Tópicos | Fenômeno

Os amantes da astronomia têm um encontro marcado com o eclipse solar anular, previsto para acontecer na tarde deste sábado (14), e que poderá ser observado do Grande Recife. O Espaço Ciência, localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, possui uma programação em dois locais da cidade para que o público possa ver o fenômeno com segurança. 

O Observatório da Sé de Olinda estará aberto a partir das 14h, com telescópios e lentes especiais disponíveis para o público observar o eclipse, com início previsto entre 15h e 15h30. As atividades no local acontecem até às 20h. 

##RECOMENDA##

Já no Espaço Ciência, os visitantes podem chegar na Praça do Pensador, próximo ao equipamento, a partir das 13h, e acompanhar as atividades no local, além de observar o céu, até às 17h. Ainda será realizada uma oficina de confecção de câmara escura, aparelho considerado apropriado para olhar para o sol sem causar danos à visão. 

Ainda em Olinda, o Shopping Tacaruna vai abrir o espaço do rofftop, a partir das 15h, em parceria com o Projeto Desvendando o Céu Austral, do Departamento de Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). No local, serão distribuídos 500 óculos com lentes especiais para a observação do eclipse. Os visitantes ainda poderão utilizar um dos quatro telescópios disponíveis no espaço, e serão acompanhados por cinco monitores para tirar dúvidas sobre o fenômeno.

No Recife, o projeto também terá vez no Observatório da Torre Malakoff, no bairro do Recife, área central da cidade. O equipamento disponibilizou 44 vagas gratuitas para os visitantes que se inscreveram por meio do site, até a última quarta-feira (11).

Horários importantes para o eclipse solar anular, pelo horário de Brasília: 

Nascer do Sol - 04h58 

Início do Eclipse - 15h31 

Máximo do Eclipse - 16h47 

Por do Sol - 17h14 

Fim do Eclipse - 17h52 

Os próximos eclipses solares visíveis no Recife acontecerão em 6 de fevereiro de 2027, 26 de janeiro de 2028 e 20 de março de 2034. 

Confira onde no Brasil poderá ser observado o eclipse solar anular 

[@#video#@] 

 

Uma nuvem gigante chamou a atenção e assustou os banhistas em praias de Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, no último domingo, 5. O fenômeno é relacionado à aproximação de frentes frias. Conforme a Climatempo, a cidade teve temperatura oscilando entre 21°C e 30°C e com grande formação de nuvens. A região da Baixada Santista tem sido atingida, nas últimas semanas, por temporais com grande profusão de raios.

A pesquisadora Ana Paula Paes, do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), identificou a nuvem gigante que assustou banhistas em Peruíbe como uma nuvem prateleira. "Essas nuvens têm aparecido com mais frequência neste verão. São largas, densas e ocorrem antes de uma tempestade mais intensa. Como se deslocam de forma muito rápida, acabam assustando mesmo as pessoas", disse.

##RECOMENDA##

Segundo ela, podem acontecer descargas elétricas (raios) durante e depois da passagem da nuvem. "É uma nuvem longa, às vezes muito extensa, formada em camadas e costuma ser o prenúncio de uma tempestade. Quando as pessoas veem uma formação assim, que indica que o tempo está mudando, é aconselhável procurar abrigo."

Na segunda-feira, 6, horas depois que a nuvem prateleira surgiu em Peruíbe, uma tempestade de raios atingiu a Baixada Santista, na mesma região do litoral, segundo o Elat. Foram mais de 3,5 mil descargas elétricas em nove cidades, incluindo Peruíbe. No domingo, ao menos 1,2 mil raios voltaram a cair na região. Não houve registro de acidentes com pessoas em consequência da alta concentração de raios.

Redes sociais

O registro da nuvem incomum foi feito pelo músico Marcos Antônio da Costa, de 45 anos, que divulgou as imagens em redes sociais nesta terça-feira, 7. Ele relatou que muitas pessoas correram, temendo uma tempestade. Costa estava se apresentando em um quiosque, na praia do bairro Stella Maris, e fez o registro do fenômeno. Outros moradores da cidade relataram em redes sociais terem visto a mesma formação.

O jornalista Celzo Vernizzi, morador de Peruíbe e conhecido como "homem do tempo" por usar as redes sociais para postar as previsões do tempo, disse que o fenômeno se formou devido às baixas pressões atmosféricas como as que causaram as chuvas intensas no Litoral Norte recentemente. "Acontecem devido às variações climáticas bem intensas, com o clima abafado. As nuvens assim não são corriqueiras, mas os caiçaras estão acostumados com elas", disse.

Meteorologistas também viram nas nuvens características de "ruas de nuvens rolos", formadas por ventos que sopram em direção opostas.

Imagens de satélite desses fenômenos foram captadas pela MetSul, empresa de meteorologia, em agosto do ano passado. Uma dessas nuvens, naquela ocasião, alcançou a costa na altura da Baixada Santista, e o litoral do Rio de Janeiro. Conhecidas ainda como "clouds streets" no jargão da meteorologia em inglês, as "ruas de nuvens" não são perigosas, segundo a MetSul. Elas são formadas por longas fileiras de nuvens cumulus, orientadas paralelamente à direção do vento.

