Djalma Guimarães

Djalma Guimarães

Seu Bolso

Perfil:Economista pela UFCG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFPE. É Docente, Projetista e Consultor Empresarial da i9 Projetos.

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Do otimismo às oportunidades profissionais

Djalma Guimarães, | qui, 23/05/2013 - 00:32
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Apesar dos dissabores do desempenho da economia, das pressões inflacionárias nos últimos meses, o mercado de trabalho vive um momento aquecido, o nível de emprego tem batido recordes e o rendimento médio do trabalhador tem crescido ao longo dos últimos anos, ou seja, um cenário de oportunidades profissionais como há tempos não se via.

Tal cenário tem criado uma percepção positiva no trabalhador em relação ao seu futuro profissional. Pesquisa do IPMN aponta que 60,4% dos recifenses acredita que sua situação profissional será melhor daqui a seis quando comparada a atual, 4,5% acreditam que será pior e 28,7% igual.

Ou seja, a maior parcela de nossa força de trabalho é otimista, no entanto, será que este otimismo é o mesmo entre os diferentes grupos de trabalhadores? Será que tal otimismo é combustível de uma estratégia de preparação para um salto na carreira profissional?

 Observando primeiramente a situação empregatícia dos entrevistados, percebe-se que os desempregados há pouco tempo são os mais otimistas, seguidos pelos empregados com carteira assinada. Considerando estes dois segmentos: 1 - Os desempregados há pouco tempo buscam meramente uma recolocação no mesmo nível profissional ou estão se qualificando para ascender na profissão?; 2 - Os empregados com carteira assinada esperam promoções pelo seu bom desempenho ou estão buscando qualificação?

Situação Empregatícia

Situação melhor

em 6 meses (%)

Desempregado a menos de um ano

100

Empregado com carteira assinada

72,8

Concursado estatutário/CLT

72,7

Empregador / Proprietário

72,7

Empregado sem carteira assinada

58,2

Autônomo

51,6

Desempregado a mais de um ano

42,9

Aposentado / pensionista

33,8

Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo (PMEC-IPMN)

Em relação à escolaridade percebe-se que quanto maior a escolaridade, maior o otimismo em relação ao futuro profissional, fato que remete a importância da educação para o desenvolvimento profissional. Tal expectativa do trabalhador tem encontrado respaldo na conjuntura, na qual existe escassez de mão de obra qualificada no país, fato que cria uma situação inusitada, que é a importação de mão de obra qualificada. Tal grupo de profissionais tende a receber melhores níveis de rendimento.

 

Escolaridade

Otimistas (%)

Analfabeto/Ensino Fundamental I incompleto

57,7

Ensino Fundamental I completo/Ensino Fundamental II incompleto

50,0

Ensino Fundamental II completo/Ensino Médio incompleto

54,3

Ensino Médio completo/Superior incompleto

66,4

Superior completo

60,9

Especialização (Pós-graduação - Lato Sensu)

100,0

Mestrado e Doutorado (Pós-graduação - Stricto Sensu)

100,0

Fonte: Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo (PMEC-IPMN)

Em relação à classe social, ocorre um otimismo mais acentuado nas classes médias da sociedade. As classes B e C apresentam um nível de otimismo pouco superior a 60%, na classe A 58% e na classe D 37,9%. No que tange ao gênero, os homens são mais otimistas que as mulheres, 62,8% dos indivíduos do sexo masculino se mostraram otimistas, dentre as mulheres tal percentual é um pouco inferior 58,2%.

Com base em tais informações percebe-se que as vantagens e oportunidades no mercado de trabalho na região têm atingido a percepção de grupos da sociedade de forma de diferente. Tão importante quanto a percepção otimista é a necessidade de associar este sentimento com uma preparação adequada para o nível profissional pretendido. Ou seja, para que o trabalhador possa transformar o otimismo em METAS, PLANOS e REALIZAÇÕES.

 Vale salientar que a autoconfiança do trabalhador é valiosa em um processo seletivo, pois melhores expectativas geralmente direcionam o trabalhador para uma melhor preparação, bem como, uma percepção positiva do mercado geralmente estimula o trabalhador a identificar oportunidades de qualificação de forma a criar condições para uma melhor colocação profissional no futuro.

Logo, o otimismo é bem vindo, porém ele é mais desejável quando canalizamos tal sentimento para ações de preparação.

