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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pediu o apoio de Guilherme Boulos (PSOL-SP) nesta quinta-feira, 31, em prol de uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o bloqueio de contas de ressarcimento de parlamentares por ordem judicial.

A motivação dela foi o caso do também deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), que foi alvo de uma decisão judicial de Nova Friburgo, interior do Rio de Janeiro, que determinou o bloqueio de R$ 1 milhão na sua conta de ressarcimento de despesas parlamentares. Ele divulgou o caso nas redes sociais na última terça, 29.

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"Contatei Guilherme Boulos, líder do PSOL, propondo reunião com Arthur Lira, presidente da Casa. Apesar das visões políticas 100% opostas, busco resolver burocracias que travam o trabalho de todos", disse Zambelli nesta quinta.

Os dois estavam no mesmo evento e, de acordo com fontes que estavam local, a deputada foi até Boulos, que a ouviu, mas não se manifestou. O gesto ocorreu no mesmo dia em que a pesquisa Datafolha mostrou o deputado liderando as intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo em 2024.

Procurado pelo Estadão, Boulos não quis comentar.

Simetria dos casos

Na nota divulgada pela assessoria de imprensa, Zambelli se solidariza com Braga e diz que o bloqueio de contas de ressarcimento é um problema enfrentado há tempos por "parlamentares de direita".

É nessas contas que deputados recebem o ressarcimento de despesas com passagens aéreas, alimentação e transporte. Essas despesas precisam ser comprovadas e estar dentro dos limites da cota parlamentar - uma espécie de "teto" para esses gastos.

Ela também comparou o caso do parlamentar do PSOL com os seus próprios processos judiciais. "Enfrentei bloqueio por multas devido a postagens em minhas redes sobre Lula e ditadores como Ortega e Maduro. O TSE entendeu que tratava-se de fakenews."

Neste ano, a deputada chegou a abrir uma vaquinha virtual para pagar multas e condenações processuais. Como mostrou o Estadão na época, em dez dias, Zambelli arrecadou R$ 168 mil, o que, segundo ela, superava a meta inicial de R$ 100 mil.

A tentativa de aproximação com Boulos foi repudiada por Braga na manhã desta sexta, 1º. Ele acusou Zambelli de usar o caso dele "como artilharia para suas questões" e recusou a solidariedade da deputada. "Não serei usado de escada. Falsa simetria comigo não rola. Não tentei dar golpe de Estado de orientação fascista e nem sustentei projeto de morte."

Abandonada pelo núcleo bolsonarista

Desde o segundo turno das eleições de 2022, Zambelli vem sendo repelida pelo núcleo bolsonarista. Na véspera do pleito, ela perseguiu o jornalista Luan Araújo pelas ruas do bairro Jardins, na Zona Sul de São Paulo, empunhando uma arma de fogo.

Jair Bolsonaro (PL) atribui a esse episódio a culpa pela sua derrota nas urnas. No último dia 18, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para colocá-la no banco dos réus por causa desse episódio.

Zambelli também responde a duas ações de investigação judicial eleitoral - mesmo tipo de processo que deixou Bolsonaro inelegível - que desceram do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a Justiça Eleitoral de São Paulo. A defesa da deputada tentou juntar os casos dela aos do ex-presidente, mas o ministro-corregedor da Corte, Benedito Gonçalves, não acolheu o pedido.

Outro episódio envolvendo Zambelli é o caso do hacker Walter Delgatti Neto. Ele diz que a deputada financiou e é a mandante de um ataque que ele fez ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele foi preso no mesmo dia em que a Polícia Federal fez operações de busca em endereços da parlamentar.

Bolsonarista fiel, ao mencionar o contato com Boulos, Zambelli não usou o nome do ex-presidente. Em vez disso, reiterou que é opositora política da esquerda e que foi escolhida como "um dos três parlamentares mais opositores ao governo Lula".

O advogado Cristiano Zanin Martins tem procurado líderes evangélicos para costurar apoio no Senado à sua indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF). A religiosos, ele tem dito que, como ministro, não defenderá que a Corte "legisle" sobre pautas conservadoras, como aborto e drogas, caras ao segmento religioso.

O candidato, que defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em processos da Operação Lava Jato, precisa ser sabatinado na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa. Seu nome passará por votação no colegiado e depois seguirá para o plenário.

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Como mostrou a Coluna do Estadão, Zanin tem conquistado líderes evangélicos e agora vai buscar a maior bancada do Senado, a do PSD. Nessa quarta-feira (7), o advogado se reuniu com senadores na casa do deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), um dos principais atores religiosos do Congresso, apurou o Estadão/Broadcast. O café da manhã contou com a presença de senadores como Hiran Gonçalves (PP-RR) e Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Na terça-feira (6), o advogado teve um encontro com o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo-vice-presidente da Câmara e ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. "É um indicado ao STF que quer dialogar com todos os segmentos da sociedade", disse Sóstenes.

Apesar de causar polêmica o fato de Lula ter indicado seu próprio advogado ao STF, Zanin tem causado boa impressão nesses encontros. "Acho oportuno que ele possa ter a possibilidade de apresentar aos senadores conservadores o que ele pensa sobre nossos assuntos, aí cada senador poderá fazer seu juízo de valor", afirmou Sóstenes.

Nas conversas com os religiosos, Zanin tem se apresentado e contado a trajetória de sua família, com histórias sobre a mulher e os filhos. De acordo com relatos à reportagem, o advogado tem pedido que os líderes atuem como "pontes de diálogo" com os evangélicos onde houver qualquer sinal de resistência à sua indicação ao STF.

Fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast avaliam que, diante de uma composição mais conservadora do Senado, Zanin tem tentado abrir maior diálogo com a bancada evangélica. Segundo pessoas que conversaram com o advogado, ele tem reforçado que a discussão sobre temas polêmicos cabe ao Congresso. O julgamento sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio já está na pauta deste ano do STF. Há a expectativa de que a descriminalização do aborto seja também incluída.

A investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro começa a fechar o cerco em torno da cadeia de comando do atos. Em conversas reservadas, ministros dizem que já há elementos para pedir a quebra dos sigilos do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos ex-ministros generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Braga Netto (vice na chapa presidencial e ex-chefe da Defesa). Até agora, 740 pessoas que invadiram as sedes dos três Poderes estão presas.

São três os fatos que justificariam a quebra dos sigilos. A minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres; a declaração do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, à radio CBN de que o documento circulou nas mãos de várias pessoas; e, por fim, a declaração do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que contou ter participado de uma reunião com Bolsonaro e o então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), na qual se elaborou um plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Do encontro, segundo a revista Veja, teriam participado dois generais.

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Ministros do Supremo que conversaram com o jornal O Estado de S. Paulo dizem que é preciso investigar Heleno pelo fato de ele ter comandado o GSI no governo Bolsonaro.

Candidato a vice na chapa de Bolsonaro, Braga Netto entra na mira por ter afirmado a apoiadores do presidente após a derrota na eleição que não perdessem a fé. "Não percam a fé, é só o que eu posso falar agora", afirmou.

Os dois negam envolvimento em tentativas de golpe.

Intimação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que conduz a investigação sobre a tentativa de anular o resultado da eleição, já autorizou a intimação do senador Marcos do Val.

Entre ministros do Supremo, as declarações do senador reforçam as suspeitas de que está em curso uma "operação de cobertura" para tentar minimizar as conversas sobre um golpe para impedir a posse do petista Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu as eleições de 2022.

A expectativa é de que o ex-ministro Anderson Torres rompa o silêncio sobre o assunto, uma vez que é o único da "cadeia de comando" preso até o momento.

Depressão

Nas últimas semanas circulou um vídeo em que Do Val aparece visitando os presos pelos atos terroristas de 8 de janeiro.

As imagens levaram um ministro do Supremo a questionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o fato de um senador estar apoiando os extremistas que invadiram e depredaram os três Poderes.

Na ocasião, Pacheco teria afirmado que o senador estaria com depressão e pedido compreensão pelo quadro de saúde dele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa de cibersegurança Kaspersky anunciou que descobriu variações do vírus brasileiro Prilex, e que o malware (programa malicioso) agora é capaz de bloquear pagamentos por aproximação de cartão. Após uma mensagem de erro, o consumidor é obrigado a inserir o cartão na maquininha, o que possibilita que o malware roube dados e fraude transações.

O golpe bloqueia pagamentos que utilizam a tecnologia NFC, que teve crescimento durante a pandemia de covid-19 e possui um mecanismo de segurança que cria um número de cartão único para cada transação - ou seja, as informações, mesmo que capturadas por criminosos, não teriam utilidade. Quando há dispositivos infectados no ponto de venda, porém, a operação será bloqueada e uma falsa mensagem de erro irá aparecer: "Erro aproximacao insira o cartao (sic)".

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O objetivo é obrigar o consumidor a inserir o cartão na maquininha, momento em que o malware irá capturar os dados da transação, incluindo o número do cartão físico, tornando-o vulnerável a transações indevidas. Segundo a Kaspersky, o Prilex é o primeiro malware no mundo capaz de realizar fraudes com esse tipo de tecnologia de pagamento, mesmo que de forma indireta.

O malware ainda é capaz de filtrar cartões de crédito de acordo com o segmento, podendo, por exemplo, bloquear somente as operações de cartões "black", corporativo ou outras opções que costumam ter limites mais altos.

O Prilex é um grupo brasileiro especializado em fraudes financeiras. Sua atuação é rastreada desde 2014 na América Latina e já foi identificada também na Europa. Por enquanto, as novas versões do vírus foram detectadas somente no Brasil, mas poderão ser disseminadas para outros países, segundo a Kaspersky.

Como se proteger

Como as ferramentas do Prilex afetam computadores de pontos de venda, é preciso que os lojistas se atentem à segurança de suas operações. Computadores usados para sistemas de pagamento não devem ser utilizados para outros fins, e é necessário que o sistema tenha uma solução de segurança atualizada e robusta, de preferência soluções com várias camadas de proteção. Computadores com sistemas antigos também devem ter soluções de segurança otimizadas para suas versões.

Já os consumidores devem ficar atentos à falsa mensagem de erro: caso ela apareça, o usuário não deve recorrer ao cartão físico, mas a outras alternativas de pagamento, como dinheiro ou Pix. É importante acompanhar os valores emitidos na fatura do cartão e também nos aplicativos dos bancos. Se detectar algum gasto indevido, é preciso entrar em contato com a instituição financeira para tentar uma solução. Também é recomendável fazer boletim de ocorrência.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou uma possível aproximação com a bancada ruralista no Congresso Nacional. Nesta terça (20), Lula disse que em um eventual governo tende a trabalhar alinhado à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

"Acho que a bancada ruralista é muito respeitada. É uma bancada grande. Terei de conversar com ela como converso com a bancada do PT ou a do PSDB, ou seja, não escolho ideologicamente as pessoas para conversar quando tenho um assunto para resolver. É assim que tem de agir um presidente da República", afirmou o ex-presidente em entrevista ao Canal Rural.

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Uma das maiores e mais articuladas bancadas do Congresso, com 280 parlamentares, a FPA é considerada importante base de sustentação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Hoje, Lula já conta com apoio formalizado de dois parlamentares ligados à frente: o senador licenciado Carlos Fávaro (PSD-MT) e o deputado federal e ex-ministro da Agricultura do governo Dilma, Neri Geller (PP-MT), que é vice-presidente da FPA.