De acordo com a empresa de meteorologia, o ar quente ascendente esfria gradualmente à medida que sobe para a atmosfera. A umidade na massa do ar quente esfria e condensa, formando as nuvens, que se juntam. Várias dessas massas de altar alternadas subindo e descendo se alinham com o vento e as chamadas "ruas de vento" se formam.

Circulam, nas redes sociais, imagens do momento em que uma tromba d’água chega à praia do Toquinho, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. O fenômeno natural também foi visto de outras praias e assustou moradores da região. A passagem aconteceu nesse domingo (15) e foi registrada pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac). Segundo o órgão, trata-se de um tipo de tornado que se forma em superfície líquidas, neste caso, o oceano, mas não é uma ocorrência comum em Pernambuco. 

[@#video#@] 

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a Apac, a diferença entre tromba d'água e tornado é que, enquanto o primeiro fenômeno climático ocorre na superfície da água, o segundo é registrado na superfície terrestre. A última ocorrência do tipo, em Pernambuco, foi registrada em março de 2015, na Praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. 

As trombas d'água se formam a partir da base de nuvens de tempestades, por causa da instabilidade, altas temperaturas e ventos fortes. A orientação da agência é "manter distância desse tipo de fenômeno", pois eles podem causar acidentes em virtude da velocidade dos ventos. 

Também por nota, a agência explicou que, nos tornados, a velocidade dos ventos pode chegar a 200 quilômetros por hora. "Isso se dá devido ao aquecimento da superfície", informou. 

No Grande Recife, a chuva e os ventos fortes marcaram presença em diferentes municípios. Em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, uma banhista foi atingida por um coqueiro, que caiu sob a força da ventania. A mulher foi amparada imediatamente e não sofreu ferimentos.  

Previsão do tempo (segunda-feira, 16 de janeiro) 

Região Metropolitana do Recife, Mata Sul e Norte, Agreste

Tempo nublado a parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da manhã com intensidade fraca. 

Temperaturas 

Máxima 31°C, Mínima 23°C no Grande Recife 

Máxima 33°C, Mínima 21°C na Mata Norte 

Máxima 32°C, Mínima 21°C na Mata Sul 

Máxima 34°C, Mínima 17°C no Agreste 

Na última quarta-feira, dia 11, Celina Locks compartilhou no Instagram uma foto super romântica ao lado do, agora, noivo Ronaldo Nazário, o Fenômeno, e contou aos fãs que finalmente recebeu um pedido de casamento durante a viagem que está fazendo à República Dominicana.

Abraçadinho, o casal exibiu a linda aliança de noivado e na legenda a empresária se derreteu pelo amado:

##RECOMENDA##

"Sim, eu aceito! Te amo, para sempre, Ronaldo".

Muito fofos, né? Vale lembrar que o casal - que está junto há 8 anos - ainda não teve filhos juntos, mas o ex-jogador de futebol já foi pai quatro vezes.

[@#video#@]

Paulistas e alguns mineiros acordaram assustados por volta das 5h da manhã desta quarta-feira (3) após verem um clarão aparentemente inexplicável tomar conta do céu durante a madrugada em algumas cidades. Vídeos publicados em redes sociais de diferentes ângulos e lugares mostram o momento que o objeto extraterrestre ilumina o horizonte e aumentaram o mistério. Mas, segundo astrônomos com anos de experiência na observação do que acontece lá em cima, o fenômeno é mais comum do que se imagina.

O clarão - alvo de brincadeiras nas redes como uma possível invasão alienígena - é, na verdade, um bólido, tipo de meteoro extremamente brilhante. Pelo menos é o que afirma Thiago Signorini Gonçalves, astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Esses eventos acontecem algumas vezes por ano, mas existe uma contabilidade sobre se ele é observado ou não, porque pode acontecer durante o dia ou em áreas vazias, como os oceanos", explica.

##RECOMENDA##

"De qualquer forma, esses eventos quase nunca representam qualquer perigo, a não ser que seja algo realmente muito grande. Mas isso é muito difícil', acrescenta o professor. "Geralmente esses fenômenos são mais espetáculos visuais do que um risco para nós."

Diana Paula Andrade, astroquímica e professora do Observatório do Valongo da UFRJ, aponta ainda que sentimos os bólidos "mais frequentes" porque tem aumentado a quantidade de pessoas e câmeras monitorando os céus, por mais que ela ainda esteja aquém do necessário. A precisão do tamanho desses "corpos extraterrestres", entretanto, depende de encontrar ou não meteoritos que tenham se desprendido durante a explosão, algo que ela classifica como "muito difícil".

"Nem sempre ele cai no lugar que é visto. E, mesmo que você saiba que está em um campo, ainda é difícil encontrá-lo. No caso das cidades grandes, o resgate fica ainda mais complicado porque elas geralmente estão próximas ao litoral e há uma grande extensão de água", conta.

Como a poluição luminosa dos grandes centros também é maior, esses fenômenos costumam ser mais observados em áreas rurais ou no interior, onde o contraste no céu deixa a imagem mais clara.

