Tópicos | VerOuvindo

Divulgados os filmes selecionados para a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens com Audiodescrição da quinta edição do festival VerOuvindo. Ao todo, 21 títulos de oito estados brasileiros vão disputar os prêmios na mostra do único festival do país que premia profissionais de audiodescrição no audiovisual.

O objetivo é fomentar a prática profissional da acessibilidade comunicacional no cinema. Os filmes concorrem a prêmios de até R$ 1.500, nas categorias Ficção, Documentário e Animação, além do Júri Popular e do Prêmio de Melhor Filme para Reflexão do Júri Fepec. O Júri Técnico é composto pelas audiodescritoras Eliana Franco (SP/ALE), Elizabet Dias de Sá (MG), Letícia Schwartz (RS) e Mônica Magnani (RJ).

##RECOMENDA##

Os prêmios são destinados para a equipe da AD, composta por audiodescritor roteirista, consultor e audiodescritor narrador. A quinta edição do VerOuvindo - Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife acontece entre os dias 23 a 28 de abril, a Região Metropolitana do Recife. A mostra competitiva ocorre no dia 24 de abril.

LeiaJá também

--> Festival VerOuvindo abre inscrições para masterclasses

Confira os selecionados.  

A Dama do Estácio, Eduardo Ades, Ficção (RJ)

A Pedra, Iuli Gerbase, Ficção (RS)

Alegria, Antônio Silva Matos, Ficção (SP)

Aluga-se um destino, Helena Prates, Ficção (SP)

Até provar que não, Lucas C.S. Portela, Ficção (BA)

Canal 60 – Os reis da roupa usada, Eloi Pires Ferreira, Ficção (PR)

Carolina, Lilih Curi, Documentário (BA)

Conflitos Calados – Saúde Mental Importa, Isabela Gomes, Natalia Lopes dos Santos e Thays G.P. de Avila, Documentário (SP)

Crack,repensar, Rubens Passaro e Felipe Crepker, Documentário (RS)

Diriti de Bdé Burê, Silvana Beline, Documentário (GO/SP)

Dora, Jean Jacques Erenberg, Ficção (SP)

Grito, Luiz Alberto Cassol, Ficção (RS)

Lições,  de rio e deserto, Ana Lucia Nogueira Borges, Documentário (SP)

Louça suja se lava em casa, Raoni Reis, Ficção (SP)

Móbile Haikai, Lilian Werneck,Ficção (MG)

O Inimigo, Marcos Costa, Ficção (RS)

Plantae, Guilherme Gehr, Animação (RJ/SP)

Poeira, Paulo Tavares, Ficção (RS)

Profanação, Estela Lapponi, Documentário (SP)

Teste Brasil, Antonio Matos,Ficção (SP)

Victor vai ao Cinema, Albert Tenório, Documentário (PE)

O cinema é uma arte essencialmente visual e que recorre muito aos recursos sonoros para tornar a experiência mais completa. Para desfrutar desse conteúdo audiovisual, como o próprio nome já sugere, é importante absorver suas imagens e prestar bem atenção no que é dito pelos personagens e nos sons ao redor. Porém, como é possível fazer isso se não se pode ver ou ouvir com clareza?

“Através da audiodescrição incluída nos filmes, a imagem pode ser transformada em palavras, e você passa a ‘enxergar’ através delas”, responde Leonard Sousa, consultor de audiodescrição da empresa Entrelinhas e portador de deficiência visual. Além desse método, há também a legenda descritiva e o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que, neste caso, permitem que o som seja ‘ouvido’ através da palavra escrita ou por meio de gestos.

##RECOMENDA##

“Muitos tendem a ver limitação nessas pessoas pela deficiência que elas têm, mas na verdade a limitação está na sociedade que não produz os recursos que elas precisam. A partir do momento que passam a ter acesso a isso, elas conseguem interagir com todo mundo em pé de igualdade. Isso não é um favor. É uma questão de empatia, de entender que só precisam de um recurso a mais”, pontua Priscila Xavier, idealizadora do Entrelinhas, empresa que trabalha com a adaptação do conteúdo audiovisual para pessoas com necessidades especiais.

