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A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 22, o empresário Wagner Canhedo, ex-dono da Vasp, por porte ilegal de armas. A prisão ocorreu durante a realização da Operação Patriota deflagrada na manhã de hoje, que teve como objetivo de apurar um esquema de fraude à execução fiscal, lavagem de capitais, formação de quadrilha e falsidade ideológica de um grupo empresarial comandado por Canhedo.

Os agentes federais cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do empresário em Brasília. No local foram encontradas três armas, duas com documentação vencida e uma sem documentação, o que ocasionou na prisão, em flagrante, do empresário. Segundo integrantes da PF, Canhedo poderá deixar a prisão mediante pagamento de fiança no valor de R$ 38 mil.

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Na operação também foram cumpridos um total de 29 mandados judiciais, sendo 18 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva.

As investigações, iniciadas em meados de 2014, revelam que os gestores do grupo empresarial comandado por Canhedo constituíam empresas de fachada, em nome de "testas de ferro", o que possibilitava movimentar livremente os recursos que deveriam saldar suas dívidas, dentre as quais as tributárias, que somam aproximadamente R$ 875 milhões.

O nome da operação faz referência a um dos negócios do grupo empresarial investigado, um hotel em Brasília.

Equipamentos e sucatas de 17 aviões pertencentes à massa falida da Vasp irão a leilão a partir do dia 20. São 16 Boeing e um Airbus A300 que somam 448 toneladas e, segundo avaliação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não têm condição de voo.

O leilão será aberto pela internet para o recebimento de lances e será finalizado em São Paulo, no dia 30. Os lances mínimos para as aeronaves foram fixados entre R$ 15 mil e R$ 60 mil, tendo como base o cálculo do peso das aeronaves ao valor de R$ 1 mil por tonelada.

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O leilão é realizado pela 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, responsável pela falência da empresa aérea. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a operação do leilão está sob a responsabilidade da empresa Freitas Leilões.

Também serão leiloados outros bens da empresa, como móveis e quadros, que poderão receber lances a partir de 16 de setembro, com fechamento no dia 26. Os valores obtidos com o leilão serão encaminhados ao pagamento de credores da Vasp.

As aeronaves compõem o programa Espaço Livre - Aeroportos, da Anac, Infraero e Secretaria de Aviação Civil (SAC), que pretende retirar 53 aviões dos pátios dos aeroportos para liberar o espaço de 11 terminais.

Os aviões da Vasp estão localizadas em Cumbica, em São Paulo (4, incluindo o Airbus), Salvador (3), Brasília (3), Recife (2), Manaus (2), Viracopos, em Campinas (1), Galeão, no Rio de Janeiro (1) e Confins, em Belo Horizonte (1). Todos eles foram vistoriados e classificados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como não aeronavegáveis.

Além das aeronaves que entrarão em leilão neste mês, a massa falida da Vasp ainda aguarda a avaliação judicial de outro avião, localizado em São Luís, no Maranhão. Outros nove aviões da companhia já foram desmontados e vendidos. Quatro ainda aguardam remoção pelo comprador.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assina na tarde desta sexta-feira (6), no Aeroporto Internacional do Recife, a ordem de serviço para o início da remoção de duas aeronaves da Vasp. Um Boeing 727 cargueiro e um Boeing 737 de passageiros, que estão estacionados no pátio do Aeroporto Internacional do Recife, desde 2005, ocupando uma área de 2.500m² serão retirados do local.

A ação faz parte do Programa Espaço Livre, que visa retirar todos os entulhos e sucatas que ocupam os espaços nos aeroportos brasileiros, devolvendo áreas para ampliação das operações aeroportuárias. A remoção das duas aeronaves demorará aproximadamente sete dias e a sucata produzida será vendida em leilão, com data ainda a ser marcada.

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O empresário Wagner Canhedo foi preso na manhã deste sábado (30) em Brasília, acusado por crime tributário de sonegação fiscal. O mandado de prisão foi expedido pela segunda vara criminal de Florianópolis, Santa Catarina.

A decisão da Justiça prevê prisão de 4 anos 5 meses e 10 dias, mais o pagamento de multa em regime semiaberto. Dessa forma, ele poderá trabalhar durante o dia e se recolher ao presídio no período da noite.

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Canhedo, ex-presidente da companhia aérea Vasp, foi preso às 6h30 da manhã quando deixava de carro a sua residência no bairro do Lago Sul de Brasília, região nobre da cidade. Na ocasião, estava sozinho. A operação contou com a participação de seis agentes da Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI). "Ele se demonstrou surpreso, mas não ofereceu resistência e por isso não precisou ser algemado", disse à Agência Estado o delegado, Sérgio Moraes, responsável pela prisão do empresário.

Canhedo foi encaminhado para uma cela no Departamento de Polícia Especializada (DPE), no bairro Sudoeste. Segundo Moraes, por ter residência em Brasília, a princípio, ele não precisará ser transferido para Santa Catarina.

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou nesta terça-feira, 11, o processo de falência da companhia aérea Vasp. Os ministros da 3ª. Turma do STJ concluíram por unanimidade que a recuperação judicial da empresa não era mais possível.

Os ministros basearam-se numa decisão anterior, da Justiça de São Paulo, que havia convertido o processo de recuperação judicial em falência. Como exemplo, disseram que a empresa não cumpriu o plano de recuperação e deixou de pagar salários e honorários do administrador judicial. Além disso, afirmaram que as aeronaves estavam paradas.