Nos bastidores, diante da liderança de Lula nas pesquisas de intenção de voto, deputados ruralistas e bolsonaristas vêm manifestando a aliados do ex-presidente a intenção de compor um eventual governo petista, segundo interlocutores ouvidos pelo Broadcast Político . Outros se movimentam no sentido de diminuir o tom das críticas ao ex-presidente e buscar uma conciliação como provável base governista, enquanto continuam na campanha para reeleição de Bolsonaro. Parte deles alega que trabalha em "nome do setor", estando disposta a dialogar com o Executivo, independentemente de quem assuma a Presidência.

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice na chapa do ex-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iniciou um movimento de aproximação da campanha com o também ex-presidente Michel Temer (MDB). Alckmin procurou Temer com o objetivo de desfazer o mal-estar provocado por críticas à reforma trabalhista e por declarações de políticos do PT, que até hoje chamam o emedebista de "golpista".

A conversa serviu para Alckmin mostrar que Lula quer ter uma boa relação com o ex-presidente. A iniciativa partiu do ex-governador. O ex-deputado Gabriel Chalita e o marqueteiro Elsinho Mouco participaram do encontro, ocorrido na sexta-feira passada, no escritório de Temer, em São Paulo.

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Temer apoia a senadora Simone Tebet (MDB-MS), mas elogiou a decisão de Alckmin de aceitar ser vice de Lula e se disse aberto ao diálogo. De acordo com ele, o ex-governador dará "equilíbrio" à chapa petista. Um dos participantes da reunião definiu aquela conversa como um primeiro lance de um jogo de xadrez.

Alckmin levou a Temer o recado de que as críticas dos petistas à reforma trabalhista - aprovada em 2017, no governo do MDB - foram feitas no "calor da campanha". A mudança na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é um dos legados do governo Temer. Após polêmica, o PT excluiu o verbo "revogar" do capítulo das prévias do programa de governo que trata do tema. No seu lugar, passou a defender uma "revisão".

RECADOS

Apesar desse movimento, ainda não foi marcado um encontro entre os dois ex-presidentes. Desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, Lula e o emedebista não se falam.

Recentemente, o petista tentou uma aproximação por meio de alguns emissários, mas não obteve sucesso. Em público, Lula mandou recados: "Eu não faço política parado no tempo e no espaço. Faço política vivendo o momento que estou vivendo".

Temer, por sua vez, não escondeu de Alckmin o incômodo por ser chamado de "golpista" por aliados de Dilma. O ex-governador disse que o ataque não representa a opinião de Lula e que o petista tem "consideração" por Temer.

Na avaliação do ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), Temer deve apoiar Lula em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. "Palpite: no segundo turno, diante da inevitabilidade da vitória do Lula, dificilmente o MDB deixaria de apoiá-lo. E aí não vejo o presidente Temer na posição de dissidente. Repito, palpite", afirmou o tucano, que foi ministro das Relações Exteriores de Temer.

Aliados da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) tentam promover uma aproximação dos dois pré-candidatos à Presidência. A iniciativa visa estabelecer uma convivência pacífica - espécie de pacto de não agressão -, em meio à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles podem construir uma agenda mínima.

Entre as pautas convergentes estão os desafios da economia - a inflação, o desemprego e a pobreza -, a defesa da democracia e a crítica à radicalização imposta no atual ciclo pré-eleitoral. Simone e Ciro se colocam como pré-candidaturas do centro democrático, mas, enquanto ela se situa na chamada terceira via, ele se posiciona mais à esquerda no espectro político.

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Em outra frente, o MDB abriu um canal de diálogo com o Podemos para tentar ampliar a coligação da senadora. O partido chegou até a lançar a pré-candidatura do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Sérgio Moro, mas a iniciativa foi frustrada com a migração do ex-juiz da Lava Jato para o União Brasil. Atualmente, após a chancela da cúpula emedebista para representar a terceira via, Simone conta apenas com o apoio do Cidadania e espera pela palavra final do PSDB.

'GRANDEZA'

O primeiro sinal do movimento entre Ciro e Simone se deu na participação, na quarta-feira passada, do ex-senador gaúcho Pedro Simon, decano do MDB, em um programa apresentado pelo pedetista nas redes sociais. Na ocasião, Simon classificou como um desastre a "dobradinha" Lula e Bolsonaro e disse que os pré-candidatos do MDB e do PDT precisam "caminhar, discutir e debater com grandeza".

Ciro concordou, elogiou Simone e o pai dela, o ex-senador Ramez Tebet, e se colocou à disposição para o diálogo. "Em qualquer mesa em que o senhor estiver, eu estarei na cabeceira. Me convoque que eu estarei", afirmou ele.

Os presidentes do PDT, Carlos Lupi, e do MDB, Baleia Rossi, reforçaram a ideia. "Estamos abertos para o diálogo com a Simone. Esse é o caminho natural", disse Lupi. "Temos de conversar com todos aqueles que são alternativas à polarização. O diálogo está no DNA do MDB. Não se faz política com veto. Temos de buscar os pontos de convergência", afirmou Baleia Rossi.

A articulação no centro político esbarra, porém, em questões regionais, especialmente no Ceará. No Estado, o MDB e o PDT são rivais históricos. Uma reunião entre Ciro e Simone neste momento, dizem aliados, acirraria os ânimos com o grupo do ex-senador Eunício Oliveira, que é próximo de Lula e se opõe à pré-candidatura da emedebista.

PALANQUE

Do lado da senadora, enquanto os tucanos caminham para um acordo na disputa presidencial, o MDB abriu um canal de diálogo com o Podemos, que ficou sem candidato próprio. As conversas ainda são preliminares, mas integrantes do MDB avaliam que a chapa de Simone com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na vice, que já indicou que pode aceitar o posto, tem o que chamam de afinidades históricas com o Podemos.

Há resistências. Segundo o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), a sigla estaria dividida entre lançar candidatura própria ou liberar os filiados.