Liliana Tavares, organizadora do VerOuvindo, um festival dedicado à exibição e premiação do audiovisual com recursos de acessibilidade, ressalta a relevância de tornar o cinema acessível. “É importante primeiramente para abrir as portas dessa arte e da convivência entre pessoas com deficiência e sem. O cinema conta parte da nossa cultura, fala da nossa história. É uma maneira de conhecer o mundo e fazer com que as pessoas se aproximem de uma linguagem artística, de uma forma diferente de conhecer a vida e aprender conteúdos”, afirmou, em entrevista ao LeiaJá.

Adaptação obrigatória

Numa tentativa de diminuir as barreiras enfrentadas pelos 3,4% dos brasileiros que apresentam problemas severos de visão ou audição, segundo o senso de 2010 do IBGE, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) passou a exigir que as produções financiadas com dinheiro público contem com recursos de acessibilidade e que os cinemas distribuam essas produções e adaptem suas salas. A nova lei sobre a adequação desses locais foi aprovada em 2016 e vem entrando em vigor aos poucos, dando um período para adaptação das empresas. A partir do dia 16 de novembro de 2017, entre 30% e 50% das salas de exibição deverão estar aptas para receber pessoas com deficiência. Já em 16 de setembro de 2018 será exigido que 100% do parque exibidor comercial disponibilize seu conteúdo audiovisual de maneira adaptada, a fim de tornar o material hábil para ser consumido pelo público que depende desses recursos.

No entanto, há algumas dificuldades no cumprimento dessa determinação. “Eu acho mais do que natural essas exigências, os produtores é que não veem isso com bons olhos, pois o valor do orçamento cai nas costas deles”, comenta Liliana Tavares. “Tudo que vem por força da lei geralmente não é bem-vindo, e por isso existe um trabalho nosso de sensibilização dos produtores, para que eles entendam que estão construindo um novo público e que as acessibilidades precisam ser feitas com qualidade, a mesma qualidade com a qual eles fazem o filme”, completa.

Reprodução/Instagram/Entrelinhas

Além desse obstáculo, a organizadora do VerOuvindo destaca que há um impasse quanto à qualificação dos profissionais de audiodescrição, Libras e legenda descritiva: “Tem muita gente que fala Libras mas não é intérprete, nem entende de arte. Não é qualquer pessoa que pode fazer as adaptações, precisa entender o produto e ser sensível a ele. É importante trabalhar com a estética do filme, sempre trabalhamos com consultores com deficiência visual e auditiva para que se tenha qualidade”.

Explicando sobre o seu trabalho na audiodescrição, Priscila Xavier conta que o prazo ideal para adaptar um filme de uma hora seria de no mínimo uma semana, pois é necessário assistir ao material, para depois fazer um primeiro roteiro, escrevendo todas as cenas que são importantes e acrescentando a descrição entre os intervalos de fala dos personagens, para não atrapalhar o diálogo. Após essa etapa, o roteiro é enviado a uma pessoa cega ou com baixa visão que também tem formação nessa área, para que ela avalie o entendimento do filme.

É nesse ponto que Leonard Sousa entra. “Eu analiso esse roteiro, sentença por sentença, pra tentar entender se o usuário consegue visualizar o que está acontecendo na cena. Às vezes a descrição não está muito clara. Pra quem enxerga pode estar ótimo, mas nem sempre a escolha de palavras é a mais adequada para quem não pode ver. Depois disso devolvemos o roteiro revisado e discutimos a alteração feita para chegar a um consenso, e então, finalmente, o roteiro segue para a locução”, detalha o consultor.

Acessibilidade Inclusiva

Roberto Cabral tem a mesma função de Leonard, porém, diferente dele, nem sempre teve problemas de visão. A perda da capacidade de enxergar veio ao longo da vida, e fez com que a experiência de assistir um filme pela primeira vez com audiodescrição fosse, inicialmente, um desafio interessante. “Eu estava acostumado a ver filmes com imagem, e depois tive que me adaptar à questão de visualizar as cenas através dos ouvidos”, relata.

