propriedades da mulher cresceram tanto. A humilde casa de seus pais se tornou uma mansão inteira não muito longe do centro da cidade de Santa Rosa. Meses atrás, a liga de futebol de Santarroseña testemunhou o dia em que Lopez Troche pousou no campo de futebol em um helicóptero para entregar cerca de R$ 20 mil a um time local que tinha problemas econômicos. No final da temporada, o time acabou sendo campeão.

O nome de López Troche, uma "empresária nacional e internacional", como ela gosta de se apresentar, ganhou relevância no Paraguai com a chegada em Assunção do ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho. Foi ela quem o convidou o craque citado no seu livro "Gênio da Vida" a acompanhar a apresentação de clínicas móveis que deveriam oferecer atendimento médico às crianças do interior do país.

O nome da mulher ganhou ainda mais relevância quando Ronaldinho e seu irmão Roberto Assis foram presos há quase uma semana por circularem com documentos originais de identidade paraguaia, mas com conteúdo falso. Documentos que ela seria responsável por gerenciar, conforme revelado pelas declarações dos envolvidos. Mas vamos em partes.

Dalia começou em 1998 como secretária em uma clínica particular no General Aquino, distrito localizado no departamento de San Pedro, distante 300 quilômetros de Assunção. A região é marcada por numerosas plantações de maconha. Em 2011, treze anos depois, ela já havia se tornado acionista principal da empresa Permanent Oriental Holding S.A.

A empresa foi fundada com um capital no valor de 1 bilhão de guaranis (cerca de R$ 700 mil), a partir de uma parceria com Luis Alberto Gauto Cano, alguém que também "surgiu do nada" para ser o outro acionista. De acordo com dados da Alfândega, Gauto é um dos principais importadores de mercadorias da China para o Paraguai.

Em 2019, Dalia López estabeleceu a Fundação da Fraternidade Angélica, responsável pelo convite a Ronaldinho. Não existem muitas informações sobre a entidade. A fundação "serve os povos nativos e as diferentes áreas vulneráveis da sociedade".

Dalia e Gauto foram duas das dez pessoas que entraram na sala vip do aeroporto Silvio Pettirossi para receber Ronaldinho e sua comitiva, que desembarcaram no voo Latam 1302. Ele veio do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e aterrissou em solo paraguaio depois das 09h02 da manhã. A sala vip foi paga no mesmo dia 4 de março, para doze pessoas, com horário de utilização das 9h às 10h. A conta de quase R$ 1.000 foi paga pela Fundação da Fraternidade Angélica.

Os outros da lista são o general Carlos Liseras Bado, o empresário importador Florian Beck, o brasileiro Wilmondes Souza Lira e seu irmão. Wilmondes aparece em pelo menos dois processos no sistema judicial brasileiro.

Quando o escândalo estourou, vários casos de doações milionárias de López Troche vieram à tona. Recentemente, a mulher doou aproximadamente R$ 70 mil ao Centro de Volantes Santanianos. A página oficial da organização Miss Paraguai anunciou dias atrás que López fez a doação de "um carro 0 km" para o vencedor do concurso de beleza. O anúncio foi feito nas redes sociais com destaque para a figura da empresária e o logotipo da empresa Permanent Oriental Holding.

Depois que o escândalo estourou, ficou claro que Lopez e Gauto estavam na mira instituições de controle do Paraguai. O vice-ministro da Tributação, Óscar Orué, revelou uma investigação de seis meses sobre suposta sonegação de impostos e lavagem de dinheiro nas empresas relacionadas a Lopez. Essas empresas movimentaram cerca de US 10 milhões nos últimos cinco anos em operações comerciais.

Dalia López Troche parece ter estreita relação com o presidente da República, Mario Abdo Benítez. Isso é revelado por um vídeo postado no YouTube que foi curiosamente removido dias após o escândalo. López mostrou seu lado filantropo em um evento oficial do governo, em 20 de setembro de 2019, durante uma visita do presidente ao distrito de San Juan del Ñeembucú. O vídeo de quase sete minutos foi uma promoção da figura da empresária.

Fotos de López Troche com o ex-presidente paraguaio Horacio Cartes foram exigidas pelo sistema judiciário brasileiro para fazer parte das investigações sobre o esquema criminal de Darío Messer, mais conhecido como "doleiro dos doleiros". Quanto mais os dias passam, mais se revela sobre essa mulher.

Em audiência realizada nesta terça-feira (10) no Palácio de Justiça, em Assunção, no Paraguai, o Mistério Público rejeitou o pedido de acordo de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Assis, de transferência para prisão domiciliar. Os dois estão há quatro noites em um presídio de segurança máxima na capital paraguaia após serem detidos por entrar no país com passaportes fraudulentos (originais, mas com conteúdo falso).

