A ativista da extrema direita e conservadora Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, parece que está desembarcando do grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ela afirmou que ninguém nunca mais vai vê-la gritando "mito, mito" - forma como os bolsonaristas costumam chamar o presidente.
À Veja, Sara disse que decidiu se aposentar e hoje morreria de vergonha de ser vista gritando "mito". "Fiz tudo aquilo acreditando que havia um movimento para derrubá-lo. Eu me sacrifiquei para defendê-lo e faria tudo de novo, apenas de maneira diferente", explicou.
##RECOMENDA##Esse descontentamento de Sara com Bolsonaro não é de agora. Em Outubro do ano passado, Sara publicou em sua conta do Facebook que não estava reconhecendo o presidente.
"Não sei mais quem ele é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador. Por que estou escrevendo isso? Porque não aguento mais", disse.
Isso porque, segundo a ativista, na época o governo exonerou pessoas próximas a ela. "A orientação é exonerar todos os que tiveram contato comigo do governo, afinal, a praga do Bolsonaro não é a esquerda, é a loirinha que causou tentando defendê-lo", escreveu.
Ela chegou a ser presa em junho pela Polícia Federal em Brasília, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que apura os ataques antidemocráticos ao STF - do qual Sara é investigada.