Diana e Gonçalves, entretanto, deixam claro que não é preciso se preocupar com uma possível situação tipo a do filme Não olhe pra cima. Até hoje não houve registro de pessoas que morreram atingidas por um meteorito, muito menos de planetas inteiros. "Já temos relatos de vacas que morreram e de uma mulher que recebeu o impacto na barriga depois de o objeto ricochetear na parede, mas ela sobreviveu", explica a astrofísica.

[@#video#@]

As aventuras de seu pirata do chapéu de palha conquistaram milhões de fãs em todo o mundo por um quarto de século: o mangá "One Piece" comemora seu 25º aniversário antes de iniciar a reta final de sua intriga sem fim.

Após um hiato de um mês, é hora de dar início ao arco final da obra a partir de 25 de julho na famosa revista semanal Shonen Jump, da editora Shueisha, onde os novos capítulos de "One Piece" são publicados no Japão.

##RECOMENDA##

"Vou começar a apresentar todos os segredos deste mundo que eu mantive escondido", alertou seu autor, Eiichiro Oda, em uma mensagem manuscrita postada no Twitter. "Vai ser divertido. Por favor, apertem o cinto de segurança".

Desde a publicação do volume 1 em 1997, a caça ao One Piece, tesouro cobiçado por todos os piratas e principalmente por Luffy, herói da série, já soma mais de 100 volumes e multiplica recordes de vendas.

Com 490 milhões de cópias vendidas, Eiichiro Oda, de 47 anos, entrou inclusive para o Guinness na categoria de "maior número de cópias de uma mesma história em quadrinhos publicada por um único autor".

Suficiente para fazer seu 25º aniversário, dos Estados Unidos à França, o segundo maior mercado de mangá e animação japonesa, um evento global com ares de consagração.

"'One Piece' é hoje não apenas um dos maiores mangás do mundo, mas uma das maiores obras em escala cultural, todos os setores combinados", estima Chedli Ben Hassine, criador de conteúdo especializado em cultura pop com 1,7 milhão seguidores no TikTok.

- Adaptação na Netflix -

Como explicar tal reconhecimento?

"O que torna este mangá tão especial é acima de tudo o roteiro", diz Ryuji Kochi, presidente da Toei Animation para Europa, Oriente Médio e África, a empresa japonesa que produz a série animada desde 1999.

Industrialização, racismo, escravidão, intrigas geopolíticas... Além dos temas abordados e seus personagens cativantes, o imenso universo de "One Piece" é atravessado por referências culturais e geográficas (Egito antigo, Veneza, Japão medieval...) que lhe dão uma dimensão universal.

"Ao propor universos totalmente diferentes, o autor permite que o leitor nunca se aborreça com a narrativa. Tudo isso faz com que tenhamos uma epopeia que dura muito tempo mas que não podemos dizer que gira em círculos", estima Benoît Huot, gerente editorial de mangá da editora Glénat, por ocasião do lançamento do 100º volume na França no ano passado.

Enquanto a trama ainda promete muitas reviravoltas, o que falta em "One Piece" para atingir um público ainda mais amplo além dos fãs de animação japonesa, como sagas como "Star Wars" ou "Harry Potter"?

"Embora a cultura japonesa seja hoje muito bem exportada, ainda está longe da influência das criações ocidentais, impulsionadas por um mercado muito grande, e por todo o 'soft power' que uma grande máquina como Hollywood coloca em nível industrial", explica à AFP Julien Pillot, economista especializado em indústrias culturais.

O lançamento na Netflix, plataforma de streaming com mais de 200 milhões de assinantes, de uma série adaptada do universo de "One Piece" deve ajudar, acreditam seus produtores.

"A história nos mostrou que Hollywood teve todos os problemas do mundo para adaptar mangás. Todos nós temos em mente o desastre da adaptação de 'Dragon Ball', artística e comercialmente", lembra Pillot.

"Se a Netflix puder fazer um produto de alta qualidade que capture o espírito único de 'One Piece', seria um ótimo começo".

Na noite desta terça-feira (14), quem olhar para o céu à noite vai se surpreender com a Superlua. O fenômeno faz com que o astro pareça estar maior e mais brilhante.

A Superlua ocorre durante o perigeu, período em que a Lua Cheia ou a Lua Nova está mais perto da terra, a uma distância de aproximadamente 362 mil quilômetros, de acordo com o Núcleo de Astronomia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

##RECOMENDA##

A proximidade faz com que o astro apareça ter aumentado seu tamanho em até 14% e tenha ficado cerca de 30% mais brilhante. A Superlua não tem uma influência significativa nas marés oceânicas, causando a variação de alguns centímetros.

O melhor horário para acompanhar o fenômeno é às 18h. Normalmente, a Superlua ocorre duas ou três vezes ao ano. Ela também deve volta a ocorrer no próximo mês e depois só em 2023.

A possibilidade de visitas extraterrestres à Terra está sendo levada cada vez mais a sério nos Estados Unidos: a Nasa anunciou nesta quinta-feira (9) o lançamento, no segundo semestre, de uma investigação sobre objetos voadores não identificados.

Não há evidência de que tais fenômenos tenham origem extraterrestre, ressaltou a agência espacial americana, mas o tema é nada mais nada menos importante, pois preocupa tanto a segurança nacional como o tráfego aéreo.

Depois que a comunidade de inteligência dos EUA divulgou um relatório sobre o tema no ano passado, agora é a vez da Nasa investigar a questão.

