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A deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP) pode perder a vaga na Câmara dos Deputados antes mesmo de assumir. A parlamentar foi citada em uma notícia-crime enviada pela vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), ao Supremo Tribunal Federal (STF). A denúncia se baseia em um vídeo publicado pela bolsonarista em apoio à invasão do Congresso Nacional, nesse domingo (8). 

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No entendimento de Liana, a postagem de Tércio no dia da invasão se caracteriza como um incentivo aos extremistas que praticaram vandalismo. O documento encaminhado nessa segunda (9) também recomenda que ela seja incluída no inquérito que investiga os atos antidemocráticos e que uma investigação por terrorismo e atos preparatórios do terrorismo seja instaurada. 

A vereadora cobra que os magistrados adotem as seguintes medidas cautelares contra Clarissa Técio: suspensão da diplomação como deputada federal, proibição de entrar ao Congresso, e remoção do seu perfil no Instagram e do vídeo publicado.   

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Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quinta-feira (15), a Polícia Federal (PF) cumpre mais de 80 mandados de busca e apreensão contra extremistas que realizaram atos antidemocráticos. As ordens judiciais fazem parte do escopo do inquérito das fake news. 

A PF vai atuar contra os envolvidos no bloqueio de rodovias, nos acampamentos no entorno de quartéis e nos últimos episódios de depredação em Brasília. A operação ocorre em endereços no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina. 

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No início do mês, Moraes já havia estipulado a multa de R$ 100 mil aos donos de caminhões que fecharam rodovias no Mato Grosso e bloqueado a documentação dos veículos. Antes, ele já havia mandado bloquear as contas bancárias de 43 pessoas e empresas ligadas aos atos contrários à vitória legitima do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Um religioso extremista foi detido e preso no Paquistão por proferir ameaças contra a jovem premiada com o Nobel da Paz Malala Yousafzai, por causa de sua opinião sobre a relevância do casamento, anunciou uma fonte oficial nesta sexta-feira (11).

Desde que sobreviveu a um atentado dos talibãs quando tinha 15 anos, em um distrito rural do noroeste do Paquistão, a jovem diplomada de Oxford (Reino Unido) se tornou uma admirada celebridade mundial da promoção da educação para as meninas.

Mas uma recente entrevista à revista Vogue voltou a reacender as críticas em seu país, onde continua sendo uma figura polêmica, depois de responder a uma pergunta sobre a necessidade de legalizar a união dos casais.

"Por que teria que assinar papéis de casamento para ter uma pessoa na vida, por que não se limitar à companhia?", questionou.

Malala posou para a capa da edição da Vogue.

O caso foi debatido no parlamento de sua província natal de Khyber Pakhtunkhwa, onde se considerou que seus comentários ofendiam o Islã.

"Malala sonha em ser primeira-ministra de seu país, mas promove a obscenidade", disse o religioso Sardar Ali aos estudantes de um pequeno seminário local em Lakki Marwat (norte) na semana passada.

Ele acrescentou que gostaria de explodir Malala em um ataque suicida se ela retornar ao país.

Os críticos da jovem apontam permanentemente sua forma de vestir e suas declarações que, segundo eles, promovem os valores ocidentais.

No ano passado, ela questionou o primeiro-ministro Imran Khan no Twitter depois que um dos autores do ataque contra ela conseguiu fugir da prisão.

A ativista da extrema direita e conservadora Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, parece que está desembarcando do grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ela afirmou que ninguém nunca mais vai vê-la gritando "mito, mito" - forma como os bolsonaristas costumam chamar o presidente.

À Veja, Sara disse que decidiu se aposentar e hoje morreria de vergonha de ser vista gritando "mito". "Fiz tudo aquilo acreditando que havia um movimento para derrubá-lo. Eu me sacrifiquei para defendê-lo e faria tudo de novo, apenas de maneira diferente", explicou.

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Esse descontentamento de Sara com Bolsonaro não é de agora. Em Outubro do ano passado, Sara publicou em sua conta do Facebook que não estava reconhecendo o presidente.

"Não sei mais quem ele é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador. Por que estou escrevendo isso? Porque não aguento mais", disse.

Isso porque, segundo a ativista, na época o governo exonerou pessoas próximas a ela. "A orientação é exonerar todos os que tiveram contato comigo do governo, afinal, a praga do Bolsonaro não é a esquerda, é a loirinha que causou tentando defendê-lo", escreveu.

Ela chegou a ser presa em junho pela Polícia Federal em Brasília, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que apura os ataques antidemocráticos ao STF - do qual Sara é investigada.

Após a líder da extrema direita, Sara Winter, expor a criança de 10 anos que retirou um feto proveniente de estupro, a Defensoria Pública do Espírito Santo conseguiu uma liminar para que o conteúdo seja retirado das redes sociais. Com a decisão desse domingo (16), o Google, o Facebook e o Twitter têm 24 horas para excluir as publicações com as informações pessoais da menor.

A Defensoria informou que em caso de descumprimento, as plataformas terão que pagar a multa diária de R$ 50 mil e ressaltou em nota que os "dados divulgados causaram ainda mais constrangimento à menina e aos seus familiares". Vale destacar que, neste caso, o aborto estava garantido pela Justiça. Ainda assim, grupos antiaborto se juntaram a políticos da direita para hostilizar a equipe médica na frente do hospital onde ocorreu o procedimento.

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Em outro conteúdo compartilhado em suas redes sociais, a extremista classifica o médico Olimpio Barbosa de Morais Filho, como o "maior abortista brasileiro" e afirma que ele estava "babando para torar a vida de mais um bebê". “Não se pretende obstar o direito à liberdade de expressão, entretanto, consoante se extrai dos autos os dados divulgados são oriundos de procedimento amparado por segredo de justiça”, reforça a nota da Defensoria.

O amigo do agressor que executou um ataque extremista com faca no sábado passado, no centro de Paris, foi denunciado nesta quinta-feira (17) por "associação terrorista criminosa" e preso, informou uma fonte judicial.

Apresentado a um juiz de instrução depois de quatro dias de prisão preventiva, Abdul Hakim A., francês nascido na Chechênia (Rússia), havia sido detido provisoriamente por "associação terrorista visando a preparação de crimes".

Preso no domingo em Estrasburgo e monitorado por radicalização, o jovem de 20 anos é muito próximo ao autor do ataque, Khamzat Azimov.

Azimov, francês de origem chechena nascido em 1997, matou com uma faca um pessoa de 29 anos e feriu outras cinco nas ruas de Paris, perto da Ópera Garnier, antes de ser abatido por um policial.

O ataque foi rapidamente reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

A família Azimov viveu em Estrasburgo durante vários anos antes de se mudar para Paris.

Khamzat Azimov e ele estavam "sempre juntos, dentro e fora da escola". Os dois jovens muçulmanos passavam o tempo livre "jogando videogame e fazendo esportes", indicou à AFP um ex-colega de classe.

Embora não tivesse antecedentes criminais, Khamzat Azimov aparecia desde 2016 no chamado arquivo "S" (inicial que se refere à Segurança do Estado), no qual figuram mais de 10 mil pessoas consideradas uma possível ameaça à segurança do país.

O ataque de Azimov aumentou para 246 o número de mortos em atentados extremistas na França desde 2015.

Naomi Barbas, uma francesa que se converteu ao islamismo e que sonhava que o marido se radicalizasse, foi condenada nesta sexta-feira (15) na França a seis anos de prisão.

A mulher de 23 anos, grávida e vestida com um hijab, saiu da audiência em Paris algemada, sem dizer uma só palavra.

O tribunal considerou que ela foi responsável por "apoiar incondicionalmente a causa extremista" e "realizar fraudes para financiar a causa".

"Sua periculosidade é evidente em seu discurso", disse o presidente da corte, que considerou que as suas declarações de arrependimento não eram convincentes.

O magistrado recordou que a mulher havia declarado querer ver o seu esposo Rached Riahi se radicalizar e desejava ter um filho para que ele se tornasse combatente.

Naomi Barbas viajou a Síria em duas ocasiões para visitar seu esposo, encarregado de "treinar novos recrutas" franceses.

