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Nesta sexta-feira (15), completa 25 anos da morte do estilista italiano Gianni Versace (1946-1997). Fundada em 1978, a marca traz em suas criações a provocação visual sem esquecer o conforto dos materiais e a liberdade que a silhueta deve ter. A marca é símbolo de extravagância e sensualidade.

A marca com quase 45 anos de história, e conhecida por suas criações audaciosas, estampas coloridas, modelagem justa e o contraste entre o preto e o acessório dourado são características da assinatura ‘rock and roll’ da marca. Essa referência rocker tem se mantido como legado por Donatella Versace desde que assumiu a direção criativa em 1997, depois do assassinato de seu irmão. “Um estilista deve ser, antes de tudo, um costureiro”, afirmou Versace em uma entrevista. Gianni aprendeu com sua mãe, no qual tinha um ateliê de costura, a entrar no universo da moda para ajudá-la. Aos 25 anos de idade, ele recebeu uma encomenda de um dono de confecção e deveria criar uma coleção que seria produzida em Milão.  

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O resultado foi um sucesso e a partir daí, fez coleções para marcas como Callaghan e Complice. Em 1978, ainda trabalhando na Complice, o estilista resolveu fundar a Versace Company em parceria com seus irmãos. No mesmo ano, lançou sua primeira coleção feminina, intitulada "Gianni Versace Donna", em uma galeria de arte em Milão, e a coleção masculina, em sua loja na Via della Spiga. Mesmo com estilo mais sóbrio e elegante, a princesa Diana (1961-1997) era uma de suas amigas mais próximas e também cliente fiel da marca. O estilista começou a criar roupas para óperas, balés e teatro unificando suas referências e criações com as artes em 1992 e, foi pioneiro em usar couro na alta costura. A marca ia crescendo e os amigos de Gianni iam crescendo também junto com a grife e se tornaram símbolos de beleza mundial.  

A identidade da marca passou por várias transformações ao longo dos anos. O logo principal de 1980, era somente o nome do estilista. Após algumas mudanças, a marca adotou como logotipo principal a medusa e o nome da marca. A medusa é um símbolo universal da marca que é usado em diversos acessórios, como detalhe das peças e em estampas marcantes. Segundo o historiador Richard Martin, a escolha da medusa não teve tanta relação com uma inspiração renascentista, mas sim com um estilo de vestir e viver, capturado com perfeição na campanha de primavera 2003 clicada por Steven Meisel.  

A história de Versace que virou série na Netflix: “O assassinato de Gianni Versace”. Vencedora do Globo de Ouro de 2019 como melhor série limitada ou filme para TV, “The Assassination of Gianni Versace” é a segunda parte de American Crime Story na Netflix. A trama dirigida por Ryan Murphy, reconstitui crimes reais cometidos por Andrew Cunanan (1969-1997), o assassino de Gianni. A série mostra a mente do serial killer, investigando sua relação com a família Versace, seus envolvimentos amorosos e a personalidade marcada por inveja e megalomania.

Um homem negro chamado Salehe Bembury foi parado na Califórnia, Estados Unidos, por estar transitando nas ruas com uma sacola da Versace, marca que vende produtos de luxo. 

Salehe divulgou nas redes sociais um vídeo do momento da abordagem. "Estou em Beverly Hills sendo revistado por ter comprado em uma loja da marca para qual eu trabalho. Só porque sou negro?", indaga.

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O homem abordado pelos policiais é vice-presidente de tênis e calçados masculinos da Versace.

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Na última sexta (25), a Versace apresentou ao mundo sua coleção Verão 2021 em um desfile sem plateia e com destaque para a representatividade. Na passarela, três modelos plus size desfilaram os modelos da marca: Jilla Kortlove, Alva Claire e Precious Lee. Elas são representantes de um novo movimento no mundo da moda que pretende quebrar antigos padrões dessa indústria. 

Nas redes sociais, as modelos festejaram muito sua participação no desfile, durante a Semana da Moda de Milão. Elas salientaram a importância do momento e se felicitaram por estarem “fazendo história”. Em seu perfil, a holandesa Jill Kortlove escreveu: “Espero que a gente abra portas para uma geração que sempre sonhou como eu mas nunca se viu nas capas das revistas”. A inglesa Alva Claire concordou com a colega de profissão: “Esse momento é por todas nós”. 

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Já a americana Precious Lee celebrou em dose dupla pois além de representar as mulheres fora dos padrões comerciais, ela também levou à passarela a representação das mulheres negras. “Eu sei o quanto isso significa e sempre vou apreciar isso. Nenhuma garotinha negra pode dizer que ‘não consegue’ porque nós conseguimos, sempre pudemos, e quando você se mantém verdadeira, você consegue”. 

