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Destaque na Copinha 2022 e fenômeno das redes sociais, com mais de 500 mil seguidores, o goleiro Tomate é o novo reforço da equipe Sub-20 do Botafogo. Aos 18 anos, Eduardo Filgueira da Silva estava no Andirá, do Paraná.

Tomate ficou famoso após chorar no banco de reservas ao ser substituído pouco antes de uma cobrança de pênalti no jogo entre o Andirá e o Atlético Mineiro.

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Além do goleiro, o Botafogo anunciou outros 5 reforços para seu time sub-20: o volante Peloggia e o meio-campo Sapata (vindos do Taubaté-SP) e o volante João Felipe, o meio-campo Brendon e o meia-atacante Léo Pedro (vindos do Resende-RJ).

Os novos atletas da base alvinegra visitaram o Estádio Nilton Santos, acompanhados de familiares e empresários, quando assinaram seus respectivos contratos.

"Estamos satisfeitos em acertar as novas contratações para o nosso Sub-20. O Botafogo vive um novo momento e ficamos muito felizes com a chegada desses atletas. Tenho certeza que irão qualificar ainda mais a categoria, que teve uma grande temporada em 2021", analisou Tiano Gomes, gerente geral das categorias de base do Glorioso.

Pênalti! Aos 17 minutos do segundo tempo, o goleiro Eduardo Silva, mais conhecido como Tomate, viu a oportunidade de consagrar a grande partida que vinha fazendo na Copa São Paulo de Juniores pelo modesto Andirá, do Acre, pegando a penalidade diante do Atlético-MG. No entanto, a chance deu lugar às lágrimas ao perceber na placa de substituição que iria ao banco de reservas, de onde viu o adversário converter a batida e seu time ser eliminado do torneio. O pranto do jovem de 18 anos viralizou e, em pouco tempo, a vida do goleiro ganhou novos rumos.

Após o apito final, ainda no vestiário, Tomate recebeu os cumprimentos dos companheiros e da comissão técnica pela atuação de destaque, ficando aliviado por afastar a desconfiança que outrora rondava o ambiente. Ali mesmo foi avisado pelos companheiros que o choro havia sido flagrado pela transmissão da partida e a imagem começava a ser compartilhada na internet.

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"Já havia conversado com o treinador sobre a substituição", revela. "Mas as minhas lágrimas foram mais pelo bom jogo que eu fiz. Eu vinha recebendo muitas críticas, sofrendo com desconfiança. Mas Deus é tão bom que ele honrou um servo dele", louva Tomate, apelido que ganhara ainda na infância pela facilidade com que fica vermelho - inclusive quando chora.

É possível dizer que a vida de goleiro literalmente mudou da noite para o dia. "Eu fiquei sem entender. Fui dormir com mil seguidores e acordei com quase meio milhão", conta o jovem, que tem aproveitado o sucesso meteórico nas redes para mostrar seu lado influencer. Recentemente, Tomate fez jus ao apelido e fechou uma parceria para fazer a publicidade de um hortifruti de Rio Branco, capital acreana. "É essencial para todo o goleiro, previne a visão", diz no vídeo da ação. Outras parcerias com lojas e supermercados já estão em vista.

Apesar de curtir o sucesso repentino fora das quatro linhas, o jovem garante que o foco está em seguir a sua carreira no futebol. Com um histórico de jogadores amadores na família, tentou ser zagueiro, assim como o pai, que atualmente trabalha como entregador em uma empresa de iogurtes. A escolha pela defesa "não deu muito certo", como ele mesmo explica, resolvendo tentar a sorte no gol, posição na qual outros tios também jogaram, todos de forma amadora. Com o sonho de se profissionalizar, começou sua trajetória no mundo da bola aos 12 anos. De lá para cá, passou pelas categorias de base do Rio Branco, Independência FC e Galvez, até chegar no Andirá.

Inspiração - A principal inspiração embaixo das traves é um conterrâneo bastante conhecido: Weverton, goleiro do Palmeiras e da seleção brasileira. O dono da meta alviverde, inclusive, foi uma das pessoas que se comoveram com o choro de Tomate e enviaram uma mensagem positiva ao jovem.

"Foi muito legal. Ele me mandou uma mensagem no Instagram me dando todo apoio e de carinho. Porque, querendo ou não, ele viu aquilo acontecendo com uma pessoa do mesmo lugar de onde ele saiu", diz Tomate. "Gosto muito do jeito dele, sabendo jogar com os pés. Me inspiro nisso."

A edição 2021 foi a primeira na carreira de Tomate, que já disputou duas Copas do Brasil sub-20 e uma sub-17, ambas pelo Galvez. Incentivado pela família, que ainda conta com a mãe, já aposentada, e outros dois irmãos mais velhos, Tomate projeta um dia poder dar uma condição melhor para os pais através do futebol. Para o goleiro, a onda de solidariedade tem um motivo claro. "As pessoas se simpatizam porque sabem que nós estamos ali pelo nosso sonho de mudar a vida de nossas famílias."

