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As exportações do agronegócio atingiram em março US$ 14,53 bilhões, valor recorde para o mês e 29,4% superior a março de 2021. "O aumento foi motivado pela elevação de 27,6% nos preços dos produtos exportados", disse o Ministério da Agricultura. O volume foi 1,4% maior. Já as importações do setor somaram US$ 1,42 bilhão, alta de 5,9%.

"O complexo soja (grão, farelo e óleo) permanece liderando as exportações, com a cifra recorde de US$ 7,56 bilhões, respondendo por mais da metade do valor exportado de produtos do agronegócio em março", destacou a pasta.

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De janeiro a março de 2022, as exportações do agronegócio somam US$ 33,82 bilhões (alta de 45,9%), e a importação US$ 3,78 bilhões (recuo de 2,1%). No caso das exportações, houve variação positiva em preços (24,9%) e em volumes (16,8%).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mundo das startups vive de ciclos: depois dos sites de comércio eletrônico, da digitalização de serviços como táxi e entrega de comida e das fintechs, agora é a vez do campo. Com ajuda de tecnologias como sensores inteligentes, Big Data e imagens de satélite, startups apostam que o agronegócio é a próxima bola da vez do empreendedorismo tecnológico no Brasil.

Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), hoje há 72 empresas no País no setor - conhecido como agtech ou agritech. A área teve crescimento de 70% em relação ao ano passado e a previsão da associação é que esse número triplique até o final de 2017. "O Brasil é uma potência do agronegócio. Hoje, o agricultor é um cara high tech, mas ainda carente da inovação das startups", diz Maikon Schiessl, que coordena o comitê de Agtech da ABStartups.

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Uma das empresas é a Agrosmart, que quer usar a tecnologia para melhorar a eficiência de irrigações - a promessa é economizar até 60% da água utilizada hoje. Para isso, a empresa usa sensores inteligentes no meio das plantações, metereologia e imagens de satélite, explica Mariana de Vasconcelos, sócia-fundadora da companhia.

Filha de produtores de milho em Itajubá (MG), Mariana percebeu o potencial de sua ideia em setembro de 2014, durante a crise hídrica que abateu a região Sudeste. "Sofremos muito, o ambiente atrapalha o resultado da lavoura", diz. De lá para cá, a empresa passou por dois processos de aceleração - do Startup Brasil e do Google - e recebeu US$ 1 milhão em investimentos do Fundo de Inovação Paulista, do governo estadual.

Hoje, a Agrosmart tem 15 pessoas - a maior parte fica em Campinas, escolhida pela proximidade com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), polo de pesquisas no setor. O custo de monitoramento varia de R$ 30 a R$ 300 por hectare e a empresa deve começar 2017 com 400 mil hectares monitorados.

Polos - A proximidade com a academia é um fator importante para agritechs: segundo a AB Startups, 53% das empresas do setor têm, entre seus membros, pelo menos um mestre ou doutor. "Precisamos tirar a inovação das gavetas de artigos científicos e transformá-la em negócios", diz Mateus Mondin, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo.

Localizada em Piracicaba, a 164 km de São Paulo, a instituição quer formar um polo de inovação ao seu redor, reunindo empreendedores, investidores e produtores rurais. "Queremos que a Esalq seja a Stanford para as startups do agronegócio", diz Mondin, A referência não é à toa: a instituição americana foi berço para grupos como Google, Instagram e Snapchat.

Além de gerar inovação, é importante fazê-la chegar ao campo: pensando nisso, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) criou em outubro o Agrihub, ponto de contato entre empresas, investidores e produtores rurais. "Quero que o produtor consiga descobrir a tecnologia que pode ajudá-lo, encontrar um investidor para manter a startup viva em seu processo de pesquisa e fazer contato com instituições e governos", explica Heygler de Paula, diretor operacional do Agrihub. Entre as empresas que se associaram, estão a Agrosmart e a Agronow - esta última, liderada por Antonio Morelli, ex-pesquisador da USP.

Com ajuda de imagens de satélite, o sistema criado pela Agronow pode levantar dados agrícolas de uma propriedade específica em qualquer época. "Com um botão, sei quanto o agricultor produz, colhe e o potencial de produção que ele tem", diz Morelli, que criou a empresa em novembro de 2015.

Hoje, a empresa tem 280 clientes e 12 funcionários divididos em escritórios em São José dos Campos e na Argentina. Para ter acesso aos dados, o agricultor paga assinatura mensal - de R$ 19,90 por mês, com adicional de R$ 1 por hectare analisado.