Como alguém que já transitou entre os dois universos de consumidores da sétima arte – os com deficiência e os sem –, ele ressalta a importância de não fazer uma separação entre as salas que contêm com acessibilidade e as que não contêm. “É importante criar um ambiente onde todos possam ver o mesmo filme ao mesmo tempo e rir juntos da mesma cena ou chorar juntos com o mesmo momento triste. Do contrário, essa acessibilidade será exclusiva, e não inclusiva”, diz Roberto.

Reprodução/Facebook/VerOuvindo

Quanto a uma maneira de tornar o conteúdo audiovisual mais inclusivo sem que isso atrapalhe aqueles que não precisam de recursos extras para consumi-los, Liliane Tavares explica: “A audiodescrição precisa ser ouvida sem que o público em geral sofra com isso, e isso já é possível através de fones de ouvido ou aplicativos. Quanto às legenda ou Libras, ainda há muita controvérsia, pois ainda não há uma maneira ideal de exibi-la sem incomodar o público em geral e o surdo”, conta.

Ela ressalta que há aplicativos que cumprem essa função, mas que são pouco cômodos tanto para os usuários como para o restante das pessoas em uma sala de cinema, pois a luz dos aparelhos eletrônicos tende a incomodar, além de ser trabalhoso para o surdo, que precisaria se concentrar em duas telas diferentes. “Existe apenas uma forma, que seriam óculos de realidade virtual, como os da Epson, por exemplo. No VerOuvindo fizemos uma sessão experimental utilizando esses óculos e com o aplicativo, e eles preferiram os óculos, foi super aprovado. “Nosso grande medo é que as salas se equipem com tablets ou celulares, por serem mais baratos. Isso seria muito ruim para todos”, conclui.

 

Entre os dias 21 e 30 de abril, junto ao terceiro Encontro Internacional de Audiodescrição, será realizado no Recife a IV Edição do Festival VerOuvindo. O evento tem como objetivo promover maior acessibilidade do público deficiente visual e auditivo ao conteúdo cinematográfico.

Nos dez dias do festival haverá promoção de debates, experimentos e estudos ligados à acessibilidade no audiovisual. A programação inclui a exibição de curtas e longas nacionais e regionais, além de uma Mostra Competitiva de projetos ligados à área, Masterclasses, mesas redondas, oficinas e bate-papo após as sessões. 

##RECOMENDA##

Uma das inovações do festival esse ano será um óculos modificado para auxiliar o público com necessidades especiais, oferecendo audiodescrição e Libras. O novo recurso será utilizado durante a apresentação do filme "Shaolin do Sertão", de Halder Gomes, no domingo (30). Além disso, a acessibilidade comunicacional do evento agora abrange todas as pessoas com deficiência sensorial, a partir da inclusão de legendas para surdos e ensurdecidos. Outra novidade é a adição da categoria para iniciantes na Mostra Competitiva de Curtas com Audiodescrição. 

As inscrições para participar do júri popular da Mostra ainda estão abertas. Ela acontece no dia 27 de abril, a partir das 17h30, no Cinema do Museu, e contará com duas categorias: iniciante geral. O júri popular será composto por cinco pessoas com deficiência visual e quatro sem deficiência. O vencedor escolhido pelo júri levará R$ 500 e o troféu de Melhor Audiodescrição do VerOuvindo 2017. Para mais informações, acesse o site do VerOuvindo.com 

[@#galeria#@]

Serviço

IV Edição do Festival VerOuvindo
Sexta (21) a Domingo (30) | 14h
Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista) | Cinema do Museu (Rua Henrique Dias, 609 - Derby) | Paço do Frevo (Rua da Guia, s.n. - Recife)
Gratuito
(81) 1234 5678

Segue até o próximo domingo (24), o festival VerOuvindo  que leva aos cinemas do Museu do Homem do Nordeste e São Luiz, curtas e longas-metragens com recursos de acessibilidade como a audiodescrição e das Libras. Neste sábado (23), o festival homenageia os 20 anos do filme pernambucano Baile Perfumado com uma sessão especial no Cinema São Luiz, seguida do show da cantora Luiza Caspari.

