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O dublador da série de desenhos animados "Os Simpsons", Harry Shearer, está processando a gigante dos meios de comunicação Vivendi no valor de 125 milhões de dólares por lucros não reconhecidos da comédia cult americana "Isto É Spinal Tap", informaram seus advogados nesta terça-feira.

Shearer - que dá voz a vários personagens, incluindo o malvado empregador Sr. Burns no desenho animado - foi em 1984 um dos criadores do filme, inspirado em uma banda de rock britânica fictícia de mesmo nome.

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A Vivendi adquiriu os direitos desta produção em 1989.

"Apesar do amplo êxito do filme e sua música, fomos vítimas do mesmo tipo de esquema de contabilidade falsa e confusa da indústria do entretenimento que afetou muitos outros criadores", disse Shearer em um comunicado divulgado por seus advogados.

"Nesta instância, a fraude e a negligência foram muito grandes para serem ignoradas", acrescentou.

A queixa, apresentada em Los Angeles, acusa a Vivendi de incorrer em "práticas anticompetitivas e negócios injustos, assim como de contabilidade fraudulenta", de acordo com o comunicado.

A denúncia alega que a música e os produtos de marketing geraram dezenas de milhões de dólares, mas os criadores receberam apenas 81 milhões por lucros de comercialização entre 1984 e 2006.

De acordo com o processo, a Vivendi reportou apenas 98 milhões de dólares pelas receitas da música entre 1989 e 2006.

O grupo francês Vivendi anunciou nesta terça-feira que fez uma oferta pela plataforma de vídeo Dailymotion, também francesa, um dia depois do grupo PCCW (Hong Kong) ter renunciado a uma participação na empresa.

A Vivendi não revelou o valor da oferta. Segundo o jornal Le Monde, o grupo deseja comprar a "quase totalidade" da plataforma por 250 milhões de euros.

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O grupo PCCW anunciou na segunda-feira a decisão de encerrar as negociações para comprar 49% do Dailymotion, pela atitude do governo francês, que prefere que a operação tenha um operador europeu.

O ministro francês da Economia e Indústria, Emmanuel Macron, em nome do Estado, acionista em 24,9% da Orange, proprietária do Dailymotion, pediu que o grupo chinês não tivesse exclusividade antes de uma negociação com outros possíveis compradores, com a ideia de favorecer uma solução europeia.

Foi confirmada nesta sexta-feira (18) a compra da GVT pela espanhola Telefônica, que fechou acordo com a italiana Vivendi pelo valor de € 7,2 bilhões (aproximadamente R$ 22 bilhões). A aquisição ainda precisa ser autorizada pelas autoridades regulatórias, mas deve estar concluída até o fim do primeiro semestre de 2015. Cerca de R$ 14 milhões foram em dinheiro, e o mais vem de ações da Telefônica Brasil e Telecom Italia. 

A estratégia da Telefônica é integrar a GVT à Vivo, combinando os serviços de telefonia, internet e TV por assinatura. O resultado seria o maior grupo de telecomunicações do Brasil. Falando à Revista Exame, Amos Genish, fundador da GVT, explicou como será a junção das empresas. "Desde as primeiras conversas, eu disse várias vezes que seria uma burrice comprar a GVT e destruir [nossa] cultura, baseada em desempenho," afirmou, explicando que a pretensão da espanhola é manter a operadora independente por algum tempo. "Eu espero, e acredito que a Telefônica manterá essa intenção depois de concluído o negócio. Mas, claro, ela tem que capturar sinergias."

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Em 2012, a Telefônica havia tentado comprar a GVT, mas ela acabou sendo adquirida pela Vivendi, que então tentou vendê-la em 2012. Em Agosto, a Telefônica fez uma oferta de R$ 20 bilhões pela operadora, e após ser superada pela Telecom Itália e seus R$ 21 bilhões, entrou com a oferta vencedora de R$ 22 bilhões.

