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A tenista americana Serena Williams, primeira cabeça de chave e número 1 mundial, venceu a francesa Alize Cornet por 7-6 (7/5) e 6-2 e se classificou nesta segunda-feira para a terceira rodada do torneio olímpico do Rio-2016.

A francesa se impôs no primeiro set e teve chances antes de chegar ao 'tie break', mas vacilou e Serena não perdoou, vencendo a primeira parcial.

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No segundo set, a francesa diminuiu o ritmo, de modo que a vitória de Serena era só questão de tempo, e ela venceu o passe por 6-2.

Na terceira rodada, a americana enfrentará a ucraniana Elina Svitolina (N.15).

No torneio de duplas, os espanhóis Rafael Nadal e Marc López se impôs nesta segunda-feira aos argentinos Juan Martín del Potro e Máximo González por 6-3, 5-7 e 6-2 e se classificou para as quartas de final.

Os espanhóis brigarão por uma vaga nas semifinais com os austríacos Oliver Marak e Alexander Peya.

Apenas duas horas depois de ganhar do português Sousa e de chegar à terceira rodada em simples, Del Potro estava outra vez na quadra para disputar sua terceira partida em menos de 24 horas (no domingo, venceu Novak Djokovic).

Felipe Massa não deixou de lamentar a batida que abreviou o seu primeiro treino no Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, na preparação para o GP do Canadá de Fórmula 1. No entanto, o piloto da Williams viu evolução no desempenho do carro na segunda sessão livre.

"Não foi um dia positivo, depois do que aconteceu na primeira sessão. Perdemos tempo e muitas peças do carro. Nunca é legal bater, principalmente assim logo no primeiro treino", comentou o brasileiro, que perdeu o controle do carro na curva 1 e atingiu o muro depois de apenas sete voltas completadas no traçado canadense.

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A batida tirou Massa do treino e causou irritação do piloto ainda na pista. Mas, ao fim do dia, o brasileiro já conseguia fazer uma avaliação mais positiva do seu rendimento. "Tivemos um lado positivo: o carro estava muito bom à tarde", declarou o brasileiro. "E ainda há espaço para melhorar amanhã."

Após fazer avaliação do carro de Massa, a Williams explicou que uma falha no DRS, a chamada asa móvel traseira, causou o acidente. "O DRS não se fechou quando ele freou, ainda estamos investigando para descobrir a causa disso. E aí Felipe ficou sem pressão aerodinâmica na traseira, fazendo o piloto rodar na pista", explicou Rob Smedley, um dos chefes da engenharia da Williams.

Com contrato somente até o fim do ano com a Williams, Felipe Massa já negocia sua renovação para permanecer na Fórmula 1. Se não chegar a um acordo com a equipe, o piloto brasileiro poderia optar pela Renault, que já demonstrou interesse em contar com a experiência do brasileiro a partir de 2017.

Questionado pela revista inglesa Autosport sobre a negociação com a Williams, Massa respondeu afirmativamente: "Sim, com certeza. Estamos trabalhando nisso". "Com certeza não estou perdendo tempo para compreender o que vai acontecer no próximo ano", declarou Massa à revista.

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O brasileiro poderá ser o fiel da balança no mercado de pilotos, ao fim da temporada. Cotado pela Renault, pode ser substituído pelo inglês Jenson Button na Williams, o que geraria uma "reação em cadeia" nas demais equipes, a começar, claro, pela McLaren, atual time do inglês.

Tentando permanecer na equipe para disputar sua 15ª temporada, Massa aposta na sua experiência para fazer a diferença entre os pilotos concorrentes. "Eu ainda acredito que seja muito importante ter um piloto que sabe o que diz", afirmou, antes de lembrar da sua contribuição para o crescimento recente da Williams.

"Eles sabem onde melhorar [no carro], o que, para ser honesto, foi o que fiz nestes últimos anos na Williams. Parte deste crescimento tem relação direta com os pontos que conquistei, com minha experiência e minha ajuda para tornar o carro melhor", declarou o brasileiro.

Felipe Massa teve muitas dificuldades em manter um bom ritmo nas ruas de Montecarlo durante todo o final de semana. Neste domingo, o brasileiro da Williams terminou o GP de Mônaco na 10.ª posição e conquistou um ponto no Mundial de Pilotos. Para ele, foi muito duro levar o carro até a linha de chegada.