Além disso, a agência espacial deseja aproveitar a ocasião para desestigmatizar o tema. "Um dos resultados deste estudo seria fazer com que todos entendam [...] que o processo científico é válido para tratar de todos os problemas, inclusive deste", disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da Nasa, em coletiva de imprensa.

O responsável acrescentou que ele mesmo decidiu iniciar essa investigação, dirigida por renomados cientistas e especialistas em aeronáutica.

Enquanto sondas e rovers percorrem partes do sistema solar em busca de fósseis de micróbios antigos e astrônomos buscam as "assinaturas tecnológicas" em planetas distantes que indicariam a possível existência de civilizações inteligentes, esta é a primeira vez que a Nasa vai investigar fenômenos inexplicáveis nos céus de nosso próprio planeta.

Programados para começar no início do outono boreal, os trabalhos devem durar nove meses e produzir um relatório que deverá ser disponibilizado ao público.

Os objetivos são três: recolher dados que já existem, determinar os que faltam, qual é a melhor maneira de coletá-los, e decidir quais ferramentas serão necessárias para analisá-los no futuro.

"Hoje, temos um conjunto muito limitado destas observações", disse David Spergel, astrofísico que vai liderar o trabalho. "Isso dificulta na hora de tirar conclusões", considerou.

No entanto, segundo os especialistas da Nasa, existe uma montanha de dados de governos, empresas privadas, associações e inclusive indivíduos, mas que precisam ser reunidos. O orçamento destinado ao projeto não excederá os 100.000 dólares.

Em junho de 2021, a inteligência americana afirmou em um relatório que não havia evidência da existência de extraterrestres, mas reconheceu que dezenas de fenômenos presenciados por pilotos militares não podiam ser explicados.

De acordo com o Pentágono, os relatos de avistamentos de objetos não identificados nos céus aumentaram bastante nos últimos 20 anos.

"Não acredito que ninguém jamais olhou sistematicamente para fenômenos aéreos não identificados no passado", disse, nesta quinta, Daniel Evans, encarregado de coordenar a pesquisa para a agência espacial.

Contudo, "ao longo das décadas, a Nasa respondeu aos chamados para abordar alguns dos mistérios mais desconcertantes que conhecemos, e isso não é diferente".

Poucos verão com os próprios olhos, mas muitos poderão acompanhar – na página do Observatório Nacional no Youtube – o eclipse solar em regiões remotas do planeta. Será na tarde deste sábado (30).

O fenômeno só poderá ser observado por quem estiver na parte sul da América do Sul, especialmente no extremo do continente, onde o eclipse será mais intenso, abrangendo entre 40% e 54% do disco do Sol.

##RECOMENDA##

Segundo o Observatório Nacional, o eclipse poderá ser visto também em partes da Antártica e na parte sul dos oceanos Pacífico e Atlântico.

Este é o primeiro dos dois eclipses solares previstos para este ano – nenhum observável no Brasil. Ele terá início às 15h45 (horário de Brasília).

A retransmissão ao vivo, do Observatório Nacional, terá início um pouco mais cedo, às 15h. Nela, os amantes da astronomia terão muitas atrações, promete a astrônoma Josina Nascimento.

Além de explicar como ocorrem os eclipses, ela disponibilizará imagens de outro fenômeno solar, visto a partir de Marte. “São imagens obtidas do ponto de vista marciano, flagradas pelo rover Perseverance, que está em Marte. O vídeo mostra o momento em que a lua Fobos passou em frente ao Sol. É imperdível”, disse à Agência Brasil a astrônoma.

Lua entre o Sol e a Terra

De acordo com o Observatório Nacional, eclipses solares ocorrem quando a Lua fica entre o Sol e a Terra, projetando uma sombra sobre o planeta. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada.

Se o observador está na estreita faixa da Terra atingida pela umbra, ele vai ver o eclipse total. Se está na área atingida pela penumbra, verá como parcial. “E nos casos em que não há definição da umbra, como os eclipses solares de 2022, temos somente eclipse parcial”.

Em média, um eclipse total do Sol ocorre a cada 18 meses, mas por serem visíveis somente em estreita faixa sobre a Terra, parecem muito raros.

Cuidados para a observação

A observação de eclipses solares nunca deve ser feita nem a olho nu, nem com óculos escuros, chapas de Raio X ou filmes fotográficos, porque a claridade e o calor do Sol podem danificar seriamente a retina.

Uma sugestão dada por especialistas é de que interessados em fazer esse tipo de observação procurem, em lojas de ferragens ou de materiais de construção, o chamado vidro de solda. A tonalidade desse vidro deve ser, no mínimo, 14. O vidro deve ser colocado diante dos olhos para uma observação segura do Sol.

Outras retransmissões

Diante do grande interesse causado pela astronomia, o Observatório Nacional tem feito diversas lives, nas quais comenta eventuais fenômenos que estejam ocorrendo.

A retransmissão do eclipse solar não será a única deste sábado. Mais cedo, às 4h, Josina fará outra transmissão, na qual mostrará imagens e comentará a conjunção entre os dois planetas mais brilhantes: Júpiter e Vênus.

