Tópicos | Triângulo Mineiro

Uma criança autista de 6 anos foi encontrada chorando e com marcas de agressão numa escola de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O menino disse ter sido agredido por duas funcionárias do local, segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar na terça-feira (15). Já as mulheres alegam que o aluno se machucou sozinho ao se debater durante uma crise nervosa. 

A mãe contou ter encontrado o filho com marcas de arranhões na escola. Ao perguntar o que tinha acontecido, a criança relatou ter sido agredida pelas duas funcionárias. De acordo com a mãe, no boletim de ocorrência, o filho é muito amoroso e gentil, e mesmo quando fica nervoso não é agressivo. Ela também disse que ele precisa de acompanhamento de uma professora fixa, por conta do autismo.

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As funcionárias negaram a agressão aos policiais. Elas disseram que o estudante tentou pegar as chaves de uma trabalhadora da escola e, ao não deixá-lo pegar, ele ficou nervoso e deu socos na mulher. Com isso, ele foi levado para uma sala de leitura, onde teria batido a porta e começado a gritar. 

Segundo as funcionárias, ele deitou no chão e começou a se debater. Elas relataram que o garoto tem um comportamento agressivo na escola desde o início do ano e já agrediu três funcionárias da instituição.

O caso foi repassado para as investigações da Polícia Civil. A criança foi levada ao atendimento médico e o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso. 

Moradores do Triângulo Mineiro e outras cidades do interior de Minas Gerais relataram, nas redes sociais, a queda de um meteoro na noite dessa sexta-feira (14). Uma imagem compartilhada pela Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) registrou o fenômeno de luz do céu, tendo informado que a região aproximada seria a cidade de Patos. 

Até o momento desta publicação, não houve relatos de danos devido à queda, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Alguns internautas mencionaram um forte estrondo e tremor de terra de pouco alcance, mas a informação não foi confirmada pelo órgão militar. 

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A página Astronomiaum, dedicada a fenômenos astronômicos e seguida por 600 mil pessoas no Twitter, compartilhou vídeos de câmeras de segurança que teriam flagrado a queda. De acordo com o portal, o clarão do meteoro foi observado por volta das 20h53 no interior de Minas Gerais e região próximas. 

Bólido gigante

De acordo com o observatório IDS, ligado à Bramon, o ocorrido trata-se de um bólido gigante, um meteoro com brilho intenso e que pode ser acompanhado de explosão na atmosfera - maior parte dos meteoros se pulveriza antes de chegar ao solo. Grupos de astronomia universitários solicitam que moradores enviem relatos para uma melhor apuração do caso e querem descobrir se há chances de meteoritos terem atingido o solo. De acordo com o IDS, essas pedras têm uma coloração acinzentada ou de “preto queimado”. 

Confira imagens: 

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O Exército destruiu hoje (8), em Brasília, cerca de 4 mil armas apreendidas por agentes de segurança pública ou entregues por seus donos. Composto por armas de vários tipos e calibres, o arsenal reunido no quartel-general da Força estava guardado em fóruns de Justiça do Distrito Federal, do Tocantins, de Goiás e do Triângulo Mineiro.

Todo o armamento destruído foi entregue pelos tribunais de Justiça ao comando da 11 Região Militar em cumprimento a um acordo de cooperação técnica assinado pelo Exército e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 21 de novembro.

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O acordo prevê que, até o fim de dezembro, sejam destruídas cerca de 100 mil armas de fogo, além de toda a munição sob a guarda do Poder Judiciário. Parte do material armazenado pode ser doada às polícias Federal, Militar e Civil, desde que uma perícia confirme que as armas estão em boas condições de uso e que são de um mesmo modelo já usado pelas forças de segurança.

Segundo a diretora do Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário, Tatiane Almeida, as armas apreendidas com criminosos que são entregues ao Exército não são mais necessárias à condução dos processos judiciais.

“O acordo nacional com o Exército é um esforço para dar um fim apropriado ao armamento guardado em instalações dos tribunais de Justiça. Destruir essas armas significa mais segurança, na medida em que o país ainda registra altos índices de violência”, declarou a diretora.

Já o diretor de Fiscalização e Produtos Controlados do Exército, general Ivan Neiva, destacou que cerca de 90% das armas que os tribunais entregam ao Exército não têm condições de uso ou não podem ser doadas às forças de segurança por não se enquadrarem nos padrões de uso das polícias.

“Há de tudo aqui. Desde armas que eram usadas irregularmente para caça até outras [de maior poder de fogo] apreendidas com criminosos”, disse o general. “Estamos tentando tirá-las de circulação e, pelo risco que isso representa para a sociedade, precisamos guarnecer essa operação com o máximo de segurança e controle. Essa é nossa maior preocupação”, acrescentou Neiva.