Segundo o promotor Marcelo Pecci, os advogados de Ronaldinho Gaúcho chegaram a oferecer como garantia o imóvel que serviria como prisão domiciliar, no valor de US$ 770 mil(cerca de R$ 4 milhões). "Ronaldinho ganhou muito mais que isso em sua carreira", justificou. A decisão do juiz Gustavo Amarilla sobre o recurso da defesa do ex-jogador é esperada ainda para esta terça-feira, às 10h30 (horário de Brasília).

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Ronaldinho e o irmão não participaram da audiência desta terça-feira. Não foi revelado o endereço da casa que serviria como prisão domiciliar para Ronaldinho e Assis. Especula-se que o imóvel seja de propriedade de amigos dos advogados dos brasileiros e fica no bairro Lambaré.

Os irmãos chegaram ao Paraguai na última quarta-feira. No mesmo dia, a polícia foi ao hotel onde ambos estavam hospedados e apreendeu os passaportes falsos. Após o Ministério Público entender que não era necessário abrir processo contra os dois irmãos, o caso sofreu uma reviravolta quando a Justiça viu risco de fuga e determinou que eles precisavam permanecer presos durante a investigação - o inquérito pode durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias. A dupla, inclusive, foi levada algemada a um tribunal no sábado.

A defesa de Ronaldinho e seu irmão considera a prisão "ilícita, ilegal e abusiva". Os advogados alegam que o ex-jogador não sabia que o passaporte que deram a ele havia sido adulterado.

A Justiça também expediu mandado de prisão contra a empresária paraguaia Dalia López, que negociou a viagem dos irmãos a Assunção. Ela está foragida. Ronaldinho viajou ao Paraguai para visitar uma entidade destinada à assistência a crianças em situação de vulnerabilidade, além de participar da abertura de cassino.

A prisão de Ronaldinho Gaúcho e do irmão faz parte de investigação que apura possível esquema de falsificação de documentos no Paraguai. O grupo envolveria funcionários públicos e pessoas do setor privado.

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, preso no Complexo de Tacumbú, no Paraguai, acusado de falsificar o passaporte para entrar no país sul-americano, não terá chance de participar de um torneio de futsal realizado nesta segunda-feira (9) no presídio. 

Apesar de não poder apresentar sua habitual qualidade com a bola nos pés no torneio de futsal, Ronaldinho Gaúcho poderá assistir às partidas em companhia do seu irmão, Roberto de Assis, que também está detido. A informação foi confirmada pelo diretor do presídio Blas Vera para a Rede Record. 

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Desde a última sexta-feira (6), Ronaldinho e seu irmão Roberto estão presos acusados de entrarem no país portando documentos falsos. A dupla está à disposição da justiça paraguaia. Ainda na manhã desta segunda-feira, a defesa do ex-jogador entrou com pedido de prisão domiciliar, o que deve ser definido nesta terça-feira (10). 

Os advogados de defesa do ex-meia Ronaldinho Gaúcho entraram com um recurso na manhã desta segunda-feira no Paraguai com o pedido para que o pentacampeão mundial e o seu irmão, Assis, deixem a cadeia e passem a cumprir prisão domiciliar em Assunção. O objetivo é que ambos saiam o quanto antes da prisão e depois disso seja negociado uma forma deles retornarem ao Brasil.

A definição sobre este tema será na manhã desta terça-feira. O juiz Gustavo Amarilla e os advogados de Ronaldinho Gaúcho e Assis terão uma audiência. Se o pedido da defesa for aceito, a dupla terá de continuar no Paraguai, mas poderá deixar a cadeia e permanecer em alguma casa na capital do país, Assunção. Depois disso, o próximo passo será tentar um novo recurso para conseguir a liberação para ambos voltarem ao Brasil.

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Os dois irmãos estão presos desde a sexta-feira passaram por utilizarem documentos falsos ao entrarem no país dois dias antes para participarem de um evento. Após virarem alvo de investigação, os dois chegaram a ser inocentados, porém na sexta tiveram a prisão preventiva solicitada para que o trabalho de apuração da polícia não sofresse interferência.

No fim de semana, os advogados de defesa dos dois tentaram alguns recursos, mas a juíza Clara Ruíz Díaz decidiu manter a prisão para evitar que a dupla fugisse para o Brasil. A polícia paraguaia aguarda a apresentação da empresária Dalia López, considerada a responsável por levar Ronaldinho Gaúcho ao país. Dalia tem ordem de prisão emitida pelo Ministério Público local.

Quem também está preso é o empresário brasileiro Wilmondes de Souza Lira, que também estava envolvido no convite enviado a Ronaldinho Gaúcho para viajar ao Paraguai. "Os irmãos têm documentos vigentes do Brasil para poder ir a qualquer parte do mundo, não necessitavam documentos paraguaios. Souza Lira entregou os documentos no Brasil, não lembro da data, mas faz 20 ou 20 dias", disse o advogado de defesa dos irmãos, Adolfo Marín, ao jornal paraguaio ABC Color.

Narcotraficantes, terroristas, políticos e dirigentes de futebol processados por lavagem de dinheiro. Uma população diversa está abrigada na Agrupação Especializada de Assunção, a prisão em que Ronaldinho Gaúcho está preso.

O astro e seu irmão Assis passaram no domingo (8) a terceira noite reclusos no local. Lá, os ex-jogadores são vizinhos de criminosos de todo tipo de periculosidade: de traficantes de drogas e membros do Primeiro Comando da Capital e do Comando Vermelho a políticos detidos por enriquecimento ilícito.

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A Agrupação Especializada da Polícia está localizada no bairro de Tacumbú, em Assunção, não muito longe da maior cadeia da capital do Paraguai: a Penitenciária de Tacumbú. De fato, o local não é uma prisão, mas um quartel da Polícia Nacional - no entanto, tem sido usado como espaço para receber detentos há anos.

Durante o período da ditadura militar de Alfredo Stroessner, a Agrupação Especializada era conhecido como Agrupação de Segurança. Lá, presos políticos foram torturados, mortos e até enterrados durante os anos mais duros de repressão do regime. Até hoje é possível ver os lugares onde parentes das vítimas realizaram escavações em busca de valas comuns para tentar encontrar restos dos desaparecidos com base em relatos escritos e orais daqueles que viram os perseguidos chegarem e morrerem naquele local.

Com a chegada da democracia, o lugar tornou-se a sede da Agrupação Especializada. Segundo um levantamento feito anos atrás pelo jornal ABC Color, esta é uma unidade de elite que apoia os trabalhos da Polícia Nacional. O quartel possui cinco companhias de suboficiais e dois grupos da polícia de choque de 150 agentes, que prestam serviços por turno. A segurança do local é composto por 18 policiais.

Além da guarda permanente, existem 24 câmeras de segurança localizadas nos pavilhões, assim como dentro e fora das instalações. Os policiais monitoram tudo de uma sala.

NÃO É UMA PRISÃO - Toda autoridade que assume o Ministério do Interior insiste que o Agrupamento Especializado não é uma prisão. "Esta não é uma penitenciária, é um instituto da Polícia Nacional, mas, para uma questão excepcional, pode ser usada. Não é para prisioneiros, é para policiais", disse o atual ministro do Interior, Euclides Acevedo, há semanas.

No entanto, continua a abrigar presos. O quartel funciona de maneira improvisada como um local de prisão de criminosos considerados altamente perigosos ou abriga pessoas que, por algum motivo, não são consideradas prudentes de serem enviadas para prisões comuns. Por exemplo, todos os policiais que devem cumprir uma pena disciplinar são encaminhados para a sede do Agrupamento Especializado.

As salas ou celas destinadas a policiais que prestam seus serviços ou a pessoas indisciplinadas passaram a ser ocupadas por criminosos de alto risco, como sequestradores, homicidas e narcotraficantes.

VIZINHO DE DPUTADOS - Ronaldinho ocupa uma sala em um setor do Agrupamento Especializado que não vinha sendo usada como local de confinamento, sendo designada para funções administrativas.

Como resultado da recente alta da demanda por vagas onde "presos especiais" não se juntam aos perigosos, esse espaço foi novamente reajustado para funcionar como celas. Há pessoas como o deputado Miguel Cuevas, membro do movimento "Colorado Añetete", ao qual pertence o atual presidente da República, Mario Abdo Benítez. Cuevas está no local desde a semana passada e cumpre prisão preventiva, acusado de enriquecimento ilícito, tráfico de influência e declarações falsas.

Ramón González Daher, vice-presidente da Associação Paraguaia de Futebol e do Comitê Olímpico do Paraguai, e irmão do ex-senador pelo Partido Colorado Óscar González Daher, também está lá. Ambos são processados por crimes como suposta lavagem de dinheiro e usura. Segundo a Secretaria de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, a família Gonzalez Daher movimentou em cinco anos cerca de US$ 1,6 bilhão (aproximadamente R$ 7,4 bilhões).

NARCOTRAFICANTES E CRIMINOSOS PERIGOGOS - Mas nem todos os vizinhos de Ronaldinho são criminosos de "colarinho branco", também existem alguns perigosos no local. Embora ele não esteja mais por lá, durante anos Pablo Vera Esteche esteve no mesmo quartel - ele confessou ser o assassino do vice-presidente Luis María Argaña, morto em março de 1999.

Também abriga o fundador e líder do autodenominado Exército do Povo Paraguaio (PPE), Alcides Oviedo Brítez. O PPE é um grupo terrorista que baseia suas ações em guerrilhas como as FARC, da Colômbia. Outros membros do grupo criminoso estão lá, como Aldo Meza, Anastacio Mieres e Vaciano Acosta.

Vários membros dos grupos criminosos Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho também estão detidos lá. Por exemplo, foi o local em que o narcotraficante Luis Henrique Boscatto ficou preso antes de ser extraditado para o Brasil há algumas semanas. Estima-se que 147 criminosos estejam detidos no local.