Como o fenômeno continuará pelos próximos dias, está prevista outra live, no mesmo horário, domingo (1º). “As lives sobre essa conjunção serão muito especiais porque mostrarão algo que não é visível a olho nu: a participação de Netuno nesse alinhamento”, disse ela.

“Isso será possível porque mostraremos imagens captadas a partir dos telescópios de astrônomos profissionais e amadores, parceiros do Observatório”, completou.

Todas as lives serão transmitidas pela página do Observatório Nacional no Youtube. Para acessá-la, clique aqui.

Moradores do Triângulo Mineiro e outras cidades do interior de Minas Gerais relataram, nas redes sociais, a queda de um meteoro na noite dessa sexta-feira (14). Uma imagem compartilhada pela Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) registrou o fenômeno de luz do céu, tendo informado que a região aproximada seria a cidade de Patos. 

Até o momento desta publicação, não houve relatos de danos devido à queda, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Alguns internautas mencionaram um forte estrondo e tremor de terra de pouco alcance, mas a informação não foi confirmada pelo órgão militar. 

##RECOMENDA##

A página Astronomiaum, dedicada a fenômenos astronômicos e seguida por 600 mil pessoas no Twitter, compartilhou vídeos de câmeras de segurança que teriam flagrado a queda. De acordo com o portal, o clarão do meteoro foi observado por volta das 20h53 no interior de Minas Gerais e região próximas. 

Bólido gigante

De acordo com o observatório IDS, ligado à Bramon, o ocorrido trata-se de um bólido gigante, um meteoro com brilho intenso e que pode ser acompanhado de explosão na atmosfera - maior parte dos meteoros se pulveriza antes de chegar ao solo. Grupos de astronomia universitários solicitam que moradores enviem relatos para uma melhor apuração do caso e querem descobrir se há chances de meteoritos terem atingido o solo. De acordo com o IDS, essas pedras têm uma coloração acinzentada ou de “preto queimado”. 

Confira imagens: 

[@#video#@]

 

Quem fez uma breve pausa na correria do dia a dia para olhar o céu nesta quinta-feira (13) foi presenteado pelo brilho de um Halo Solar. Parecido com um arco-íris, a formação circular contorna o sol e chama atenção pela disposição das cores primárias.

O evento ocorre quando a luz solar é refletida e refratada por cristais de gelo na atmosfera, causando a dispersão da luz com a mudança da sua direção e velocidade.

##RECOMENDA##

Os cristais funcionam como pequenos prismas e decompõem a luz branca nas cores primárias.

O fenômeno óptico ganha o formato circular pela forma hexagonal dos cristais de gelo e, diferente dos eclipses, pode ser observado sem proteção aos olhos, informou Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Surpresos pelas particularidades do Halo Solar, relatos nas redes sociais comentam sobre a mobilização nas ruas do Recife para registrar o evento. Houve até quem estacionou o veículo para registrar a formação.

[@#video#@]

O ex-jogador Ronaldo Nazáro foi diagnosticado com Covid-19 na manhã deste domingo (2). Ronaldo viajaria para Belo Horizonte, onde participaria da comemoração dos 101 anos do Cruzeiro, time que é dono. A informação foi passada, por meio de comunicado, nas redes sociais pelo próprio clube.

"O Cruzeiro comunica que na manhã deste domingo, Ronaldo Nazário testou positivo para Covid-19. Com isso, fica impossibilitada a sua ida, hoje, para Belo Horizonte, bem como, a presença nas ações comemorativas pelo aniversário do clube", informa parte do texto.

##RECOMENDA##

De acordo com a nota, o ex-jogador apresenta sintomas leves e, por recomendações médicas, está em repouso e cumprindo isolamento. "O Fenômeno sente muito por não poder participar das atividades previstas para os próximos dias, mas, em breve, divulgaremos a nova agenda de sua chegada a Belo Horizonte". Confira a publicação:

[@#video#@]

 

Ele tem sete títulos mundiais, mais de 100 vitórias no currículo e uma legião de fãs mundo afora. Lewis Hamilton é, sem dúvida, uma das maiores sensações da história do automobilismo mundial. O piloto recentemente encantou brasileiros por vencer o Grande Prêmio de Interlagos, em São Paulo, e homenagear outro grande ídolo, dele e nosso, Ayrton Senna. O inglês não é um fenômeno ocasional: ele encerra em si diversas características de um empreendedor de sucesso.

Uma das características empreendedoras que mais saltam aos olhos, especialmente para nós, brasileiros, é a admiração de Hamilton por Senna. O brasileiro sempre foi o grande ídolo do britânico e modelo de inspiração. Isso nos leva a refletir sobre a modelagem. Hamilton, sem dúvidas, modelou a carreira de Senna, inspirando-se em seus passos e valores para também se tornar um grande piloto. A modelagem é uma estratégia extremamente benéfica a empreendedores iniciantes, ou mesmo que já têm algum tempo de carreira. Ora, ao se inspirar em pessoas que são referência no seu setor, você pode identificar os melhores caminhos a tomar e as atitudes e decisões mais adequadas a seguir. Esse é o grande segredo da modelagem.