A movimentação do setor não passa despercebida por grandes empresas (leia mais abaixo) e fundos de investimento. Conhecido por aportes em startups como Loggi e 99, o Monashees aplicou US$ 3 milhões na Strider em junho de 2016.

Fundada há três anos, a empresa tem hoje 50 funcionários, e monitora mais de 1,2 milhão de hectares nas Américas e na Austrália. Seu sistema combina imagens de satélite, colheita de dados no campo e análise de Big Data para mostrar para o agricultor, por exemplo, como melhorar seu controle de pragas.

Todos os dados podem ser visualizados por um aplicativo para celular ou em uma plataforma online. A empresa também sugere atividades que o agricultor pode fazer no dia seguinte para melhor controle da plantação.

Dificuldades - Nem tudo são flores, porém, no mundo das agritechs. Uma das principais dificuldades é o timing dos negócios: para ser bem sucedida, toda startup precisa conseguir validar sua hipótese para resolver um problema. No mundo agrícola, é preciso esperar um ou dois ciclos de safra - que podem durar de quatro meses até um ano - para saber se a tecnologia de fato funciona. "O investidor que está acostumado com outros modelos de startup pode se assustar com o ritmo mais tranquilo das agritechs", diz Mondin, da Esalq. "Isso pode afastá-lo e manter as empresas por mais tempo em estágio inicial ". Para o docente, isso reduz a velocidade dos negócios e também pode aumentar a taxa de mortalidade das startups.

Além disso, também é preciso convencer os agricultores de que a inovação tem valor real. "O produtor rural já tem contato com tecnologia, mas é desconfiado: nesse meio, existe muito milagre e muita decepção", diz Paulo Vianna, da Strider. "Apresentar uma tecnologia para o agricultor tem um custo muito maior do que mostrar um aplicativo para um jovem da cidade", avalia Mondin, da Esalq. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O El Niño traz preocupações em relação à colheita de milho safrinha e de trigo no Sul e Sudeste, mas o esperado aumento das chuvas, que começa agora e se estende até o verão, deve garantir boas condições às lavouras de soja e de milho 2014/15. Esses dois grãos respondem por mais de 80% da produção agrícola nacional e o aumento da umidade afasta o risco sempre presente no verão de estiagem em momentos críticos de desenvolvimento das plantas.

A desvantagem para o produtor é que a expectativa de maior produtividade sinaliza oferta e preços mais baixos no momento da comercialização da safra. Empresas de meteorologia consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, divergem sobre a intensidade e o período em que o fenômeno climático deve de fato se instalar, mas reconhecem que as condições climáticas no ciclo de produção que começa em 1º de julho favorecerá o Brasil em detrimento de outros competidores como Estados Unidos (no caso dos grãos) e Índia (açúcar).

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"Com uma safra de verão maior, as cotações tendem a se acomodar no segundo semestre deste ano", disse Robson Mafioletti, assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Segundo ele, o possível aumento das precipitações pode mudar o cenário de perdas verificado no último período. "Tivemos veranicos em dezembro de 2013 e em janeiro e fevereiro deste ano que causaram cerca de 3 milhões de toneladas de prejuízo", lembrou.

Em relatório, Robert van Baterburg, diretor de estratégia de mercado da Newedge, diz que, com o El Niño, o Brasil deverá colher uma safra de soja "abundante" na próxima temporada, ampliando os estoques. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve produzir no próximo ciclo 91 milhões de toneladas. O País deve ser o principal exportador da oleaginosa na safra 2014/15, com 45 milhões de toneladas, à frente dos EUA, com previsão de 44,23 milhões de toneladas.

O fenômeno, que se repete a cada três anos aproximadamente, é provocado pelo aumento atípico da temperatura superficial das águas do Oceano Pacífico e causa distorções climáticas no mundo todo. A diminuição das chuvas de monções na Índia ameaça, principalmente, a produção de açúcar. O clima mais seco no Sudeste Asiático e na Austrália podem representar problemas para as produções de palma (da qual é extraído o óleo) e de trigo, respectivamente. O último El Niño ocorreu em 2012 e, antes disso, em 2009, mas nestas duas ocasiões a intensidade foi moderada, o que pode se repetir este ano.

Nos Estados Unidos, o fenômeno pode provocar o aumento gradual das temperaturas no segundo semestre no nordeste do país, perto do cinturão produtor de milho. "Neste caso, não há um padrão específico. Mas, com o El Niño, o Meio-Oeste norte-americano pode registrar um calor mais intenso que o normal, além de receber chuvas irregulares", disse Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo.

Em relatório, o banco Morgan Stanley prevê que o fenômeno terá um impacto maior no inverno norte-americano, entre dezembro e março, do que no verão, entre junho e setembro, o que significa que a produtividade do milho e da soja cultivados no país pode não receber um impulso tão grande de chuvas abundantes e do clima mais frio que o El Niño costuma trazer.

No Brasil, além da concentração de chuvas no Sul, o El Niño pode significar um clima menos úmido no Sudeste. "A condição de clima seco prolongado não é ruim para a região", afirmou Celso Oliveira, meteorologista da Somar, em relação à colheita de café. Mesmo assim, ele pondera que a seca pode acelerar a maturação e a retirada dos grãos, prejudicando a qualidade. "Com isso, podemos ter problemas na próxima safra." Oliveira, alerta também que o aumento das chuvas pode prejudicar a colheita de milho safrinha e de cana-de-açúcar, em andamento nos estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul. O trigo começa a ser colhido no Sudeste em julho e é retirado até novembro no Paraná e Rio Grande do Sul

Para Cláudio Dóro, assistente técnico da Emater, já é possível observar um aumento da umidade no Rio Grande do Sul. "Estamos percebendo os efeitos do El Niño. No mês passado, por exemplo, recebemos 50% de chuvas acima da média no norte do Estado", disse.

Meteorologistas divergem sobre o período de desenvolvimento e a intensidade do El Niño no Brasil. Nascimento, da Climatempo, diz que os efeitos do fenômeno devem ser sentido no País a partir de julho ou agosto e durar até março do ano que vem. "Há 90% de chance de ocorrência," previu, acrescentando que a força do fenômeno deve ser de fraca a moderada. "Ainda não estamos com configurações bem definidas", disse Fábio Rocha, meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe).

Oliveira, da Somar, acredita que o fenômeno já está causando interferências no clima do País. "O aquecimento clássico das águas do Pacífico começou no final de abril, ou seja, já dá para sentir seus efeitos", afirmou. Um exemplo disso, segundo Oliveira, são as fortes chuvas que atingiram o sul do País no último fim de semana.

De acordo com dados da Somar, a região central do Paraná foi uma das mais prejudicadas: depois de três dias consecutivos de precipitações, o acumulado superava a casa dos 350 mm, que corresponde mais do que o dobro da média para o mês de junho. Ele acrescenta que este ano o fenômeno deve ter "tiro curto", parecido com o de 2012, e deve perder as características de um El Niño clássico já em novembro.

Entre os dias 21 e 23 de agosto, o Centro de Convenções de Pernambuco será palco da 21ª edição da Agrinordeste, o maior evento de agronegócios do Norte e Nordeste.

A mostra terá atividades direcionadas tanto ao público em geral quanto aos produtores rurais. A entrada é franca. Durante os três dias de atividades, os visitantes terão contato direto com os produtores no Espaço reservado a Feira de Produtos do Campo. Serão 90 stands de produtos como derivados do leite, mel de abelha, rapadura, cachaça, dos caprinos e ovinos, hortifruticultura e artesanato. A feira terá também o Espaço Sabor Rural onde acontecerão aulas-show, competições e palestras voltadas à cozinha típica do interior. 

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Para os profissionais do ramo, serão oferecidas, no total, 86 palestras sobre temas como a Apicultura, Atualidades, Bovinocultura de Leite, Caprinovinocultura, Fruticultura, Turismo Rural, Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A taxa de inscrição é de R$ 80, e R$ 40 para estudantes. Para participar, é necessário enviar a ficha de inscrição junto com o comprovante de pagamento para o fax da Secretaria do evento (81) 3972-5377. As inscrições vão até o dia 20 de agosto.

O encontro organizado pela Federação de Agricultura de Pernambuco (FAEPE) conta com apoio do Sebrae, da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

O brasileiro acredita que o agronegócio nacional é mais desenvolvido do que no resto do mundo, conforme pesquisa encomendada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Segundo o estudo, realizado com 600 entrevistados em 11 capitais e no Distrito Federal, 33,4% consideram o agronegócio mais desenvolvido no Brasil. Os Estados Unidos apareceram em segundo lugar, com 7,3%, seguidos pelo Japão (1,6%), China (1,1%), Austrália (0,6%).

"O brasileiro acredita que o País é o campeão do agronegócio", afirma José Luiz Tejon, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM. De acordo com a pesquisa, 40,4% dos entrevistados não ouviram falar do agronegócio, que sugere que o conceito ainda está em construção. Apenas 11% demonstraram interesse no setor e 44,3% disseram não ter qualquer interesse pelo tema.

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Entre as classes A e B, o agronegócio foi associado à geração de empregos, mas o mesmo não aconteceu entre os que integram as classes D e E. "Talvez pela questão da mecanização", diz Tejon.

O levantamento constatou o reconhecimento das vantagens do campo, mas a preferência pela vida na cidade, conforme o coordenador. Ele citou, ainda, a percepção de que o setor do agronegócio está relacionado ao desmatamento e ao uso de grandes volumes de água.

O presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, esclareceu que o agronegócio é o setor que mais consome água, com o objetivo de produzir alimentos. Ele explicou, também, que o desmatamento está relacionado com o agronegócio muito em função das discussões "histéricas" sobre o novo Código Florestal.

O estudo foi encomendado Abag em comemoração dos 20 anos da entidade e é o primeiro de uma série. A pesquisa foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Belém, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre e no Distrito Federal. A margem de erro é de 4%.

A China encostou na Europa e está prestes a se tornar o principal cliente das exportações brasileiras do agronegócio. Os chineses compraram 24,3% dos produtos agrícolas vendidos pelo País no primeiro semestre, ante 24,6% dos europeus, 8,2% do Oriente Médio, 7,3% da América Latina e 5,9% dos Estados Unidos, revela o estudo Especial Agronegócio, do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).

"Com a alta dos preços da soja, é provável que a China ultrapasse a União Europeia este ano ou, no máximo, em 2013. E temos de considerar que a China é um país, enquanto a UE é um bloco", diz André Soares, coordenador de pesquisa e análise do CEBC. O estudo será divulgado na próxima quarta-feira (21), em São Paulo, na 4.ª Conferência Internacional do CEBC "Brasil-China, em um mundo em transição".

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Os chineses avançaram velozmente na compra de alimentos e de outros produtos agrícolas produzidos no Brasil. Em 2008, representavam 11,5% das vendas do agronegócio brasileiro, enquanto os europeus detinham 32,9%. O comércio agrícola entre Brasil e China duplicou em três anos, de US$ 8 bilhões em 2008 para US$ 18 bilhões em 2011.

De acordo com especialistas, o grande problema do intercâmbio bilateral é a alta concentração. A soja representa hoje 66,7% do que o País vende para a China na área agrícola, seguida de longe por pasta de madeira e celulose (7,5%) e por açúcar (7,3%). Os agricultores brasileiros também estão cada vez mais dependentes da China, destino para o qual embarcam 67,1% da soja que produzem.

E a tendência é que a soja brasileira ocupe ainda mais espaço na China. O Brasil é o segundo principal fornecedor de soja para os chineses, atendendo a 36,9% da demanda local, atrás dos Estados Unidos, com 42%. Os americanos, no entanto, praticamente estagnaram a produção de soja, preferindo plantar milho. Já no Brasil ainda há bastante área agricultável disponível. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, avaliou hoje que a redução na taxa juros leva os investidores a assumirem mais riscos em aplicações. "Esse movimento deve prosseguir e os investidores externos vão buscar alternativas fora de seus países, já que as taxas de juros externas seguirão baixas", disse Portugal, numa referência à perspectiva de manutenção e de aumento dos recursos financeiros externos aplicados no País.

Portugal, que participa do Fórum Nacional de Agronegócios, em Campinas (SP), cobrou uma agenda de modernização do crédito rural no País e lembrou que as últimas medidas microeconômicas para o setor ocorreram no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Desde então, o governo atendeu a demanda e a oferta, com várias medidas de redução de custos, nos setores tributário e na infraestrutura. Seria importante aproveitar o momento para novas medidas microeconômicas", disse. "É preciso ainda reduzir os custos burocráticos para o crédito rural", completou Portugal.

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No evento, o presidente da Febraban mostrou ainda dados que apontam para uma queda na inadimplência do setor rural desde 2009, para em torno de 2% da carteira de crédito, atualmente. O crédito agrícola atingiu 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e, como o setor produtivo representa cerca de 5% do PIB, cerca de 75% da produção está atendida, na avaliação do executivo.

Ainda segundo os dados da Febraban, o spread (diferença dos juros pagos para a captação dos recursos e o empréstimo na ponta) médio do setor é o menor entre todos e está em torno de 5,8%. Para a pessoa física, o spread médio é o maior, em torno de 16,5%.

O 20°Agronordeste encerrou a edição deste ano com a geração de R$ 500 mil em vendas diretas no Show de Lácteos e na Feira de Produtos Agronegócios. A análise é da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe). Ainda de acordo com a Faepe, a prospecção de vendas ao longo do ano irá girar em torno de R$ 10 milhões. 

Considerado o maior evento do setor agropecuário do estado, o Agrinordeste foi realizado de 22 a 24 de agosto, no Centro de Convenções. O evento atraiu um público estimado em cinco mil pessoas, entre participantes e visitantes das principais áreas da agropecuária.

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Concurso de queijos

Organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o 3° Concurso de Queijos de Pernambuco integrou a programação do 10° Show de Lácteos.

Os vencedores foram o Laticínio Venturosa, da cidade de Venturosa, nas categorias Queijo Coalho Tipo “A” (Industrial) e Queijo Manteiga; Laticínio Vale Lac, de Pedra, na categoria Queijo Coalho Tipo “B” (Artesanal); e a Campo da Serra, de Gravatá, na categoria Inovação com o Queijo Fontina.

DOCE NEGÓCIO
Pernambuco será sede da IV SUCRONOR - Mostra Sucroenergética para a Região Nordeste e da FORIND NE, entre os dias 24 a 27 de Abril, no Cecon, das 16h às 22h. Durante o evento regional, que contará com mais de 150 expositores, acontece o 16º Seminário Regional sobre a Cana-de-Açúcar, realizado pela STAB Setentrional - Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil. Destinado ao público que atua na área, o seminário abordará assuntos importantes para o desenvolvimento do setor na área agrícola, industrial e de recursos humanos.


COBERTURA ESPECIAL NA TV
Confira o quem é quem da elegantérrima festa de aniversário de Janguiê Diniz (na foto de André Nogueira concedendo entrevista para Ana Claudia Thorpe) na cobertura completa, com três capítulos, que produzimos para o Programa Revista DeAaZ - todos os detalhes do evento vão ao ar hoje e na semana que vem, nas emissoras: TV Nova NE e Sim TV - por assinatura, às 21h30, e na Net Recife TV - por assinatura, às 21h. Não perca!


NO GRAND PALAIS
Para quem está indo para a “cidade luz” e também é amante das artes visuais, nossa dica é a imperdível exposição sobre a obra de Helmut Newton em Paris, e que, aliás, contém muitas fotos feitas na França – como esta famosa imagem, na qual a modelo fuma um cigarro vestindo o icônico smoking feminino da Yves Saint Laurent – que foi tirada em uma rua do Marais, em Paris (onde o fotógrafo morou por 14 anos). A mostra é a primeira retrospectiva do fotógrafo alemão no País desde sua morte, em 2004. Outros detalhes da exposição, que fica aberta até 17 de junho, estão disponíveis no site do Grand Palais.


DESTAQUE EM PORTO
O Grupo Enotel Hotels & Resorts, de bandeira portuguesa, aproveitou o 37º Encontro Comercial Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) para centralizar nas oportunidades de negócios, e o destino Brasil, como sempre, em especial o balneário de Porto de Galinhas foi destaque entre os mais procurados pelos turistas em todo o País. Confira todos os detalhes sobre o Enotel, onde Ana Claudia Thorpe foi recebida pelos executivos Agostinho Arraes e Regina Biondi, na matéria especial que a produção do Programa Revista DeAaZ, preparou especialmente para os expectadores da TV NOVA NE, TV NET RECIFE E SIM TV.


PARA ARQUITETOS
O pessoal do Núcleo PE recebe seus parceiros e amigos, no Restaurante Gio, na terça (3), para lançar as campanhas deste ano. Trata-se basicamente do novo visual do site e da disputada viagem para Berlin. Não perca!


MUNDO JURIDICO
O advogado André Henrique Fonseca, que retornou do Rio de Janeiro, nesta semana, em instantâneo para a coluna, ladeado pelos presidentes da ALEPE e do TJPE, os queridíssimos Guilherme Uchoa e Jovaldo Nunes. 

Pequim, 22 - As importações de soja da China em março provavelmente alcançarão 5,1 milhões de toneladas, alta de 33% na comparação com o mês anterior e de 45% frente igual período de 2011, previu nesta quinta-feira o Ministério de Comércio do país. A estimativa se baseia nos relatos de importadores durante o período de 1º a 15 de março. O ministério projetou as importações da oleaginosa no mês de abril em torno de 3,9 milhões de toneladas. A previsão regular do órgão pode não coincidir com o volume realmente importado, já que não inclui todos os carregamentos. O ministério divulga as estimativas duas vezes por mês. As informações são da Dow Jones.

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