"Foi um dia muito duro, tendo de largar na chuva com voltas de 1min40s para cima. Parecia uma corrida muito difícil de ir até o final, então o ponto positivo foi que eu consegui. Foi definitivamente o final de semana de corrida mais difícil da temporada até agora, mas um ponto é melhor que zero", comentou Massa.

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Felipe Massa conquistou pontos em todas as corridas da temporada. Com o resultado deste domingo, o brasileiro foi a 37 pontos, no sétimo lugar, à frente do seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, com 29.

NASR CRITICA EQUIPE - Durante a prova, Felipe Nasr recebeu ordens da Sauber para ceder posição ao companheiro de equipe Marcus Ericsson. No entanto, o sueco forçou a ultrapassagem em um ponto difícil e colidiu com o brasileiro. Os dois acabaram fora da corrida algumas voltas após o acidente.

"Eu estava fazendo minha corrida e achei que não era hora de trocar posição", disse Nasr em entrevista à TV Globo. O brasileiro ainda não pontuou na temporada e tem sofrido com o desempenho do carro.

Felipe Massa chegou a Barcelona para a disputa do GP da Espanha de Fórmula 1, marcado para este domingo (15), confiante de que o seu grande entendimento da pista local poderá ser um trunfo na corrida e no treino de classificação para o grid de largada, marcado para começar às 9 horas (de Brasília) no sábado (14), mesmo horário da prova no dia seguinte. O piloto da Williams afirmou que almeja até mesmo poder ficar entre os três primeiros colocados nesta quinta etapa do Mundial de F1. "Estou ansioso para ter uma boa corrida aqui e espero que possamos continuar melhorando prova a prova, e seguir marcando pontos. Ser capaz de lutar por um pódio seria ótimo. Sabemos que não será fácil, mas vamos tentar tudo o que pudermos", afirmou.

Massa é o atual sexto colocado do campeonato, com 32 pontos, três à frente do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Williams, e agora espera fazer valer o seu ótimo conhecimento do circuito de Barcelona, que costuma receber anualmente testes da pré-temporada da F1.

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"A Espanha tem uma pista que a maioria dos pilotos conhece 100% porque nós sempre testamos aqui no inverno. Então eu diria que todos conhecem muito bem a pista. Este é um circuito em que um bom carro normalmente vai bem porque aqui você tem um pouco de tudo: curvas de alta velocidade e de baixa velocidade. Se o carro funciona (desempenha) bem aqui, vai funcionar bem na maioria das pistas", enfatizou.

Mas, apesar do discurso otimista, Massa no fundo sabe que será uma missão muito complicada lutar por um pódio na prova deste domingo, pois a Ferrari e a Williams iniciaram melhor do que a Williams a briga para ser a segunda força da F1, que segue sendo dominada pela Mercedes de Lewis Hamilton e Nico Rosberg. E principalmente pelo piloto alemão, dono de quatro vitórias nas quatro primeiras corridas do ano.

Vice-líder do Mundial, Hamilton tem 57 pontos, contra 100 do seu companheiro de equipe, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen está no terceiro lugar, com 43 pontos pela Ferrari. Já a quarta posição é ocupada pelo australiano Daniel Ricciardo, com 36 pela Red Bull, enquanto o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) vem logo atrás, em quinto, com 33, apenas um ponto à frente de Massa.

O brasileiro Felipe Massa acredita que pode conseguir ir ao pódio pela primeira vez em 2016 no próximo fim de semana, quando será realizado o GP da China. Motivado para a prova, o brasileiro acredita que as características do circuito de Xangai podem ajudá-lo a tirar o máximo potencial do carro da Williams para conquistar o seu melhor resultado, até agora, na temporada 2016 da Fórmula 1.

"Eu tive boas corridas lá, incluindo no ano passado quando terminou em quinto. Estou ansioso para outra boa corrida, e talvez até mesmo terminar no pódio", afirmou Massa, que tem o segundo lugar em 2008, quando estava na Williams como seu melhor resultado, e agora quer explorar a potência do motor Mercedes em uma pista com uma longa reta, com quase 1,4km de extensão.

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Há outro fator que aumenta a motivação de Massa para o GP da China, o fanatismo da torcida local. "Eu acho que Xangai é uma pista agradável e é sempre fantástico voltar para a China. Eu tenho muitos fãs lá, e sempre gosto de vê-los. Temos pessoas esperando fora do hotel durante todo o dia, por isso é realmente incrível estar com eles. Eu estou realmente ansioso para isso. Os fãs sempre tem vários presentes para mim e minha família, o que é incrível", disse.