Após os escândalos envolvendo os investimentos da Portugal Telecom na Rioforte, holding de ativos não financeiros do Grupo Espírito Santo, comprometendo os termos da fusão entre a operadora portuguesa e a brasileira Oi, o mercado de teles no Brasil voltou aos holofotes nos últimos dias com a disputa bilionária entre Telefônica e Telecom Itália pelos ativos da operadora GVT, do grupo francês Vivendi.

O conselho de administração da Vivendi deverá analisar nesta quinta-feira, 28, as duas propostas. A Telefônica, segundo fontes, teria elevado a oferta de 6,7 bilhões de euros para 8 bilhões de euros para fazer frente à da Telecom Itália, de cerca de 7 bilhões de euros, pelo negócio. A proposta da Telecom Itália daria à Vivendi uma fatia entre 15% e 20% no grupo italiano, disseram fontes à Reuters. A Telefônica é considerada favorita.

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Em meio a essa disputa, a Oi anuncia interesse nos ativos da TIM. Fontes familiarizadas com a operação afirmaram que, se o grupo italiano for escolhido pela Vivendi, as negociações entre Oi e TIM terão de ser interrompidas até que a operação global se consolide. "Mas depois serão retomadas."

Os rumores em torno da venda da fatia da TIM começaram no início do ano, após o Cade estabelecer que a Telefônica não poderia ficar com 100% do capital da Vivo sem se desfazer da participação indireta na TIM. A Telefônica é acionista majoritária da Telco, holding controladora da Telecom Itália, dona da TIM Brasil. Se concretizada a transação que o BTG está costurando, a Telefônica volta a aumentar sua fatia no grupo italiano - a espanhola reduziu recentemente a participação no grupo de 14,8% para 7%.

Apesar de a operação ter gerado dúvidas sobre a condição financeira da Oi para arcar com o negócio, os papéis foram puxados pela visão de que a consolidação do setor é positiva para as companhias, por gerar maior lucratividade e melhores margens. As ações ON da Oi avançaram 6,72% na quarta-feira, 27, enquanto as ON da TIM subiram 11,19%, liderando as altas do Ibovespa. "Não faz sentido o mercado brasileiro ter cinco operadoras. Esse setor é muito consolidado. Nos EUA, por exemplo, são dois grandes players", disse uma fonte.

O interesse da Oi em entrar no capital da TIM acendeu o sinal de alerta do mercado em relação às estratégias para o leilão de celular 4G, no qual o governo espera arrecadar, no mínimo, de R$ 7,7 bilhões. A preocupação gira em torno do grande desembolso que as companhias terão para participar do leilão e se ainda haverá caixa para as três grandes teles - Oi, Telefônica e Claro - dividirem a TIM.

"Está todo mundo querendo comprar a TIM, mas tem de ver quem tem cacife para isso. A Oi está entrando na disputa com chances bem menores", disse o ex-ministro das comunicações e sócio da Órion Consultoria, Juarez Quadros. "O desafio do momento é o leilão do 4G na frequência de 700 MHz."

A Telecom Italia está em negociações com a Vivendi que podem resultar na empresa francesa comprando uma fatia significativa na companhia italiana, segundo fontes ouvidas pela agência Bloomberg. As discussões estavam em andamento antes de a espanhola Telefónica, concorrente da Telecom Italia no Brasil, fazer uma oferta para comprar a GVT, operadora brasileira da Vivendi, no começo desta semana, segundo as fontes. Uma possível união entre a Telecom Italia e a Vivendi pode dificultar a tentativa da Telefónica de comprar a GVT. Fonte: Dow Jones Newswires.

O grupo francês Vivendi começa a aparecer como uma alternativa para o futuro da Telecom Itália no Brasil. Nas últimas semanas, um alto executivo do grupo italiano teve uma conversa preliminar com a direção da companhia francesa sobre uma eventual fusão das subsidiárias brasileiras GVT e TIM Brasil, de acordo com uma fonte envolvida com o tema.