 
Lewis Hamilton iniciou sua carreira no kart, como a maioria dos pilotos, passou pela F2 para, apenas depois, chegar Fórmula 1. Sua trajetória não difere da de muitos empreendedores: é preciso vir debaixo, lutar, aperfeiçoar-se, buscar novas e melhores oportunidade para, então, progredir e subir alguns degraus na carreira. O mais importante: jamais desistir. Lewis foi o primeiro competidor negro da F1, e continua sendo o único, o que, por si só, poderia ser um obstáculo, mas não para um verdadeiro obstinado que tem muito claro em mente qual é o seu propósito de vida. Saber lidar com as adversidades no caminho do sucesso é primordial para ter uma jornada vitoriosa. Não se deixar abater pelas falhas e derrotas, também, afinal, elas são grandes mestras que ensinam valiosas lições.
 

Além de todos os feitos que acumula em sua trajetória como piloto, Hamilton tem algo que todo empreendedor também deve buscar: ele já deixa seu legado de inspiração e motivação para outras pessoas, jovens que sonham em crescer na vida e se inspiram no multicampeão. Empreender não é apenas uma atividade econômica, mas da vida. Cabe saber identificar esses modelos de grandes empreendedores, onde quer que estejam, e inspirar-se neles para trilhar uma jornada próspera e de sucesso, repleta de vitórias.

Uma nova tempestade de areia voltou a atingir o interior de São Paulo na tarde desta sexta-feira (1). O fenômeno foi registrado por volta das 14h30 nas cidades de Andradina, Penápolis, que chegou a ficar sem energia em algumas partes do município, Presidente Prudente e Tupã, onde foi noticiada uma morte após o desmoronamento de um barranco. As informações são do UOL.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as rajadas de vento de 80,64 km/h foram a causa do incidente envolvendo o homem de 42 anos. O corpo de bombeiros informou que a vítima foi socorrida na Santa Casa da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. A informação foi confirmada pelo hospital.

##RECOMENDA##

A situação foi ainda mais grave em Presidente Prudente, que registrou ventos de 103 km/h, e precisou da ação das autoridades em vários pontos da cidade para atender as ocorrências. Em nota, a prefeitura afirmou que deu prioridade aos chamados que ofereceram riscos à integridade da população, “como fios energizados caídos nas vidas e árvores que ameaçavam cair sobre as residências”.

De maneira semelhante, o fenômeno chegou até  Goiânia (GO). Os moradores da capital do estado de Goiás chegaram a presenciar ventanias, acompanhadas de raios e chuva, de 98 km/h. A primeira incidência deste tipo de situação foi registrada no último domingo (26), também no interior de São Paulo e em Minas Gerais.

Na ocasião, moradores das regiões publicaram nas redes sociais a intensa movimentação da nuvem de poeira. Nesta sexta, os vídeos voltaram a viralizar. Acompanhe, a seguir, os registros no Twitter:

[@#video#@]

A estrela americana da ginástica artística Simone Biles citou o fenômeno da perda de noção de espaço ("twisies") para explicar sua desistência. Essa perda de referências no ar, conhecida principalmente pelos ginastas de trampolim, pode ser reforçada ou ocasionada pelo estresse e principalmente colocar o atleta em perigo.

Na tarde de terça-feira (27), quando Simone Biles, para surpresa de todos, decidiu deixar a competição por equipes, ela explicou que não queria "arriscar se machucar, ou fazer algo estúpido, ao participar dessa competição".

##RECOMENDA##

Ao abordar sua "saúde mental", a ginasta falou dos "twisties", fenômeno conhecido no mundo da ginástica, que também pode afetar os jogadores de golfe ("yips"). De repente, o corpo do atleta não responde mais a ele mesmo, e suas referências desaparecem. Uma espécie de desconexão que leva à desorientação.

Quando a equipe americana entra no Centro de Ginástica Ariake na tarde de terça-feira para a competição geral, começa com o salto.

- 'Não sabia onde estava' -

É a vez de Biles, e todos pensam apenas em uma coisa: ela vai fazer uma nova acrobacia, um salto duplo carpado para trás que tentou nos treinos? Se ela fizer isso nos Jogos, será o quinto movimento com seu nome, o que tornaria sua lenda ainda maior.

Mas não. Em vez disso, ela dá um salto "Amanar", movimento muito difícil com dois giros e meio, mas um dos giros desaparece.

"Não entendi o que aconteceu. Não sabia onde estava no ar, poderia ter me machucado", descreveu em sua coletiva de imprensa. Ela é, então, interrompida pelas meninas da equipe: "Tivemos um pequeno ataque do coração, vendo o que estava acontecendo!".

A infalível Simone Biles, superdotada da ginástica, que sobe a três metros do solo graças a um salto excepcional, é mais de acrescentar um giro do que de tirar um.

- 'Voltar a aprender' -

Este fenômeno de perda de controle do corpo e da noção de espaço é "complexo", explica um técnico francês à AFP, e é difícil de resolver. Pode ser "reforçado pela pressão". A ginasta vítima desse fenômeno é "absorvida pelo medo de se perder" e, posteriormente, de se ferir gravemente.

Nestas últimas horas, várias ginastas contaram nas redes sociais terem sofrido "twisties". Pode ser mais ou menos intenso e levar um certo tempo para ser superado.