FATOR LEITE

A solução do impasse entre o PSDB e o MDB teve de ser adiada porque a senadora cancelou uma viagem ao Rio Grande Sul, que estava prevista para começar nesta quinta-feira, 2, em razão da morte de seu sogro, Agostinho Rocha Segura, de 80 anos, em Três Lagoas (MS). Ele morreu em consequência de um AVC que sofreu na quinta-feira passada.

Simone deve ir próxima semana a Porto Alegre para uma rodada de conversas com líderes locais do MDB e com o ex-governador Eduardo Leite (PSDB). O acordo local passa pela desistência do deputado estadual Gabriel Souza (MDB) de disputar o Palácio Piratini para apoiar o candidato tucano, que deve ser Leite.

Após a desistência de João Doria de disputar o Palácio do Planalto, o PSDB estabeleceu como contrapartida ao apoio a Simone que o MDB abrisse mão de lançar candidatos próprios em três Estados para apoiar tucanos: Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Nos dois últimos, já está certo que a pré-candidata terá dois palanques.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após o Jogo da Discórdia da última segunda-feira (28), no BBB 22, Natália ficou bem abalada. A sister passou um tempo chorando na área externa da casa, e mais tarde fez um desabafo com Lucas.

Natália estava incomodada com a aproximação de Jessilane e Linn da Quebrada com Eliezer - com quem ela tem um envolvimento na casa.

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"Depois que você beijou a Eslô... Que dia eu brinquei contigo?", começa Natália.

"Não brincou mais, não. Nunca mais", confirma Lucas.

E Natália continua: "Eu não sou amiga da Eslô, não. Não sou coleguinha dela. Mas para mim é questão de respeito. Eu acho palhaçada. Já falei várias vezes que eu estou curtindo o menino, que não gosto desse tipo de brincadeira, não acho legal. Mas parece que faz até pra incomodar, sabe?"

"Isso é chato mesmo, se tu já falou", diz o brother.

"Eu já tinha deixado claro que eu não gostava. E a Lina fica sempre nas mesmas brincadeiras", frisou.

Arthur Aguiar rebate acusações de Natália

Um pouco mais cedo, Natália foi conversar com Arthur Aguiar - com quem teve um desentendimento durante o Jogo da Discórdia. A sister deu a plaquinha de Não Ganha para o ator durante a dinâmica.

"Sinto que você não está sozinho por mim [...] Desde o início aqui, eu tive uma identificação forte com você. Principalmente pelo nosso jeito. [...] Sinto que você se coloca nesse lugar, mas não é isso, eu falo por mim. Se você precisasse, eu estaria aqui. Igual no dia que eu vi que você estava precisando e eu cheguei e te abracei", começou Natália.

"Se você entende isso, não cabe você me colocar ali. Você não sabe o que eu sinto, não cabe a você", rebateu o ator.

"Cabe, sim. Sabe por quê? Já tentei me aproximar de você? Em brincadeiras e tal, sempre tentei ficar perto, estar ali", continua a sister.

"Então não cabe a você dizer que o Lucas não me traiu. Eu me senti traído, não é você que tem que me dizer que ele não traiu. Não cabe a você dizer", analisou.

Douglas Silva puxa DR

Arthur também foi colocar tudo em pratos limpos com Douglas Silva. A relação entre os dois anda abalada desde que DG, Paulo André e Pedro Scooby abandonaram a Prova do Líder e deram a liderança para Linn da Quebrada.

"Não ligo de você ter ficado chateado, porque realmente é isso... Você está nesse lugar, de putz, sou um dos alvos. Mas, você poderia naquele momento vir conversar comigo. Não sei se você conversou com os moleques. Naquele mesmo dia, você passou irritado. Passou por mim e perguntei quer trocar ideia?", começa DG.

E continua: "Só que, no mesmo dia ou no dia seguinte, já estava falando super bem com o PA, com o Scooby, com o Pa... e eu fiquei não entendi. A gente está no mesmo lugar, os três estão no mesmo lugar".

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que os brasileiros possuem "profundo orgulho do legado" deixado pelo PT. A declaração foi dada em vídeo exibido durante cerimônia comemorativa dos 42 anos da sigla, completados nesta quinta-feira (10) e é mais uma sinalização da aproximação entre os dois partidos, que pode culminar no apoio do PSD à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno das eleições deste ano.

"Poucos partidos têm tanta história no mundo. Todos nós brasileiros temos um profundo orgulho do legado que o PT já nos deixou. Que esses 42 anos sirvam de inspiração para que o PT possa continuar construindo boas políticas públicas para o Brasil, para que todos nós possamos continuar acreditando que o País pode ter um futuro melhor", afirmou o também ex-prefeito de São Paulo, em tom elogioso. Além dele, apenas Carlos Siqueira e Luciana Santos, presidentes nacionais de PSB e PCdoB, respectivamente, tiveram vídeos exibidos no evento.

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Lula empreende uma ofensiva para conseguir o apoio do PSD à sua candidatura, algo que parece surtir efeito. Até então refratário a uma aliança com o petista em primeiro turno, Kassab afirmou nesta quarta (9)que isso "não é impossível", o que indica flexibilização no discurso.

"Nós temos alguns companheiros que são aliados do PT", disse Kassab nesta quarta-feira. "Em respeito a esses companheiros, eu não posso dizer que é impossível que a gente tenha uma aliança no primeiro turno." O ex-presidente e Kassab tiveram encontro na segunda (7) e, apesar de dizer que a conversa não envolveu uma possível aliança eleitoral, o ex-prefeito intensificou os acenos ao PT desde então.

Uma possibilidade não descartada é a de que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, seja filiado ao partido para ser vice de Lula. Apesar da aproximação, Kassab tem sustentado que a sigla terá candidato próprio à Presidência. A principal opção da legenda é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), mas, diante da resistência dele em concorrer, o nome do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), passou a ser aventado.