O VerOuvindo possibilita a pessoas surdas e cegas, ou com baixa visão, o acesso ao cinema com a exibição de grandes títulos do cinema nacional. O festival também promove atividades formativas como mesas redondas, estudo de roteiros e debates com diretores, profissionais da acessibilidade e o público. O objetivo é promover o serviço de audiodescrição e Libras no audiovisual além da formação de público com deficiência visual ou auditiva. 

##RECOMENDA##

Além disso, o VerOuvindo também conta com uma Mostra Competitiva sendo o primeiro a premiar profissionais da audiodescrição. A votação, realizada por um júri técnico e também pela platéia, é feita através de uma cédula em Braile e com fonte ampliada. Toda a programação do festival é gratuita e pode ser conferida no site do evento.

Serviço

VerOuvindo

Até próximo domingo (24)

Cinema do Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista)

Gratuito 

 

LeiaJá também

--> 'É Tudo Verdade' abre temporada no Recife nesta sexta (22)

--> 'Teste de Audiência' transforma espectadores em produtores

--> Cine PE divulga competidores da 20ª edição

--> Beijo dá desconto em cinema

Um filme também pode emocionar pessoas cegas ou com baixa visão. Mas para que o resultado seja satisfatório é necessário que o público conte com um recurso chamado audiodescrição. Esta profissão estará em evidência durante o VerOuvindo, festival inédito e voltado para pessoas com deficiência visual, marcado para começar nesta sexta (4), às 14h, no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby. O evento, que conta com recursos do Funcultura e pretende trazer expectadores de vários cantos do Estado, será realizado até a próxima segunda (6), sempre às 14h. A programação é gratuita.

O projeto prevê o deslocamento de mais de 80 pessoas com deficiência de várias cidades, como Garanhuns, Caruaru e Bezerros, que fazem parte de instituições como a Associação Pernambucana de Cegos (Apec) e Instituto dos Cegos. “Algumas destas pessoas nunca foram ao cinema na vida por conta da deficiência, mas finalmente terão a oportunidade de conhecer esta arte”, opina Liliana Tavares, coordenadora do festival.

##RECOMENDA##

Nesta sexta (4), o VerOuvindo promove uma mostra competitiva formada por filmes com audiodescrição, algo que também nunca aconteceu no Brasil. “Selecionamos dez curtas metragens que serão avaliados por uma comissão julgadora formada por profissionais da área e que escolherá o Melhor Roteiro (1º, 2º e 3º lugar) e Melhor Locução. Haverá também um prêmio para o melhor trabalho segundo júri popular. Na ocasião, serão distribuídas cédulas em braile para que o público possa participar da votação”, revela Liliana Tavares, coordenadora do festival. Dos dez trabalhos selecionados dois são pernambucanos.

No domingo (6) será a vez da exibição dos filmes Língua Mãe, de Fernando Weller e Leo Falcão, e Colegas, de Marcelo Galvão. “Este último terá audiodescrição ao vivo feita por Márcia Caspary, do Rio Grande do Sul, que virá especialmente para o festival”, comenta Liliana. Na segunda (7), três curtas fazem parte da programação, Café Aurora, de Pablo Polo, Viagem à Marte, de Toinho Castro, e Recife Frio, de Kleber Mendonça Filho. Em seguida, será realizado um debate sobre a produção da audiodescrição para filmes entre os diretores, profissionais de área e o público. Ainda na segunda serão divulgados os premiados da mostra competitiva.

Setor da audiodescrição

Segundo a coordenadora, vários festivais já abriram os olhos para a profissão da audiodescrição. “O Festival Stop Motion fez um dia voltado para trabalhos do tipo no ano passado. O Festival de Cinema Silencioso também colocou um filme neste formato na programação. O que a gente quer é isso: que os diretores de filmes queiram cada vez mais participar de eventos assim. O mercado ainda é incipiente, começou agora. É uma profissão dura, difícil, que deve estar totalmente ligada ao trabalho do diretor, mas no final também é arte. A gente descreve com palavras as imagens dos filmes”, explica Liliana Tavares.

