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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), dois nomes cotados para a eleição presidencial de 2014, já estão afinados no discurso da necessidade de um novo pacto federativo no País. A desconcentração das receitas que estão com a União e o fortalecimento dos Estados e municípios são uma bandeira antiga do senador tucano - herdada de Itamar Franco -, que foi adotada mais recentemente por Campos, na esteira das eleições municipais.

Embora no plano federal participem de bases distintas, PSDB e PSB são aliados no âmbito estadual e caminharam juntos, nas eleições de outubro, na disputa por cidades importantes como Belo Horizonte e Campinas - onde a aliança derrotou candidatos apoiados pelo ex-presidente Lula e a presidente Dilma.

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Campos inseriu as expressões "novo federalismo" e "pacto federativo" no seu repertório logo após o resultado do primeiro turno. Provocado a falar sobre eventuais planos de disputar a Presidência, ele lançou o mote: a rediscussão de um novo pacto federativo é mais importante do que ficar discutindo 2014.

"Temos que olhar para o novo debate que precisa ser feito pós-eleição, o debate do novo federalismo", disse Campos, também presidente nacional do PSB.

Aécio afirma que se trata de "uma questão central". "Os prefeitos eleitos devem aproveitar para comemorar muito suas vitórias e começar, a partir de depois de amanhã, a se preocupar com o que vão receber. Porque há um processo de fragilização enorme dos municípios no Brasil. O governo federal tem sido muito pouco generoso com os municípios. As ações do governo são na linha da concentração. Essa certamente é uma das questões que subsidiam nossa proposta", disse o tucano ao Estado.

"Essa mobilização por um novo pacto federativo, a reforma da Federação, é essencial."

O senador tucano também critica "a pouca participação ou a diminuição progressiva da participação do governo federal" no financiamento da saúde e na área da segurança pública nos Estados.

Alinhados

Na mesma linha, Campos tem dito que os repasses federais por meio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devem permitir não somente custeio dos municípios e Estados, mas investimentos em saúde, educação, mobilidade, habitação e segurança pública.

"Os municípios precisam das condições para realizar seu papel na estruturação das políticas públicas nas mais diversas áreas", disse o governador, que saiu reforçado das urnas.

O PSB foi o partido que proporcionalmente mais cresceu nas eleições municipais. A legenda aumentou em 42% o número de prefeituras em relação a 2008 - passou de 310 para 440 - e conquistou cinco capitais. "A vitória eleitoral traz mais responsabilidade e é preciso usar a força política à disposição de boas causas", ressaltou Campos.

A defesa de um novo pacto federativo será um dos temas do seminário que Campos organizará em janeiro com todos os 184 prefeitos eleitos de Pernambuco. O encontro irá debater os desafios dos novos gestores nos próximos quatro anos.

O senador mineiro e o governador pernambucano também já adotam discursos em relação à economia. Enquanto Aécio defende a aprovação de reformas estruturais no Congresso como forma de reverter o "crescimento pífio dos últimos dois anos", Campos fala em mobilizar seus aliados no Congresso para ajudar a presidente Dilma a enfrentar a crise financeira internacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois dos nomes cotados para terem papéis de destaque na disputa pelo Palácio do Planalto em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PE), participaram juntos de ato de campanha em Minas Gerais nesta sexta-feira, mas evitaram qualquer referência a uma possível aliança para a corrida presidencial. Pelo contrário, reforçaram parcerias nas eleições municipais, mas o tucano fez a ressalva da "compreensão das circunstâncias do outro", enquanto Campos salientou que alianças locais significam uma renúncia "às posições em nível nacional".

Aécio é o nome mais cotado do PSDB para a eleição presidencial de 2014 e já manifestou interesse em uma aliança com o socialista, que integra a base do governo da Presidente Dilma Rousseff e é visto como figura essencial em uma possível coligação pela reeleição da petista. Mas PSB e PSDB também mantêm alianças locais, como a que resultou na reeleição em primeiro turno do prefeito de Belo Horizonte, o socialista Marcio Lacerda, e, em 2010, na eleição do governador de Minas, o tucano Antonio Anastasia.