CENÁRIO DE ASSASSINATO - O momento mais crítico do Grupamento Especializado provavelmente ocorreu em abril do ano passado, quando o narcotraficante brasileiro Marcelo Pinheiro, conhecido como Marcelo Piloto, assassinou em sua própria cela uma mulher de 18 anos, identificada como Lídia Meza. Aparentemente, esse crime foi praticado como uma medida extrema para ser julgado no Paraguai, evitando ser extraditado.

Assim, entre traficantes de drogas, terroristas e políticos, se desenvolve a vida de Ronaldinho em uma prisão no Paraguai, onde ele chegou para lançar um livro e participar da abertura de um cassino, mas agora é investigado pela acusação de uso de documentos falsos, que poderia ser estendida à lavagem de dinheiro e outros crimes.

Advogado de Ronaldinho Gaúcho, Sergio Queiroz disse neste domingo (8) que seu cliente e seu irmão, Assis, estão detidos de modo totalmente ilegal no Paraguai. Ele alegou que os ex-jogadores agiram "de boa fé" ao usar os documentos, sem saber que eram ilegais, pois procuravam iniciar negócios no país. O advogado também declarou que as autoridades diplomáticas do Brasil estão "tomando nota" das "irregularidades".

Em entrevista coletiva em um hotel, Queiroz disse que a prisão de Ronaldinho e Assis é "ilícita, ilegal e abusiva". Ele argumentou que a promotoria determinou inicialmente que ambos poderiam retornar ao Brasil ou viajar a qualquer outro país porque "não houve dolo", mas questionou a razão para a juíza do caso determinar, ainda assim, a detenção.

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"Eles não sabiam que os documentos eram ilegais", disse, quando questionado por que eles usavam carteira de identidade e passaporte paraguaios. Ele reiterou em várias ocasiões que o Ministério Público concluiu que os ex-jogadores cometeram o ato de apresentar os documentos ilícitos "de boa fé e na total ausência de dolo".

"Ronaldo e Roberto (de Assis) não sabiam que era irregular, para eles era regular, tanto que apresentaram livremente (os documentos para entrar no país), podendo apresentar apenas o documento de identidade. A Promotoria entendeu isso", insistiu, diante dos questionamento sobre o motivo que os levou a usar documentos que claramente tinham dados irregulares, uma vez que nenhum deles possui nacionalidade paraguaia, conforme consta na carteira de identidade e no passaporte.

"Houve uma resolução de não continuar o processo contra Ronaldo e Roberto e, a partir daí, ocorreram várias irregularidades em 24 horas", afirmou o advogado, ignorando o poder do Procurador Geral do Estado de revogar a decisão dos promotores iniciais do caso.

"Os recursos existem para serem realizados e os que se encaixam nos esforços diplomáticos, já foram atendidos rapidamente, verificando tais ilegalidades. Ou seja, o cônsul foi até lá, identificou e agora está tomando as medidas e como autoridade diplomática que é, todas essas irregularidades serão relatadas ao governo brasileiro", disse Queiroz, embora tenha indicado que não tenha falado com representantes diplomáticos do Brasil sobre o caso.

Ele afirmou, no entanto, que não se buscou nenhuma intervenção do presidente Jair Bolsonaro. "Não pretendo pressionar o presidente, como advogado, tenho que cuidar do processo", disse. E insistiu: "Cabe a mim como advogado, usar todos os mecanismos possíveis dentro do processo, questões diplomáticas agora serão tratadas pelo cônsul e as autoridades brasileiras responsáveis".

Ele também sugeriu que a suposta "crueldade" contra seu cliente poderia ter sido adotada como um esforço do Estado paraguaio para demonstrar uma suposta firmeza do seu sistema judiciário.

"Se acontece o que me perguntaram, seria uma maneira de colocar no mundo que o Paraguai teria um sistema judicial forte e independente, isso estaria sendo feito à custa de ilegalidade, de abuso e da violação da lei do próprio país", acusou, insistindo em sua respostas nas supostas ilegalidades do processo contra Ronaldinho e Assis.

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho chegou algemado, na manhã deste sábado (7), para prestar depoimento no Palácio da Justiça, do Paraguai,  à juíza Clara Ruiz Días, que determinará se vai conceder ou não a liberdade provisória para ele. O ex-craque da seleção brasileira está preso desde a noite dessa sexta-feira (6).

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Ronaldinho, ao chegar ao local da audiência, tentou esconder as algemas com um pano rosa. Ele e o irmão Roberto de Assis foram acusados de falsificar documentos. Os dois portavam passaportes falsos e estão impedidos de deixar o Paraguai durante as investigações.

Foto: Norberto DUARTE / AFP

Depois de serem presos preventivamente na noite desta sexta-feira em Assunção, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis deixaram o complexo da Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, onde passaram a noite em uma cela após pedido de detenção pela Procuradoria Geral.