Antes do GP da China, Massa ficou em quinto lugar na Austrália, na abertura do campeonato, e em oitavo no Bahrein. Assim, após duas das 21 provas da temporada, o brasileiro soma 14 pontos e ocupa a sétima posição no Mundial de Pilotos.

A Williams anunciou nesta segunda-feira (14) que o escocês Paul Di Resta será seu piloto reserva para a temporada 2016 da Fórmula 1. Ele será o substituto direto do brasileiro Felipe Massa e do finlandês Valtteri Bottas em testes, treinos e até corridas, caso seja necessário.

Di Resta está fazendo seu retorno à categoria, em que esteve presente de 2009 a 2013. No primeiro e segundo ano, foi piloto de testes da Force India. E nas três temporadas seguintes pilotou um dos carros da equipe no campeonato. Sem maior destaque, teve o ano de 2013 como o melhor de sua trajetória, com 48 pontos somados.

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Com pouco espaço na categoria, Di Resta acabou deixando a F1 no fim de 2013. E voltou para a DTM, a categoria de turismo da Alemanha, da qual foi campeão em 2010. "Estou muito feliz por me unir à Williams e estou ansioso para o início da temporada. Terei um ano de muito trabalho, pilotando tanto na F1 quando na DTM. Darei o meu apoio total ao time", afirmou o escocês.

Chefe de equipe da Williams, Claire Williams afirmou que a experiência do piloto foi fundamental para a contratação. "Tendo disputado 58 corridas na F1, Paul tem um conhecimento da categoria que é incalculável", declarou a dirigente.

RENAULT - Faltando quatro dias para a abertura do Mundial de F1 deste ano, nos treinos livres do GP da Austrália, na sexta-feira, a Renault também correu para anunciar seu piloto reserva nesta segunda. Será o canadense Nicholas Latifi, que vai disputar a GP2 neste ano. Com apenas 20 anos, o piloto terá que passar por uma preparação especial nas próximas semanas para tirar a Super Licença, que permitirá sua participação em testes e treinos da F1.

Faltando dez dias para o início da temporada 2016 da Fórmula 1, Felipe Massa acredita que a Williams deve ficar novamente atrás da Mercedes e da Ferrari no Mundial de Construtores. Avaliando o rendimento das equipes nos testes coletivos da pré-temporada, o piloto brasileiro vê como positiva esta possibilidade.

"[Ficar em 3º] Me parece um bom plano. Mas nunca podemos esquecer que as equipes podem evoluir muito de uma temporada para outra", afirma o piloto, sem esconder a preocupação com o possível crescimento da Red Bull e da McLaren neste ano - em 2015, os dois times decepcionaram nas pistas.

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Na sua opinião, a Ferrari é o melhor exemplo de evolução, em razão do crescimento que ocorreu entre 2014 e 2015. "Foi o time que mais evoluiu em 2015. E realmente acredito que eles podem melhorar ainda mais. Provavelmente a Ferrari é a única capaz de enfrentar a Mercedes atualmente", avalia.

Mesmo ciente das limitações da Williams, Massa não deixa de sonhar com um bom crescimento do time neste ano. "Também podemos evoluir bastante. Será uma temporada interessante. Nosso carro é muito promissor e tivemos a oportunidade de rodar toda a nossa programação e coletar muitos dados nos testes."

Massa diz que a Williams pode crescer especialmente na parte aerodinâmica e em pistas molhadas. "Temos que nos concentrar primeiro nas curvas mais lentas. Precisamos também melhorar na aerodinâmica e buscar melhor equilíbrio do carro com mau tempo. O carro precisa ter maior aderência à pista", diagnostica.

Prestes a iniciar sua 15ª temporada na Fórmula 1, Massa garante a motivação para encerrar seu jejum de vitórias na categoria. "Ainda estou com fome. Tenho a vontade de fazer melhor, de eliminar tudo o que não funcionou bem no ano passado. Porque fazer o mesmo que no ano anterior é um hábito que costuma tirar o piloto da categoria", afirma o piloto, que tem um jejum de oito anos sem vitória na F1.

Claire Williams ainda se sente como um "menininha" durante as conversas com os titãs da Fórmula 1, tradicionalmente dominada pelos homens, e estabeleceu um desafio para a nova temporada: ser mais corajosa e lutar mais pela sua equipe.