Sonho distante

Djalma Guimarães, | qui, 16/05/2013 - 11:20
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Depois de décadas de estagnação o mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos viveu um “boom” em função de um programa de financiamento habitacional governamental que tinha por objetivo minimizar o elevado déficit habitacional presente no país.

No entanto, tal expansão não foi acompanhada de algumas pré-condições que garantiriam um crescimento equilibrado do mercado: desenvolvimento de projetos habitacionais abrangentes; estudo de mercado que revelasse as preferências da demanda potencial; limitação da renda das famílias e ausência de planejamento financeiro dos consumidores. Estas deficiências e a natural elevação na demanda resultante da expansão do crédito geraram uma corrida especulativa em tal segmento que elevou o preço dos imóveis. Ou seja, o sonho de milhões de brasileiros (aquisição da casa própria) continua distante.

Uma questão que muitos leitores devem estar se fazendo é a seguinte: Apesar das maiores facilidades de crédito e condições de pagamento, por que ainda está tão caro adquirir um imóvel?

Vejamos algumas possíveis razões:

- Perfil de imóvel que não atende a demanda do mercado;

No que tange a primeira razão, há uma clara discrepância entre o imóvel que o consumidor deseja adquirir e o tipo de imóvel ofertado pelo mercado. Segundo dados da PMEC-IPMN de jan/2013, dentre os entrevistados que desejavam adquirir um imóvel 57% pretendiam adquirir uma casa e 33% apartamento, fato que difere consideravelmente do perfil de lançamentos imobiliários dos últimos anos, nos quais há um franco predomínio do lançamento de apartamentos.

O perfil básico do imóvel pretendido pelo recifense possui: 3 quartos, 2 banheiros e uma vaga na garagem, perfil que também é bem distinto dos apartamentos de preço mais popular recentemente lançados na região.

A localização dos terrenos para lançamentos também é outro fator discrepante, pois os bairros de renda média e alta elevada são os locais preferidos para os lançamentos de novos empreendimentos na região. No entanto, a maior parcela da demanda potencial de imóveis está nas regiões mais populares da cidade e tais consumidores pretendem ficar em suas regiões. Os 5 bairros com maior demanda potencial possuem 37,7% da demanda total de Recife, destes 66% estão situadas em bairros mais populares da cidade.

- Estímulo do lado da demanda sem a devida preparação da oferta da economia;

A ausência de um planejamento urbano, de uma política de incentivo a produção de materiais de construção e de qualificação e recrutamento de mão de obra elevaram os custos de produção, fato que associado ao natural aumento da demanda elevaram em demasia o preço do m² nos quatro cantos do Brasil.

- Comprometimento da renda e incapacidade de pagamento;

O aumento do rendimento do brasileiro tem proporcionado o consumo de variados tipos de bens duráveis, produtos até então pouco acessíveis para um amplo contingente da população. Neste contexto, a prestação do carro e dos duráveis recentemente adquiridos concorre com a prestação à casa própria.

A baixa capacidade de pagamento dos consumidores está associada ao baixo nível médio de rendimento, dentre as famílias recifenses a renda familiar mais frequente é 2 salários mínimos por mês, ou seja, pouco mais de R$ 1.350,00 mensais. Tal montante de rendimento torna praticamente inviável o financiamento de um dos lançamentos mais baratos na Região Metropolitana do Recife, algo em torno de R$ 130.000,00, apesar de todo o subsídio concedido pelo governo para tal faixa de renda.

Assim, existe crédito disponível, mas, não existem imóveis que atendam a demanda do consumidor e sejam compatíveis com o seu orçamento, logo o imóvel ainda é um sonho distante. 

A insanidade e o endividamento crônico

Djalma Guimarães, | qua, 08/05/2013 - 08:23
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Alguns dados sobre o endividamento do consumidor da capital pernambucana remetem a uma frase atribuída a Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Qual é a relação do endividamento das famílias com tal afirmação?

A ampla maioria de entrevistados 83,8% acredita que conseguirá quitar todas as dívidas. Por sua vez, quando comparamos tal indicador com a realização de um principio básico para o controle das finanças pessoais, o planejamento financeiro, percebe-se que dentre os indivíduos que não fazem planejamento 69,3% acreditam que conseguirão quitar suas dívidas.