Adversário na ocasião, o Atlético-MG publicou em sua conta no Twitter que convidou Tomate para um período de testes no CT do clube, em março. O diretor de futebol do Andirá, Civaldo Nery, confirmou a informação, mas como as boas defesas fizeram o goleiro se valorizar após a Copinha, o destino do jogador pode ser outro. Segundo o dirigente, o Botafogo fez uma oferta oficial pelo atleta.

Nery também disse estar "muito feliz" com a repercussão que o Andirá recebeu na Copinha, mesmo sem os resultados esportivos. O dirigente conta que a equipe foi de ônibus de Rio Branco até Lins, cidade onde ficou instalada, em uma viagem que durou cerca de dois dias. Apesar da hospedagem e alimentação serem da Federação Paulista Paulista (FPF), a diretoria teve que arcar com as despesas de outros cinco atletas que levaram a mais, além dos gastos no trajeto. O esforço é refletido no barulho que o clube vem fazendo nas categorias de base no Acre, mesmo sem muitos recursos.

"O Andirá, em si, não tem nem campo para treinar. Isso em todas as categorias. Tudo que conseguimos é através da ajuda de nossos patrocinadores, desde água a gelo", conta. Apesar das dificuldades, o Andirá já conseguiu alcançar algum sucesso no futebol local. "Quando eu assumi, há sete meses, o nosso projeto era conseguir galgar algo em dois anos. Mas, em seis meses de trabalho, a gente conseguiu ser campeão do sub-20, sub17, vice do sub-11 e semifinalista do sub-15."

Mudança da discórdia - Após a fatídica substituição que colocou Tomate no banco de reservas, internautas se apressaram para culpar o treinador do sub-20 do Andirá, Kinho Brito, pelo choro do jovem. O que poucos sabem é que tudo já estava programado. O treinador conta que tinha como objetivo dar oportunidade ao maior número de atletas durante a competição, principalmente na partida contra o Atlético-MG, que estava sendo televisionada.

"Estava combinado que o Tomate jogaria um tempo, e o Carlos, o reserva, o outro", diz o técnico. "Quando surgiu o pênalti para o Atlético, vi a oportunidade de colocar ele (Carlos) por se tratar de um exímio pegador de penalidades no nosso clube", explica.

A ferocidade dos haters tão logo chegou ao comandante do Andirá. Horas após o jogo ele publicou um vídeo explicando o motivo da troca. Tomate, por sua vez, demonstrou respeito pelo treinador, pedindo aos seus seguidores que parassem de atacar o profissional. No fim, ambos os goleiros tiveram um final feliz na história. Se Tomate surfa na onda de seus seguidores, Carlos tem um acordo de empréstimo encaminhado com o Fluminense, revela Kinho.

A Copa São Paulo de Futebol Júnior tem como uma das principais funções revelar novos jogadores para o futebol brasileiro e na quarta-feira (5) um dos destaques foi o goleiro Tomate, do Andirá, equipe do Acre. Durante partida da segunda rodada da competição, o atleta se destacou com suas defesas contra o Atlético Mineiro e chamou a atenção ao chorar após ser substituído antes de cobrança de pênalti, aos 17 minutos do segundo tempo. 

Fazendo ótima partida, a reação do goleiro comoveu os torcedores e também o próprio Atlético-MG, que rapidamente fez o convite ao goleiro para um período de testes na equipe.

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Tomate se chama Eduardo Filgueira da Silva e em suas redes sociais se pronunciou agradecendo ao Atlético-MG e principalmente ao público, pelas mensagens de apoio e por o seguirem. Em menos de 24 horas, ele se tornou uma subcelebridade, passando de pouco mais de mil seguidores para cerca de 411 mil. “Não tô acostumado com isso, mas daqui para frente Deus vai só abençoar. Passando aqui para agradecer cada um de vocês pelo apoio que tá me dando, pelas forças que estão deixando no direct pra mim. Obrigado por tudo”, declarou nos stories.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta (23) pelo IBGE, foi de 0,94% em outubro, maior resultado para o mês desde 1995. No ano, a prévia da inflação acumulou alta de 2,31% e em 12 meses atingiu 3,52%.

Os preços dos alimentos e bebidas pressionaram o indicador com a maior alta (2,24%) entre os grupos e o maior impacto (0,45 ponto percentual). A maior contribuição veio das carnes (4,83%), na quinta alta consecutiva. O índice também foi puxado pelas altas do óleo de soja (22,34%), do arroz (18,48%), do tomate (14,25%) e do leite longa vida (4,26%). Por outro lado, houve queda nos preços da cebola (-9,95%) e da batata-inglesa (-4,39%).

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O grupo dos Transportes teve a segunda maior variação em outubro (1,34%), puxado pelas passagens aéreas, que subiram 39,90% e contribuíram com 0,13 p.p. no IPCA-15 do mês. Houve altas em todas as áreas, variando desde os 21,66% de Por-to Alegre até os 49,71% de Curitiba. O segundo maior impacto (0,04 p.p.) veio da gasolina (0,85%), sua quarta alta consecutiva, embora menos intensa que no mês anterior (3,19%).