Aos 39 anos, Claire está se preparando para sua quarta temporada como vice-chefe da Williams, controlando o dia-a-dia da equipe fundada por seu pai, Frank. "Nosso esporte é muito dominado pelos homens e às vezes eu sou a única menina na sala", disse Claire em um evento do Sport Industry Group para os futuros líderes.

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"Eu sento em uma sala com Bernie Ecclestone (chefe comercial da Fórmula 1),

Jean Todt (presidente da Federação Internacional de Automobilismo), Christian Horner (chefe da Red Bull), Toto Wolf (chefe da Mercedes). Todos estes incríveis grandes nomes do nosso esporte. Às vezes me sinto como se fosse a menininha da sala. Às vezes eu desejo, quando sou responsável por lutar por minha equipe e pela posição da minha equipe dentro do nosso esporte, que talvez eu seja por vezes mais valente", afirmou.

A Williams venceu 16 Mundiais de Pilotos e Construtores nas décadas de 1980 e de 1990, mas a equipe ainda não conseguiu repetir essas glórias nesse século. Claire refletiu sobre ter herdado uma equipe no "caminho errado", mas que ela "não queria ver morrer". A Williams, com motores fornecidos pela Mercedes, terminou os últimos dois campeonatos em terceiro lugar, apesar de ter apenas o quinto maior orçamento da Fórmula 1, de US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 610 milhões).

Mesmo assim, ainda há uma imagem de inferioridade da Williams, apesar de a equipe só ter sido superada por Mercedes e Ferrari em 2015. "Eu odeio a expressão azarão", disse Claire. "Eu não acho que você pode chamar uma equipe que ganhou 16 campeonatos mundiais de azarão. Uma das minhas missões é a de tentar eliminar, erradicar esta marca de azarão, porque realmente acho que pode ser muito desmoralizante para as pessoas que trabalham para você".

A Williams confirmou oficialmente nesta terça-feira (12)o calendário de eventos que contará com a participação da tradicional equipe, em Birmingham, na Inglaterra, entre quinta (14) e domingo (17) desta semana. E entre as atrações do evento, promovido pela publicação britânica Autosport, estará Felipe Massa, que terá o prazer de guiar aquele que foi o primeiro carro de Fórmula 1 testado por Ayrton Senna, em 1983.

Massa conduzirá o modelo FW08C, com o qual o tricampeão mundial de F1, morto em 1994, quebrou o recorde da pista do circuito de Donington Park, na Inglaterra, já neste primeiro teste. Naquela ocasião, Senna já deu uma clara demonstração do seu talento, pouco depois de dar dois toques no aerofólio do carro e dizer: "É hoje", com a confiança de quem já estava pronto para dominar os monopostos mais rápidos do mundo.

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No ano seguinte, em 1984, o brasileiro estrearia na F1 com um carro da pequena Toleman, mas já naquela temporada exibiu força ao pontuar em cinco corridas, tendo conquistado, inclusive, um incrível segundo lugar no GP de Mônaco, então vencido por Alain Prost, que se tornaria mais tarde o seu grande rival na categoria.

E Senna não será o único ex-piloto de destaque lembrado neste evento promovido pela Autosport. Os britânicos Damon Hill e Nigel Mansell irão conduzir os carros da Williams com os quais conquistaram os respectivos Mundiais de 1996 e 1992. O primeiro deles pilotará o modelo FW18, com motor Renault, que estatisticamente é o melhor carro da história da equipe inglesa, pois com ele o time ganhou 12 das 16 provas da temporada de 1996.

Mansell, por sua vez, guiará o modelo FW14B, com o qual ganhou nove corridas no Mundial de 1992 e se sagrou campeão com cinco provas de antecedência, assim como aconteceu com a própria Williams na disputa do Mundial de Construtores daquele ano.

Para completar, o primeiro carro produzido pela Williams, o FW06, de 1978, estará em exposição no evento que será realizado nesta semana na Inglaterra.

Após se dizer "frustrado" com o rendimento no GP do Brasil de Fórmula 1, Felipe Massa ganhou mais um motivo para esquecer a corrida deste domingo no autódromo de Interlagos, em São Paulo. O piloto da Williams foi desclassificado da prova por decisão dos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), no início da noite.