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Nesta sexta-feira, os dois participaram de ato de campanha do deputado estadual Antonio Lerin (PSB), que chegou ao segundo turno na disputa pela prefeitura de Uberaba, no Triângulo Mineiro, contra o deputado federal Paulo Piau (PMDB). Segundo Campos, porém, a presença dos dois no evento tem significado "para 2012". "A eleição nem terminou ainda. Falar dessas coisas termina criando problema, mais para Aécio do que para mim", disse, referindo-se a 2014, em meio a risos inclusive do tucano.

De acordo com o governador, as parcerias locais ocorrem "com muita naturalidade" porque integrantes das duas legendas estiveram juntos "em momentos bonitos da vida brasileira", como a redemocratização. "Estivemos separados nos últimos anos nas lutas políticas brasileiras, mas, quando o interesse do País foi colocado na pauta, a gente sempre esteve junto. Isso é da maturidade democrática. Não faz a gente renunciar às nossas diferenças nem deixar as posições que temos a nível nacional", observou Campos, que negou a intenção de rodar o Brasil em uma espécie de pré-campanha. "Quem está pelo País todo é o Aécio", declarou, mais uma vez entre risos de todos.

Aécio concordou com a aproximação em torno das "grandes questões nacionais", mas ressaltou que essas alianças ocorrem com "cada um compreendendo as circunstâncias do outro". "Política é isso. Você compreender as circunstâncias do seu amigo, do seu companheiro. Eduardo participa hoje com seu partido da base de sustentação do governo da presidente Dilma. Somos a oposição. E cada um cumpre o seu papel", concluiu.

O deputado estadual, Daniel Coelho (PSDB-PE) está incluído no projeto de voo nacional que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pretende alçar nas eleições de 2014, rumo à presidência da República, segundo diz a colunista da coluna painel, veiculada pela Folha de São Paulo nesta sexta-feira (19). A pretensão de Aécio se deve ao desempenho de Daniel, que ficou na segunda colocação na disputa pela prefeitura do Recife. O deputado tucano obteve 245.120 mil votos, o que representou 27,65% dos válidos. 

De acordo com a colunista, Aécio Neves almoçou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nesta quinta-feira (18), em São Paulo, “para discutir o futuro do PSDB”. Na ocasião, o senador apresentou ao ex-presidente, um relatório tratando do desempenho da legenda no país. Um dos itens abordados, segundo Vera é a situação de melhora no Nordeste. 

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A intenção de Aécio e do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra seria incluir Daniel, na nova ocupação “geopolítica” do partido. Além de Daniel, estão incluídos nos planos nacionais de Aécio: Rui Palmeira, prefeito eleito de Maceió (AL), e Firmino Filho, que disputa o segundo turno em Teresina (PI). 

O presidente do Instituto Teotônio Vilela, braço cultural do PSDB, o ex-senador Tasso Jereissati, disse neste domingo (7) ao votar em Fortaleza, que não vai se candidatar a nada em 2014. Tasso revelou que vai fazer forças junto aos tucanos para que o senador Aécio Neves (PSDB) seja o candidato do PSDB à sucessão da presidenta Dilma Rousseff (PT).

"Em 2014 se o Aécio for o nosso candidato a presidente da República, me empolgarei e me engajarei, porque acredito que vai ser uma candidatura de renovação não só de nossa geração, mas de ideias no Brasil", disse Tasso que desde que foi derrotado nas eleições de 2010, quando não foi reeleito para o Senado Federal, se afastou da política, se dedicando aos seus empreendimentos comerciais.

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Mas como observador do cenário atual, Tasso afirmou que a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não teve tanta importância nas eleições municipais deste domingo. "A possibilidade de transferência de votos de Lula não é mais a mesma", destacou.

O candidato a prefeito do Recife, Humberto Costa (PT), fez uma caminhada na noite desta segunda feira (1°) no bairro dos Torrões e reforçou sua denúncia de compra de votos por parte de muitos candidatos, mas não especificou quem. O petista buscou alertar a população a votar consciente e comentou: “Peço que no dia 7 de outubro, os eleitores levem seus celulares e se for identificado alguém comprando voto, denunciem a Justiça Eleitoral.”