O pré-candidato do Podemos à Presidência, Sérgio Moro, intensificou as conversas com o PSDB do governador de São Paulo, João Doria, e vai investir em viagens pelo interior paulista no fim deste mês. O objetivo de Moro é afunilar o campo da terceira via na disputa ao Palácio do Planalto.

A ideia do grupo do ex-juiz da Lava Jato é convencer Doria, também presidenciável, a ser vice da chapa. Em conversas reservadas, interlocutores do governador dizem, porém, que ele não aceitará ocupar outra posição que não a de candidato ao Planalto. Até agora, Moro e Doria firmaram apenas um pacto de não agressão.

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Pesquisa divulgada nesta quarta (12), pela Genial/Quaest mostrou que, se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria no primeiro turno. No primeiro levantamento do ano eleitoral, Lula aparece com 45% das preferências e o presidente Jair Bolsonaro vem em segundo, com 23%. Moro ocupa o terceiro lugar, com 9%; Ciro Gomes (PDT) tem 5% e Doria, 3%.

Aliados de Moro avaliam que a única forma de quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro é investir em uma dobradinha do Podemos com o PSDB. Moro e Doria combinaram de avaliar as pesquisas até maio.

Agendas conjuntas

Organizador das viagens e espécie de porta-voz da pré-campanha de Moro em São Paulo, o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP) pretende fazer com que Doria acompanhe parte dos encontros do ex-juiz, que foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro.

Bozzella defende a união entre Moro e Doria. "Os dois estão habilitados para ser chefes da Nação. Agora, pode ser um em um primeiro momento e outro, no segundo momento. Até porque os dois defendem o fim da reeleição", afirmou.

Entre os dias 31 deste mês e 2 de fevereiro, o pré-candidato do Podemos vai a Ribeirão Preto, Barretos, São José do Rio Preto e Bebedouro. Bozzella, que já foi do PSDB, tenta agendar encontro entre Moro e o tucano Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão. Doria não decidiu se vai aceitar o convite para acompanhar a ida de Moro às cidades paulistas. A equipe do tucano fará uma reunião na segunda-feira, para discutir cenários eleitorais e o assunto deve ser avaliado.

Convenções

No domingo (9), em entrevista ao Canal Livre, da Band, Doria afirmou que uma definição sobre candidaturas de terceira via deve ficar mais clara em junho, período próximo das convenções que definirão os candidatos a presidente.

"Haverá um juízo para se encontrar a melhor via. Em junho vamos ter essa concretude para que a terceira via possa ser expressada em um ou dois candidatos. Lembrando que Ciro Gomes (PDT) será candidato até o final", disse. Apesar do discurso, tanto o tucano quanto o ex-juiz descartam abrir mão da candidatura presidencial, mas a campanha de Doria trabalha com a possibilidade de Moro desistir da disputa.

O comando da pré-campanha do ex-juiz admite que não tem sido fácil atrair aliados no mundo político. Na avaliação de Bozzella, para chegar ao segundo turno o ex-ministro da Justiça terá de conquistar parcerias com partidos grandes. "Precisa ter mais estrutura, partido. Sozinhos, ele e o Podemos vão ter dificuldades. Se Doria for para um lado, o Moro for para outro e não tiver o União Brasil (fusão entre o DEM e o PSL) nessa equação, dificulta muito o enfrentamento", afirmou.

Pelo país

Em São Paulo, o presidenciável do Podemos tem sinalizado apoio à pré-candidatura de Arthur Do Val (Patriota) ao governo (mais informações nesta página). Um grupo de aliados do ex-juiz, porém, tenta negociar a abertura de palanque para o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que é pré-candidato à sucessão de Doria. O União Brasil, por exemplo, já anunciou apoio a Garcia.

Em fevereiro, Moro viajará pelo Nordeste, região onde o PT, tradicionalmente, domina o eleitorado. Estão previstas agendas no Ceará e Piauí. O ex-ministro já visitou Pernambuco e Paraíba. Nos encontros, tem sido ciceroneado por ex-bolsonaristas, como o deputado Julian Lemos (PSL-PB).

No Sul e no Sudeste, Moro tem se aproximado de governadores. No fim do ano passado, ele esteve com Romeu Zema (Novo), de Minas, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul. Em seu Estado natal, o Paraná, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, já liberou o governador Ratinho Júnior para abrir seu palanque para Moro. Mas o espaço também deve ser dividido entre Bolsonaro e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). "Vai ter muito voto no Moro (no Paraná)", disse Kassab.

Numa tentativa de aproximação com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que será o relator da CPI da Covid no Senado, o presidente Jair Bolsonaro ligou na terça-feira (20), para o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), filho dele. O gesto mostra o movimento do Planalto para abrir algum tipo de canal com o relator da CPI, já que há o receio de que as investigações se concentrem nos erros cometidos pelo governo no combate à pandemia.

O telefonema foi revelado pelo site G1. O senador confirmou que houve a conversa do presidente com seu filho, mas disse que esse diálogo acontece frequentemente porque ambos precisam ter uma "relação administrativa" em função dos cargos que ocupam.

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Renan garante que nunca se recusou a conversar com Bolsonaro. Em entrevista ao Estadão, semana passada, ele afirmou que a CPI não iria se transformar numa "Comissão Parlamentar de Inquisição". E tem repetido que a CPI não é inimiga de ninguém, "mas, sim, da pandemia".

A noite de Juliette e Fiuk acabou em carinhos e cama compartilhada, na última quarta (14). Após a eliminação de Thaís, que viveu com o cantor um estranho affair dentro do BBB 21, ele aproximou-se da paraibana, durante a festa do líder, e acabou convencendo-a a dormirem na mesma cama. O público, no entanto, não gostou muito da cena e criticou o brother.