Outro exemplo ocorre no uso de um dos principais vetores de endividamento em nossa sociedade, o cartão de crédito, dentre o grupo de consumidores que costuma pagar o valor mínimo da fatura do cartão de crédito 39,3% acredita que conseguirá quitar suas dívidas.

Por fim, outro fato interessante ocorre dentre os consumidores inadimplentes com todas as suas obrigações, 17,4% acreditam que conseguirão quitar seus débitos.

As informações acima são indícios de que existe uma pré-disposição por parte do consumidor endividado na direção da quitação de suas dívidas, contudo, os dados parecem apontar que em muitos casos tal disposição parece não passar de um mero desejo. Ou seja, existe uma tendência de que o endividamento se torne “crônico” em uma parcela de consumidores da capital pernambucana.

O consumidor que está no vermelho, precisa fazer exatamente o contrário das práticas apontadas acima, ou seja: fazer e cumprir estritamente um orçamento pessoal; pagar o valor total do cartão de crédito e até limitar o seu uso e iniciar um plano para eliminação gradual das dívidas.

Qualquer atitude diferente desta nada mais é do que loucura, pois: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Logo, somente agindo de forma diferente, o consumidor que está no vermelho poderá respirar melhores ares em dias futuros. 

Promoção aprecie com moderação!

Djalma Guimarães, | ter, 30/04/2013 - 16:49
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Segundo pesquisa do IPMN 66,5% dos entrevistados afirmaram que geralmente adquirem produtos apenas para não perder uma promoção. No entanto, uma questão que deve ser levantada é a seguinte: Sempre é vantajoso adquirir itens em promoção?

 

Sim e Não.

Sim, muitas vezes estamos planejando a compra de um determinado bem e seu preço baixa; algumas vezes encontramos em promoção um produto de consumo intenso ao longo do mês, nestes e em alguns outros casos as promoções são bem vindas.

Não, em algumas ocasiões encontramos algumas promoções irresistíveis, no entanto, depois de comprarmos tais produtos eles caem no esquecimento e terminamos por perceber que aquela promoção não era tão vantajosa, quanto parecia.

Um bom exemplo de promoções que dão errado são as compras coletivas, nos quais encontramos um produto ou serviço com um preço bem abaixo da média e cedemos ao impulso da compra. Um dado relevante de tal mercado é que um percentual significativo dos serviços nunca é utilizado por que as pessoas esquecem que adquiriram tais produtos/serviços.

Nada melhor que dados para consolidar argumentos. Segundo a mesma pesquisa do IPMN, dentre o grupo de consumidores que compram um produto apenas para aproveitar uma boa promoção, 63,2% já se arrependeram de tal compra. Logo não faltam indícios de que uma compra não planejada traz problemas para o consumidor, assim pense duas vezes antes de se deixar levar por uma tentadora promoção.

Uma boa dica na hora em que nos depararmos com um promoção tentadora é fazer a seguinte indagação: Isto é um desejo ou uma necessidade? No caso de desejo, desista da compra, quando for uma necessidade aproveite a promoção.

Outra importante dica é fazer um orçamento financeiro e verificar se tal despesa está prevista no orçamento e se não vai comprometer o planejado. Despesas não previstas sempre trazem problemas para o orçamento.

Moral da história: Promoção aprecie com moderação!

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Por que fazer orçamento financeiro?

Djalma Guimarães, | seg, 29/04/2013 - 10:49
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Segundo dados da Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (PMEC-IPMN), 35% dos recifenses fazem um planejamento de suas despesas. Destes, 84% afirmaram cumprir o planejado.

Este grupo, e principalmente o percentual dos que cumprem o planejado, parabéns pelo esforço e pela disciplina, continuem e aprimorem esta valiosa prática.

No entanto, cerca de  2/3 dos recifenses que não planejam suas despesas. Logo, tal grupo, está mais propenso ao descontrole financeiro, consumo compulsivo, que tende a desaguar no mar do endividamento e da inadimplência.

Quais são algumas razões para que os 65% dos recifenses que não planejam suas finanças pessoais adotem esta salutar prática?