Ainda no grupo dos Transportes, os preços do seguro voluntário de veículo subiram 2,46%, após sete meses consecutivos de quedas. Apenas ônibus interestadual (-2,73%) e gás veicular (-1,36%) tiveram variações negativas.

Os Artigos de residência subiram 1,41%, acelerando em relação a setembro (0,79%), com altas em todos os itens, destacando-se mobiliário (1,75%) e TV, som e informática (1,68%).

Após recuar 0,27% em setembro, o grupo de Vestuário teve alta de 0,84%, puxado por roupas masculinas (1,31%) e infantis (1,07%). Já os preços de roupas femini-nas caíram 0,10%. As joias e bijuterias subiram 1,73%, acumulando alta no ano de 10,68%.

Em Habitação (0,40%), o maior impacto (0,02 p.p.) veio do gás de botijão, alta de 2,07%. Já o gás encanado recuou 0,17%; taxa de água e esgoto subiu 0,16%, e energia elétrica subiu 0,11%.

Em outubro, o IPCA-15 subiu em todas as localidades pesquisadas. O maior resultado foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,35%), puxado pelos preços do arroz (23,02%), das carnes (4,79%) e da gasolina (2,78%). Já a menor variação foi a da região metropolitana de Salvador (0,43%), por conta da queda nos preços da gasolina (-5,87%).

Da Agência IBGE

Nesta sexta-feira (31), Ivete Sangalo divulgou nas redes sociais o resultado do clipe Não Me Olha Assim. A música, que conta com a participação do cantor Tomate, ex-integrante da banda baiana Rapazola, faz parte do novo EP da artista. Com direção assinada Bruno Ilogti, o vídeo foi gravado no Pelourinho, em Salvador. 

Em breve, Ivete Sangalo vai lançar o clipe Coisa Linda, que contou com a colaboração do humorista Whindersson Nunes. Na semana passada, a cantora liberou no seu canal do YouTube o trabalho audiovisual de O Mundo Vai, que atualmente já conta com quase 5 milhões de visualizações. 

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Confira:

A carne desbancou o tomate como o produto que mais subiu de preço nos supermercados do Estado de São Paulo no ano passado. Por vários anos, o tomate foi o vilão entre os itens com as maiores altas no varejo. Mas em 2019 foi o que mais caiu.

De janeiro a dezembro, o pernil suíno aumentou 52,15% e liderou a lista de alta, enquanto o tomate recuou 31,44% e encabeçou o ranking de baixa, segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Na média do ano de 2019, os preços dos produtos vendidos nos supermercados, não apenas os alimentos, mas também itens de limpeza doméstica e higiene pessoal, subiram 5,73%.

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Entre as dez maiores altas registradas no ano passado, oito foram carnes e destas, sete bovinas e um corte suíno. A grande importação de proteína animal feita pela China por causa da peste suína africana que dizimou os plantéis do país asiático fez a cotação da arroba do boi gordo atingir o pico histórico no fim do ano passado.

Somado a isso, a desvalorização do real em relação ao dólar tornou as exportações mais rentáveis para os frigoríficos, que deram preferência para as vendas externas. O resultado bateu no bolso do consumidor que acabou tendo de desembolsar mais pela proteína animal.

Em 2019, as carnes bovinas como um todo subiram, em média, 30,15% e as carnes suínas, em geral, aumentaram 31,43%. Em seguida, vieram as aves, com avanço de 21,48% nos preços, e os ovos que ficaram 16,15% mais caros.

Thiago Berka, economista da Apas, traça um cenário mais otimista para as carnes neste início de ano. "A expectativa para a carne bovina é de queda de preço ao consumidor, entre 8% e 10%, por conta do recuo no valor da arroba do boi e nas exportações para a China", prevê o economista.

Básicos.

Na vice-liderança do ranking das maiores altas de preços nos supermercados, apareceu outro alimento básico para o brasileiro: o feijão. O quilo do grão subiu 44%, em média, no ano passado. Outro vegetal que impulsionou a inflação foi o chuchu, com avanço de 31,88%.

Entre os dez produtos que registraram as maiores quedas de preço em 2019, sete são da categoria de Frutas, Verduras e Legumes (FVL), itens in natura que são tidos como básicos.

A pesquisa mostra que a comida foi a despesa que mais pesou no orçamento das famílias no ano passado nas compras de supermercado. Os preços dos alimentos subiram 6,75%, acima da inflação geral do setor, de 5,73%. Artigos de limpeza e de higiene pessoal subiram menos do que a comida e ficaram, em média, 2,47% e 4,60% mais caros, respectivamente, no mesmo período.

O impacto do alto custo da alimentação de itens básicos provocou estragos nas vendas do setor. De janeiro a novembro, o último dado disponível, os supermercados paulistas faturaram só 0,57% a mais do que em igual período de 2018, já descontada a inflação. Por conta desse resultado ruim, a expectativa de vendas para o ano fechado de 2019 - ainda não conhecida - caiu de 2,7% para 1,3%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar do Procon em todo o Brasil estar alertando aos supermercados e postos de combustíveis sobre a ilegalidade de colocar preços abusivos, há estabelecimentos que parecem insistir na prática irregular. No Rio de Janeiro, um mercado na Tijuca foi notificado para comprovar o aumento no custo do quilo de tomate, que estava sendo vendido por R$ 9,20. 

Os estabelecimentos poderão ser multados caso não comprovem o aumento proporcional dos valores pagos aos fornecedores. As empresas cariocas que levaram a advertência terão até o próximo dia 11 de junho para apresentarem as respectivas defesas. 

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A presidente do Procon Carioca, Márcia Mattos, vem avisando que está sendo solicitado os preços de todo o mês de maio nesses locais de forma a verificar se há uma afronta ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) que, no artigo 39, inciso X, proíbe a elevação do preço sem justa causa. 

De acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço do tomate subiu 44,59% em João Pessoa desde o início deste ano. A lista também inclui aumentos no preço da banana, com reajuste de 38,51% e em um período mais amplo, nos últimos doze meses, a manteiga subiu 30,77%, seguida da farinha de mandioca com 28,71% e do café em pó com 25,87%.

Com os reajustes a cesta básica acumula alta de 6,2% na capital nos últimos doze meses. Entre os meses de abril e maio, o produto que mais mostrou aumento no preço foi o tomate (5,16%) e a manteiga (3,22%). Em maio os produtos da cesta custaram R$ 383,81, que equivale a 44,52% de um salário mínimo. Mas alguns alimentos também ficaram mais baratos, como o feijão carioquinha, com queda de 17,85% e o óleo de soja, que ficou 4,4% mais barato.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização e a distribuição de quatro lotes de extrato de tomate das marcas Amorita, Predilecta, Aro e Elefante, além de um lote de molho de tomate tradicional da marca Pomarola. A punição às cinco marcas se deu com base em laudos que detectaram matéria estranha indicativa de risco à saúde humana - pelo de roedor - acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente. As empresas terão de recolher os estoques dos produtos existentes no mercado.

As decisões da Anvisa estão publicadas em resoluções no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28). A primeira refere-se ao lote L 076 M2P e validade de 01/04/2017 do extrato de tomate Amorita, fabricado por Stella D'Oro. A segunda, ao extrato de tomate Predilecta lote 213 23IE e validade 03/2017. A terceira trata do molho de tomate tradicional Pomarola lote 030903 e validade 31/08/2017 e também do extrato de tomate Elefante lote 032502 e validade 18/08/2017.

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O boletim publicado nesta quinta-feira (16) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualiza os preços médios das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas). O levantamento é feito nos mercados atacadistas por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e será divulgado mensalmente pela Companhia.

O boletim considerou, nesta edição, os entrepostos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.

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Frutas

De acordo com o estudo, dentre as principais frutas analisadas (banana, laranja, maçã, mamão e melancia), o aumento mais significativo foi verificado no mamão, com elevação do preço médio, no período de fevereiro a março de 2015, entre 12,07% (Ceasa/PR) e 34,43% (Ceagesp/SP), em todos os entrepostos pesquisados. 

Nas frutas que mais se verificou redução de preço está a melancia, entre 8,76% (Ceasa/MG) e 23,81% (Ceasa/RJ), exceto no mercado atacadista do estado do Paraná. A laranja foi outra que diminuiu de preço em quase todos os entrepostos, exceto na unidade de Vitória da Ceasa/ES. A banana e a maçã não apresentaram comportamento uniforme nos mercados.

Hortaliças 

As cinco principais hortaliças avaliadas foram alface, batata, cebola, cenoura e tomate. Dentre elas, o tomate foi a principal contabilizada no cálculo do índice de inflação oficial, apresentando aumento de preços em todos os mercados, exceto no mercado de São Paulo/SP.

A alface também apresentou elevação de preços nos entrepostos de Vitória/ES, São Paulo/SP e Belo Horizonte/MG, onde foram pressionados pelo alto custo de produção. Os preços médios da cebola também subiram em todos os mercados estudados, chegando a uma alta, em relação ao mês anterior, de aproximadamente 45% no entreposto atacadista paulista. 

Já a batata, conforme verificado nos últimos anos, continua apresentando queda nos preços médios entre 3% (Ceasa/MG) e 17% (Ceasa/PR) para o período, devido ao término da safra das águas. 

O estudo completo por ser conferido no site da Conab: www.conab.gov.br/.

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Um tomateiro que fornece o dobro de frutos, é capaz de suportar o forte calor do Sertão nordestino e está livre de um vírus que dizimou boa parte da lavoura há alguns anos. Parece bom não? Pois ele existe. O Ferraz IPA8, denominado assim em homenagem ao pesquisador que o criou, deu sua primeira safra e suas sementes devem ser produzidas em larga escala para serem comercializadas ainda este ano.

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O autor do feito é o pesquisador Edinardo Ferraz, do Insituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Em conversa com o LeiaJá, ele conta que foram 12 anos de pesquisa até chegar ao produto ideal. “O vírus ‘vira-cabeça’ destruiu a lavoura de Petrolina e a partir daí iniciei essa pesquisa que buscou livrar os tomateiros desse mal, transmitido pela mosca branca, mas também criar uma variedade resistente ao calor e com bom tamanho, formato, firmeza e a coloração”, afirma.