Ainda na manhã deste sábado, Ronaldinho e Assis terão uma nova audiência no Palácio de Justiça da capital paraguaia. A juíza Clara Ruiz Diaz determinará se eles continuam presos ou não pelo uso de documentos falsos.

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O caso se desdobra desde a noite de quarta-feira, quando o ex-jogador e seu irmão e empresário foram alvo de busca da polícia do Paraguai no quarto de hotel em que estavam pelo uso de uma identidade e um passaporte paraguaios, ambos falsos.

Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis. Na sexta, porém, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a recomendação e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.

Com isso, o caso foi para a Procuradoria Geral, que pediu a prisão preventiva do ex-jogador, pentacampeão mundial de futebol com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, e Assis, que atua como seu empresário. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel.

Na manhã desta sexta, o promotor Federico Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração do Paraguai.

O ex-jogador e seu irmão disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, anunciará que investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.

Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis foram presos na noite desta sexta-feira, em Assunção, no Paraguai. A ação no hotel Sheraton foi realizada por ordem de Milko Valinotti, juiz criminal de Garantias, a pedido da Procuradoria-Geral. A atitude foi tomada para evitar que os dois possam sair do país depois da decisão de que ambos continuarão sendo investigados por usar documentos falsos.

O ex-jogador e o irmão foram encaminhados para o Agrupamento Especializado, em Assunção, para aguardar o andamento do processo. "A ordem de detenção foi cumprida", afirmou Gilberto Fleitas, chefe da unidade de investigações da polícia paraguaia. A prisão contou ainda com participação de Osmar Legal, fiscal da unidade de lavagem de dinheiro do Paraguai.

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O juiz Milko Valinotti havia rejeitado o pedido apresentado pelo Ministério Público para livrar os irmãos, que não estariam diretamente envolvidos no caso. Os promotores Federico Delfino e Alicia Sapriza, encarregados de investigar o uso de documentos de conteúdo falso, solicitaram uma saída processual de Ronaldinho e Assis na quinta-feira.

O Ministério Público Paraguai informou que a detenção tem caráter preventivo. Nesta sexta-feira, Ronaldinho e o irmão prestaram depoimento à Justiça por quase oito horas. Valinotti decidiu deixá-los nas mãos da Procuradoria-Geral. A procuradora-geral Sandra Quiñónez quem determinará se aceita ou não o que foi solicitado pelos promotores.

Ronaldinho e o irmão deixaram o tribunal de Assunção, localizado no bairro da Saxônia, a poucos quarteirões do estádio Defensores del Chaco, sem dar declarações à imprensa. Eles estavam acompanhados de advogados, que também evitaram contato com os jornalistas. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel, indo para o Sheraton.

Na manhã desta sexta-feira, o promotor Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração. O ex-jogador e seu irmão disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, anunciará que investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.

Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis Moreira ficarão à disposição da Justiça do Paraguai por tempo indeterminado, segundo afirmou nesta quinta-feira (5) o promotor Federico Delfino, responsável pela investigação contra os dois ex-jogadores por porte de documentos falsos. O promotor foi elegante ao não afirmar que o ex-jogador brasileiro, com história no Grêmio, Paris Saint-Germain, Barcelona e seleção brasileira, está proibido de deixar o país até que tudo seja esclarecido.

O astro do futebol e o irmão, que gerencia sua carreira há anos, foram detidos nesta quarta-feira e passaram a noite sob custódia das autoridades paraguaias após operação policial na suíte presidencial do Hotel Resort Yacht y Golf Club, em Lambaré, vizinho a Assunção. Os brasileiros entraram no país com passaportes autênticos, mas conteúdos falsos. Ronaldinho disse em depoimento que os documentos eram "presentes".

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Nesta quinta-feira pela manhã, ambos prestaram depoimento na sede do Ministério Público paraguaio, localizada em Assunção. Em seguida, o ex-jogador foi encaminhado para o Departamento de Crime Organizado do país, onde também terá de dar explicações. "Foi checada a documentação, que chamou a nossa atenção. Para ter a nacionalidade paraguaia, ser paraguaio naturalizado, tem de estar vivendo há algum tempo no país e ter um trabalho fixo, essas coisas. Ronaldinho é uma pessoa de fama mundial... Já verificamos que os números de passaporte pertencem a outras pessoas. São passaportes originais, mas com dados apócrifos. Esses passaportes foram tirados em janeiro deste ano", informou o promotor Federico Delfino.

O paraguaio explicou que ambos saíram de São Paulo e desembarcaram no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi por volta das 9h05, onde receberam os passaportes e cédulas de identidade falsos. Portanto, eles não teriam saído do Brasil com os documentos paraguaios. Ainda de acordo com Delfino, os documentos foram expedidos e retirados no Paraguai entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. As cédulas de identidades eram de 2019. As numerações corresponderiam a de outras duas pessoas, que não tiveram as identidade reveladas, assim como não foi informado se estão enquadradas como suspeitas ou vítimas.