O planejamento:

- Permite conhecer claramente suas despesas e suas receitas;

- Ajuda a evitar o endividamento desnecessário;

- Indica os gastos que podem ser cortados;

- Auxilia no controle do volume de despesas ao longo do mês. De forma a evitar a falta de dinheiro nos últimos dias do mês;

- Possibilita um planejamento para aquisição de bens de maior valor, através da poupança para compra a vista;

- Ajuda no planejamento e economias para férias/atividades de lazer. (Deve-se envolver toda a família nestes projetos);

- Ensina os filhos e os demais membros da família a importância de planejar e economizar;

Abaixo segue um link para uma planilha gratuita, que desenvolvi, que pode auxiliar no seu orçamento pessoal.

http://www.fileserve.com/file/a3zrmrr/Planilha%20de%20Or%C3%A7amento%20Financeiro%202013.xlsx

Tomate mais caro para os mais pobres

Djalma Guimarães, | qua, 24/04/2013 - 08:28
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Muito se tem falado nos últimos tempos sobre o preço do tomate. De anedota a discurso político, o fato é que tal legume é um dos símbolos deste período de aceleração da inflação neste primeiro trimestre de 2013.

Muitas justificativas são dadas para tal elevação de preços: Ano passado tivemos uma safra recorde que diminuiu o preço do produto abaixo da média de períodos anteriores, fatores climáticos, etc.

Mas de fato, um dos principais resultados da nova ordem na distribuição de renda no país com a emergência das classes médias é a elevação no consumo de alimentos. Restaurantes que eram recintos restritos para ocasiões especiais para boa parte da população brasileira, hoje são lugares que fazem parte do cotidiano de uma parcela significativa de brasileiros. Aliado a tal aumento na demanda, temos uma ineficiência na oferta, em grande parte pela infraestrutura e logística que corroboram para o desperdício de tão “valiosa” mercadoria nestes dias.

Este aumento do tomate é tudo isto que estão falando?

R – Segundo a pesquisa de Cesta Básica do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o impacto de tal aumento é sentido de forma diferente pelos diferentes segmentos da sociedade. A tabela abaixo apresenta a variação do preço mínimo, médio e máximo do tomate em Recife.

 

Preço mínimo

Preço Médio

Preço Máximo

Variação (%)

out/12

1,55

4,14

5,89

280,0

nov/12

0,99

3,28

5,45

450,5

dez/12

1,88

3,33

5,45

189,9

jan/13

2,49

4,28

5,98

140,2

fev/13

1,99

4,45

5,89

196,0

mar/13

2,39

4,89

6,79

184,1

  Fonte: Pesquisa de Cesta Básica – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau

Como se vê o preço médio do tomate se elevou 14% em 2013 e o percentual acumulado de aumento é de 23% nos últimos 6 meses. No entanto, a maior alta ocorre exatamente nos preços mínimos do tomate, percentual acumulado de 86,2%, entre os preços máximos tal percentual foi de 16%. Ou seja, a elevação do preço do tomate está pesando mais nos estabelecimentos de preço mais baixo, logo a incidência de tal aumento tende a ser mais intensa nas famílias de renda mais baixa, que adquirem seus produtos em estabelecimentos de preços mais populares.

Como driblar o tomate mais caro?

R – A resposta para esta questão está na última coluna da tabela apresentada acima, a diferença entre o quilo do tomate entre os estabelecimentos varia pelo menos 140%, ou seja, alguns recifenses adquiriram tomate a R$ 2,39 enquanto que outros adquiriram a R$ 6,79 no mês de março. Logo, existem boas oportunidades para a aquisição de tomate mais barato, mas isto requer atenção e pesquisa do consumidor recifense.

Uma outra alternativa é a busca por produtos que venham a substituir/diminuir o uso do tomate, até que os preços de tal legume voltem ao normal.

A Crise Argentina e o seu bolso!

Djalma Guimarães, | seg, 22/04/2013 - 17:05
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A partir de 1991 os países do Cone sul deram um importante passo para o fortalecimento e integração regional, a criação do MERCOSUL. Desde então, encontrar produtos de nossos vizinhos do sul nos supermercados ou viajar para um destes países tem se tornado mais comum que nunca.

No entanto, o MERCOSUL nunca foi um céu de brigadeiro, democracias recentes e assombradas pelo fantasma do populismo, tal instabilidade ainda não permitiu um avanço mais significativo na integração entre os países membros.

A crise mais recente é a que assola a Argentina, que a partir da moratória (2001) e com a nacionalização da YPF (2012) fechou a porta do investimento externo para o país, fato que tem comprometido de sobremaneira o balanço de pagamentos daquele país.