Sobre os comentários feitos pelo senador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), de que o poder não fez bem ao PT, pois atualmente utiliza práticas políticas iguais aos piores partidos do Brasil, precisando se reciclar, Humberto respondeu: “Quem é Aécio Neves aqui em Pernambuco? Ninguém conhece nem sabe dele, o que posso responder é sobre o seu partido, pois muita gente lembra dos problemas que os tucanos causaram quando assumiram o poder.”

Segundo o petista, o PSDB trouxe um atraso ao desenvolvimento social. “Quando o PSDB foi governo o povo se lembra do desemprego, da inflação, da piora na condição de vida, de como eles tratavam os aposentados, Aécio Neves é que tem que explicar isso”, enfatizou Humberto.

No final da caminhada o candidato defendeu os 12 anos da gestão do PT, em especial os oito anos em que o seu vice, João Paulo governou o município. “O Recife tinha 10 mil pontos de risco em morros e encostas, reduzimos isso para três mil. Também contratamos quatro mil professores e construímos 10 mil escolas”, defendeu.

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O senador do estado de Minas Gerais e presidenciável, Aécio Neves (PSDB) veio a Pernambuco nesta quinta-feira (29), reforçar a candidatura de Daniel Coelho (PSDB) à prefeitura do Recife e conversou com a reportagem do LeiaJá sobre a política nacional e local. Antes de participar de uma caminhada no Centro da cidade, ele comentou sobre as alianças com PSB e criticou o modelo de gestão do governo federal.

Segundo Aécio, o poder não fez bem ao Partido dos Trabalhadores (PT) que precisa se reciclar e com as eleições municipais deste ano, os tucanos começam a desenvolver um projeto alternativo para o Brasil. Sobre eleições na cidade de São Paulo, ele afirmou que o perfil de Serra é limitado, mas sua candidatura vai disputar o segundo turno. “O Serra está muito confiante, as avaliações internas lhe dão uma segurança de que estará no segundo turno e a minha ajuda pode acontecer na estratégia de campanha. Talvez seja o momento que outras lideranças nacionais do partido, de outras eleições estejam mais presentes nessa campanha", comentou Aécio a respeito do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Sempre estive a disposição para participar da campanha, mas o perfil da candidatura de Serra é muito limitado”, defendeu Aécio.

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Sobre a polarização PT e PSDB, o senador mineiro disse ser preciso ocupar espaços políticos, porque mesmo os tucanos perdendo três eleições presidenciais, será apresentada uma nova forma de se fazer política. “Em São Paulo há um certo cansaço dessa polarização PT e PSDB, isso abre espaço para o surgimento de coisas novas . Mesmo que não sejam as mais adequadas. Por isso o PSDB tem que surgir com ideias novas, pois não há no Brasil uma novidade maior e positiva do que a candidatura de Daniel Coelho aqui no Recife. Não é apenas uma renovação de faixa etária, mas na forma de fazer política, de dialogar com movimentos sociais”, reforçou.

A agenda do governo petista abdicou de criar um projeto próprio e executa o que foi proposto pelo PSDB há quinze anos atrás. De acordo com Aécio, a estabilidade econômica, o início dos programas de transferência de renda, a responsabilidade fiscal, privatizações e internacionalização da economia, são programas desenvolvidos inicialmente pelos tucanos. “Essa gestão deu continuidade a algumas ações na macro economia, ampliou os programas sociais, mas se equivocou quando perdeu a capacidade de tomar iniciativas. Vamos apresentar um modelo alternativo para 2013. O governo não fez bem ao PT, deixou de ser uma legenda que pregava a ética e ficou igual aos piores partidos, eles envelheceram e precisam se reciclar”, ironizou.

Nem mesmo a boa avaliação do governo da presidenta Dilma atenuou as criticas de Aécio, principalmente sobre o poder de transferência de votos. “Se a economia vai bem, o presidente da república terá uma avaliação positiva. Agora não vejo uma conexão direta com essas eleições, ela participa da campanha em Minas, mas não consegue uma transferência direta de votos. Depois que Dilma se tornou presidenta, desconstruiu boa parte de sua imagem com sua política de austeridade e permitiu que parcelas do governo sejam disponibilizadas para favorecer determinadas candidatura”, ressaltou o tucano.