De acordo com o general, o acordo do Exército com o CNJ permitiu “intensificar um procedimento que não é novo”, pois a destruição de armas e munições por militares já é feita há anos. Dados do Exército indicam que, só entre 2011 e 2016, tribunais de Justiça entregaram ao menos 320 mil revólveres, pistolas, espingardas, rifles, carabinas e garruchas para que fossem destruídas ou reaproveitadas.

As autoridades presentes à cerimônia desta manhã não souberam estimar o número de armas atualmente guardadas em fóruns de todo o país. Em nota, o Exército informou que alguns tribunais de Justiça tem realizado “esforço concentrado” para reduzir o acervo existente. Caso do Tribunal de Justiça de São Paulo, que, no primeiro semestre, encaminhou 15.543 armas removidas, segundo o Exército, dos fóruns do interior do estado e da região metropolitana da capital. Parte destas armas também deve ser destruída hoje, em São Paulo.

A entrega ao Exército e a destruição do armamento e munição estão previstas no Estatuto do Desarmamento, de 2003. Além disso, uma resolução do CNJ, de 2011, determina que os tribunais enviem ao menos duas vezes por ano, armas de fogo e munições apreendidas a fim de não comprometer a segurança de prédios públicos usados pelo Poder Judiciário com a manutenção de material que pode atrair a ação de criminosos.

 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, participou nesta sexta-feira, 27, de um ato de repúdio ao atentado sofrido pelo promotor Marcos Vinícius Ribeiro Cunha, que conduziu investigação que levou à cassação do mandato do ex-presidente da Câmara de Monte Carmelo Valdelei José de Oliveira.

O evento, organizado na sede da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foi realizado sob forte aparato de segurança, que se estendia também para outros pontos de Uberlândia, principalmente o trajeto feito por Janot e outras autoridades, como o procurador-geral de Justiça de Minas, Carlos André Mariani Bittencourt, e integrantes dos ministérios públicos de vários Estados, além de magistrados e representantes de outros órgãos de segurança.

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Segundo o tenente Thiago Lana, da Companhia de Missões Especiais da Polícia Militar mineira e encarregado de coordenar a operação, 80 militares foram mobilizados para participar do esquema de segurança, além de dezenas de policiais civis, federais e de seguranças das demais instituições, como o Ministério Público e a magistratura.

No caso da PM, além de integrantes da companhia de área, também foram mobilizados integrantes do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) e do canil. Todo o entorno da OAB estava repleto de militares fortemente armados, inclusive com fuzis automáticos, além de dezenas de viaturas.

Até atiradores de elite e um helicóptero do Comando de Radiopatrulhamento Aéreo (CORPAer) foram mobilizados para garantir a segurança. O aparato, que já era bastante ostensivo no aeroporto, foi montado também na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Triângulo, onde Janot se encontrou com o promotor Marcos Vinícius Cunha, que teve alta do hospital na quinta-feira, 26. "Infelizmente, o fato com o promotor já ocorreu. Agora, temos que pensar para frente. Estamos trabalhando para que nada aconteça. Não só por causa do procurador-geral da República, mas também de todas as outras autoridades presentes", salientou o tenente Thiago Lana.

Lava Jato

Na próxima semana, o procurador-geral da República deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito ou denúncia contra dezenas de políticos acusados de envolvimento no bilionário esquema de desvio de recursos da Petrobrás investigado pela Operação Lava Jato. O caso já levou ex-diretores da estatal e executivos de algumas das maiores empreiteiras do País para a prisão.

Nesta semana, Janot se encontrou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para falar sobre o aumento no risco à sua segurança. Durante o evento, o procurador revelou que sua casa foi invadida em janeiro e que nada de valor foi levado, levantando suspeitas. Questionado se acredita que o aumento das ameaças teria relação com o caso Lava Jato, Janot foi sucinto: "Não sei. Isso eu não posso dizer". Mas, em seu discurso, defendeu um combate a duas "chagas que hoje destroem a sociedade brasileira". "De um lado é a corrupção e de outro o crime organizado em suas diversas atuações."

Ato

Além do forte aparato de segurança, o tema de todos os discursos feitos no ato, assim como o das conversas entre os diversos representantes de órgãos de segurança presentes ao evento era um só: o atentado a Marcos Vinícius e a ameaça à segurança dos agentes públicos. O promotor foi baleado duas vezes nas costas e uma no braço no último dia 21, ao deixar a sede da promotoria de Monte Carmelo, no Alto Paranaíba. No dia seguinte, Juliano Aparecido de Oliveira, de 21 anos, admitiu ter atirado em Cunha para se vingar de uma ação do promotor que levou à cassação do mandato do pai do acusado, o ex-presidente da Câmara do Município Valdelei José de Oliveira, também preso.

Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ataque ao promotor foi um "duplo atentado". "Além da integridade física do colega Marcos Vinícius, (o atentado) atinge a instituição Ministério Público. E não é uma instituição qualquer. É a instituição que a Constituição Federal vocacionou para ser aquela responsável na defesa do Estado democrático de Direito. Atingir essa instituição é, sim, atingir o Estado democrático de Direito", declarou.

Sem citar os riscos à própria vida que o levaram a aumentar as medidas de segurança, Janot salientou que o ato promovido nesta sexta foi importante para que "não deixemos que estes atentados e coações sejam banalizados". "A partir do momento em que aceitemos a banalização desses atentados e dessas ameaças, a nossa estrada será sombria e o resultado não será bom. Não podemos tolerar de forma alguma ameaças e atentados aos agentes públicos", afirmou. "Foi um atentado contra tudo e contra todos", concordou o presidente da Associação Mineira do Ministério Público, o procurador de Justiça Nedens Ulisses Freira Vieira, segundo o qual a atividade do MP "é de risco porque atrai a ira".

Em meio à investigação envolvendo políticos da Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, participa nesta sexta-feira, 26, de ato público em Uberlândia (MG) em repúdio ao atentado sofrido pelo promotor de Justiça em Monte Carmelo, Marcus Vinícius Ribeiro. O crime ocorreu no dia 21 de fevereiro.

O promotor, que trabalha no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), sofreu o atentado durante exercício de suas funções no plantão da Promotoria de Justiça de Monte Carmelo. De acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ataque ao membro do Ministério Público é uma afronta ao regime democrático. "Não se pode transigir em nenhum momento com a corrupção e o crime organizado. A reação que se pretende é a reação institucional."

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Ribeiro foi baleado na cidade de Alto Paranaíba, no Triângulo Mineiro, na noite de sábado. Ele foi socorrido e permanecia internado em hospital de Uberlândia, a cerca de 100 quilômetros.

O filho de um ex-vereador da cidade de Monte Carmelo (MG) confessou ter cometido o crime. O ex-vereador, que perdeu o cargo em razão de uma ação movida pela vítima, é suspeito de ser o mentor do crime. Os dois estão presos por tentativa de homicídio.

Marcos Vinícius Ribeiro Cunha saía do plantão no Ministério Público local quando foi baleado por um motociclista. O atirador efetuou 12 disparos de arma de calibre 38 contra o veículo do promotor. Três tiros o atingiram nas costas.

Franca, 26/10/2014 - O domingo de eleição começou tenso no Triângulo Mineiro, região considerada estratégica pelos candidatos e onde Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) estiveram por várias vezes nas últimas semanas em campanha. Em Uberaba, ainda na madrugada, petistas acusam apoiadores do tucano de forrarem as portas de alguns locais de votação com propaganda.

Eles teriam jogado panfletos que reproduzem uma pesquisa que aponta Aécio 9 pontos à frente de Dilma, além de outros que reproduzem a capa da revista Veja desta semana, que traz denúncias contra a petista e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Equipes da prefeitura local, cujo prefeito Paulo Piau (PMDB) é coordenador regional da campanha de Dilma, agiram rapidamente e, ainda na madrugada, iniciaram a limpeza de modo que os panfletos desaparecessem antes da votação.

Os petistas dizem ter achado ainda uma caixa cheia de panfletos em uma escola, no Conjunto Habitacional Alfredo Freire, e entraram com um pedido de busca e apreensão contra três locais que seriam ligados ao PSDB e que poderiam ter material de campanha.

A solicitação ainda está sendo analisada pela Justiça Eleitoral, mas outros órgãos também foram acionados, inclusive a Polícia Federal. A coordenação da campanha de Dilma em Uberaba diz já ter descoberto a gráfica que rodou os panfletos e, por isso, quer uma busca no local. Pede ainda que a polícia vá até o comitê de Aécio em Uberaba e a um restaurante, cujo CNPJ teria sido usado para pagar os panfletos.

A reportagem não conseguiu contato com a coordenação da campanha de Aécio Neves nesta manhã. Mas apoiadores do tucano negam a propaganda e garantiram que seriam os petistas que estariam em campanha na cidade, tentando fazer boca-de-urna perto dos pontos de votação. Em Uberaba, somente da Polícia Militar, são mais de 250 componentes trabalhando nesta eleição. (Rene Moreira - Especial para AE)

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