Rached Riahi foi condenado em julho desse ano em Paris a mais de 20 anos de prisão por fazer parte da rede extremista.

Após voltar pela segunda vez na Síria, em julho de 2014, também grávida, Naomi Barbas manteve uma relação na prisão com Ibrahim Boudina, detido na França com explosivos e condenado também a 20 naos de cárcere.

Há pouco tempo, a jovem se casou no religioso com um "detido radicalizado" e engravidou, revelou o tribunal.

O principal assessor do Papa Francisco afirmou neste sábado que um vídeo de um grupo pró Estado Islâmico que coloca o pontífice como alvo é preocupante, mas lembrou que a segurança do Vaticano já está em alto nível.

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, funcionário número 2 da Santa Sé, disse a repórteres que tinha visto nesta sexta-feira o vídeo que indica que o papa é um alvo. Recentemente, outro vídeo transmitido por um canal pró Estado Islâmico sugeriu que a Itália seria o próximo alvo de um ataque extremista.

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"Obviamente, não se pode deixar de se preocupar, sobretudo pelo ódio insensato que isso mostra", disse. Parolin afirmou, porém, que o Vaticano não acrescentou novas medidas para o seu já elevado sistema de segurança.

Fonte: Associated Press

O pânico invadiu uma sinagoga de Paris quando, em plena festa religiosa, um indivíduo entrou fantasiado de extremista e com um fuzil, informou nessa sexta-feira uma fonte policial.

"Estava vestido com uma túnica, carregava um fuzil kalashnikov de brinquedo e começou a gritar 'Allah akbar' ('Allah é grande em árabe')", disse a fonte policial, que confirmou uma informação publicada pelo jornal local Le Parisien.

"Isso gerou uma grande agitação entre os soldados (que cuidavam da segurança do templo localizado nos arredores de Paris), disse a fonte.

O incidente, protagonizado por um judeu francês de 40 anos, ocorreu às 20h de quinta-feira na sinagoga Jabad Lubavitch, em Vincennes, no leste de Paris.

Os membros da congregação, uma vertente conservadora do judaísmo, celebravam a festa de Purim, uma das mais alegres do calendário hebreu, em que as pessoas se fantasiam e trocam presentes.

O medo inicial se dissipou quando os membros da congregação se deram conta de que se tratava de uma brincadeira. No entanto, as autoridades solicitaram que homem comparecesse à delegacia nessa sexta-feira.

Na França, as sinagogas, escolas judias e outras organizações comunitárias contam com uma forte escolta policial e militar, sobretudo após os atentados extremistas do ano passado, que atacou em janeiro um supermercado de produtos kósher, em que quatro pessoas morreram.

A festa de Purim comemora o momento em que os judeus se salvam do extermínio durante o Império Persa, dois séculos antes da era cristã.

O extremista de direita norueguês Anders Behring Breivik, que apresentou um pedido para poder estudar Ciências Políticas na Universidade de Oslo, foi rejeitado pela instituição por carecer das qualificações necessárias.

"A conclusão é que não foi considerado suficientemente qualificado para iniciar um curso de Ciências Políticas", declarou à AFP o reitor da universidade, Ole Petter Ottersen.

Breivik informou que queria voltar a estudar, um pedido que provocou preocupação entre as autoridades e o meio acadêmico.

O presídio em que se encontra chegou a indicar ter concordado, em princípio, que ele estudasse por correspondência, desde que a Universidade de Oslo aceitasse sua solicitação.

Breivik interrompeu seus estudos no ensino médio para começar, sem muito sucesso, um negócio próprio. Ele podia estudar por correspondência certas disciplinas ministradas no Instituto de Ciência Política, mas não para completar o curso e conseguir um diploma, uma vez que não completou o ensino médio.

Ele cumpre uma pena de 21 anos de prisão, que poderá ser prorrogada. Em 22 de julho de 2011, ele matou 77 pessoas, a maioria adolescentes, na explosão de uma bomba perto da sede do governo em Oslo e atirando contra jovens reunidos na ilha de Utoeya.

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