“Os ministérios são oferecido a lideranças do PT, para beneficiar, em São Paulo, o candidato a prefeito Fernando Haddad (PT)”, comentou o senador se referindo à mudança que tirou Ana de Holanda do ministério da cultura e indicou Marta Suplicy para assumir a pasta. “O PT chama seus adversários de tecnocratas, enquanto eles teriam a sensibilidade para desenvolver um avanço social. Mas quando assumi o governo de Minas Gerais, em 2003, fizemos um choque de gestão investindo onde era necessário. Recentemente foi divulgado o Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB) e Minas lidera esse ranking no ensino fundamental.”

Aécio defendeu que uma gestão eficiente precisa dividir de maneira mais justas a distribuição dos tributos entre estados e municípios, sendo melhor do que o assistencialismo e o uso máquina pública praticada pelo PT. “Há doze anos, o governo federal participava com 46% de tudo que se investia em saúde no Brasil, hoje são diminuiu para 32%. Na segurança, 83% do que é investido é de responsabilidade dos estados e municípios, enquanto cerca de 70% de tudo que se arrecada com impostos fica com a União. Isso não é justo, o governo federal tem uma visão pouco generosa.”

Uma questão que será analisada nas eleições presidenciais diz respeito à popularidade da presidenta Dilma e a apresentação de projetos alternativos ao modelo petista de governar. Aécio declarou que em torno do PSDB vão se formar as alianças para as eleições de 2014.  “Somos a principal força alternativa, achamos que o Brasil está perdendo um tempo enorme para efetivar reformas fundamentais. O governo federal não tem sido generoso com os entes da federação, os estados e municípios pagam uma conta alta por causa dos benefícios dados a alguns setores da economia. O PT optou por não enfrentar a reforma tributária e da previdência social”, revelou Aécio.

A relação entre PSDB e PSB, desconstrói a base governista no âmbito federal e monta um novo cenário político no Brasil. O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, poderá compor uma aliança com os tucanos em nível nacional, ocupando  vaga de candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Aécio. “Com o PSB compomos alianças sólidas em Minas Gerias, na cidade de Curitiba e em São Paulo até há pouco tempo atrás. Eduardo é meu amigo e converso sobre questões de Brasil e nossas alianças, eu converso com ele mais do que vocês imaginam”, enfatizou.

Já falando sobre a política local, Aécio não quis entrar em polêmica e nos conflitos que estão acontecendo entre os prefeituráveis Geraldo Julio (PSB) e Daniel Coelho(PSDB). “No Recife temos um candidato que nos orgulha muito que é o Daniel, uma cara nova para PSDB. O governador Eduardo saber disso e respeita essa posição. Temos um candidato próprio aqui no Recife e lamento que a campanha acabe partindo para agressões e ataques pessoais”, se esquivou.

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Após almoçarem em um tradicional restaurante no centro do Recife, lideranças políticas do PSDB e PPS participaram de uma caminhada na região. Estiveram presentes o senador de Minas Gerais e presidenciável, Aécio Neves (PSDB), o presidente nacional do PSDB e deputado federal, Sergio Guerra, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, entre outros. Na reta final das eleições municipais, o candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho (PSDB) convidou 'caciques' políticos para reforçar sua campanha.

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“Não estamos nacionalizando essas eleições, mas a presença de Aécio e Roberto agregam, ajudam a discutir os problemas do Recife e apresentar soluções”, ressaltou Daniel que, ao fazer seu discurso, criticou seus adversários Geraldo Julio (PSB) e Humberto Costa (PT). “Geraldo, que se dizia o candidato 'paz e amor', agora usa o tempo da TV para caluniar e mentir, falando coisas que ele sabe que são falsas. Ele não tem coragem de enfrentar o debate, é covarde, mas vamos enfrentar. Eles estão desesperados e perigam perder o poder por causa de candidaturas impostas pelos poderosos”, declarou o tucano.