Massa foi desclassificado da prova porque seu pneu traseiro direito apresentava temperatura mais elevada que o permitido. De acordo com os técnicos da Pirelli, o composto estava com 137 graus, quando o máximo permitido é 110. Com isso, o carro do brasileiro infringiu três artigos dos Regulamentos Técnico e Esportivo da F1 e do Código Esportivo da FIA.

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A investigação teve início ainda durante a prova disputada neste domingo. Mas o julgamento demorou cerca de duas horas para ser finalizado. A decisão só saiu no início da noite, definindo o pior resultado de Massa em uma prova da Fórmula 1 no autódromo de Interlagos. A desclassificação também confirma o pior resultado de pilotos do País no GP brasileiro nas últimas cinco edições.

Com a decisão, Massa perdeu os quatro pontos conquistados na prova e se manteve mais distante da briga pelo quarto lugar do Mundial de Pilotos. Agora tem 117 pontos, ainda no sexto lugar, atrás dos 136 do companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, e dos 135 do também finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. Contudo, não tirou da Williams o terceiro lugar no Mundial de Construtores, garantido neste domingo com a quinta colocação de Bottas.

Por outro lado, a punição beneficiou os pilotos que terminaram a prova logo atrás de Massa, incluindo seu compatriota Felipe Nasr, que trocou o 14.º pelo 13.º lugar. O venezuelano foi o maior beneficiado ao entrar na zona de pontuação, com a nova 10.ª colocação. O holandês Max Verstappen pulou para o 9.º lugar e o francês Romain Grosjean agora é o 8.º colocado da prova.

Mais cedo, Massa se dissera "frustrado" com a corrida por conta das dificuldades encontradas ao longo de todo o fim de semana. Neste domingo, ele não conseguiu se aproximar dos primeiros colocados e ainda esteve abaixo do ritmo de Valtteri Bottas. "Foi um fim de semana para esquecer", declarou o piloto ao fim da prova, antes da punição.

Confira como ficou a classificação final do GP do Brasil de Fórmula 1:

1.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - em 1h31min09s090, após 71 voltas

2.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 7s756

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 14s244

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 47s543

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India) - a 1 volta

7.º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) - a 1 volta

8.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 1 volta

9.º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) - a 1 volta

10.º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus) - a 1 volta

11.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 1 volta

12.º - Sergio Pérez (MEX/Force India) - a 1 volta

13.º - Felipe Nasr (BRA/Sauber) - a 1 volta

14.º - Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta

15.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - a 1 volta

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 2 voltas

17.º - Will Stevens (ING/Marussia) - a 4 voltas

18.º - Alexander Rossi (EUA/Marussia) - a 4 voltas

19.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - desclassificado

Não completou a prova

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso)

Após ser atrapalhado pelo compatriota Felipe Nasr no treino classificatório do GP do Brasil de Fórmula 1, Felipe Massa revelou que "tentou aliviar" a punição na conversa que os dois pilotos tiveram com os comissários da prova, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. O piloto da Sauber perdeu três posições no grid e terá que largar em 13.º neste domingo (15). "Eu fui falar com os comissários e até tentei aliviar o lado dele, mas não adiantou", disse Massa, impedido por Nasr de completar uma volta rápida nos instantes finais do Q2, a segunda sessão do treino classificatório. Naquele momento, o piloto da Williams tentava se garantir na fase seguinte do treino, o Q3.

Nasr, contudo, estava logo à frente e Massa precisou escapar da pista para evitar uma colisão. Na sequência, o piloto da Williams conseguiu fazer a volta rápida que o garantiria no Q3 - ele vai largar em 8.º lugar. No fim do treino, Nasr explicou que recebera a informação de que não precisaria abrir espaço porque quem estava atrás era Valtteri Bottas, companheiro de equipe de Massa, fazendo uma volta lenta.

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"Ele até me pediu desculpa. Ele falou que o Bottas estava atrás dele numa volta lenta e isso é verdade. O Bottas me deixou passar antes da curva 10 e talvez a equipe não tenha avisado ele. Me prejudicou, sem dúvida. Mas o que aconteceu é totalmente normal", minimizou Massa.

O que preocupou o piloto da Williams não foi o incidente com Nasr. Massa terminou o treino sem conseguir entender por que seu carro estava tão instável na pista. "Estamos sem aderência no setor 2 da pista. Nos setores 1 e 3 está tudo normal. A roda dianteira levanta do chão, principalmente na curva 9. É onde eu perco mais tempo", apontou.

Ele revelou que a Williams passou os últimos dias tentando fazer este ajuste. "Viramos o carro de cabeça para baixo para ver se alguma coisa funcionava de uma forma diferente. Tudo que a gente mudou não fez efeito", lamentou Massa, sem entender a diferença do comportamento entre seu carro e o de Bottas.

"O Bottas não tem problema desde o treino de ontem (sexta-feira). Ele tem sofrido bem menos que eu com a falta de aderência. Pô, essa é uma pista em que eu nunca tive problema para ser competitivo. Alguma coisa não está funcionando do jeito certo", afirmou o piloto brasileiro, sem esconder a preocupação. Bottas foi o quarto mais veloz da classificação, mas largará em sétimo, logo à frente de Massa, porque recebeu punição no sábado - ultrapassou Nasr sob bandeira vermelha no segundo treino livre.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta sexta-feira (13) que vai punir o finlandês Valtteri Bottas com a perda de três posições no grid de largada para o GP do Brasil, neste domingo (15), em Interlagos. O piloto da Williams fez manobra proibida ao ultrapassar o brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, enquanto a segunda sessão de treinos livres era realizada sob bandeira vermelha para a retirada do carro de Fernando Alonso, da McLaren, que teve problemas no motor.

Segundo comunicado da FIA, Bottas admitiu ter errado na manobra. "Apesar da grande diferença de velocidade entre os carros, Bottas poderia ter evitado ultrapassar Nasr sob bandeira vermelha", diz o texto. A decisão dos fiscais será útil para Felipe Massa, já que disputa com o companheiro de equipe e também com Kimi Raikkonen, da Ferrari, pelo posto de quarto colocado no Mundial de Pilotos.

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Além do finlandês, pelo menos outros dois pilotos serão punidos no grid da largada. A dupla de Red Bull trocou componentes de motor e cada um deve perder pelo menos dez posições para a corrida de domingo. Até agora apenas a sanção para o australiano Daniel Riccardo foi oficializada, mas ao russo Daniil Kvyat também deve ser aplicada a perda de posições em Interlagos.

O brasileiro Felipe Massa não vê a hora de voltar a correr no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Neste domingo (15), a Fórmula 1 terá a realização do GP do Brasil - a penúltima etapa da temporada de 2015 - e o piloto da Williams quer muito voltar ao pódio da corrida no "quintal de casa", como gosta de falar. No ano passado, em uma prova consistente, Massa conseguiu o terceiro lugar, atrás apenas das Mercedes do alemão Nico Rosberg, o vencedor, e do inglês Lewis Hamilton.

"Eu amo essa pista. É uma das melhores e sempre tenho bons resultados lá", disse o brasileiro, que já venceu em duas oportunidades - em 2006 e em 2008, ambas quando ainda corria pela Ferrari. "No ano passado consegui chegar no pódio em uma corrida em que muitas coisas aconteceram e agora quero tentar repetir isso e ter um bom fim de semana".

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Em 2014, Felipe Massa passou por dificuldades em Interlagos antes de conquistar o terceiro lugar. Nas primeiras voltas, fez um pit stop e excedeu o limite de velocidade nos boxes. Assim recebeu uma punição de cinco segundos, mas sua Williams seguiu com bom desempenho e no final teve sucesso.

O brasileiro tem certeza de que o clima em Interlagos será o de todos os anos em que correu na pista paulistana. "A paixão dos fãs é incrível. A emoção que eles passam e o quanto eles estão perto de mim neste momento é sensacional. Esta experiência é muito difícil de ser explicada", comentou Felipe Massa.

A Williams chega ao Circuito das Américas com um objetivo claro. A equipe quer aproveitar a prova no Circuito das Américas para ampliar a sua vantagem no Mundial de Construtores para a Red Bull, com a intenção de ficar ainda mais perto de garantir o terceiro lugar ao fim da temporada 2015 da Fórmula 1.

Após 15 das 19 provas previstas, a Williams está atrás de Mercedes e Ferrari na classificação, com 220 pontos e uma vantagem de 71 para a Red Bull. "Precisamos seguir abrindo uma vantagem para a Red Bull e a equipe deve continuar lutando para conquistar tantos pontos quanto possível", afirmou Rob Smedley, chefe de performance da Williams.

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Apesar de ter um carro competitivo na prova anterior, o GP da Rússia, a equipe teve um desempenho abaixo do desejado, com o brasileiro Felipe Massa sendo o quarto colocado, enquanto o finlandês Valtteri Bottas abandonou a prova depois de um bom treino de classificação, em que garantiu o terceiro lugar no grid.

"Nós vamos para Austin depois de não conseguir todos os pontos que deveríamos ter feito na Rússia, apesar de ter um carro realmente bom, com grande ritmo. Estamos em um estado de espírito positivo e o circuito combina com o nosso carro, de modo que devemos fazer uma boa corrida", completou o engenheiro.

Em sexto lugar no campeonato, Massa chega motivado ao GP dos Estados Unidos. O brasileiro classificou o circuito como divertido, elogiou o apoio recebido dos fãs norte-americanos e destacou os vários pontos de ultrapassagem do traçado.

"Austin é um lugar bonito, com um grande circuito, que tem uma infraestrutura fantástica. O circuito é muito divertido de pilotar, com muitas curvas rápidas. O primeiro setor é incrível, levando para uma longa reta com oportunidade para ultrapassagens. A primeira curva é especial, a mudança de elevação é incrível e o espaço disponível significa que é um ótimo lugar para passar e é difícil de se defender. Os fãs realmente gostam de Formula 1 e os pilotos gostam de ir lá", comentou Massa.

A primeira edição do GP da Rússia não traz boas lembranças a Felipe Massa, afinal, o brasileiro teve problemas no treino de classificação e terminou a prova apenas em 11º lugar. Apesar disso, Massa garante estar otimista para a corrida do próximo domingo no circuito de Sochi, acreditando que a Williams será competitiva. E ele espera que os problemas de 2014 não voltem a se repetir.

"Espero fazer as pazes com o treino de classificação do ano passado e estou confiante de que podemos fazer uma corrida competitiva", disse Massa, que não pontuou nas duas últimas provas do campeonato, o que o levou a cair para o sexto lugar na classificação do Mundial de Pilotos.

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Em busca da recuperação, o brasileiro destacou a importância de encontrar um bom acerto para a sua Williams visando o GP da Rússia, em um circuito com trechos de alta velocidade, que devem facilitar as ultrapassagens nas disputas por posição, mas também com partes travadas.

"A Rússia é uma pista muito boa, com algumas longas retas, o que o torna interessante para ultrapassagens. O circuito tem quase tudo, começando com uma reta e, em seguida, com curvas de alta velocidade e depois com curvas bem lentas no setor do meio. Isso faz com que o acerto do carro seja realmente importante e torne a importância de downforce evidente", comentou Massa.

Após um frustrante fim de semana em Cingapura, onde teve vários problemas e acabou abandonando a prova, o brasileiro Felipe Massa tenta esquecer os incidentes para buscar uma reação imediata, já na próxima corrida da Fórmula 1, o GP do Japão, no domingo (27). O piloto da Williams destacou a importância do circuito de Suzuka dentro da história do automobilismo e as dificuldades que o traçado impõe e empolgam os pilotos.

"Suzuka é como Spa, uma pista histórica, com curvas rápidas, terrenos que variam e mudanças rápidas de direção. Não é a pista mais fácil, mas é por isso que os pilotos gostam tanto. Os torcedores japoneses são muito dedicados à Fórmula 1, são muito simpáticos e isso cria uma atmosfera muito acolhedora", afirmou.

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A expectativa da Williams é de ser mais competitiva no GP do Japão, pelas características do circuito de Suzuka, com curvas velozes, que se adaptam melhor ao estilo do carro da equipe. Massa reconheceu, porém, que o clima pode ser um complicador.

"O clima pode ser um fator, sendo muito imprevisível, mas precisamos ter certeza de que sejamos competitivos quaisquer que sejam as condições", disse o brasileiro, que no ano passado, já na Williams, foi o sétimo colocado no GP do Japão.

No último fim de semana, depois de errar no treino classificatório e largar na nona colocação, Massa se envolveu em um acidente com o alemão Nico Hülkenberg na 12ª volta da corrida, conseguiu seguir na corrida, mas pouco depois teve problema no câmbio e abandonou o GP de Cingapura.

Ao não pontuar, Massa caiu da quarta para a sexta colocação na classificação geral do Mundial de Pilotos, com 97 pontos. O líder do campeonato é o inglês Lewis Hamilton, com 252.

O GP da Itália é, sem dúvida, especial para Felipe Massa. Após participar de sete provas no circuito de Monza pela Ferrari, considerada a equipe da casa por sua origem italiana, foi lá onde o brasileiro subiu ao pódio pela primeira vez na Williams, no ano passado, com um terceiro lugar. Por isso, ele exibiu satisfação pela chegada da Fórmula 1 ao tradicional traçado.

"Monza é um dos melhores circuitos de pilotar. O traçado é rápido, com algumas curvas muito rápidas. O local é fantástico, com tempo bom, excelente comida e fãs que são muito apaixonados pela Fórmula 1. Há muita história na pista e tivemos alguns bons resultados lá como equipe, incluindo o nosso pódio no ano passado", disse.

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Massa avaliou que as características do circuito de Monza se adaptam ao estilo do carro da Williams. Por isso, o brasileiro está confiante em conquistar um bom resultado neste fim de semana, embora destaque que será preciso muito trabalho para que ele tenha chances de conseguir subir ao pódio, repetindo o resultado do ano passado.

"Subir ao pódio em Monza é muito especial e tenho a sorte de ter muitos torcedores na Itália. Nosso carro deve se adaptar bem às características do circuito, mas vamos ter que trabalhar duro para ter certeza de que deixaremos a Itália com um bom resultado", afirmou.

Massa é o quinto colocado na classificação do Mundial de Pilotos com os mesmos 82 pontos do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, que ocupa a quarta posição por levar vantagem nos critérios de desempate.

Após o decepcionante desempenho no GP de Mônaco, em que ficou apenas em 15º lugar, Felipe Massa renovou as suas esperanças para o GP do Canadá, que será disputado neste fim de semana. O brasileiro avaliou que o carro da Williams se adapta melhor ao circuito de Montreal, o que deve permitir que a equipe trave uma disputa acirrada com a Ferrari pela condição de segundo time mais rápido, já que a Mercedes ainda parece inalcançável.

"O circuito de Montreal é completamente diferente do da última corrida e nós esperamos retornar ao nossos nível de desempenho que tivemos no início da temporada. Devemos ser capazes de ficarmos mais perto da Ferrari e ter uma verdadeira batalha com eles e com as outras equipes próximas de nós", disse.

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Para realizar tal avaliação, Massa se baseia no desempenho no GP do Canadá no ano passado. Naquela oportunidade, o brasileiro fez a melhor volta da corrida, mas acabou abandonando a prova no final, após se envolver em um acidente com o mexicano Sergio Pérez, da Force India. Agora ele espera ter desempenho melhor.

"No ano passado foi uma boa corrida e nós mostramos ritmo forte em todo fim de semana, mas, infelizmente, para mim, não terminou da melhor maneira possível. Sabemos que o FW37 é semelhante e por isso deve ser rápido nesta pista única", afirmou.

Massa somou pontos nas cinco primeiras provas do campeonato da Fórmula 1, mas ainda não subiu ao pódio em 2015, o que tentará fazer neste fim de semana no Canadá. O brasileiro é o sexto colocado no Mundial de Pilotos com 39 pontos.

A equipe Williams, atual terceira colocada no Mundial de Construtores de Fórmula 1, revelou ter sofrido um rombo de quase R$ 190 milhões no orçamento da equipe no ano passado. Segundo porta-vozes da escuderia, o prejuízo aconteceu por conta do mau desempenho da temporada 2013.

Naquele ano, a equipe britânica terminou o Mundial na nona colocação entre os construtores. Por isso, investiu pesado para a temporada seguinte e, em 2014, terminou apenas atrás da campeã Mercedes e da Red Bull, em terceiro lugar, sob o comando de Felipe Massa e Valtteri Bottas. A equipe vem mantendo o desempenho na temporada 2015, o que deixa os diretores otimistas.

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"A decisão de investir na equipe foi mais do que validada, uma vez que pulamos do nono para o terceiro lugar no campeonato. Em meados de 2014, formulamos uma estratégia ambiciosa para revigorar a equipe e desenvolver nossas demais atividades", disse Mike O'Driscoll, diretor-executivo da Williams.

Com 61 pontos, a equipe inglesa permanece na terceira posição no Mundial de Construtores, disputando um segundo lugar com a Ferrari. Soberana, a Mercedes tem tudo para terminar mais uma temporada com o título. A próxima etapa da Fórmula 1 será o GP da Espanha, a ser realizado no dia 10 de maio.

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