Após a festa do líder Caio, na noite de quarta (14), Fiuk e Juliette acabaram na mesma cama. O cantor se aproximou da sister e insistiu para dormir a seu lado até que ela cedesse. “Dá futuro não”, disse a maquiadora; ao que o brother respondeu: “Não vou fazer nada, só quero um carinho”. A insistência foi tamanha que a sister cedeu e os dois dormiram juntos, porém, com um travesseiro entre eles para fazer uma espécie de barreira.

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O público, no entanto, não viu muita graça na cena entre os brothers. Vários fãs do programa criticaram a postura de Fiuk e os comentários rodaram a internet. Se outro homem faz isso na casa é macho escroto... Mas Fiuk pode tudo! Thais saiu e ele já tá assim”; “Digo com tranquilidade que Fiuk é o homem mais nojento desse bbb”; “O mínimo que o Fiuk deveria ter é respeito e em alguns momentos hoje ele foi totalmente babaca”.   

O novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, vai procurar na próxima semana magistrados do Supremo Tribunal Federal, na tentativa de se aproximar da Corte. Após protagonizar nova crise, quando decidiu trocar o comando das Forças Armadas, o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem dito que não quer novo confronto com o STF.

O discurso, porém, não condiz com a prática. Um dos fatores que mais pesaram para o desgaste na relação de Bolsonaro com os generais foi a recusa dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica em esticar a corda com a Corte e com governadores.

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Braga Netto substituiu na Defesa Fernando Azevedo e Silva, que foi assessor especial de Dias Toffoli quando o magistrado presidia o Supremo. Azevedo tinha boa interlocução no tribunal. Primeiro a ser demitido, na segunda-feira passada, o general ficou conhecido na tropa por ajudar a apaziguar os ânimos no difícil relacionamento de Bolsonaro com a Corte.

Seu sucessor, por outro lado, é visto como um "cumpridor de missões", mas não tem o mesmo perfil. Oficiais ficaram insatisfeitos com o fato de Braga Netto ter dado as costas para antigos colegas e não alertar Bolsonaro sobre a gravidade de seus atos.

Nos bastidores, havia comentários de que o presidente se preparava para uma "aventura golpista". "Calma, gente! Podem dormir com o passaporte no cofre", ironizou o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). "Não há risco para a democracia. Só se matarem todo mundo", emendou ele, em tom de brincadeira.

Em conversas reservadas, Braga Netto mostra preocupação em se desvencilhar da imagem de que será "um novo Pazuello" - referência ao ex-ministro da Saúde, que teve a passagem pela Esplanada marcada pela submissão a Bolsonaro. "É simples assim: um manda e o outro obedece", disse o então titular da Saúde em outubro, quando Bolsonaro mandou cancelar a compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac.

Bolsonaro decidiu dar a cadeira da Defesa para Braga Netto porque, na sua avaliação, Azevedo se mostrava "indisciplinado". O então titular do ministério não quis mandar Pazuello de volta para o quartel quando Bolsonaro desejava alocá-lo na Esplanada; não confrontou decisões do Supremo e se recusou a substituir o então comandante do Exército, Edson Pujol.

Sem enxergar naqueles chefes militares um alinhamento com seu projeto político, Bolsonaro trocou toda a cúpula das Forças Armadas. Assim, ele substituiu Pujol por Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira no comando do Exército. Para a Marinha o escolhido foi o almirante de esquadra Almir Garnier, no lugar de Ilques Barbosa; e, na Aeronáutica, o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior sucedeu a Antônio Carlos Bermúdez.

Quando o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, anulou as condenações do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro queria que Pujol soltasse uma nota contrária à decisão.

Na prática, desejava que ele repetisse o gesto do ex-comandante Villas Bôas, mas não teve sucesso na empreitada. "Política não entra nos quartéis", avisou Pujol.

Aliados dizem que Bolsonaro pegou "birra" de Pujol. Até hoje o presidente cita que, em abril de 2018, Villas Bôas o ajudou ao publicar mensagem no Twitter, às vésperas do julgamento de um habeas corpus no STF, para evitar a prisão de Lula. Villas Bôas afirmou nas redes sociais que o Exército compartilhava o "anseio dos cidadãos de bem de repúdio à impunidade" e se mantinha "atento às suas missões institucionais".

O Supremo rejeitou, em seguida, o pedido da defesa de Lula, que foi preso e impedido de participar da campanha eleitoral naquele ano. O episódio voltou à tona recentemente e provocou novo atrito com a Corte porque Villas Bôas disse, em depoimento para um livro da editora FGV, que teve aval do Alto Comando para publicar aquela mensagem, interpretada como pressão aos magistrados.

'Meu Exército'

No dia em que o STF abriu caminho para a candidatura de Lula em 2022, ao derrubar suas condenações na Lava Jato, Bolsonaro exigiu que o "seu" Exército reagisse. Não houve resposta. Lula, na avaliação do Planalto, é o maior adversário de Bolsonaro em 2022.

Nenhum dos oficiais quis entrar na briga com o Supremo, como esperava Bolsonaro, quando a Corte decidiu que Estados e municípios têm autonomia para decretar medidas de isolamento social para enfrentar a pandemia de covid-19.

O presidente também não se conformou com o silêncio da cúpula das Forças Armadas quando reforçou o apelo à tropa para defendê-lo. Na transmissão ao vivo pelas redes sociais, na quinta-feira, ele voltou ao assunto. "Eu quero repetir aqui: o meu Exército brasileiro não vai às ruas para agir contra o povo ou para fazer cumprir decretos de governadores e prefeitos. Não vai. O meu Exército, enquanto eu for presidente, não vai. O que estão esperando acontecer?", questionou.

Bolsonaro disse, mais uma vez, que teme problemas sociais graves no País porque há "um sentimento cada vez maior de revolta" de pessoas na miséria.