Os governos dos Kirchner ao longo dos anos tem adotado uma série de políticas protecionistas, prejudiciais às relações comerciais daquele país. O Brasil parceiro importante da Argentina tem experimentado o sabor amargo de tais medidas. Em resposta, o Brasil tem adotado uma série de medidas de forma a retaliar a ação dos argentinos, dificultando as importações dos principais produtos de exportação argentinos.

Tais informações parecem assuntos de telejornal, mas será que este embate com os argentinos tem algum impacto direto na vida e no bolso dos brasileiros?

Vejamos algumas possíveis consequências:

- Vinho Argentino – O vinho argentino hoje é muito popular no Brasil, de fato da demanda brasileira estimulou o crescimento e a modernização de tal setor. Por sua vez, a intensificação das barreiras burocráticas exigidas pelo governo brasileiro para a entrada do vinho argentino tende a encarecer o produto;

 - Maça Argentina – Tal fruto que está presente nos supermercados de norte a sul do Brasil, está mais caro e possui tendência de elevação caso haja um agravamento dos embates comerciais.

- Trigo – Somos dependentes do trigo argentino, pois apesar de grande produtor, o consumo de trigo no Brasil é muito superior à produção. A espiral inflacionária no mercado argentino pode representar aumento de preços, bem como pela a ação dos impostos sobre a exportação cobrados pelo governo argentino;

- Turismo – Quem planeja viajar para a argentina deve estar atento a inflação, há um significativo movimento de elevação de preços naquele país, alguns produtos argentinos podem ser encontrados a preços mais baixos no Brasil. Tal efeito pode prejudicar o orçamento de uma viagem, os preços que você observa na época do planejamento podem ser bem diferentes dos encontrados no período da viagem. Também deve-se estar atento ao cambio.

ESTRATÉGIA – Substituir os produtos argentinos por substitutos mais baratos e de qualidade equivalente e torcer para que os vizinhos consigam superar seus gargalos e a integração regional possa avançar!

Economia no material escolar

Djalma Guimarães, | sab, 06/04/2013 - 12:02
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Entra ano e saí ano e boa e parte dos brasileiros continua longe de práticas simples e valiosas de gestão dos recursos familiares.

A renda das famílias tem aumentado, trazendo a reboque a elevação no custo de vida. Neste contexto, apesar do aumento na renda, várias famílias brasileiras tem mergulhado no endividamento excessivo, o que é fruto de uma série de fatores, dentre eles a falta de educação financeira.

Para amenizar tal problema, esta columa iniciará uma série de dicas de gestão das finanças familiares.

Vai a primeira dica – Por mais simples que pareçam  as ideias apresentadas a seguir, quando incorporadas, ou melhor, quando os princípios por trás das sugestões são incorporados a nossas práticas diárias de planejamento doméstico e consumo, fazem uma diferença  (...), ou seja, economia de algumas centenas ou até milhares de reais por ano. 

Todo início de ano vemos as livrarias abarrotadas de pais e crianças com uma infindável lista de material escolar. Quando me deparo com tal tipo de informação penso, “Por que não fizeram isto em novembro ou dezembro?”.

Vamos para as dicas:

·   Verifique os materiais que sobraram do ano passado, muito pode ser reaproveitado;

·   Se não comprou com antecedência, compre no início do ano apenas os produtos básicos (estritamente necessários) algum tempo depois os preços voltarão ao normal, neste instante você finaliza a lista;

·   Pesquise, a diferença de preços entre estabelecimentos pode ser de mais de 100%, lembre que os personagens “da moda” sempre são mais caros;

·   Priorize a qualidade e não a marca, existem muitas marcas menos conhecidas de materiais escolares que possuem boa qualidade e um preço mais baixo:

·   Evite levar as crianças;

·   Uma prática comum no Brasil é a solicitação de itens absurdos nas listas apresentadas pelas escolas, consulte o Procon de sua região caso julgue qualquer solicitação abusiva;

·   Estabeleça um limite de gastos para os materiais escolares, faça um orçamento com seus filhos, ensine esta prática para eles. Tenha cuidado com o cartão de crédito para não extrapolar o orçamento;

·   A internet é uma aliada, antes de ir as ruas faça uma pesquisa na internet, muito provavelmente você terá uma noção do preço médio, bem como poderá economizar;

·   Nas grandes cidades do país existem feiras para trocas de livros usados, aproveite tais oportunidades;

·   As compras no atacado também podem representar uma grande economia.

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