Com um tom conciliador, mas buscando reforçar o nome de Daniel como prefeito do Recife, Aécio falou sobre o relacionamento partidário entre o PSB e o PSDB. “Temos uma proximidade, mas o tempo vai dizer a profundidade. Cabe a nós construir um projeto alternativo, o Brasil tem um quadro partidário plural, montamos alianças sólidas com o PSB em Minas Gerais e tenho uma relação pessoal muito boa com o governador Eduardo Campos (PSB). Converso com ele sobre as questões políticas nacionais, mas temos um candidato próprio aqui no Recife. Lamento que a campanha acabe partindo para agressões e ataques pessoais”, comentou Aécio.

Ao falar sobre o governo do PT e sobre as mudanças no cenário político que podem surgir nessas eleições - um ensaio para a disputa presidencial -, o senador ironizou, "vamos fazer dois favores ao PT: implementar uma reforma política estrutural, ajudando ao desenvolvimento do país por meio de uma economia eficiente, pois o Brasil cresce a números muito baixos, e levar o PT para a oposição, para que ele possa se encontrar. O governo não lhe fez bem, deixou de ser uma legenda que pregava a ética e ficou igual aos piores partidos. Eles envelheceram e precisam se reciclar”, criticou Aécio.

O senador e ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) é protagonista de um vídeo postado no You Tube esta semana. Na gravação Aécio aparece cambaleante em um bar do Rio de Janeiro durante a madrugada. 

O vídeo está entre os mais acessados do You Tube, com mais de seis mil visualizações, até o momento. O senador é cotado para ser o candidato tucano a disputar as eleições presidenciais de 2014. 

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Em visita a Pernambuco o senador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) fez duras criticas ao governo do PT. “Nosso partido é responsável por todo esse plano econômico que foram implantados no Brasil. Essa agenda de macro economia com meta de inflação, câmbio flutuante, superávit primário, passando pela modernização do estado com as privatizações é do nosso partido. Também com a lei de responsabilidade fiscal fomos nós que demos início aos programas de transferência de renda. Essa é uma agenda do PSDB”, comentou Aécio.

Nesse ano, o plano real completa sua maioridade. Fará 18 anos, em junho e o PSDB vai revisitar sua história e assumir o legado de ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na intenção de avançar nas grandes reformas. “São as agendas das reformas de 12 anos atrás que continuam sendo os principais assuntos de hoje. Entre elas, destacaria a repactuação da federação para se transformar num estádio unitário. O governo federal gosta de fazer favores aos estados e municípios e não divide responsabilidades. São inúmeras as oportunidades perdidas de fortalecimento do municípios", destacou Neves        

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Segundo o senador, não houve no governo do um planejamento, uma nova agenda que criasse novos programas. “Estamos nos preparando para apresentar uma agenda para os próximos 20 anos, dando atenção ao desenvolvimento, onde a gestão pública de qualidade se introduza na máquina federal, coisa que não acontece atualmente. Uma visão pragmática de política externa a favor dos interesses do Brasil e não em função de um alinhamento ideológico, que a meu ver é atrasado.

Sobre a CPI, ele criticou a não convocação para depoimento de governadores para depor. “Se os indícios forem fortes, os governadores devem ser chamados, não somente do PSDB que é minoria, mas aqueles que fazem parte da maioria. Nós propusemos a divisão do comando da CPI e da responsabilidade de sua condução como acontecia no passado. A oposição e a situação dividiam a presidência e a relatoria. A base do governo resolveu se apropriar de todos os espaços sendo sua a total responsabilidade", declarou Aécio.

Ele também falou sobre os problemas que a seca tem acarretado ao sertão nordestino. O senador mineiro foi solidário. “Aqui vai minha solidariedade dos mineiros, pois essa estiagem mostra uma fragilidade que governo federal tem.”

Já o presidente nacional do partido e deputado Sérgio Guerra (PSDB), que também participou da reunião com o governador Eduardo Campos, comentou sobre as alianças no âmbito dos municípios de Pernambuco. “Essa agenda a gente vai discutir com bastante tranqüilidade“, falou sobre as futuras coligações no pleito municipal. 

Um dia após o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), ter declarado que o senador Aécio Neves será o candidato dos tucanos a presidente em 2014, o ex-governador de Minas fez discurso de candidato no Recife.

Aécio afirmou que o PSDB prepara uma agenda de desenvolvimento para os próximos 20 anos, que prevê a introdução de uma gestão pública de qualidade na máquina federal. "Isso não acontece hoje", avaliou, ao pregar também a necessidade de "uma visão mais pragmática da política externa a favor dos interesses do Brasil e não de alinhamento ideológico, a meu ver atrasado", disse.

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"O PSDB tem essa responsabilidade e essa autoridade", disse Aécio, em entrevista concedida no início da noite, na entrada do Palácio do Campo das Princesas, onde foi visitar o governador Eduardo Campos (PSB) antes de participar da abertura de um congresso de mulheres do PSDB.

Candidato. Aécio estava acompanhado do presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra, que já o lançou como candidato preferencial do partido à Presidência da República.

Segundo Aécio, ao comemorar a maioridade do Plano Real, em junho, o partido vai revisitar a sua história. Ele lembrou que o partido vive um momento de fortalecimento da sua estrutura, começa a renovar o seu discurso, atualizar suas propostas e se colocar como alternativa real ao modelo de gestão adotado hoje no País.

Amigo do governador Eduardo Campos, com quem disse ter proximidade de visão sobre o Brasil e o mundo, Aécio adiantou que não iria tratar de alianças futuras no encontro, mas de alianças pontuais, já que o PSDB apoia candidaturas do PSB em cidades de vários Estados - a exemplo de Belo Horizonte e Curitiba - e tem o apoio dos socialistas a candidatos tucanos em centenas de pequenas cidades brasileiras.

O encontro estava marcado para as 17 horas, mas Eduardo Campos, que participou de reunião de governadores para tratar da questão da seca, em Fortaleza, no Ceará, atrasou. Avisado do atraso, Aécio chegou ao Palácio do Campo das Princesas pouco depois das 18 horas, mas ainda assim esperou em torno de uma hora pelo governador.

CPI do Cachoeira

Sobre a decisão da CPI do Cachoeira, de não convocar os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) para depor, o senador tucano limitou-se a afirmar que "se os indícios forem muito fortes", os governadores devem ir (à CPI). "Mas não apenas de um partido."

Aécio destacou ainda que, no início da formatação da CPI, o PSDB propôs a divisão do comando da comissão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Aécio Neves (PSDB), chega na tarde desta sexta-feira (18) ao Recife para participar da abertura do Congresso Nacional do PSDB-Mulher, que acontece às 19h, no Mar Hotel em Boa Viagem, zona Sul do Recife. No entanto, a vinda do tucano à capital pernambucana não se restringe ao encontro com os correligionários. Antes do evento o presidenciável, de olho em 2014, tem um encontro agendado com o governador Eduardo Campos (PSB), às 17h.

O encontro acontece um dia depois que o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, confirmou que o senador deve ser lançado como candidato do partido na disputa presidencial de 2014. A declaração foi feita durante um encontro com empresários mineiros, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.

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Guerra participará da reunião com Eduardo e Aécio, que acontece depois de uma coletiva de imprensa concedida pelos tucanos no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. Não há confirmação se a conversa incluirá uma aliança entre os dois partidos nas eleições de 2014.

O senador Aécio Neves (PSDB) estará no Recife nesta sexta-feira (18) para participar do Congresso Nacional do PSDB- Mulher, que será realizado na sexta-feira e no sábado (19) no Mar Hotel, em Boa Viagem, zona Sul do Recife. Com o tema “PSDB-Mulher forte, PSDB melhor”, a atividade tem como objetivo promover a capacitação das filiadas e discutir os projetos do partido para as mulheres.

Em um curto vídeo veiculado no site do partido, Aécio convida a militância e representates do PSDB para participar do encontro e diz que o partido tem “renovado seu discurso e de fortalecimento dos seus movimentos sociais”, pontua. No vídeo o senador avalia que “um PSDB forte é um PSDB que tem as mulheres cada vez mais atuantes”, finaliza.

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O PSDB pré-candidato tucano do Recife, Daniel Coelho e a secretária-geral, Terezinha Nunes acompanharão a programação do Congresso. Além das lideranças locais, também participarão do evento representes nacionais, tais com a presidente do PSDB-Mulher, Thelma de Oliveira; o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra; o deputado Bruno Araújo (PE) e a ex-governadora Yeda Crusius (RS).

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apontou o senador mineiro Aécio Neves como "candidato natural" do PSDB à Presidência em 2014. Em entrevista à publicação britânica The Economist, FHC prevê uma "luta interna muito forte" entre Aécio e o ex-governador de São Paulo, José Serra, pela indicação do partido nas eleições nacionais.

Em uma conversa com a jornalista Helen Joyce, chefe do escritório da revista em São Paulo, realizada no dia 12 de janeiro, o ex-presidente destaca a importância de unidade dentro do PSDB para a escolha de seu candidato daqui a três anos. Questionado sobre quem seria o "candidato natural", FHC respondeu sem rodeios: "Aécio Neves".

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O tucano não retira Serra da disputa, indicando que "as coisas ficarão mais claras depois das eleições municipais". No entanto, FHC indica que o ex-governador pode desistir da disputa para promover a renovação do partido e chega a compará-lo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputou a Presidência diversas vezes.

"No caso do PSDB, o ex-governador Serra desempenha o papel do Lula: ele tem coragem, ele gosta de competir. Eu não sei até que ponto ele vai estar convencido de que isso não é para ele, que deve abrir espaço para os outros", avaliou o ex-presidente.

Já a participação do governador paulista Geraldo Alckmin na disputa nacional de 2014 foi praticamente descartada por FHC. O ex-presidente criticou a campanha tucana à Presidência em 2010, quando Serra foi derrotado por Dilma Rousseff no 2º turno. Ele afirma que "o PSDB cometeu erros enormes" e insinua que o fracasso se deveu ao isolamento de Serra dentro do partido.

Costumeiramente, em qualquer país democrático, realizar oposição a um governo representa a discordância e o confronto. Os atores da oposição ficam atentos as ações do governo. Críticas e propostas surgem, as quais se contrapõem as práticas da situação.

No Brasil, o PT realizou uma oposição sábia a FHC. Com o apoio dos movimentos sociais, o PT denunciou atos de corrupção, apelidou o governo de FHC de neoliberal, criticou o Plano Real e, em nenhum instante, estendeu a mão ao PSDB.

Em 2002, o presidente Lula conquistou a presidência da República. A política econômica de FHC foi mantida e aperfeiçoada. Em razão disto, a oposição, ou melhor, o PSDB, ficou, inicialmente, sem discurso para enfrentar o governo do PT. Em alguns momentos, o PSDB criticou o governo, mas a crítica não contagiou a opinião pública.

No ano de 2005, o então deputado Roberto Jefersson, pertencente à coalizão partidária que sustentava o governo Lula, denunciou a existência do mensalão. Segundo Jefersson, parlamentares de variados partidos recebiam mesadas para apoiar o governo Lula. Diante desta denúncia, a popularidade do governo Lula decresce. Variados atores políticos e analistas apostaram que o presidente Lula não se reelegeria.

Através de um sábio discurso em cadeia nacional, onde admitiu o caixa-dois e negou o mensalão, Lula inicia a sua jornada para reconquistar a opinião pública e ser reeleito. Por meio do seu carisma, do Bolsa família e da ampliação do consumo, o então presidente Lula cria euforia de consumo e sensação de bem-estar junto aos eleitores e conquista novamente a presidência.

O segundo mandato de Lula não sofre fortes ataques da oposição. Um novo escândalo da dimensão do mensalão não surgiu. E a euforia do consumo e o bem-estar dos eleitores chegam ao ápice da satisfação. Diante desta conjuntura, Lula contribui para o sucesso eleitoral de Dilma em 2010.