Na live semanal da quinta-feira, o presidente negou a politização do comando militar. Nos últimos dias, ele tem exigido ser tratado como "comandante supremo das Forças Armadas". Foi assim que Braga Netto o chamou ao ler Ordem do Dia alusiva a 31 de março de 1964, quando o golpe militar completou 57 anos.

O ministro assumiu o texto escrito por Azevedo, mas encaixou ali que era preciso "celebrar" o "movimento" e tirou um trecho referente ao papel das Forças como instituição de Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador Wellington Dias (PT), do Piauí, será o emissário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas com o PSDB e outros partidos do centro. A estratégia é encontrar "um lugar para Lula na crise sanitária" para que, juntamente com outros ex-presidentes - como Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) -, exerça influência internacional a fim de conseguir vacinas e insumos para a produção de imunizantes no País. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

"É hora de dar os braços ao João Doria, ao Eduardo Leite, independentemente de 2022. É a hora de os líderes demonstrarem grandeza", afirmou Dias ao Estadão, sobre os governadores tucanos de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

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Dias e Lula conversaram na quinta-feira, 11. O aliado do Piauí é o coordenador do consórcio de governadores do Nordeste, que anunciou, no dia seguinte, um acordo com o fabricante russo da vacina Sputnik para a compra de 39 milhões de doses. A inclusão de Lula nos diálogos sobre a crise sanitária teria dois objetivos: mantê-lo em evidência, mas fora do noticiário sobre seus problemas judiciais, e reforçar a estratégia de buscar estabelecer pontes com o centro.

Na quarta-feira, 10, o ex-presidente aconselhou o partido a repensar os encontros eleitorais que havia autorizado o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad a cumprir. Candidato ao Planalto derrotado em 2018, ele já havia se reunido com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). No dia seguinte, deveria ter se encontrado o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), mas cancelou. A ordem é deixar baixar a poeira da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Lula elegível.

Aceno

Para conseguir romper o canto esquerdo onde estava relegado nos últimos anos, o petismo não poupa, agora, elogios à atuação de Doria na pandemia. Wellington Dias afirmou: "O papel dele é importantíssimo. Se não fosse o governador Doria, não teríamos vacinação. São do Butantan cerca de 8 milhões das 12 milhões de vacina aplicadas até agora no Brasil".

O governador do Piauí disse ter explicado a Lula que vacinas e respiradores são hoje alvo de um "leilão mundial" e que não há coordenação no País que auxilie os Estados nessa busca. "Lula é respeitadíssimo, assim como FHC e Temer. Eles podem usar seus contatos internacionais", afirmou o petista.

Em janeiro Lula havia enviado carta ao líder chinês Xi Jinping para criticar Bolsonaro e elogiar o embaixador Yang Wanming e a parceria entre a chinesa Sinovac e o Instituto Butantan para a produção da Coronavac, a principal aposta de Doria. No sábado, 12, quando recebeu a primeira dose, voltou a exaltar a vacina e o Butantan.

O Estadão consultou outros líderes petistas com acesso a Lula, que confirmaram a ordem de enfatizar a pandemia para o partido se contrapor ao governo Bolsonaro, discutindo o que fazer para combater o vírus.

"O efeito da pandemia será devastador. E o tema será central na campanha. Bolsonaro lutou contra vacinas, não paga UTIs, é contra medidas de contenção. Ele vai carregar as mortes até a campanha", disse o ex-governador de Minas Fernando Pimentel. "O antipetismo perdeu relevância. O relevante agora é o antibolsonarismo. Para a maioria do eleitorado, o que importa é derrotar Bolsonaro."

No início de junho, o apresentador Rodrigo Faro declarou ao TV Fama que havia deixado de seguir Eliana no Instagram. Faro declarou ao programa da RedeTV! que Eliana teria feito coisas que o deixaram bastante chateado. Após a declaração vir à tona, a 'treta' dos dois parece ter chegado ao fim.

Durante a festa de aniversário de Luciana Cardoso, esposa de Faustão, nesta sexta-feira (28), Eliana e Rodrigo selaram a paz. Em vídeos publicados nos Stories, os apresentadores brincaram com a situação.

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"Parou de me seguir, é? Tá querendo tomar porrada", disse Eliana. "Estou voltando a seguir", respondeu ele. "Volta a seguir! Besteira, né? Que besteira é essa", completou a loira. No momento de interação na rede social, Rodrigo Faro mostrou o celular para provar que estava seguindo Eliana novamente.

 

As relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos e questões envolvendo Cuba e Venezuela dominaram a conversa entre o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, na manhã desta quinta-feira (29). Bolsonaro e Bolton tiveram encontro de uma hora na casa do presidente eleito, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio.

"Disse a ele (John Bolton) que vamos conduzir a equipe econômica no sentido de facilitar nosso comércio com os Estados Unidos e com os outros, mas sem prejudicar nossa economia, obviamente", afirmou Bolsonaro, logo após participar de evento na Vila Militar, na zona norte do Rio. "Tratamos da questão das barreiras, das dificuldades alfandegárias."

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O presidente eleito classificou o encontro como "muito bom", e que serviu para aproximar os dois países. Bolsonaro declarou que pretende visitar os Estados Unidos nos primeiros meses de mandato, mas antes deverá ir à Argentina, Paraguai e Chile.

A vinda de Donald Trump para a cerimônia de posse não está descartada, mas Jair Bolsonaro classificou o primeiro dia de 2019, quando ocorre a posse, uma "data ingrata".

Venezuela

Questões envolvendo Cuba e Venezuela também foram tratadas com John Bolton. "Venezuela é uma questão que vem lá de trás, temos que buscar soluções", comentou Bolsonaro.

Segundo o futuro presidente, "pela cláusula democrática a Venezuela nem poderia ter entrado no Mercosul". Bolsonaro prometeu que a diplomacia brasileira "vai agir" em relação ao país vizinho. "Faremos o possível por vias legais, porque nós sentimos os reflexos da ditadura que se instalou na Venezuela", declarou.

Após ser confirmado como vice da chapa presidencial petista e se tornar a opção preferencial para substituir o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad entrou de forma mais enfática no foco de interesse do mercado financeiro. A campanha presidencial do partido intensificou nas últimas semanas o diálogo com representantes de grandes bancos, instituições financeiras e corretoras de investimentos.

Segundo apuraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), já se reuniram com o petista líderes de instituições, como J.P. Morgan, BTG Pactual, Morgan Stanley, e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Ele recebeu convites também da Genial Investimentos, BGC/HSBC, Banco Plural, Concórdia, Guide Investimentos, MBC/Gerdau e teve um encontro na XP Investimentos na semana da convenção petista.

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Uma pergunta ouvida frequentemente pelo ex-prefeito, conforme relatos, é quem seria a alternativa do PT para comandar o Ministério da Fazenda caso o partido voltasse ao Planalto.

Embora evite falar em nomes, Haddad costuma detalhar nas conversas um perfil que considera adequado: um quadro conhecido do mercado, com credenciais fortes, afinado ao projeto petista e dono de uma biografia que remeta ao pragmatismo.

Nos encontros com o setor, o petista se empenha em apresentar um discurso sustentado no rigor fiscal com compromisso social, combinado ao pragmatismo na economia. Esta perspectiva ampliou o interesse pelo ex-prefeito no segmento financeiro.

Embora já participasse de algumas conversas ainda como coordenador do programa de governo petista, Haddad passou a receber convites para novas reuniões assim que foi confirmado na vice na chapa registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula está preso em Curitiba e tem a candidatura contestada na Justiça.

Relação

Haddad é um dos poucos petistas que nunca deixaram de ter interlocução com setores do mercado e do empresariado que se afastaram do partido durante o governo Dilma Rousseff. Ajuda na relação o fato de o petista ser professor no Insper, instituição de ensino voltada a áreas de administração e economia, entre outras.

Segundo o ex-prefeito, o PT entende as políticas sociais como parte fundamental de um plano de retomada da economia ao assegurarem, por exemplo, o consumo. Ao descrever seu próprio perfil, esclarece que não se filia especificamente a nenhuma escola econômica e se considera um "pragmático".

Os relatos de Haddad aos investidores costumam passar ainda pelo fato de ter participado de conselhos econômicos de governos petistas, ou ainda por sua gestão na Prefeitura de São Paulo ter obtido selo de grau de investimento da Fitch Ratings.

Embora Haddad seja o protagonista dos encontros, integrantes da coordenação da campanha têm ido aos eventos com empresários e investidores. "Nos setores produtivos sinto as pessoas muito abertas", disse Guilherme Mello, um dos assessores econômicos do PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Coreia do Sul ofereceu nesta terça-feira manter um canal aberto de diálogo com seu vizinho do Norte para encontrar maneiras de discutir a cooperação durante as Olimpíadas de Inverno em Pyeongchang. A chancelaria de Seul informou que a data proposta para o encontro é de 9 de janeiro. Pyongyang ainda não respondeu ao convite.

"O Norte terá seus próprios objetivos no encontro, se aceitar a nossa proposta", disse o ministro sul-coreano da Unificação, Cho Myoung-gyon. "Esperamos que o Norte esteja preparado para esse tema e, embora procuremos discutir outros tópicos, as Olimpíadas de Inverno serão a prioridade".

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Nesta segunda-feira, Kim Jong-un disse que poderia enviar uma delegação para participar das Olimpíadas de Inverno de Pyeongchang, que vão do dia 9 a 25 de fevereiro, e sinalizou para a abertura ao diálogo.

Mas o ditador norte-coreano condicionou a participação nos jogos da cidade sul-coreana à interrupção de exercícios militares anuais realizados pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos entre março e abril. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adiou um encontro com a presidente afastada, Dilma Rousseff, para viajar ao Rio de Janeiro no início da tarde desta quinta-feira (18) com o presidente em exercício, Michel Temer, a exatamente uma semana do início do julgamento do processo de impeachment de Dilma.

Temer vai ao Rio a fim de fazer um balanço dos Jogos Olímpicos. Vão participar desse encontro os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Leonardo Picciani (Esportes) e Alexandre de Moraes (Justiça).

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Inicialmente, estava previsto um encontro de Renan a Dilma no Palácio do Alvorada nesta quinta-feira, quando discutiriam detalhes da participação da presidente afastada durante o julgamento. A petista vai ao Senado no dia 29 fazer sua defesa pessoalmente.

Em mais um sinal de aproximação com Temer, Renan atuou pessoalmente para impedir a primeira derrota do governo interino em uma votação no Senado na quarta-feira, 17. Ele decidiu suspender, por falta de votos suficientes para garantir a aprovação, a apreciação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que recria a Desvinculação de Receitas da União (DRU). A retomada da votação da PEC deverá ocorrer na próxima terça-feira, 23.

Os caixas eletrônicos de Cuba começaram, no início desta semana, a aceitar cartões da bandeira norte-americana MasterCard, informaram autoridades do Banco Central Cubano (BCC).

A vice-presidente do BCC, Irma Margarita Martínez, explicou, em comunicado, que o serviço está disponível, por enquanto. apenas na capital, Havana, mas deve "ser ampliado para todo o país". Ainda de acordo com Martinez, as autoridades cubanas "estão abertas a qualquer aproximação, mas isso depende do interesses dos bancos norte-americanos".

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Diversos pontos de venda já aceitam a bandeira, assim como cartões da Visa, que foram autorizados na ilha, em meio a políticas de aproximação entre Washington e Havana. Desde janeiro de 2015, o governo de Barack Obama permite que cidadãos norte-americanos usem cartões de débito e de crédito em território cubano.

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