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A praia de Enseadinha, no bairro do Janga, município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi palco, na manhã desta segunda-feira (27), do nascimento de 94 tartarugas marinhas. Os filhotes da espécie Pente (Eretmochelys imbricata) começaram a sair do ninho e um morador alertou a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) do Paulista.

O acompanhamento do ninho era feito pela equipe do Projeto de Monitoramento e Conservação das Tartarugas Marinhas em Paulista. Eles chegaram ao local para ajudar no deslocamento dos recém-nascidos até o mar. O morador e voluntário do projeto, Jaime Costa, esteve presente em todo o momento.  “Como sempre faço ao constatar o nascimento, liguei para os analistas ambientais da Prefeitura para que viessem ao local”, relatou o voluntário.

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De acordo com a SEMA, ao avistar uma tartaruga ou rastro na areia, o projeto deve ser acionado, por meio do número (81) 99836-9947 (Whatsapp), ou pelos canais oficiais da Prefeitura do Paulista, pelo site: www.paulista.pe.gov.br, no endereço de Instagram: @prefeiturapaulistape, ou pelos endereços auxiliares: @sema_paulista, @sedurtma. O público também pode ligar para a Guarda Municipal, no 153.

Alerta de crime

Segundo a Lei 9.605, no Art. 29, vandalismos e violações aos ninhos, ou captura de filhotes, ou comercialização dos mesmos são considerados crimes ambientais, As multas podem ir de R$ 500 a R$ 5 mil, além de sentença de seis meses a um ano de prisão.

Com informações da Assessoria

Nesta segunda (22) é celebrado o Dia Mundial da Tartaruga, com o intuito de refletir sobrae a necessidade de preservação destes seres. Isto porque, das 36 espécies existentes no Brasil, cinco estão em extinção.

Segundo a bióloga e coordenadora do curso de Ciências Biológicas da UNG, Letícia Sueiro, as tartarugas representam três grupos diferentes de répteis chamados de "Testudines" ou "Quelônios". Jabutis são tartarugas terrestres e os cágados são semi aquáticos. Já entre espécies aquáticas, temos as as tartarugas marinhas e as de água doce. As principais diferenças entre elas são, além do habitat, também o formato do casco e das patas.

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“Nas tartarugas aquáticas, as patas estão adaptadas para natação - como remos. Já os cágados, possuem casco mais achatado e o formato das patas são diferentes, possuem dedos com membranas para otimizar os movimentos feitos na água. Por sua vez os jabutis, que são as tartarugas terrestres, possuem as patas mais robustas - com patas traseiras em formato cilíndrico e as dianteiras têm escamas grossas e são bem curvadas”, explica Sueiro, que também é idealizadora e gestora da @Bioprospera, assessoria e consultoria em Ciências. 

Extinção

Atualmente, de acordo com critérios do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de extinção (ICMBio/MMA) e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), existem cinco espécies de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção no Brasil: Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta);  tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata); tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea); tartaruga-verde (Chelonia mydas); e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

Um dos principais fatores que levam as tartarugas marinhas à extinção é o descarte incorreto de lixo: “O descarte incorreto de resíduos é um problema global e afeta toda a biodiversidade. Para as tartarugas, principalmente as aquáticas, os resíduos descartados chegam aos rios e oceanos e podem ser facilmente confundidos com alimento e serem ingeridos pelas tartarugas - fato que pode levá-las a óbito em pouco tempo. Além disso, elas podem ficar enroscadas ou impactadas pelos resíduos maiores”, diz a professora, doutora em Ciências Biológicas.

Ela ainda lembra sobre as formas de ajudar na proteção da espécie : “elegendo representantes comprometidos com políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável; apoiando projetos que zelam pela nossa biodiversidade; conhecendo e respeitando nossa biodiversidade com atitudes mais sustentáveis - como um consumo mais inteligente, que leva por exemplo, à uma menor geração de lixo”, finaliza Sueiro.

Por Maria Eduarda Veloso

Na manhã desta terça-feira (24), cento e vinte e oito tartarugas de espécie tartaruga-de-pentes foram liberadas ao mar, na praia de Piedade em Jaboatão dos Guararapes.  O ninho estava sendo monitorado pela Secretaria Executiva de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semag).  

A aréa foi isolada para evitar que as pessoas interferissem no trajeto dos filhotes até o mar. De acordo Adriano Artoni chefe da Semag em entrevista ao g1 ele diz “Passamos cerca de 70 dias monitorando os ninhos por estarmos em uma área urbanizada, em que a ação humana poderia causar danos aos ovos”, disse.

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Artoni lembra que foram instaladas diversas placas móveis nas praias de Piedade, Candeias e Barra de Jangada indicando a localização dos ninhos e o número de telefone da Ouvidoria (0800 818 8899). “É importante ressaltar que matar, perseguir ou capturar tartarugas marinhas configura crime ambiental, sujeito a pagamento de multa no valor de R$ 5 mil por ovo” afirma.

*por Tayná Barros

A Organização Não Governamental, Ecoassociados, divulgou a notícia em sua rede social de que somente nos 15 primeiros dias do mês de agosto foram mortas 15 tartarugas marinhas. Os animais centenários foram encontradas na praia de Porto de Galinhas. 

De acordo com a ONG, fundada em 1998 a partir de um grupo de estudantes de biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), as providências cabíveis estão sendo tomadas. Isto para que essas mortes não continuem acontecendo, inclusive, as punições pelo crime. 

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Como forma de ajuda para que mais animais sob preservação não sejam mortos, a Ecoassociados informa que, quem tiver informações que possam ajudar a evitar esses casos, entre em contato com a Organização através da rede social

Pesquisadores do Projeto Tamar constataram recentemente que, em cinco anos, a população de tartarugas marinhas em extinção que povoam as águas brasileiras aumentou em 86,7%. As cinco espécies ameaçadas (tartaruga cabeçuda, tartaruga-de-pente, tartaruga-verde, tartaruga-oliva e tartaruga-de-couro) subiram de 4,5 milhões para 8,4 milhões do início de 2010 ao fim de 2014, o que indica o surgimento de uma nova geração de tartarugas e o início da recuperação das espécies.

O projeto é patrocinado pela Petrobras, por intermédio do Programa Petrobras Socioambiental. Um do integrantes, Guy Marcovaldi, ressaltou que esse aumento indica uma grande vitória, já que até o início dos anos 80, a matança de tartarugas por redes de pesca, anzóis, poluição dos oceanos e mudanças climáticas, praticamente destruiu as cinco espécies. 

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Porém, apesar de as espécies presentes no Brasil começarem a se recuperar, o número de tartarugas marinhas ainda é pequeno no país e cada indivíduo só atinge a maturidade sexual para poder se reproduzir entre 20 e 30 anos de idade. A tartaruga oliva, diferentemente das outras quatro espécies verificadas no Brasil, atinge a maturidade entre 11 e 16 anos.

Todas elas desovam nas praias. No Brasil, o processo acontece nos 1.100 quilômetros de litoral e nas ilhas oceânicas onde o Projeto Tamar está presente, na Bahia, em Sergipe, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte, no Ceará, no Espírito Santo, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina.

As desovas ocorrem nos períodos mais quentes do ano. No litoral brasileiro, entre setembro a março, com variação entre as espécies. Nas ilhas oceânicas, entre dezembro a junho, registrando-se somente desovas da tartaruga verde.

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Na tarde desta terça-feira (24), mais uma nascimento de tartarugas marinhas vai acontecer na Praia de Merepe, em Porto de Galinhas. A Prefeitura do Ipojuca, irá acompanhar a soltura que está prevista para as 16h. Uma média de 150 filhotes são liberados ao mar num período que pode durar de 45 a 60 dias.

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Monitores de sustentabilidade estão fazendo uma operação para a proteção das rotas dos filhotes e atuando como educadores ambientais. Este trabalho de monitoramento e soltura é feito principalmente para proteger e reduzir os impactos à vida das cinco espécies de tartarugas ameaçadas de extinção que ocorrem no Brasil.

A participação e o apoio das pessoas que utilizam as praias onde as tartarugas desovam é fundamental para o sucesso do programa de conservação e, por isso, os pesquisadores estão realizando atividades de sensibilização e educação ambiental.  

 

                                                                                                      

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