Dilma terá um mandato turbulento nos âmbitos político e econômico. Os meses iniciais de 2011 revelam isto. Entretanto, vislumbro que ela chegará com condições de ser reeleita. Mas a oposição terá chances de derrotá-la.

Neste instante, Aécio Neves e Eduardo Campos são os atores principais que podem derrotar o PT em 2014. Unidos ou separados, as condições existem para impedir a continuidade do governo do PT. Porém, considero que a chapa Aécio/Eduardo agregaria capital político e eleitoral e dificultaria, consideravelmente, a possível reeleição de Dilma.

A chapa Aécio/Eduardo não seria tipicamente de oposição a Dilma ou a Lula. Ela pode sugerir ser oposição ao PT. Aécio/Eduardo poderão mostrar para o eleitor

que representam a continuidade das coisas boas, o futuro do Brasil, a renovação da política diante de vários anos de PT no governo, o diálogo com o outro (PT), a boa relação com Lula, as novas práticas de gestão em busca do estado eficiente e a esperança de que as recentes conquistas continuarão.

Portanto, a chapa Aécio/Eduardo seria de oposição ao governo do PT, mas de continuidade e esperança para os eleitores.             

O senador Aécio Neves (PSDB) visitará Pernambuco no próximo dia 9. A visita do ex-governador de Minas Gerais faz parte do início de sua campanha para presidente da República.

O tucano participará de uma reunião, em Camaragibe, com todos os candidatos do PSDB da área metropolitana. Pernambuco será o segundo Estado visitado por Aécio, que esteve na semana passada, no Rio Grande do Sul. Lá ele visitou uma feira de livros, circulou pelas ruas, acompanhado correligionários.

Devem participar da reunião o prefeito de Jaboatão Elias Gomes, Diego Moraes (Recife), Jorge Alexandre (Camaragibe), Terezinha Nunes (Olinda), Carlos Santana (Ipojuca), Jairo Pereira (São Lourenço), Cal Volia (Itapissuma), Betinho Gomes (Cabo) e Jogli Uchoa (Araçoiaba).

Senado - Nesta terça-feira (22), Aécio Neves, conseguiu a inclusão de municípios do Vale do Mucuri e Norte de Minas que integram a Área Mineira da Sudene na Medida Provisória (MP) 540, do governo federal, que assegura incentivos fiscais a empresas e indústrias na região. Esses municípios estavam de fora dos benefícios fiscais concedidos pela MP.

Sem partido e com um poderoso cacife eleitoral que rendeu quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, a ex-senadora Marina Silva (AC) está na mira do tucanato mineiro. Na avaliação de integrantes do PSDB, uma aproximação com a ex-verde poderia impulsionar uma possível candidatura do senador tucano Aécio Neves à Presidência em 2014, além de uma virtual empreitada para a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte no ano que vem.

O primeiro passo dessa tentativa de aproximação foi dado pelo governador Antonio Anastasia (PSDB). Antes de embarcar no fim de semana para uma viagem oficial ao Japão, ele assinou decreto concedendo a Marina o título de cidadã honorária de Minas Gerais. O governo e a Assembleia Legislativa já planejam uma cerimônia para entrega do título à ex-senadora.

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"Ainda estamos tentando contato com ela, mas haverá cerimônia com a presença do Anastasia", disse o deputado estadual Délio Malheiros (PV), que encaminhou pedido ao governo, em abril, para a concessão do título.

Apontado como possível candidato à Prefeitura da capital mineira, Malheiros afirma que não foi apenas o cacife eleitoral de Marina que pesou para ela se tornar cidadã mineira. "É respeito à pessoa dela e ao eleitorado mineiro", disse. O deputado ressalta que, no primeiro turno das eleições presidenciais, Marina liderou na capital e ficou em segundo no Estado, o que atesta "a afinidade e o apreço dos mineiros a esta grande personalidade".

Mas o parlamentar assume que o apoio de Marina também pode ajudar nos projetos em torno da Prefeitura, em 2012, e da Presidência, em 2014, apesar de ela ter se recusado a apoiar o então candidato do PSDB, José Serra, no segundo turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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