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A tarefa por si só já dura para o Sport na próxima rodada. Vencer o Internacional, líder do campeonato, e invicto há 12 rodadas. Além disso, o Leão ainda visita um dos melhores mandantes do torneio. Em 17 jogos dentro de casa, o Colorado perdeu apenas uma vez. Os times duelam na quarta-feira (10), no Beira Rio, em Porto Alegre.

A última derrota do Inter aconteceu na 22ª rodada para o Fluminense, de virada, por 2x1, em Porto Alegre. De lá para cá, foram 12 jogos, nove vitórias e três empates. Sendo que dessas vitórias, metade foram atuando dentro do Beira-Rio. 

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O Sport, além de tudo, ainda tem seu próprio retrospecto ruim como visitante para lutar contra e tentar pontuar para seguir brigando contra a queda. Em 17 jogos fora, o time venceu apenas 3 vezes, a última delas foi justamente na rodada passada contra o Botafogo. As outras duas aconteceram contra Bahia e Grêmio, ainda no primeiro turno. Uma vitória pode levar o time a 42 pontos e deixar os pernambucanos ainda mais próximos da permanência.

Pela segunda rodada seguida, o Náutico tem diante de si uma oportunidade de deixar a incômoda zona de rebaixamento. Nesta sexta-feira (8), o time tem um concorrente direto pelo caminho, o Paraná, também no Z-4. E, dentro dos Aflitos, o time alvirrubro pretende fazer valer sua força para conquistar os três pontos e subir na tabela.

Fragilizado pelo mau momento, o Paraná vem ao Recife desfalcado e com novo comandante, depois da saída de Gilmar Dal Pozzo. Márcio Coelho teve apenas dois dias de treinos para preparar o Tricolor da Vila Capanema para o duelo. O time também não contará com Paulo Henrique, Rafael Lima e Karl, suspensos.

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A seu favor, o Náutico terá o fato de não ter perdido em casa desde que Hélio dos Anjos (fora do duelo por ter contraído a Covid-19) chegou. O Timbu venceu quatro dos últimos cinco jogos em casa. Já o Paraná, fora de casa, só venceu 3 dos 16 jogos disputados.

Porém, além de Hélio, Dadá Belmonte, Djavan e Ronaldo Alves, também estão com Covid-19, e ficam de fora do jogo. Rafael Ribeiro, Kevyn e Hereda, suspensos, se somam aos desfalques.

Uma vitória dos pernambucanos e um tropeço do Figueirense, que enfrenta o CSA, ou do Vitória, que visita o América-MG, tira o time da Rosa e Silva da zona. O jogo de logo mais acontece às 19h15. 

O acesso está próximo. Entretanto, os adversários também. É com esta dupla pressão, em conquistar logo o objetivo e afastar-se dos rivais, que o Sport entra em campo, nesta terça-feira (12), às 20h50 (horário do Recife). O antagônico duelo será diante do Atlético-GO, no Serra Dourada, pela 35° rodada da Série B. Só que a tarefa não vai ser fácil para o rubro-negro pernambucano, atualmente na terceira colocação, com 56 pontos. Os goianos estão desesperados na 18° posição – na zona de rebaixamento – com 35 pontos, e precisam pontuar se quiserem escapar da degola. 

Diante de um adversário que está com a corda no pescoço, o técnico Geninho espera que o Leão saiba tirar algo de positivo. “Temos de aproveitar esse momento ruim do Atlético (GO). Mas, é como eu já disse, não queria enfrentá-lo nessa situação. Seria bem mais tranquilo se ele não brigasse por mais nada na competição”, comentou o comandante do Sport, que será obrigado a mudar o time titular.

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Com a expulsão do zagueiro Oswaldo contra o Ceará, Tobi retorna à equipe para compor a defesa com Pereira e Ailson. A única dúvida de Geninho é no meio-campo. No último treinamento antes da partida, o meia Lucas Lima reclamou de dores no tornozelo esquerdo e pode ficar de fora. Apenas momentos antes do jogo, após um teste realizado pelo Departamento Médico, é que o jogador será liberado ou vetado.

Se o meia não tiver condições jogo, o treinador tem duas opções: Camilo ou Felipe Azevedo. Optando pelo primeiro, Geninho mantém a estrutura do time. Já no caso de escolha pelo atacante, ele deixa o 3-5-2 e vai para o 3-4-3.