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Como consequência da decisão que, em tese, pode ser contestada por meio de recurso, devem voltar a ocorrer os pagamentos a fornecedores e trabalhadores que atuam na recuperação judicial da companhia aérea, iniciada em 2005. Em 2008, a Justiça de São Paulo decretou a falência da empresa.

De acordo com o advogado Duque Estrada, que representa cerca de 800 trabalhadores e o Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo, a decisão não muda a situação dos ex-empregados em geral. Segundo ele, o dinheiro arrecadado está sendo usado para pagar o administrador da massa falida e quem trabalhou na recuperação judicial.

Patrimônio

Duque Estrada comentou que as esperanças dos trabalhadores estão em uma outra ação judicial que definirá quem terá o controle sobre o patrimônio da holding do empresário Wagner Canhedo, que foi presidente da Vasp. A expectativa é de que bens dos Canhedo sejam usados para quitar dívidas trabalhistas.

O processo de falência da Vasp tem vários capítulos na Justiça. Em novembro do ano passado, o ministro do STJ Massami Uyeda tinha cassado uma decisão da Justiça de São Paulo que havia convertido a recuperação judicial da empresa aérea em falência.

Na ocasião, o ministro argumentou que deveria prevalecer o princípio de recuperação da empresa e não interesses individuais dos credores. Ele disse que parte dos credores da companhia aérea impediu que a Vasp cumprisse o plano de recuperação judicial. Como exemplo, ele citou um pedido de reintegração de posse de áreas ocupadas pela Vasp em aeroportos.

Massami Uyeda aposentou-se e o caso foi herdado pela ministra Nancy Andrighi. Em maio, ela suspendeu a decisão do colega e decidiu submeter o processo à análise dos ministros da 3ª. Turma do STJ.

Com o objetivo de pagar credores, principalmente os trabalhistas, leilões de peças de aviões da Vasp têm sido realizados. Além disso, a Corregedoria Nacional de Justiça criou um programa para remoção de aeronaves e sucatas abandonadas em aeroportos brasileiros.

Nesta semana, foram definidas operações nos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Confins, em Belo Horizonte. Até o final de agosto, deverá ser definido o destino de aeronaves paradas nesses dois aeroportos. Entre as possibilidades analisadas estão o desmonte e a venda de aviões inteiros.

Cerca de 80 mil peças pertencentes a antigos Boeings e Airbus da companhia aérea Vasp começam a ser vendidas na próxima quinta-feira, 26, numa espécie de garage sale a ser realizado no Parque de Peças da empresa, localizado no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

A iniciativa é voltada principalmente a empresas de manutenção de aeronaves e faz parte do programa Espaço Livre - Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que tem como objetivo remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e que ainda ocupam espaços nos terminais.

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Entre as 80 mil peças que serão vendidas há desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. As peças não serão vendidas em lotes, mas por meio de livre negociação entre o interessado e o juiz responsável pela causa. De acordo com o juiz Daniel Carnio Costa, titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, muitas peças poderão ser aproveitadas, por estarem bem acondicionadas e até com controle em código de barras.

O dinheiro arrecadado será revertido para pagamento dos credores da empresa, principalmente trabalhistas. Para visitar o local, os interessados em adquirir as peças devem se cadastrar previamente junto à 1ª Vara de Falências de São Paulo, que fica no Fórum João Mendes Júnior.

Leilão - Além da venda dessas peças das antigas aeronaves, no dia 6 de fevereiro, às 14h, será realizado o leilão de um Boeing 737-200 da Vasp e da sucata resultante de quatro aviões que foram desmontados em agosto do ano passado. O avião, avaliado em R$ 100 mil, não pode voar, mas está inteiro. Já os conjuntos de sucata estão avaliados em R$ 30 mil cada. O leilão ocorrerá na Casa de Portugal, no bairro Liberdade, em São Paulo.

Um Boeing 737-200 pertencente à Vasp será leiloado no dia 6 de fevereiro, em São Paulo, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa será conduzida pela 1ª Vara de Falências de São Paulo e faz parte do Programa Espaço Livre - Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça. Segundo o CNJ, a aeronave não tem licença para voar, mas está inteira e em bom estado, com turbinas, painel completo e bancos de couro.

Além da venda de uma aeronave inteira, serão leiloados na mesma ocasião restos de quatro aviões-sucata da Vasp que foram desmontados em agosto do ano passado. Cada conjunto de sucatas foi avaliado em R$ 30 mil. O leilão será realizado às 14h, na Casa de Portugal, que fica no bairro da Liberdade, em São Paulo.

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Também em fevereiro, empresas de manutenção de aeronaves que atuam no Brasil poderão visitar o parque de peças da Vasp, no aeroporto de Congonhas. Conforme o CNJ, há mais de 80 mil peças de Boeings e Airbus para serem vendidas, desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. As peças não serão vendidas em lotes.

Para ter acesso ao parque de peças, os interessados deverão se cadastrar na 1ª Vara de Falências de São Paulo, no Fórum João Mendes Júnior. Os valores arrecadados serão utilizados para pagamento de credores da Vasp, especialmente trabalhadores.

Segundo o CNJ, no final do ano passado, a união de esforços dos órgãos que fazem parte do Programa Espaço Livre Aeroportos resultou no pagamento de 70% dos salários atrasados dos trabalhadores que prestaram serviços na Recuperação Judicial da Vasp.

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