 

A Semana de Moda de Milão termina nesta terça-feira (20) revelando uma tendência à feminização do homem, assim como um gosto pronunciado por peças confortáveis e acessórios.

Gigantes da moda italiana, Prada, Gucci, Versace e dezenas de outras apresentaram sua coleção masculina outono-inverno 2015-2016 e defenderam durante quatro dias o título de "capital da moda" ostentado pela cidade lombarda.

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Título que Milão espera consolidar graças à Exposição Universal, entre 1 de maio a 30 de novembro de 2015. Ainda que a moda masculina continue relegada ao segundo plano frente a feminina, o setor afirma que trata-se de um mercado em ascensão.

Na Versace, a cifra de negócios de ambas seções (masculina e feminina) tem "exatamente a mesma importância", declarou esta semana o diretor geral do grupo, Gian Giacomo Ferraris, à revista Fashion.

As fábricas e armazéns italianos esperam se beneficiar da presença dos visitantes da Exposição Universal de Milão, calculados em 20 milhões.

Com a perspectiva da Exposição Universal, um consórcio de lojas inaugurou no último sábado uma "rua do homem" no célebre Quadrilátero da moda, antigo bairro milanês que tem grande concentração de lojas de luxo.

O estilo viril voltou em favor de peças mais unissex e confortáveis, como parcas amplas e sapatos pesados.

Os looks ganham personalidade com pequenos detalhes, como um único botão dourado para a Versace, ou o patchwork para a Fendi, atendendo à grande demanda pela customização.

Para o estilista italiano Roberto Cavalli, que também apresentou sua coleção na manhã desta terça-feira, o objetivo é: "Todo homem deve gostar! Quero ajudar os homens a viver melhor!".

A marca Versace anunciou nesta quinta-feira a escolha de Madonna como musa de sua campanha publicitária para a temporada primavera/verão 2015. Esta é a quarta vez que a estrela da música pop é eleita pela maison desde 1995.

A cantora americana de 56 anos sucede Lady Gaga, musa deste ano. As fotos, tiradas pela dupla Mert Alas e Marcus Piggott, têm o objetivo de capturar "a determinação e a influência atemporal de Madonna", segundo o comunicado da Versace.

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"Madonna é um dos maiores ícones da Versace. Estou orgulhoso de que minha amiga e a mais poderosa e influente das artistas seja a musa" de 2015, declarou Donatella Versace.

Dois gigantes da moda, Stella McCartney e Versace, lançam nessa semana coleções exclusivas para duas lojas populares no Brasil, que apesar da economia em estagnação continua sendo um paraíso para grandes marcas internacionais.

A filha do ex-Beatle Paul McCartney vai lançar nessa semana sua segunda colaboraão para a rede internacional C&A, enquanto a irmã do famoso estilista italiano Gianni Versace, Donatella, vai levar sua marca para peças da Riachuelo.

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Os lançamentos - exclusivos para o mercado brasileiro - acontecem em plena Semana de Moda de São Paulo (SPFW), a maior passarela da América Latina, que começou nesta segunda-feira e acontece até sexta-feira na cidade mais rica do país.

"Essas colaborações da C&A e da Riachuelo só corroboram a maturidade e a grandiosidade da moda brasileira; sua importância, dimensão e sua força", disse Paulo Borges, diretor do evento, em entrevista à AFP.

Para ele só existem aspectos positivos nestas parcerias focadas no grande público.

"A 'fast fashion' (moda rápida) é um processo que possibilita um número muito maior de consumidores saciar seus desejos em relação ao consumo de moda", acrescentou.

Moda para todos

Na última década o país experimentou uma forte transformação social. Cerca de 40 milhões de pessoas saíram da pobreza e o consumo de bens e serviços foi impulsionado.

O Brasil se transformou em um destino de sonhos para marcas de roupas, sapatos, maquiagem e acessórios. Shoppings e lojas de marcas variadas brotaram em todos os lugares do país.

Grandes marcas de luxo como Carolina Herrera, Chanel, Gucci, Dolce & Gabbana, Louboutin, Prada, Tiffany e Valentino, entre muitas outras, chegaram ao país. E não foram só cidades de grande concentração urbana e financeira como São Paulo e Rio de Janeiro, mas Fortaleza e Recife também se beneficiaram.

Marcas como Zara, emblema da 'fast fashion', causaram furor e uma onda de consumo no país.

"O Brasil é um mercado enorme, mas focado principalmente no grande público. Nós estamos aqui apostando no futuro, posicionando nossa marca", disse em entrevista à AFP um alto executivo de uma empresa de luxo italiana que pediu para não ser identificado.

Segundo dados da consultora londrina Euromonitor, o faturamento do mercado de roupas e sapatos aumentou 62% entre 2008 e 2013.