O VerOuvindo conta também com curadoria de Karina Galindo e foi idealizado com o objetivo de divulgar a audiodescrição e torná-la uma categoria de premiação nos festivais de cinema. “Inscrevemos o projeto mais uma vez no Funcultura e ele passou pela primeira avaliação. Estamos na torcida porque o que queremos é que o evento se torne um festival comum na agenda da cidade”, ressalta Liliana.

Serviço

VerOuvindo - I Festival de Filmes com Audiodescrição do Recife

Sexta (4) a segunda (7)

Cinema da Fundaj (Rua Henrique Dias, 609 – Derby)

Gratuito

(81) 3073 6689

Confira a programação completa: 

Sexta (4)

Abertura do festival

Mostra competitiva com os filmes:

Engano (RJ)

Terra a Gastar (BA)

Como atravessar a sala (RJ)

Visceral (PE)

Pérolas do Açúcar (PE)

A Ilha (RJ)

Ecos da Terra (BA)

Brancos Elefantes (CE)

Vírginia Menezes: cantora e professora de canto (RJ)

Seu Arlindo vai a loucura (SP)

Sábado (5)

Língua Mãe, de Fernando Weller e Leo Falcão, 81min. 

(Audiodescrição: Silvia Farias/ consultoria: Roberto Cabral) 

Crianças do Brasil, de Portugal e de Angola se encontram através da música. Um documentário sobre a preparação do um espetáculo de Naná Vasconcelos em comemoração aos 50 anos da capital brasileira.

Domingo (6)

Colegas, de Marcelo Galvão, 94min. 

(Audiodescrição: Márcia Caspary- RS, voice over) 

Colegas é uma divertida comédia que aborda de forma inocente e poética coisas simples da vida através do olhar de três jovens com síndrome de Down apaixonados por cinema. Um dia, inspirados pelo filme Thelma & Louise, eles resolvem fugir no Karmann-Ghia do jardineiro (Lima Duarte) em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Marcio quer voar e Aninha busca um marido pra se casar. Eles partem do interior de São Paulo rumo à Buenos Aires. Nessa viagem, enquanto experimentam o sabor da liberdade, envolvem-se em inúmeras aventuras e confusões como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira.

Segunda (7)

Exibição de três curtas seguidos de um debate sobre a produção da audiodescrição para filmes com os diretores e com os audiodescritores e o público.

Café Aurora – Pablo Polo, 19min30s

(Audiodescrição Andreza Nóbrega /consultoria: Roberto Cabral

Um especialista na preparação de cafés admira secretamente uma artista plástica. Ela, por sua vez, é cliente costumeira do Café Aurora. O encontro desses dois personagens nos leva a um mundo de sensações diferenciadas. Um mundo em que as palavras valem menos do que a percepção.

Viagem à Marte – Toinho Castro, 9min41s

(Audiodescrição: Gisele Silgom/ consultoria: Milton Carvalho)

Uma grande guerra, uma fuga para Marte, um novo mundo... 'Viagem a Marte' é uma narrativa de ficção cientí­fica construída a partir de outras narrativas. A proposta do filme é contar uma história nova a partir de imagens que já existem, imagens de arquivo. Velhos documentários sobre a corrida espacial e sobre a Segunda Grande Guerra são as fontes que alimentaram a história dessa viagem.

Recife Frio – Kleber Mendonça Filho, 24min. 

(Audiodescrição: Liliana Tavares/ consultoria: Milton Carvalho) 

Um documentário de uma TV estrangeira examina os efeitos da mudança em toda uma cultura que sempre viveu em clima quente e relata eventos inexplicáveis que transformaram a capital pernambucana numa cidade fria e chuvosa, revolucionando costumes de toda uma sociedade que surgiu tropical.

Divulgação dos premiados da mostra competitiva

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando