Tópicos | 23 anos

Vinte e três anos depois de promulgada, a lei de lavagem de dinheiro brasileira é tema de um balanço sobre seus avanços e deficiências no livro "Lavagem de Dinheiro", dos advogados Pierpaolo Bottini e Ademar Borges.

Lançada pela editora Revista dos Tribunais, a obra conta com análises assinadas pelos ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), Maria Thereza de Assis Moura e Rogério Schietti, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

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Também conta com textos de desembargadores de Tribunais Regionais Federais, como Nino Toldo, Fausto de Sanctis, Paulo Fontes e José Lunardelli, além de juristas renomados, como Luís Greco, Alaor Leite, Heloísa Estellita, Gustavo Badaró, André Callegari, Alamiro Salvador e Juliano Breda.

Para discutir o tema, a TV ConJur promove nesta segunda (25) e quarta-feira (27), às 11h, dois debates com autores e coautores da publicação. O debate de hoje já pode ser conferido no YouTube.

No primeiro, com mediação de Bottini, estarão: Ricardo Lewandowski, ministro do STF; José Marcus Lunardelli, desembargador do TRF-3; Luís Greco, professor; Heloísa Stellita, advogada; e Juliano Breda, advogado.

Já no segundo, com mediação da advogada Danyelle Galvão, estarão: Gilmar Mendes, ministro do STF; Alaor Leite, professor; Gustavo Badaró, advogado; Ademar Borges, advogado (apresentador).

A partir das 19h desta terça-feira (3), recifenses a partir dos 23 anos podem agendar a vacinação contra a Covid-19. A estatística da Prefeitura é de que mais de 131 mil jovens fazem parte do novo grupo de imunização.

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O cadastro é feito no site do Plano Recife Vacina ou pelo aplicativo Conecta Recife. Para garantir a aplicação é necessário anexar cópia do documento oficial de identidade e comprovante de residência no nome da pessoa que vai ser imunizada no agendamento. Os documentos também devem ser apresentados no dia do atendimento.

No Recife, a população apta a campanha contra a Covid-19 é de 1.237.614 pessoas. Dessas, 417.507 concluíram o esquema de proteção com as duas doses ou por dose única, informa a Secretaria de Saúde.

O cantor gospel Esdras Gondim, de apenas 23 anos de idade, morreu nessa quarta (17) em decorrência do novo coronavírus. A informação foi dada pela conta oficial do Instagram da banda gospel 'Vocal Livre' em que o cantor fazia parte.

"A família Vocal Livre está de luto. Na manhã desta quarta, 17 de março, poucas horas antes do sol nascer, o nosso tenor Esdras Gondim faleceu em decorrência de complicações da covid-19. Nós gostaríamos muito de estar presencialmente ao lado da Le e outros familiares. A impossibilidade de um abraço consolador deixa o cenário ainda mais cinza. Contudo, neste momento de tristeza e respeitando o luto da família, o Vocal queria lembrar das notas de alegria que o Esdras emitiu contagiando a cada um de nós que fomos atingidos por sua vida. Por meio de letras, canções e atitudes, ele refletia luz e transbordava paz. É com carinho que levaremos no nosso coração algo da vida do Esdras que, sem dúvida, valeu a pena ser. Hoje, não podemos nos unir em um abraço, mas podemos nos unir com as mãos em oração. Foi a poucas horas do nascer do sol que o Deda nos deixou, mas nossa esperança é de revê-lo quando o Sol da justiça aquecer os nossos corações na manhã da ressurreição".

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A produtora Ventania, que cuidava da carreira do grupo, também fez postagem em homenagem ao cantor:

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Uma fêmea de panda gigante de 23 anos, idade recorde para a espécie, pariu um casal de gêmeos em cativeiro na China - anunciou a agência oficial de notícias Nova China, nesta quinta-feira (3).

Com isso, Haizi passa a ser a panda mais velha a dar à luz em cativeiro, informou o Centro de Reprodução do Panda Gigante em Chengdu, na província de Sichuan, citado pela agência.

Na comparação com humanos, a mamãe panda teria em torno de 80 anos.

Os bebês nasceram no domingo (30). O macho pesa 123 gramas, e a fêmea, 175 gramas. Haizi já havia dado à luz outros dois gêmeos, quando tinha 19 anos.

Ela vive na reserva natural de Wolong, que também fica em Sichuan.

A boa-nova chega após o nascimento, na última segunda-feira (31), na China, de um bebê panda gigante concebido após a união de uma fêmea em cativeiro com um macho em liberdade - um fato inédito.

O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quarta-feira, 18, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (governo Lula) a 23 anos e 3 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. É a segunda sentença contra o petista por crimes de corrupção - em 2012, ele recebeu pena no mensalão.

Foram condenados ainda outros 14 investigados. Roberto 'Bob' Marques, ex-assessor de Dirceu, foi condenado a três anos de reclusão, mas a pena foi substituída por duas restritivas de direito: prestação de serviço à comunidade e prestação pecuniária.

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A punição é pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema montado na Petrobras, em que eram desviados de 1% a 5% dos valores de contratos, mediante acerto entre um cartel das maiores empreiteiras do País com políticos do PT, PMDB e PP.

José Dirceu de Oliveira e Silva está preso em Curitiba - sede da Lava Jato - desde agosto de 2015. Ele cumpria prisão em regime domiciliar, decorrente da pena no mensalão, quando foi detido pela Polícia Federal acusado de envolvimento no caso Petrobras.

Os procuradores da força-tarefa afirmaram que "no núcleo político da organização criminosa" alvo da Lava Jato, Dirceu "ocupava papel de destaque" e foi beneficiário final de valores desviados, além de ser um dos responsáveis pela criação do "complexo esquema criminoso praticado em variadas etapas e que envolveu diversas estruturas de poder, público e privado".

"José Dirceu, em meio à relevância que ostentava no âmbito do Partido dos Trabalhadores, foi o responsável pela indicação e pela nomeação de Renato Duque à Diretoria de Serviços da Petrobras, possibilitando, desde logo, que grande parte de esquema se edificasse", sustenta a Procuradoria da República na denúncia final que levou à condenação do ex-ministro.

O processo em que Dirceu foi condenado por Moro tem quatro delatores, três considerados peças importantes no desmonte do esquema que funcionava na Petrobras: o ex-gerente de Engenharia (área cota do PT na estatal) Pedro Barusco e os operadores de propina Milton Pascowitch, Julio Camargo e Fernando Moura.

Pascowitch, que era operador em nome da Engevix, e virou espécie de contador das propinas de Dirceu, declarou em uma de suas delações que o repasse de valores ao ex-ministro e ao núcleo político "era prioridade por parte dos operadores financeiros". Sua empresa Jamp Engenheiros Associados foi importante prova de repasses de propina para o condenado.

Mais do que beneficiário, a acusação transformada em pena por Moro aponta Dirceu como peça central da "profissionalização" do esquema de desvios e lavagem que abasteceu o PT e outros partidos, além de políticos e agentes públicos.

Na ação do caso Engevix, Dirceu foi punido por ser beneficiar dos desvios por meio de compra e obras em imóveis, pagamentos de falsas consultorias, via empresa JD Assessoria e Consultoria, e pela compra de um avião para uso.

Condenação

 

A primeira condenação de Dirceu na Lava Jato trata do pagamento de R$ 56,8 milhões em propinas pela empreiteira Engevix, integrante do cartel de empresas que em conluio com políticos fatiava obras na Petrobras. O montante é referente a 0,5% e 1% de cada contrato e aditivo da empresa em obras da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e na Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

Por seu papel de liderança no esquema, a força-tarefa ainda apresentará novas acusações formais que incluirão Dirceu - inclusive em áreas da Petrobras. Uma delas, ainda em fase de instrução de inquérito, é a frente sobre desvios em contratos de Comunicação da estatal.

Dirceu, o ex-diretor Renato Duque, o ex-gerente Barusco e o ex-tesoureiro Vaccari foram condenado pela prática de 31 atos de corrupção passiva.

"A margem referencial das vantagens indevidas era de ao menos 2% do valor do contrato original e de cada aditivo - hipótese em que poderia ser maior -, dos quais 1% era destinado à Diretoria de Abastecimento e 1% era destinado à Diretoria de Serviços, em que era dividido igualmente entre 'Casa', isto é, funcionários da Petrobras, e partido responsável pela indicação do diretor correlato, neste caso o PT", diz o processo.

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