Atlético-GO
A desesperada equipe goiana joga pela sobrevivência diante do Sport. Precisa vencer e, por isso, o técnico Gilberto Pereira mudou cinco jogadores na equipe e saiu da formação tática 4-4-2 para o 3-6-1. O zagueiro Anderson Conceição e o meia João Paulo retornam após cumprirem suspensão. E por opção do treinador, Pedro Bambu, Paulo Henrique e Renan Foguinho são as novidades. Enquanto Régis, Alex Moraes, Dodó, Jorginho e Adriano saem do time.

Ficha do jogo

Atlético-GO
Márcio; Artur, Paulo Henrique e Anderson Conceição; Rafael Cruz, Renan Foguinho, Pedro Bambu, João Paulo, Fábio Lima e Diego Giaretta; Anselmo. Técnico: Gilberto Pereira

Sport
Magrão; Tobi, Pereira e Ailson; Patric, Rithely, Rafael Pereira, Lucas Lima (Felipe Azevedo) e Marcelo Cordeiro; Marcos Aurélio e Neto Baiano. Técnico: Geninho

Local: Estádio Serra Dourada (Goiânia)

Horário: 20h50 (Horário do Recife)

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)

Assistentes: Márcio Gleidson Correia Dias (PA) e Ciro Chaban Junqueira (TO)

A cada rodada passada, a situação dos times que ocupam o Z-4 piora. Neste último sábado (27), nenhum deles conseguiu vencer. Na parte de cima da tabela, o Vasco perdeu fora e vê Libertadores praticamente impossível de ser alcançada.

Meta garantida

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Os 45 pontos desejados pelo Corinthians para escapar matematicamente do rebaixamento foram conquistados num jogo morno contra o Vasco. A vitória por 1x0 deixou o Timão com 47 pontos, na 8ª posição. O Gigante da Colina está muito longe do G-4 e caiu para a 7ª posição, com 50.

Deu para o gasto

Não foi o resultado que nenhum dos tricolores desejava, mas o 1x1 entre Bahia e Grêmio, em Pituaçu, serviu para afastar, mesmo que pouco, os concorrentes diretos por seus objetivos. Na terceira posição, com 60 pontos, o Grêmio está dois pontos a frente do São Paulo, quarto colocado. No caso do tricolor de aço, a diferença para o Sport, primeiro da zona da degola, pulou de três para quatro pontos. O time é o 16º, com 37.

Complicou

O Figueirense estava contando com os três pontos contra a Portuguesa. Só veio um. Os catarinenses não saíram do 0x0 e estão em 19º, com 29. As chances de uma fuga do Z-4 são praticamente improváveis. A Lusa é a 15ª com 40.

De mão não vale

Barcos até tentou enganar a arbitragem. Conseguiu ludibriar o árbitro Francisco Carlos Nascimento, mas o assistente informou a tempo para que a decisão voltasse atrás. No placar, vitória do Inter por 2x1 sobre o Palmeiras. O Colorado é o 5º, com 51, enquanto o Verdão é o 18º, com 32.

Só rezando

Vencer todas as partidas. Matematicamente, é isso que o Atlético-GO precisa fazer. O time foi goleado pelo Botafogo por 4x0 e está com 23 pontos na lanterna da Série A, sendo 14 pontos longe do primeiro time fora do Z-4, o Bahia. Já o Fogão, que perdeu Seedorf lesionado, é o sexto colocado, com 50 pontos.

Hat-Trick

Com três de Lucas, o São Paulo passeou na Ilha do Retiro. Saulo, herói no duelo contra o Atlético-GO, entregou de bandeija o segundo gol para o camisa 7 são-paulino. A vitória deixou o Tricolor na quarta posição, com 58 pontos, sete acima do quinto colocado Internacional. Para o Sport, restou lamentar mais uma derrota em casa, decepcionando os mais de 31 mil torcedores que lotaram o estádio. O Leão é o 17º, com 33.

Num “mata-mata” do Z-4, palmeirenses e rubro-negros fizeram o duelo dos desesperados nesta quinta (6), alternando momentos de tristeza e felicidade. Com todos os gols saindo no segundo tempo, o Palmeiras abriu o placar, levou o empate e depois marcou mais dois gols, tudo isso dos 7 aos 22 minutos. No final, vitória do Palmeiras por 3x1, somando 20 pontos na 17ª colocação roubada do Sport.  O Leão caiu para 18ª, com 19 pontos.

O JOGO

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As equipes se enfrentaram recheadas de desfalques. Pelo lado palmeirense, Felipão não contou com Patrik, Marcos Assunção, Román, Fernandinho, Daniel Carvalho e Barcos. No lado rubro-negro, as ausências foram de Edcarlos, Rithelly, Naldinho, Cicinho e Renan Teixeira. Com “retalhos” nas escalações, os times duelavam para se afastar da zona de rebaixamento, mesmo sabendo que independente do resultado nenhum dos times ficaria fora do Z-4 nesta rodada.