No intrincado tabuleiro de acionistas da Telecom Itália, uma fusão teria apoio especialmente dos minoritários, que lutam para reduzir o poder da espanhola Telefônica no grupo italiano. Dona da Vivo no Brasil, a Telefônica fez acordo no ano passado para aumentar ainda mais sua participação na Telco, holding que controla a Telecom Itália. Mas a ideia não agradou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que viu na medida uma concentração de mercado no País.

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Por isso, a aproximação com a GVT é encarada pelos executivos da empresa italiana como a costura de “uma alternativa” para o futuro da TIM Brasil. Os franceses, segundo a mesma fonte, teriam recebido bem a ideia de fusão. Para eles, a associação também valeria como um “plano B” para o grupo Vivendi, que passou por tentativas frustradas de vender a GVT no passado. Havia a expectativa de que a norte-americana DirecTV pudesse adquirir a empresa sediada no Paraná. Mas o negócio esbarrou no elevado preço pedido pelos franceses. Procuradas, Vivendi e Tim Brasil afirmaram que não comentam o assunto.

Defensores da proposta argumentam que o negócio daria grande sinergia às duas empresas e ofereceria perspectivas animadoras à TIM Brasil, segunda maior operadora do Brasil, mas que tem sofrido com a falta de capacidade financeira da controladora. “Poderia ser criada uma concorrente de verdade para a NET”, diz a fonte, ao comentar que a TIM já tem grande carteira de clientes e a GVT já opera moderna rede e conteúdo de televisão por assinatura.

Para o especialista em telecomunicações Guilherme Ieno, do ponto de vista estratégico, a fusão faria sentido. “A TIM não é forte no fixo local. Agregar a GVT ao fixo significaria aumentar bem a presença nesse mercado.” Além disso, segundo Ieno, a fusão representaria uma oportunidade para a GVT entrar em telefonia móvel. E a união das operações de internet também seria interessante para ambas.

Obstáculo

A Telecom Itália e a Vivendi contam atualmente com elevado endividamento e baixíssima capacidade financeira para alavancar novos negócios. Ou seja, uma eventual fusão da TIM Brasil com a GVT criaria uma empresa maior, mas sem capacidade de investir - característica vital para o competitivo setor de telecomunicações.

A falta de dinheiro, inclusive, foi a razão que atraiu a Telefônica para o capital da Telecom Itália. Quando os espanhóis ingressaram na dona da TIM Brasil, a intenção era oferecer um suporte financeiro à companhia. Dentro do grupo, a espanhola aumentou sua participação até o Cade determinar que a Telefônica venda suas ações em uma das duas operadoras.

Diante da posição do órgão antitruste e da influência crescente da Telefônica na Telecom Itália, circularam rumores de que a TIM poderia ser fatiada, em partes iguais, e vendida para a Vivo, Claro e Oi. A operação agradaria sobretudo aos espanhóis, que consolidariam a liderança da Vivo no Brasil. Agora, com o plano alternativo, minoritários ganharam um importante argumento contra a suposta ideia de venda da operadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa francesa Vivendi, que é dona da GVT, anunciou recentemente que desistiu de vender a sua companhia de telefonia e internet no Brasil. O motivo da desistência foi que as ofertas dadas pelos interessados, como empresas de telefonia, de internet banda larga ou de televisão, não atingiram o valor mínimo esperado pela Vivendi, de R$ 19 bilhões.

Segundo o Estadão, Simon Gillham, porta-voz da empresa, afirmou que eles acharam por bem não vender por um preço fora do padrão. Em 2012, a Vivendi começou a divulgar o seu interesse em não manter mais a GVT para investir exclusivamente no setor de mídia. Empresas como TIM e DirecTV demonstraram interesse, mas nenhuma teria superado o valor de R$ 16 bilhões.

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Coincidentemente, a GVT chegou aos TTs nacionais, e não foi só por conta do cancelamento da venda. Problemas com a conexão de internet e com a rede de telefone levaram a GVT aos assuntos mais comentados do Twitter.

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