Para o período 2013-2018 ela prevê um aumento de 20%.

"Ainda que a economia esteja estagnada, o Brasil tem poder econômico e um crescimento no mercado da moda que é muito favorável", disse à AFP Luciane Robic, especialista do Instituto Brasileiro de Moda.

A economia do país vai crescer em 2014. Analistas esperam um PIB de 0,2% no quarto ano de uma expansão moderada.

O famoso 'custo Brasil'

Em todo o país são 300.000 empresas na indústria da moda. Apesar do mercado ainda estar saudável, a indústria não passa por seu melhor momento.

O problema é o chamado 'custo Brasil' que, com impostos muito altos, burocracia, valor alto das matérias-primas e da mão de obra, encarece a produção local.

Somando a isso a qualidade que está longe dos padrões internacionais de luxo, a indústria brasileira está em uma posição desfavorável em relação às grandes marcas estrangeiras, porque não tem custo nem qualidade para enfrentá-las.

"Na Europa uma marca de luxo é muito mais acessível que no Brasil", diz Luciane Robic.

O mesmo ocorre em relação a gigantes de produção em massa como a China e outras nações asiáticas, com as quais os brasileiro não conseguem competir. O Brasil fica, então, um pouco no meio de tudo isso.

"Sem reduzir custos não haverá sucesso", alerta Paulo Borges.

Toda a coleção da Versace para Riachuelo foi produzida no Brasil. Para a C&A, somente uma parte.

Mas enquanto a indústria busca maneiras de se manter e expandir, o mercado por agora tem indicadores de boa saúde econômica.

As coleções da C&A e da Riachuelo serão promovidas na SPFW com a presença de Stella McCartney e Donatella Versace. A primeira terá peças de alfaiataria em tons pastéis com toques de azul marinho, dourado e preto.

A coleção da Versace para Riachuelo é a primeira colaboração internacional desta gigante brasileira que tem 228 lojas próprias e 22 milhões de clientes de suas próprias etiquetas.

"Versace é perfeita para o Brasil. Somos ousados, coloridos, vibrantes, sensuais, atrevidos e apaixonados, tudo o que a mulher brasileira ama", afirmou Donatella em entrevista à revista Elle.

Nesta coleção aparecem estampas de 'animal print' e cores como roxo, amarelo e coral, sem deixar de lado o clássico preto e o elegante 'off white'. O preço das peças flutuam entre 20 e 200 dólares, aproximadamente.

"O Brasil está atrasado dez anos em seus níveis de consumo com relação aos mercados internacionais. E continuará consumindo muito mais", disse Paulo Borges.

O fundo do mar era a referência principal da Versace no verão de 1992 com abundância de conchas e estrelas do mar das estampas aos acessórios. Depois de duas décadas essa coleção levada à passarela por Gianni Versace, criador da marca que faleceu em 1997, volta às roupas em uma parceria com a multimarcas nacional Riachuelo criada pela irmã do estilista, Donatella.

Em novembro a loja brasileira lança a aguardada coleção com o resgata de algumas estampas e o espírito do que foi exibido em 1992, que também refletiu numa coleção da marca italiana apresentada no verão de 2012. 

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Entre as peças, regatas, vestidos e bolsas com preços que vão de R$ 50 a R$ 400.

“Amo as brasileiras, que são fortes, animadas, têm a pele e os cabelos bonitos. A coleção para a Riachuelo é a explosão produzida pelo encontro dessa mulher com a Versace”, diz a estilista em entrevista à Vogue Brasil. 

A campanha é estrelada pela modelo baiana Adriana Lima e fotografada pela famosa dupla Mert Alas e Marcus Piggott. Anteriormente Donatella Versace já tinha feito uma coleção em parceria com a loja H&M, que rendeu grandes filas nas lojas. Já a Riachuelo já fez parceria com diversos estilistas brasileiros, entre eles Pedro Lourenço e Triya, mas essa é a primeira vez que se une a uma marca internacional.

A top britânica kate Moss estrela mais uma vez a campanha da Versace. Kate Moss esteve nas imagens do anúncio da Primavera-Verão/ 2013 e repetiu a dose na campanha de inverno 2013/2014 da Versace, intitulada Vunk (mistura de Versace com "punk", tema da coleção). A campanha é assinada pela dupla de fotógrafos Mert Alas e Marcus Piggott, com direção criativa de Giovanni Bianco.

A top model foi clicada em Londres, em uma das fotos da campanha aparece nua coberta apenas com bolsas do modelo Vanitas posicionadas estrategicamente para cobrir os seios e evitar a nudez completa. Anteriormente, Kate já havia tirado a roupa para promover uma marca de autobronzeadores. 

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