As surpresas nas escalações foram nas laterais. O Sport colocou o jovem Welton na vaga de Cicinho e Correa ocupou a lateral-direita palmeirense no lugar de Artur. Nos primeiros 15 minutos, o Palmeiras fez uma blitz na defesa leonina, mas a maior posse de bola não se concretizou em lances de perigo. No máximo houve uma tentativa de Luan num chute de fora da área para a fácil defesa de Magrão. Em cruzamento na área, Obina e Bruno Aguiar se chocaram e o zagueiro rubro-negro levou a pior, precisando colocar uma toca para proteger o ferimento da testa.  

Atuando mais por dentro, Correa conseguiu achar um espaço entre os zagueiros leoninos e tocou para Obina. O atacante recebeu o passe, dominou e carimbou a trave. No rebote a bola sobrou João Vitor, que chutou para fora aos 27 minutos. Novamente pelo centro do campo, o Palmeiras chegou a mais um bom lance. Em troca de passes, Tiago Real recebeu pelo lado direito e bateu para Magrão espalmar.

O Leão quase marcou no final da primeira etapa com Felipe Azevedo. O atacante aproveitou cruzamento da esquerda e testou firme para boa defesa de Bruno. No fim do primeiro tempo, Hugo e Luan se desentenderam e precisaram ser contidos pelos jogadores. O atacante palmeirense acusou o meia de ter cuspido na sua cara. Clima nervoso no jogo, que pode ser resumido pelo alto número de cartões dado por Marcelo de Lima Henrique. Foram seis na primeira etapa, com três para cada lado.

No segundo tempo, o Palmeiras colocou Artur no lugar de João Vitor, deslocando Correa para a cabeça de área. E a alteração parece ter dado certo. Com liberdade no meio, o camisa 77 fez o que sabe melhor. O volante arriscou de fora da área e contou com a falha de Magrão, que deixou a bola passar por baixo dos braços, para abrir o marcador para os paulistas.

Com o gol de Correa aos sete minutos do segundo tempo, a torcida palmeirense voltou a cantar no Pacaembu. Mas foi por pouco tempo. Aos 16 minutos, Rivaldo recebeu na intermediária e acertou um chute espetacular por cobertura, batendo no travessão e entrando. Era o empate rubro-negro em São Paulo.

E se a reação do Leão foi rápida, a do Palmeiras nem se fala. Quando o torcedor rubro-negro ainda procurava elogios para o chute de Rivaldo, Tiago Real mostrou que alegria de time no Z-4 dura pouco.  Aos 17 minutos, o meia recebeu livre na grande área e bateu de primeira no canto de Magrão. Sem tempo para respirar, o Porco marcou mais um. Com direito a tabela pelo alto entre Obina e Tiago Real, o atacante ficou na cara de gol e deu uma tapa com a perna direita para o fundo das redes. Dos 16 aos 22, três gols na partida e vantagem palmeirense.

Waldemar Lemos foi para o tudo ou nada e trocou uma dupla de ataque por outra. Saíram Gilsinho e Felipe Azevedo e entraram Henrique e Gilberto. O ex-tricolor ainda teve a chance de diminuir a partida, mas jogou para fora a melhor chance do Leão no fim do jogo. O Palmeiras também teve oportunidade de marcar com Valdivia, que acertou a trave em cobrança de falta. Ao som do olé da torcida, o Palmeiras venceu e o Sport no Pacaembu por 3x1.

Ficha Técnica:

Local: Pacaembu

Horário: 21h

Palmeiras: Bruno; Correa, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, João Vitor(Artur),Tiago Real(Márcio Araújo) e Valdivia; Luan(Maikon Leite) e Obina. Técnico: Felipão.

Sport: Magrão; Welton, Bruno Aguiar, Diego Ivo e William Rocha; Tobi, Rivaldo, Moacir(Willians) e Hugo; Gilsinho(Henrique) e Felipe Azevedo(Gilberto). Técnico: Waldemar Lemos

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ). Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)

Cartões Amarelos: Willian Rocha, Rivaldo, Hugo, Diego Ivo (Sport), Henrique, Thiago Heleno, João Vitor (Palmeiras)

Gols: Correa, aos sete minutos do 2º tempo; Rivaldo, aos 16 minutos do 2º tempo; Tiago Real, aos 17 minutos do 2º tempo e Obina, aos 22 minutos do 2º tempo

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