Ronaldinho afirmou, em depoimento, segundo o promotor, que identidades e passaportes foram presentes de uma pessoa que o convidou para visitar o Paraguai, sem revelar seu nome. Na noite de quarta, o brasileiro Wilmondes Sousa foi detido no hotel onde estavam os brasileiros. O dia de Ronaldinho na cidade foi bom. Ele foi tratado pelos paraguaios quase como um chefe de Estado. Andou em uma luxuosa picape, que contava com custódia policial pelas ruas da capital. A virada começou mais à noite, quando a polícia e setores de investigação de imigração receberam uma denúncia e fizeram uma batida onde ele estava hospedado.

O terceiro preso é apontado como a pessoa que entregou os documentos a Ronaldinho logo depois do desembarque no aeroporto paraguaio, antes de irem para o controle de migração. Ronaldinho e Assis chegaram nesta quarta-feira e passaram sem problemas por toda a fiscalização. Fontes do Ministério do Interior do Paraguai explicaram à imprensa local que o Departamento de Identificação informou ao de Migrações que os passaportes não estavam registrados no sistema.

Em uma das cédulas, ele era o cidadão paraguaio número 3.122.656. Era um documento feito na década passada pelos órgãos competentes do Paraguai. Portanto, autêntico. Mas Ronaldinho não era seu primeiro dono. Sobre ser um cidadão paraguaio, a Constituição do país estabelece que qualquer pessoa nessa condição deve ser filho de paraguaios nascidos no estrangeiro ou ter cinco anos de residência no país e um emprego fixo. Ronaldinho não se encaixa em nenhuma destas condições.

PRESENTE - O comissário Gilberto Fleitas, diretor de investigação criminal da Polícia Nacional, afirmou que Ronaldinho disse a ele que recebeu os documentos falsos das mãos do empresário Wilmondes Sousa Lira, também preso na operação, em sua residência no Brasil. Mas essa versão se contradiz com o que informou o promotor Federico Delfino, da unidade de luta contra o crime organizado do MP Paraguaio. Ele relatou em entrevista que os documentos foram entregues a Ronaldinho num salão VIP do aeroporto internacional Silvio Pettirossi quando se deu sua chegada ao Paraguai. E que os passaportes eram verdadeiros, mas pertenciam a outras duas pessoas paraguaias. Estavam adulterados.

A promotoria e a polícia paraguaia trabalham agora na checagem dos fatos com as informações recebidas. Os órgãos competentes têm 24 horas para apresentar um relatório, e uma possível pena para Ronaldinho e seu irmão. "Dentro da lei, vamos ver que medidas tomaremos", disse o promotor, após informar que a denúncia foi feita pela Policia Nacional.

OUTRO LADO - O advogado de Ronaldinho, em Assunção, Adolfo Marín, disse que seu cliente está sendo extorquido e que "não entende o que aconteceu". Disse ainda que sua primeira missão é tirar Ronaldinho e Assis da condição de cidadãos presos no Paraguai. Eles não podem deixar o país por tempo indeterminado. "Não entendo por que eles usaram esses documentos se podiam entrar no Paraguaio com qualquer RG do Brasil. Não entendo de documentos, mas acho que deram a eles por uma cortesia, um presente." O advogado informou ainda que Ronaldinho usaria sua imagem em um cassino da cidade.

O senador Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai e membro de uma coalizão de esquerda no país, disse que o episódio com Ronaldinho demonstra a existência de uma máfia dedicada a vender documentos falsos no Paraguai. "Não é uma coisa nova. Na década de 1970, tinha gente da Brigada Vermelha com passaporte paraguaio na Europa. Depois, veio a Máfia da Migração e tudo isso segue funcionando no país."

RONALDINHO E A JUSTIÇA - O ex-jogador fechou acordo em setembro de 2019 com o Ministério Público do Rio Grande do Sul para liberar o seu passaporte brasileiro, que estava retido pela Justiça, o que o impedia de realizar viagens internacionais. Ele fez o pagamento, em valor que não foi revelado e acertado em acordo, que permitiu a liberação do documento. Estima-se que tenha sido R$ 6 milhões.

Anteriormente, Ronaldinho e seu irmão Assis haviam sido condenados por crime ambiental em Porto Alegre, em área protegida, no Lago Guaíba. A condenação os multou em cerca de R$ 8,5 milhões. E como não havia feito o depósito do valor, o passaporte do craque havia sido retido pela Justiça, assim como o de Assis.

No ano passado, o ex-jogador foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro como embaixador do Turismo. No fim de outubro, já com o passaporte liberado, viajou para disputar partida festiva em Israel. Desta vez, ele entrou no Paraguai com um passaporte supostamente falso, mesmo com o país vizinho aceitando o RG brasileiro como documento para entrada.

O Diretor de Migração do Paraguai renunciou ao cargo em uma conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira (5). Alexis Penayo teria reclamado da falta de apoio no caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho. O Ministro do Interior afirmou publicamente que o ex-jogador não poderia ter entrado no país.

Antes da renúncia o diretor de imigrações recebeu um aviso público do Ministro do Interior que prometeu agir: "O Ministério do Interior decidiu pedir uma intervenção na Direção Geral de imigrações em relação a todas pessoas envolvidas no caso", disse o ministro Euclides Acevedo. O ministro ainda disse que afastaria Alexis do cargo por conta de uma possível atuação do Ministério Público contra o Diretor. 

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Euclides Acevedo acredita que o protocolo foi descumprindo apenas pelo fato de Ronaldinho ser uma pessoa pública: “ A polícia alertou as autoridades de imigração sobre a irregularidade do passaporte, mas provavelmente por causa da popularidade do cara, eles ignoraram o protocolo. Se este protocolo estivesse sob nossa responsabilidade ou sob a responsabilidade da polícia, não teríamos deixado entrar ”.

Em sua defesa Alexis Penayo afirmou que Ronaldinho usou uma sala VIP e que não se aproximou da área de imigração.

O Central anunciou sua nova parceria em relação a formação de atletas. O acordo com a Ronaldinho Soccer Academy (RSA), a escolinha do astro Ronaldinho Gaúcho, foi anunciado nesta terça-feira (25) através das redes sociais do clube.

Com escolinhas espalhadas pela América do Norte, América do Sul, Ásia e Oriente Médio, o próximo destino da academia do "bruxo" será o agreste pernambucano em parceria com a equipe do Central de Caruaru. .

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A equipe ainda fez mistério e prometeu "outras novidades" em relação a parceria. O projeto da RSA não é apenas uma escolinha, mas uma academia com toda estrutura necessária. O projeto almeja mais de 100 escolinhas até 2022.  

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Nesta terça-feira (1), se comemora o Dia Mundial da Música. Aproveitando a data, o caderno de esportes do LeiaJá resolveu relembrar craques do futebol que arriscaram carreira cantando. Aumente o som ou, em alguns casos, tape os ouvidos.

Pelé

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O Rei do Futebol já fez de tudo: cinema, TV, propaganda. Na música, ele gravou com Elis Regina, Sérgio Mendes e Jair Rodrigues.

 

Júnior

Poucos meses antes da Copa do Mundo de 1982, foi lançado o clássico Povo Feliz, mas conhecido como “Voa, Canarinho”. O compacto com a canção alcançou o certificado de disco de platina, com 726 mil cópias vendidas. E quem cantava era o lateral daquela seleção: Júnior.

 

Ronaldo

Ronaldo Giovanell, hoje comentarista de TV, defendeu o Corinthians de 1988 a 1998. Paralelo às atividades como goleiro, ele montou a banda Ronaldo e os Impedidos, que segue na ativa até hoje.

 

Ronaldinho Gaúcho

Em uma união inusitada, Ronaldinho Gaúcho e Jorge Vercillo se juntaram para falar de política. Os dois lançaram a música "Garra", um discurso contra o desvio de verbas públicas. É isso.

 

Alexi Lalas

Se você assistiu à Copa de 1994 com certeza se lembra de um zagueiro cabeludo e barbudo da seleção dos EUA. Alexi Lalas além de dar pontapé na canela dos atacantes, se aventurava no rock.

 

Germán Burgos

O goleiro cabeludo que defendeu clubes como River Plate e Atlético Madrid, além da seleção argentina, também era chegado num rock. Burgos foi vocalista da banda The Garb. 

 

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho parcelou com a Prefeitura de Porto Alegre uma dívida milionária para colocar em dia um débito de R$ 7,5 milhões referente ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e taxa de coleta de lixo. A despesa será paga em 60 parcelas. A primeira delas, no valor de R$ 145,2 mil, foi abatida nesta terça-feira. A dívida acumulada é referente a um imóvel localizado no bairro Restinga, na zona Sul da capital gaúcha.

Com a negociação em andamento, a prefeitura da capital gaúcha garante que as ações de execução fiscal ajuizadas serão suspensas contra Ronaldinho. Segundo a Procuradoria-Geral do Município (PGM), a 8ª Vara da Fazenda Pública deferiu pedido e determinou que a dívida seja garantida pelo imóvel. Em caso de descumprimento, os processos serão retomados e o imóvel poderá ser confiscado. A dívida milionária de Ronaldinho em IPTU foi incluída em uma leva de débitos de R$ 101 milhões em impostos relativos a imóveis de alto padrão em Porto Alegre.

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Até o fim de agosto, as dívidas de Ronaldinho com a Prefeitura de Porto Alegre passavam de R$ 9,91 milhões, tornado o ex-craque da seleção como o maior devedor de IPTU na cidade, entre as pessoas físicas, segundo dados da Secretaria da Fazenda.