Além disso, a quantidade de agrotóxicos – o tomate é um dos que mais necessita deste produto para sobreviver em grandes lavouras – cai para pelo menos seis vezes para o Ferraz IPA8. “Geralmente são necessárias pelo menos 24 pulverizações do plantio até a colheita, no mínimo. Aqui nessa região então são mais de 40. Nessa variedade eu fiz de 3 a 4, o que melhora o produto e também deixa a produção mais barata, beneficiando consumidores e produtores”, comenta Ferraz.

Para completar, o tomateiro criado pelo pesquisador pernambucano rende mais frutos que o normal. Enquanto o tipo mais cultivado dá algo em torno de 6kg por planta, o Ferraz IPA8 rendeu 14kg em sua primeira colheita, realizada no início do mês de fevereiro em Belém do São Francisco, Sertão do Estado. Mas isso não deixa Edinardo Ferraz acomodado. “Já estou trabalhando em um ainda melhor”, promete.

A patente, já registrada no Ministério da Agricultura, pertence ao IPA, órgão do Governo de Pernambuco. O estudo foi feito em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão federal.

Neste mês de Agosto, a cesta básica na capital pernambucana está 4,19% mais barata, se comparada ao mês passado, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Estimada em R$ 284,42, ante R$ 296,74 do mês de Julho, a queda de R$ 12,32 no pacote completo do alimento está atrelada a estagnação nos preços de alguns produtos, segundo especialista. 

Apesar da queda, o economista do IPMN, Djalma Guimarães, alerta os consumidores para os próximos meses. “A desaceleração no preço da cesta básica neste mês não quer dizer que será assim até o final do ano. Pelo contrário. Nos próximos meses o valor deve aumentar devido à estiagem no Centro-Sul do Brasil, o que encarece alguns produtos”, explica.

Nos últimos 30 dias, o produto que apresentou a maior desaceleração no valor entre os produtos pesquisados foi o tomate, que está 12,55% mais em conta, em relação ao mês de Julho. Em alguns supermercados, um quilo do produto está custando R$ 6,37.

A cebola foi o alimento que registrou o maior aumento, ficando 8,58% mais cara, sendo vendida em média por R$ 2,80 o quilo. Destaque também para a variação de preços entre os estabelecimentos, com a campeã batata registrando diferenças de até 435,17% no seu valor, sendo R$ 1,49/Kg o mais barato e R$ 7,98/Kg o mais caro. A pesquisa foi realizada em 38 estabelecimentos, em 25 bairros do Recife.

 

Entre os itens mais voláteis da maioria dos indicadores de inflação, o tomate já frequenta o ranking de pressões de baixa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e ocupa a sétima colocação. Conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) referente à terceira quadrissemana de abril, o componente apresentou recuo de 5,48% no período. Na segunda leitura do mês, o mesmo item estava entre as dez maiores pressões do IPC, também em sétimo, mas com elevação de 11,61%.

O comportamento do tomate está em sintonia com o cenário do subgrupo Produtos in Natura, que foi um dos grandes focos inflacionários do IPC de março e que, na terceira quadrissemana de abril, finalmente migrou para o terreno de baixas. Esta parte do grupo Alimentação fechou o terceiro mês de 2014 em elevação de 8,31%. Na primeira quadrissemana de abril, mostrou avanço de 5,40%; na segunda leitura, subiu 1,02%; e, na terceira, recuou 1,44%.

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A desaceleração importante do subgrupo foi fundamental para o grupo Alimentação também apresentar alta menos intensa entre a segunda e a terceira quadrissemanas de abril. A variação positiva da classe de despesa passou de 1,86% para 1,56% no período em questão. Os subgrupos Industrializados e Semielaborados continuaram pressionados, mas não tiveram aceleração significativa. A alta do primeiro passou de 1,05% para 1,10% e a do segundo passou de 4,10% para 4,17%.

Um novo foco de pressão atualmente é o subgrupo Alimentação Fora do Domicílio. Entre a segunda e a terceira leituras do mês, a variação positiva desta parte da Alimentação saltou de 1,32% para 1,46%, puxada pelo item Refeição, cuja elevação foi de 1,73% na terceira quadrissemana ante 1,51% na segunda medição de abril.

Na parte de In Natura, a laranja também está no ranking da Fipe de pressões de queda do IPC. Recuou 10,19% contra baixa anterior de 8,31%. Entre a segunda e a terceira quadrissemanas, também mereceram destaque os itens Frutas de Época (recuo de 7,44% ante variação negativa de 6,42%), chuchu (declínio de 40,90% ante diminuição de 32,84%), maçã (queda de 7,91% ante recuo de 7,30%) e vagem (variação negativa de 36,82% ante baixa de 34,16%).

Na outra ponta, a batata continua entre os líderes do ranking de alta, perdendo apenas para o leite longa vida. Na terceira quadrissemana de abril, o tubérculo subiu 28,40% ante 28,67% na segunda leitura do mês. O leite, por sua vez, avançou 9,77% ante 9,61%. O feijão também integrou o ranking, depois de mostrar elevação de 7,75% contra variação positiva anterior de 9,64%.

Integrantes do movimento de oposição 'Outra Rússia' atiraram tomates contra o rei da Holanda Willem-Alexander, este sábado (9), para denunciar o suicídio, naquele país, de um de seus ativistas após recusa a seu pedido de asilo político.

"Lembramos a história de Natsbol (n.r: membro do Partido Nacional Bolchevique) Alexander Dolmatov ao rei da Holanda Willem Alexander - atiramos tomates", escreveu em sua conta no Twitter Sergei Aksenov, um dos líderes do 'Outra Rússia', movimento que sucedeu o Natsbol, proscrito.

Os fatos ocorreram em frente ao conservatório Tchaikovsky, no centro da capital russa, explicou Aksenov, acrescentando que os dois ativistas que participaram dos atos foram detidos.

Segundo a agência de notícias RIA Novosti, os ativistas não conseguiram atingir o rei da Holanda. Alexandre Dolmatov, membro do 'Outra Rússia' suicidou-se em janeiro em um centro de detenção na Holanda, para onde havia sido levado depois da recusa a seu pedido de asilo político.

O preço médio do tomate no atacado acumulou alta de 333,09% no acumulado dos últimos 12 meses até abril, no âmbito do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre janeiro e abril de 2013, o valor médio do item acumulou elevação também expressiva, de 127,81%.

Quem imaginava que os recentes protestos e piadas que chegaram à internet sobre o preço do tomate provocaria alguma mudança de comportamento do valor do produto certamente se surpreendeu com mais uma nova alta mensal no item. Em abril, também no âmbito do IGP-M, houve avanço de 18,72% no atacado ante variação positiva de 4,35% verificada em março.

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Ao detalhar o IGP-M de abril, o economista da FGV André Braz citou alguns dos motivos para a resistência do tomate em níveis fortemente elevados. De acordo com Braz, um dos fatores é que o inverno rigoroso de 2012 prejudicou o amadurecimento do fruto nas lavouras, puxando o preço para cima, numa época na qual se aguardava um comportamento diferente. "Parecia que o tomate estava numa geladeira, o que retardou o amadurecimento do fruto", disse.

Outros motivos listados foram a redução da área plantada e o aumento de custo com mão de obra e combustível para o frete. Para completar, houve uma demanda mais intensa em relação ao tomate. No varejo, pela pesquisa do IGP-M, o cenário também não foi dos mais animadores. Entre março e abril, a alta do item passou de 10,36% para 11,69%. No acumulado de 2013, o preço do tomate subiu 85,15% e, em 12 meses, 176,35%. Segundo o economista da FGV, a expectativa para o comportamento do preço no atacado é de desaceleração da alta. Conforme Braz, a época atual costuma ser favorável para valores menos intensos do item e esse efeito também não deve demorar a chegar ao bolso do consumidor.

Muito se tem falado nos últimos tempos sobre o preço do tomate. De anedota a discurso político, o fato é que tal legume é um dos símbolos deste período de aceleração da inflação neste primeiro trimestre de 2013.

Muitas justificativas são dadas para tal elevação de preços: Ano passado tivemos uma safra recorde que diminuiu o preço do produto abaixo da média de períodos anteriores, fatores climáticos, etc.

Mas de fato, um dos principais resultados da nova ordem na distribuição de renda no país com a emergência das classes médias é a elevação no consumo de alimentos. Restaurantes que eram recintos restritos para ocasiões especiais para boa parte da população brasileira, hoje são lugares que fazem parte do cotidiano de uma parcela significativa de brasileiros. Aliado a tal aumento na demanda, temos uma ineficiência na oferta, em grande parte pela infraestrutura e logística que corroboram para o desperdício de tão “valiosa” mercadoria nestes dias.

Este aumento do tomate é tudo isto que estão falando?

R – Segundo a pesquisa de Cesta Básica do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o impacto de tal aumento é sentido de forma diferente pelos diferentes segmentos da sociedade. A tabela abaixo apresenta a variação do preço mínimo, médio e máximo do tomate em Recife.

 

Preço mínimo

Preço Médio

Preço Máximo

Variação (%)

out/12

1,55

4,14

5,89

280,0

nov/12

0,99

3,28

5,45

450,5

dez/12

1,88

3,33

5,45

189,9

jan/13

2,49

4,28

5,98

140,2

fev/13

1,99

4,45

5,89

196,0

mar/13

2,39

4,89

6,79

184,1

  Fonte: Pesquisa de Cesta Básica – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau

Como se vê o preço médio do tomate se elevou 14% em 2013 e o percentual acumulado de aumento é de 23% nos últimos 6 meses. No entanto, a maior alta ocorre exatamente nos preços mínimos do tomate, percentual acumulado de 86,2%, entre os preços máximos tal percentual foi de 16%. Ou seja, a elevação do preço do tomate está pesando mais nos estabelecimentos de preço mais baixo, logo a incidência de tal aumento tende a ser mais intensa nas famílias de renda mais baixa, que adquirem seus produtos em estabelecimentos de preços mais populares.

Como driblar o tomate mais caro?

R – A resposta para esta questão está na última coluna da tabela apresentada acima, a diferença entre o quilo do tomate entre os estabelecimentos varia pelo menos 140%, ou seja, alguns recifenses adquiriram tomate a R$ 2,39 enquanto que outros adquiriram a R$ 6,79 no mês de março. Logo, existem boas oportunidades para a aquisição de tomate mais barato, mas isto requer atenção e pesquisa do consumidor recifense.

Uma outra alternativa é a busca por produtos que venham a substituir/diminuir o uso do tomate, até que os preços de tal legume voltem ao normal.

Apontado como o vilão da inflação, o preço do tomate começou a perder força e agora virou alvo de guerra de promoções entre os supermercados. Na quarta-feira, 17, duas grandes redes vendiam o tomate entre R$ 2,48 e R$ 2,50 o quilo. É uma queda de aproximadamente 75% em relação ao preço de três semanas atrás, quando o quilo do tomate valia R$ 10. Em 12 meses até março o preço do tomate subiu 122,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que apura a inflação oficial.

É bem verdade que quarta-feira normalmente é um dia de promoções para o varejo de hortifrutigranjeiros na maioria dos supermercados. Eles compram grandes lotes de produtos para fazer promoções. Mas o movimento de queda de preços do tomate foi constatado no atacado.

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Entre o dia 28 de março, quando a cotação atingiu o nível mais alto, e a terça-feira, 17, o preço do tomate italiano de melhor qualidade no mercado atacadista de São Paulo (Ceagesp) caiu quase à metade, de R$ 7,88 para R$ 3,75. "O principal fator que contribuiu para a derrubada dos preços foi a atitude do consumidor, que reduziu as compras e substituiu o tomate pelo molho industrializado", afirma o economista da Ceagesp, Flávio Godas.

Ele pondera também que a oferta do produto aumentou em quase 15% nas últimas três semanas. "Hoje o mercado está sendo abastecido pelas safras de Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Sul de Minas Gerais", diz o economista. A situação é completamente diferente da de 20 dias atrás, quando o produto vinha só de Santa Catarina, cuja safra tinha tido uma quebra de 50%.

Promoções

Marcos de Freitas, gerente comercial de Frutas, Verduras e Legumes do Grupo Pão de Açúcar, ressalta que, tirando as promoções, o preço do tomate no varejo está em R$ 5,98, R$ 1 mais caro do que normalmente é cobrado pelo produto nesta época do ano. "Hoje (ontem), estamos vendendo o quilo do tomate por R$ 4,55 e, no domingo, teremos um preço menor", avisa o gerente. Mas essa redução, segundo ele, se deve a compra de volumes de grandes agricultores que têm de tirar o tomate do pé, sob risco de perder o produto.

Também fruto de uma promoção relâmpago, o tomate era vendido na quarta-feira, 17, na loja do Walmart de Bauru (SP) por R$ 2,50 0 quilo. A empresa informa que é uma promoção específica para essa loja. O preço regular do quilo do produto na rede varia entre R$ 4 e R$ 6 e deve se manter nesse nível nos próximos 15 dias.

O Carrefour também entrou na guerra de promoção e na quarta-feira, 17, vendia o produto por R$ 2,48. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O preço do tomate deve começar a dar um alívio ao consumidor final ainda neste mês, prevê o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Salomão Quadros. A expectativa é de que uma desaceleração já percebida nos últimos dias no atacado apareça em breve no varejo.

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que faz parte do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), a inflação do tomate foi de 8,55% para 15,77%, na passagem de março para abril. No ano, acumula alta de 90,77% e, em 12 meses, de 170,48%.

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O grupo alimentação, com aceleração de 1,26% para 1,40% no período, permanece liderando a inflação no varejo neste mês. As influências, contudo, não partiram só do tomate. São destaques as altas de preços das frutas, que avançaram de 1,07% para 5,44%; da batata inglesa, de 6,72% para 13,43%; e da cebola, de 14,27% para 21,17%.

A alimentação no domicílio ficou 1,73% mais cara, ante 1,42% no mês anterior, e acumula alta de 16,19% em 12 meses. Enquanto à inflação fora de casa, em contrapartida, desacelerou de 1,01% para 0,85%. "Não haverá, nos próximos meses, a informação de que os preços dos alimentos despencaram. Mas, se a gente olhar para o atacado, podemos prever que percam ritmo daqui para frente", disse Quadros.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, mantendo seu tradicional otimismo, garante que a inflação está em queda, sem anunciar qualquer medida efetiva para esse controle. O anúncio foi feito no dia seguinte ao da reunião que a presidente Dilma Rousseff manteve com economistas que ela considera importantes, como o ex-ministro Delfim Netto, talvez o executivo e gestor mais importante e prestigiado dos governos militares durante os períodos mais terríveis da ditadura que assolou o País. Nos últimos doze meses, a inflação oficial acumula alta de 6,56%, o que reduz drasticamente o poder de compra da população, em particular de suas camadas mais pobres, dado que a atual alta tem como principais vetores os alimentos, produtos que participam intensivamente da despesa dessas pessoas. Os alimentos subiram mais que o dobro da inflação geral, cerca de 13,4%.

“O Brasil está parado e a inflação cada vez mais alta! Estamos propondo a convocação de uma comissão geral para discutir o controle da inflação. Em vez de ficarmos no limite das comissões técnicas, vamos levar esse debate ao Plenário," disse o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) ao participar de protesto no Salão Verde do Congresso, onde os deputados desfilaram esta semana com carrinhos de compras e produtos da cesta básica. "Há três anos, a cesta básica representava 15% a 18% do salário, no máximo 22%. Hoje, ela compromete 45% do salário mínimo, um comprometimento real do salário do trabalhador. O governo perdeu o controle da inflação, soltou as rédeas e agora não tem capacidade de segurar esse avanço.”

A reunião da presidente com os economistas resultou, imediatamente, em uma onda de boatos que sacudiu o Congresso Nacional e a Bolsa de Valores. O encontro serviu para acelerar a previsão de novo aumento na taxa de juros cobrada no mercado, medida que servirá para conter a alta inflacionária, um remédio amargo que beneficia o setor bancário e reduz a possibilidade de financiar as compras da classe média, agindo em cascata como redutor de todas as transações econômicas e financeiras.

"A oposição tem o direito de protestar, isso precisa ser visto com naturalidade, mas asseguramos que o governo tem um plano efetivo de combate à inflação,” assegurou o deputado José Guimarães (PT-CE). “Embora a inflação tenha subido além da meta do governo, a política econômica não está comprometida. Já há sinais claros este ano de retomada do crescimento com controle da inflação. Concordamos com a realização de uma comissão geral para discutir a inflação. Melhor ainda se for uma discussão de mérito e não apenas jogo de cena da oposição. Vamos discutir as questões importantes para o País".

A elevação das taxas de juros talvez seja difícil de obter unanimidade entre os políticos da ampla base de apoio do governo. Em recente pronunciamento na Câmara, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) parabenizou a presidente Dilma Rousseff pelo “ato de coragem” que ela teve ao enfrentar as altas taxas de juros até então cobradas pelo setor bancário.

“Nosso País vem pagando ao longo dos últimos anos alto preço social por essas taxas escorchantes. Um país que compete com as grandes nações do mundo não pode ter, de forma alguma, juros tão altos, bancos lucrando tanto, e ver o povo pagar, no final do mês, juros altíssimos, tanto nas instituições financeiras, nas contas correntes, quanto nas linhas de crédito utilizadas. Também não pode admitir os juros cobrados pelas operadoras de cartões de crédito. A presidente Dilma conseguirá colocar os juros do nosso País em patamares internacionais, dando competitividade ao nosso sistema produtivo. Não é admissível que o nosso País consiga concorrer com as grandes nações do mundo, pagando essas altas tarifas bancárias, esses altos juros extorsivos sobre a sociedade brasileira.”

Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Foz do Iguaçu, no Paraná, apreenderam em duas semanas o equivalente a quase meia tonelada de tomate contrabandeado da Argentina. A última apreensão, de cinco caixas de 20 kg cada, foi feita na madrugada desta quarta-feira (10), na Ponte Internacional da Amizade, principal ligação com Ciudad del Este, no Paraguai. Os outros cerca de 300 kg haviam sido flagrados em pequenos carregamentos que entrariam no País pela fronteira com a Argentina.

De acordo com o chefe local do Ministério da Agricultura, Antônio Garcez, a maior frequência na apreensão deste tipo de mercadoria se deve à alta do produto no Brasil registrada desde meados de março. As outras foram flagradas na Ponte Internacional Tancredo Neves, principal via de acesso à Argentina, de onde o produto é trazido ilegalmente. "Assim como a farinha, a cebola, o alho e as frutas também bastante procurados durante todo o ano, este tipo de mercadoria exige o certificado fitossanitário internacional e o cumprimento dos processos de importação. Caso contrário, é apreendido", alerta.

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Com o quilo do tomate sendo vendido nas últimas semanas por cerca de R$ 8 em Foz do Iguaçu, muitos moradores da região têm apelado para o contrabando. Na vizinha Puerto Iguazú, o produto pode ser encontrado por até R$ 3 o quilo. A grande procura, no entanto, está fazendo o produto desaparecer das prateleiras argentinas. "Antes fazia pedido de tomate, que vem de Posadas, a 300 quilômetros daqui, a cada três dias. Ultimamente tenho feito todos os dias e mesmo assim não está sendo suficiente. Com a procura em alta e as enchentes na região de La Plata, estou tendo que contar com a sorte", aponta o comerciante Antonio Garrido.

O aumento do preço do tomate e do consequente contrabando expôs outro problema: a falta de fiscais sanitários. "Na Ponte da Amizade não temos nenhum fiscal. E para que o controle seja feito contamos com a colaboração da Receita Federal. Já, na outra fronteira, com a Argentina, trabalha apenas um fiscal, que alterna os horários de expediente entre a noite e o dia", aponta Garcez.

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