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Policiais Civis do Rio de Janeiro prenderam, nesta quinta-feira (29), Vitor Ferreira de Carvalho, pelo crime de extorsão. O acusado fazia ligações telefônicas para antigos clientes de agiotas ameaçando cortar as cabeças das vítimas e seus familiares.

Vitor e uma comparsa mapeavam pessoas que de alguma maneira já haviam tido contato com escritórios de agiotagem, no passado, e ligavam inicialmente para a vítima e diziam que a mesma tinha uma dívida antiga não paga.

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Posteriormente, ameaçavam dizendo que uma equipe estaria próximo e iria na casa da devedora cortar a cabeça de todos que lá moravam.

As diligências apuraram saques em caixa eletrônico na conta utilizada pelos infratores, em diversos dias, sendo todo o fato acompanhado pelas equipes.

Vitor Ferreira realizava as ligações e fazia as ameaças, contando com a colaboração de uma mulher que emprestava a conta para depósitos. Ambos foram denunciados pela prática de extorsão.

As investigações prosseguem com a intenção de apurar a participação de outros envolvidos nos crimes.

Com informações da Polícia Civil do RJ

A Polícia Civil prendeu na última quarta-feira (28) um dos maiores agiotas da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Ronaldo do Nascimento Alexandre, conhecido como Nado, estava em sua residência, no bairro de Engenho Maranguape, quando foi capturado pelos policiais. No local, os agentes encontraram uma pistola calibre .380, três carregadores e 23 munições de mesmo calibre. A prisão aconteceu durante a “Operação Força no Foco”, comandada pelo delegado Adyr Almeida. 

Além da arma e das munições, foi apreendido R$ 98 mil em dinheiro, 50 cartões magnéticos - sendo boa parte do programa do Governo Federal “Bolsa Família” -, anotações e planilhas do exercício irregular de empréstimo de dinheiro - mais conhecido como agiotagem. 

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Ronaldo do Nascimento Alexandre, confessou a posse ilegal de arma e o crime contra economia popular. Ele pagou uma fiança de R$ 20 mil e responderá ao processo em liberdade.

Um agiota de Ituiutaba, Minas Gerais, se apresentou à Polícia Federal em Goiás alegando que é dono do pacote com mais de R$ 1,3 milhão, entre dólares e reais, encontrado dentro de uma picape estacionada no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, na terça-feira (3). O homem se apresentou espontaneamente e foi liberado após depoimento. O dinheiro permanece retido na PF. O suspeito é um condenado que cumpre pena em liberdade. Ele já havia sido detido pela PF em operações em MG, cujos alvos eram quadrilhas de tráfico de drogas, em 2007 e 2009. Ficou preso por 13 meses. Também possui passagens por receptação de cargas e estelionato. Foi o que revelou, neste sábado (8), reportagem do jornal O Popular.

A PF ainda investiga se a história contada põe mesmo fim no mistério que ronda o caso. O carro em que estava o dinheiro, uma Fiat Strada vermelha, foi estacionado no dia 26 de fevereiro. Destrancado, com vidros abertos, ele foi encontrado com as chaves e documento dentro de um envelope, e o dinheiro em uma sacola azul, no banco traseiro. Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar ao local e esta acionou a PF. O nome do suspeito ainda não foi divulgado. Segundo o jornal, o homem teria se apresentado na tarde de sexta-feira (7) e confirmado a origem ilegal do dinheiro. Ele alegou que os 507,6 mil dólares e 95 mil reais seriam de atividades ligando agiotagem, operações em casas de câmbio, compra e venda de carros e de casas.

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Por outro lado, o homem teria dito que a quantia deixada era maior do que a entregue na PF, mas se negou a dizer quanto, alegando temer pela sua segurança. Segurança, contudo, seria o mesmo motivo alegado por ele para estacionar o carro no aeroporto com tanto dinheiro dentro. A PF ainda não informou por quem o homem se sentia ameaçado a este ponto. Uma das hipóteses para ele ter se apresentado espontaneamente é o envolvimento de parentes e conhecidos, cujos nomes constavam em papeis localizados no interior do veículo, uma delas até mesmo como proprietária do carro. A maioria é da cidade mineira de Ituiutaba.

A PF já estava intimando e ouvindo alguns deles, inclusive uma mulher que seria filha do suspeito e que mora em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana. O possível envolvimento destas pessoas em falsidade ideológica para lavar o dinheiro de atividades ilícitas, e para o comércio de veículos, está sendo investigado.

Ainda segundo a reportagem, mesmo com a informação de que o dinheiro é ilegal, o delegado federal responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas, Marcel Ahringsmann de Oliveira, descartou solicitar a prisão do suspeito. Ele, que comanda a investigação, justificou que, além de o homem ter se apresentado espontaneamente, ainda não foi expedida a portaria de comunicação à Justiça para a abertura do inquérito, o que impossibilita pedir a prisão preventiva.

Ailson Bastos Guimarães, o Nango, de 52 anos, apontado como um dos maiores agiotas que atuam na regiões Norte e Nordeste do estado do Rio, foi preso ontem em Italva.

Durante as buscas realizadas na casa de Nango, os agentes encontraram diversos cheques e notas promissórias, que, somados, atingem valores de cerca de R$ 3 milhões. Os policiais também descobriram mais de 100 vítimas nas Regiões Norte e Nordeste do Estado, e algumas chegavam a dever mais de R$ 300 mil ao agiota. No imóvel também foram apreendidas escrituras de imóveis em que as vítimas colocavam o agiota como promitente comprador.

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Segundo as informações, Nango emprestava dinheiro e cobrava juros exorbitantes e, em pouco tempo, uma dívida de R$ 3 mil podia alcançar a cifra de R$ 25 mil. Quem não pagava era ameaçado. Segundo os agentes, o criminoso chegou a tentar matar uma de suas vítimas.

Nango possui diversas passagens pela policia, inclusive uma tentativa de homicídio contra uma de suas vítimas, que se negou a pagar os juros exorbitantes cobrados pelo autor da extorsão.

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