Além das dívidas referentes a este imposto, Ronaldinho e o empresário e irmão dele, Roberto Assis Moreira, já tinham fechado um acordo judicial com o Ministério Público do Rio Grande do Sul para receber os seus passaportes de volta. Os irmãos tiveram os documentos apreendidos após decisão do Tribunal de Justiça, determinada em novembro de 2018, devido a uma condenação por multa ambiental às margens do Guaíba, também na região sul de Porto Alegre.

Conforme o Termo de Audiência, publicado nesta quarta no sistema do Tribunal de Justiça, Ronaldinho Gaúcho e Assis devem depositar R$ 6 milhões em um Fundo para Reconstituição de Bens Lesados até o dia 1º de outubro. Em caso de não pagamento até a data prevista, a dupla vai ter de desembolsar R$ 9,8 milhões, além dos juros legais de 12% ao ano.

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis Moreira fecharam acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul na Justiça para receber seus passaportes de volta. O compromisso foi firmado nesta quarta-feira, em Porto Alegre. Os irmãos tiveram os passaportes apreendidos após decisão do Tribunal de Justiça, determinada em novembro de 2018, devido a uma condenação por multa ambiental às margens do Lago Guaíba, na zona sul de Porto Alegre.

"Posso te afirmar que as partes chegaram a um ponto de consenso e o processo está sendo solucionado e esta questão já está superada, isso faz parte do passado. Chegamos a um ponto de solução. No mais, não posso entrar em detalhes porque o processo corre em segredo de justiça", disse ao Estado o advogado dos irmãos, Sergio Queiroz.

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Conforme o Termo de Audiência, publicado nesta quarta-feira no sistema do Tribunal de Justiça, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis Roberto Assis Moreira devem depositar R$ 6 milhões em um Fundo para Reconstituição de Bens Lesados até o dia 1º de outubro. Em caso de não pagamento até a data prevista, a dupla terá de desembolsar R$ 9,8 milhões, além dos juros legais de 12% ao ano.

Os irmãos assumiram, ainda, o compromisso de realizar, em até 60 dias após a autorização do município, a recuperação da área danificada, na zona sul de Porto Alegre, e somente após a quitação dos valores os dois devem receber seus passaportes de volta, além do levantamento da indisponibilidade dos bens e cancelamento de penhoras existentes nos processos.

Em 2015, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis Roberto Assis Moreira foram condenados pela Justiça do Rio Grande do Sul devido a uma construção ilegal de um trapiche às margens do Lago Guaíba, na zona sul de Porto Alegre. A estrutura foi construída, na época, sem qualquer licenciamento ambiental e em uma Área de Preservação Permanente. Como o valor não foi pago, o Tribunal de Justiça decidiu apreender os passaportes dos irmãos e também proibiu que Ronaldinho e seu irmão emitissem novos documentos, enquanto não pagassem a multa.

Na semana passada, Ronaldinho Gaúcho foi nomeado Embaixador do Turismo Brasileiro pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). O caso provocou forte repercussão porque o ex-jogador está impedido de sair do País.

Ronaldinho e nomes como os cantores Amado Batista e Bruno e Marrone participarão de campanhas para divulgar o Brasil e fomentar o turismo internacional no País. Segundo a Embratur, a imagem do pentacampeão mundial será utilizada nas redes sociais para expor as belezas do Brasil no exterior. O primeiro projeto que Ronaldinho participará será o reality show "Rei do Rolê". Estrangeiros vão enviar vídeos e concorrerão a uma viagem ao Brasil. O escolhido será recebido por Ronaldinho e outros embaixadores da Embratur.

Ronaldinho Gaúcho foi nomeado nesta quinta-feira Embaixador do Turismo Brasileiro pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). O ex-jogador está impedido de sair no país após ter o seu passaporte retido pelo não pagamento de uma multa por dano ambiental.

Ronaldinho e nomes como os cantores Amado Batista e Bruno e Marrone participarão de campanhas para divulgar o Brasil e fomentar o turismo internacional no País. "O turismo é importantíssimo para gerar empregos e recuperar nossa imagem internacionalmente", afirmou o ex-jogador.

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Segundo a Embratur, a imagem do pentacampeão mundial será utilizada redes sociais para divulgar as belezas do Brasil no exterior. "Você pega o caso do Ronaldinho, uma pessoa que tem quase 100 milhões de seguidores em suas redes e nos ajuda voluntariamente, sem custos, por patriotismo. É inestimável essa atitude", disse o diretor de Marketing e Relações Públicas da Embratur, Osvaldo Matos de Melo Júnior.

O primeiro projeto que Ronaldinho participará será o reality show "Rei do Rolê". Estrangeiros vão enviar vídeos e concorrerão a uma viagem ao Brasil. O escolhido será recebidos por Ronaldinho e outros embaixadores da Embratur.

A expectativa da autarquia é que o número de turistas internacionais no país dobre do atual número de 6 milhões anuais até o fim de 2022.

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