"Eu tenho 'twisties' desde os 11 anos de idade. Não posso imaginar como deve ser assustador, se acontecer durante uma competição", contou a ginasta americana Aleah Finnegan.

"Você não tem nenhum controle sobre seu corpo e sobre o que ele faz", relata, acrescentando que é "difícil explicar para alguém que não faz ginástica".

A ginasta suíça Giulia Steingruber, especialista em saltos, que participa da final da competição geral na tarde desta quinta-feira em Tóquio, também relatou que teve um "bloqueio mental" semelhante em 2014.

"Fiquei com muito medo" e "não conseguia superar isso", conta a atleta, em um documentário. "Teve que reaprender tudo aos poucos", diz seu treinador.

Pressão, estresse e ansiedade podem favorecer o surgimento desses "twisties". Simone Biles, que conquistou cinco medalhas olímpicas no Rio, falou da pressão que sofre há meses, o ano do confinamento, o adiamento dos Jogos, fatores que a abalaram muito no início.

No entanto, "Simone tem um equilíbrio incrível no ar", havia dito Aime Boorman, sua treinadora de longa data, à mãe de Simone quando ela tinha apenas seis anos.

"Você sabe exatamente onde está no ar quando faz um giro e instintivamente sabe como cair sobre seus pés para fazer a aterrissagem corretamente. É algo que um treinador não pode ensinar", disse a ela.

Na próxima quarta-feira (26), dois fenômenos lunares poderão ser vistos em algumas regiões do mundo. Neste dia, a maior superlua do ano ficará visível ao mesmo tempo em que o eclipse lunar. A superlua aparecerá ao amanhecer em poucas regiões do Brasil, pois ficará mais aparente em algumas partes dos Estados Unidos, na Austrália e no leste da Ásia.

O eclipse que envolve o satélite natural da Terra acontece no mesmo dia e terá início às 05h48 (horário de Brasília). Entretanto, o fenômeno total deve ser rápido, irá ocorrer por volta de 08h11, finalizando às 08h26. O eclipse em sua totalidade será quase impossível de se observar no Brasil, pois a mudança será sutil. Porém, a superlua poderá ser vista no horizonte ao leste, a partir das 18h20.

##RECOMENDA##

O chamado “perigeu” acontece quando a lua se aproxima da Terra, podendo ser vista até 15% maior e 30% mais luminosa do que o normal. Quando o fenômeno acontece no período de lua cheia, o satélite natural aparenta estar ainda maior. Além disso, quando o Sol e a Terra se alinham com a lua, este feito altera sua cor para um laranja escuro ou avermelhado, por isso o nome é popularmente conhecido como “Superlua de sangue”.

Para observar o fenômeno na próxima semana e encontrar o lado leste onde ficará visível a superlua, aplicativos de astronomia ou uma bússola para celular poderão ser utilizados a fim de facilitar o processo. Os aplicativos podem ser adquiridos na App Store para usuários de iPhone, assim como poderão ser encontrados na Play Store para quem utiliza Android.

Aplicativos de astronomia na App Store:https://apps.apple.com/br/app/star-walk-guia-de-astronomia/id295430577#see-all/customers-also-bought-apps

Aplicativos de astronomia na Play Store: https://play.google.com/store/search?q=astronomia&c=apps&hl=pt_BR&gl=US

 

por Thaiza Mikaella

Nesta semana, a sonda espacial Juno detectou novos formatos de auroras boreais em Júpiter. A descoberta foi possível com o auxílo de um espectrógrafo ultravioleta implentado na nave. A ferramenta é usada para dispersar luz e identificar objetos com mais clareza. Os especialistas da empresa Southwest Research Institute (SwRI), responsáveis pelo projeto, afirmam que as partículas oriundas do Sol entraram em contato com a magnetosfera do planeta e, assim, formaram as auroras.

Apesar dos inúmeros estudos sobre a superfície dos planetas e os ventos solares, ainda não foi descoberto ao certo quais outros fenômenos e consequências este contato no espaço-tempo gera. A princípio, entende-se que as partículas remanescentes do Sol entram em contato com o campo magnético de cada planeta e formam a aurora boreal. A magnetosfera de Júpiter é o maior campo de concentração do sistema solar: se estende por 5 milhões de quilômetros, cerca de 150 vezes o tamanho do próprio planeta.

##RECOMENDA##

De acordo com o cientista sênior e especialista em astronomia Thomas Greathouse, a dinâmica deste fenômeno é controlada pela rotação do planeta, a mais rápida do sistema solar, que leva cerca de dez horas para dar uma volta completa em volta do próprio eixo. Por conta disto, foi identificado que as auroras boreais são uma espécie de emissão ultravioleta em expansão circular. A maior delas apresentou cerca de 2 mil quilômetros de diâmetro, sendo que a velocidade de propagação variou entre 3,3 e 7,7 km/s.

Por conta da localização das auroras em alta latitude, entende-se que as partículas de prótons e elétrons provenientes do Sol e da magnetosfera de Júpiter causam instabilidades de Kelvin-Helmholtz, eventos recorrentes quando há diferença na velocidade entre os dois. O evento, pouco conhecido, ganhará mais evidências com a ampliação da missão da Nasa nos próximos quatro anos.

Na última terça-feira (30), o portal Clima Ao Vivo informou sobre a possível formação de um ciclone, que pode atingir o litoral da região sul do Brasil no próximo sábado (3). De acordo com modelos meteorológicos, um movimento atípico no alto mar e de baixa pressão atmosférica está em desenvolvimento, em direção à costa brasileira. Veja o mapa de calor no vídeo publicado pelo canal Climatempo Meteorologia, em específico a região vermelha, com a projeção para os próximos dias:

##RECOMENDA##

Os ciclones caracterizados como extras e subtropicais são formados na costa do Brasil com direção ao alto mar. Porém, este movimento no mapa de calor está com previsão para voltar ao continente, o que pode ser identificado como um furacão. Outro fator que contribui para a formação de ciclones e está sendo um elemento de estudo para as meteorologistas, são as altas temperaturas do mar, justamente no período entre o fim de março e começo de abril, devido ao fim do verão.

O fenômeno conhecido como furacão ou tufão é um sistema circular de movimentação de ar. Ambos são semelhantes em suas características, mas distintos nas regiões de formação. Quando o evento ocorre na região leste do Oceano Pacífico ou Oceano Atlântico é chamado de furacão. Já quando ocorre nas regiões oeste, é conhecido como tufão. Os ventos podem chegar a uma velocidade superior a 105 km/h e abrangem uma região de centenas de quilômetros, geralmente entre 200 e 400km.

O único furacão formado na costa brasileira, comprovado cientificamente, foi o furacão Catarina, que atingiu a região sul do país em 28 de março de 2004. O evento foi classificado como categoria dois, ganhou força por conta do mar quente e atingiu velocidades entre 150 km/h e 175 km/h. Foi registrado um prejuízo superior a R$ 1 bilhão, por conta das casas destruídas e a agricultura danificada.

Um fenômeno astronômico que não acontece desde a Idade Média poderá ser observado no dia 21 de dezembro, logo após o pôr do Sol: a proximidade entre Júpiter e Saturno fará com que esses dois corpos celestes pareçam um planeta duplo.

A proximidade entre os dois planetas já está ocorrendo e, entre os dias 16 e 25 de dezembro, a percepção será de que eles estarão separados por menos do que um diâmetro de lua cheia. “Na noite de maior aproximação, em 21 de dezembro, eles se parecerão com um planeta duplo, separados por apenas um quinto do diâmetro da lua cheia”, explica o astrônomo da Rice University, Patrick Hartigan.

##RECOMENDA##

Embora as melhores condições de visualização sejam próximas ao Equador, o fenômeno poderá ser observado em qualquer lugar da Terra, se o clima permitir. Hartigan explica que a dupla planetária aparecerá baixo no céu ocidental por cerca de uma hora após o pôr do sol todas as noites. “Para a maioria dos observadores do telescópio, cada planeta e várias de suas maiores luas estarão visíveis no mesmo campo de naquela noite”, acrescentou.

Segundo o astrônomo, alinhamentos entre esses dois planetas são bastante raros, ocorrendo uma vez a cada 20 anos ou mais. “No entanto, esta conjunção é excepcionalmente rara por causa da maior proximidade entre eles. Você teria que voltar até um pouco antes do amanhecer de 4 de março de 1226 para observar um alinhamento mais próximo entre esses objetos visíveis no céu noturno”, complementou.

A próxima vez que esse vento ocorrerá será no dia 15 de março de 2080. Depois, só depois do ano 2400.

*Com informações da Rice University

Forte aliado chinês, o Paquistão bloqueou, nesta sexta-feira (9), a compra e o uso do aplicativo de vídeos TikTok no país. A rede foi banida através de nota oficial da Autoridade de Telecomunicações do Paquistão (PTA, na sigla em inglês). Desde julho deste ano, o app já estava sob aviso final de banimento. As informações são da agência Reuters.

"Em vista do número de reclamações de diferentes segmentos da sociedade contra conteúdo imoral e indecente no aplicativo de compartilhamento de vídeo TikTok, a Autoridade de Telecomunicações do Paquistão (PTA, na sigla em inglês) emitiu instruções para bloquear o aplicativo", disse o governo paquistanês, em nota.

##RECOMENDA##

No início de outubro, o ministro da informação do Paquistão, Shibli Faraz, já havia comunicado à imprensa que o primeiro-ministro Imran Khan acredita que os aplicativos de mídia social, particularmente o TikTok, devem ser proibidos porque estão prejudicando os valores sociais.

A declaração veio dois dias depois que a Autoridade de Telecomunicações do Paquistão, um regulador do governo, disse que abordou a gestão do aplicativo, que é propriedade da gigante tecnológica de Pequim, ByteDance, para remover "conteúdo vulgar, indecente, imoral e com nudez", e alertou que a ação poderia ser tomada de outra forma.

O PTA emitiu um aviso final ao TikTok em 21 de julho sobre preocupações com conteúdo "imoral", enquanto o Bigo Live - um aplicativo menos popular de Cingapura - foi temporariamente bloqueado pelo mesmo motivo.

A queixa é diferente das feitas pelos Estados Unidos, que seguem em uma relação complicada sobre o bloqueio permanente do TikTok, e queixam-se sobre uma suposta ameaça à privacidade e segurança de dados dos americanos.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando