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Famílias da comunidade de Jardim Fragoso, em Olinda, no Grande Recife, participaram de uma ação social que distribui, gratuitamente, espigas de milho para o São João de pessoas em vulnerabilidade social. O evento aconteceu na manhã desta quinta-feira (22) e contemplou cerca de 600 famílias. Foram 15 mil espigas distribuídas e cada representante familiar recebeu 25 unidades (meia mão de milho). 

"Já vim várias vezes. Garante o São João", disse José Genésio da Silva, de 53 anos, morador de Jardim Fragoso que há três anos se beneficia com a distribuição gratuita dos alimentos. Já Maria Liliane, de 39 anos, nunca tinha ouvido falar da ação, mas compareceu e foi contemplada este ano. 

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“Agradeço ao Senhor e à comunidade por ter isso aqui. Pego pela primeira vez hoje, não sabia que tinha isso aqui. Vou fazer bolo de milho, pamonha de forno, canjica”, declarou a moradora, que divide o lar com duas pessoas. Cada um deles recebeu as 25 unidades do alimento para garantir a mesa junina. 

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A ideia de distribuir milho gratuitamente é da empresária Luz Silva, que já possui outras ações solidárias em Jardim Fragoso, considerando a vulnerabilidade da população e o índice de insegurança alimentar. 

"Eles ficam esperando, perguntando por esse momento, porque, pra eles, é um momento muito esperado. 'Luz, e aí, esse ano vai ter milho?'. É uma alegria saber que eles vão ter na mesa a canjica, a pamonha, o milho. A comunidade é muito carente, sofre muito com as enchentes, com as chuvas. Aí surgiu a oportunidade de fazer algo no São Joao, uma festa que eles não tinham, e nós também viemos de uma infância difícil, então sabemos como é”, disse Luz, ao LeiaJá

A empresária sai de casa, ainda durante a madrugada, junto com a família e voluntários, para abastecer o caminhão de milho no Ceasa e, em seguida, retornar à comunidade para fazer a distribuição. 

Além da distribuição de milho, Luz também entrega, na comunidade, cestas básicas, sopão solidário, e kits emergenciais diante de alguma urgência, como no período chuvoso. As cestas básicas são entregues, mensalmente, somente para 134 famílias, não para toda a comunidade. Essas famílias são cadastradas no Projeto Criança Luz Modas e recebem a ajuda com prioridade. 

“A gente procura, dentro do possível, ajudar toda a comunidade. O projeto foi criado e pensado para as crianças da comunidade, em acolher famílias com quatro, cinco crianças. A gente está montando um time de futebol com essas crianças, e eles também precisam frequentar a escola [para receber ajuda]. Então propomos um momento na escola e um momento também conosco”, finalizou a criadora e voluntária. 

 

Hoje (24) é comemorado o Dia Nacional do Milho e a segunda safra de milho do Brasil foi estimada em recorde de 102,4 milhões de toneladas para 2022/23, ante 97,2 milhões de toneladas na estimativa anterior, de março. O bom resultado deverá permitir exportações históricas de 54,1 milhões de toneladas, com alta anual de 16,3%, de acordo com projeções da Agroconsult.  

Segundo especialistas da consultoria, o clima tem se mostrado favorável na maior parte do país, permitindo um aumento de 11% na produção na comparação com a temporada anterior, graças a ganhos de produtividade. De outro lado, diante da sinalização da grande colheita que começa em junho, os preços estão sendo pressionados no Brasil, desafiando produtores que venderam em ritmo lento em sua safra em 2022/23.

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“A área plantada com milho segunda safra no Brasil ficou abaixo da expectativa inicial, somando 16,7 milhões de hectares em 2022/23”, indicou o analista coordenador do Rally da Safra, André Debastiani. A área diminuiu em alguns Estados porque produtores tiveram medo de enfrentar clima adverso depois de terem atrasado o plantio. A área estimada indica uma estabilidade na comparação com a temporada anterior, já que cortes da área em estados como o Paraná foram compensados por aumentos em Mato Grosso, segundo o analista.  

A consultoria viu inicialmente potencial para plantio do milho safrinha em 17,4 milhões de hectares, o que não se confirmou. Com a colheita próxima de começar, a Agroconsult vê a safra “salva” com elevada produtividade em várias partes do país. Em Mato Grosso, principal produtor nacional, 85% da safra está assegurada com alto potencial; em Goiás, outro importante produtor, 68% das lavouras também apontam para esta situação favorável.

Por ora, a produtividade média nacional da segunda safra está estimada em recorde de 102,1 sacas por hectare, também um crescimento de 11%, superando a estimativa de março (96,9 sacas/ha). A oferta da segunda safra vai se juntar à colheita de verão, estimada em 29,9 milhões de toneladas, 15% acima do ciclo anterior. 

Na noite da última segunda-feira (27), três caminhões foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Serra Talhada, no sertão de Pernambuco. Os veículos tinham saído de Sergipe e a mercadoria seria entregue na Paraíba.

Juntos, os caminhões somaram 123,8 toneladas de carga acima do limite permitido, o que sobrecarrega o sistema de freios e suspensão, aumentando o risco de colisões graves nas rodovias. A apreensão foi realizada por uma equipe de fiscalização na Unidade Operacional de Serra Talhada, que abordou os três veículos.

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Após consultas, foi constatado que o primeiro caminhão transportava 32,7 toneladas de carga em excesso, enquanto o segundo estava com 37,2 toneladas acima do permitido. Já o último levava 53,8 toneladas de excesso.

A PRF emitiu autuações pelas irregularidades e encaminhou os veículos para o pátio. No local, será realizado o transbordo da mercadoria excedente.

Presente em quase todas as preparações da culinária junina, o milho dá o sabor do São João, mas os comerciantes do Centro de Abastecimento Logístico de Pernambuco (Ceasa) confessam que esperavam uma maior procura. Eles acreditam que os consumidores foram afastados em virtude dos prejuízos causados pelas chuvas recentes no estado. 

Com a valorização do milho no período, muitos comerciantes tiram o foco de outros produtos para aproveitar o bom retorno. Conhecido por oferecer abacaxi no Ceasa há 50 anos, Zé Rico diz que ano passado foi mais movimentado.  

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"Começou o movimento, mas acho que daqui para amanhã melhora mais um pouco. Com essa crise que deu, a turma fica tudo cabreiro, mas estão comendo bem", apontou. Preocupado com o estoque que já esperava ter vendido, ele aposta as fichas no dia de São Pedro, celebrado na próxima quarta (29).  

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Irmão Dé também deixou a venda de chuchu de lado e não esconde que havia planejado um São João melhor. “A saída tá razoável. Ano passado, por esse tempo, a gente viu que, mesmo na pandemia, teve mais saída do que hoje. A gente vendeu mais e teve mais milho”, relatou o comerciante. 

Ele cultiva a própria produção no Agreste do estado, em Chã Grande, e explica que as recentes chuvas afetaram a plantação. "Nessa chuva que deu, a gente teve uma perca de muito milho, porque quando vem o tempo da chuva, a colheita foi muito pouco", apontou. "Tem muito tempo para a gente ter muitas colheitas porque ficou muito milho para sair ainda. Ficou muito milho verde. Ele passa de São Pedro ainda", acrescentou. 

Variação no preço

O tradicional plantão do milho no Ceasa começou no dia 14 e reúne cerca de 450 vendedores para atender a demanda 24h. Logo no primeiro dia, o Procon-PE iniciou uma fiscalização, que seguiu até o dia 20, e identificou o aumento de 75% no valor da mão de milho. No geral, o preço fica entre R$ 30 e R$ 40, mas quem vende garante que está disposto a dar descontos para não perder o cliente. 

Com muita pesquisa e negociação, a advogada Teresa Cristina Gomes conseguiu comprar duas mãos por R$ 20 cada. Rendida aos festejos juninos, ela garantiu a canjica e o bolo de milho da família. “No São João o melhor que tem é a comida né? Eu moro em Pau Amarelo, mas prefiro vim comprar aqui. Por aí encontrei a R$ 40, R$ 35, mas com eles aqui comprei a R$ 20, um milho bom”, comentou.

Com a proximidade dos festejos juninos, o Procon Pernambuco registrou um aumento de 75% no valor de uma mão de milho verde pequeno em seis dias no Centro de Abastecimento Logístico de Pernambuco (Ceasa). A pesquisa foi realizada nos dias 14 e 20 de junho.

Segundo levantamento, no dia 14, uma mão de milho verde do tamanho pequeno chegou a custar R$ 20. Seis dias depois, o valor foi para R$ 35, apresentando um aumento de 75%. Já com relação a uma mão do milho verde tamanho grande foi constatada uma redução de 12,50% no valor. Em uma semana o produto custava R$ 40, na semana seguinte passou para R$ 35.

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A partir dos números revelados na pesquisa, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Marcelo Canuto, orientou a população a pesquisar os valores antes de efetuar a compra. “Com a pesquisa é possível verificar a evolução dos preços, pois se trata de uma ferramenta importante para o consumidor, principalmente aquele que vai aproveitar esse momento de festividade para aumentar a sua renda”, afirmou.

O Procon divulgou a pesquisa completa no site do órgão.

O São João é marcado no Brasil por diversas tradições culturais, como quermesses, festas juninas, e danças. Mas devido à pandemia do Covid-19, a data que é celebrada amanhã (24), não contará com as festividades tradicionais. Mas, para não passar a comemoração em branco, a especialista em confeitaria e panificação e professora do curso de gastronomia da Universidade Guarulhos (UNG), Deborah Sisti, apresenta cinco receitas para festejar o São João em casa, de maneira segura. Em comum: todas levam milho, ingrediente que não pode faltar nesta época do ano. 

 Curau de leite de coco com paçoca

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Ingredientes: Seis ovos ligeiramente batidos; seis xícaras (café) de milho verde fresco ou congelado; duas xícaras (chá) de leite, uma xícara (chá) de leite de coco, 1/3 xícara (chá) de açúcar manteiga para untar; paçoca esfarelada para finalizar.

Modo de preparo: Bata o milho com leite em um liquidificador; passe por uma peneira sobre uma tigela; junte os ovos, o leite de coco e o açúcar; misture bem com um batedor de claras; distribua entre 12 forminhas ou ramequins untados com manteiga; leve ao forno, em banho-maria, por 40 minutos ou até que o curau alcance um ponto firme, mas cremoso; retire do forno; espere esfriar e desenforme (ou sirva no próprio recipiente); finalize e espalhe a paçoca no curau.

 Bolo de fubá com goiabada

Ingredientes: Quatro ovos (é necessário separar as gemas e as claras); duas xícaras (chá) de fubá; duas xícaras (chá) de leite; duas xícaras (chá) de açúcar refinado; 1/3 de xícara (chá) de óleo vegetal; 50 gramas de manteiga; uma colher (chá) de sal; uma colher (sopa) de fermento em pó; uma e meia xícara (chá) de cubinhos de um centímetro de goiabada; manteiga para untar fubá para polvilhar.

Modo de preparo: Aqueça o fubá, o leite, o açúcar, o óleo, a manteiga e o sal numa panela média e, enquanto mexe, deixe no fogo por uns 10 minutos, até a massa ferver e engrossar e o fundo da panela aparecer; deixe amornar por uns 15 minutos; aqueça o forno a 200°C (médio-alto); unte com manteiga e polvilhe com fubá uma fôrma para pudim ou uma assadeira grande; bata as claras em neve até conseguir picos firmes; junte as gemas, o fermento e os cubinhos de goiabada à massa e, em seguida, com uma espátula e muito cuidado, incorpore as claras; despeje a massa na fôrma e asse o bolo por uns 40 minutos, até que esteja crescido, bem dourado e firme; perfure o bolo com um palito no centro, ele deverá sair limpo; deixe esfriar e desenforme sobre um prato raso.

 Bolo de milho cremoso

Ingredientes: quatro ovos; uma lata de milho verde; uma lata de óleo (medida de uma lata de milho); uma lata de açúcar refinado (medida da lata de milho); uma lata de fubá (medida da lata de milho); duas colheres (sopa) de farinha de trigo; duas colheres (sopa) de coco ralado; uma e meia colher (chá) de fermento em pó.

Modo de preparo: Em um liquidificador, adicione o milho verde, o óleo, o açúcar, o fubá, os ovos e a farinha de trigo; bata até obter uma consistência cremosa; acrescente o coco ralado e o fermento; misture novamente; despeje a massa em uma assadeira untada e leve para assar em um forno médio a 180 °C, preaquecido por 40 minutos.

De acordo com Deborah, no bolo cremoso, alguns detalhes se diferem quando comparado a um bolo de milho simples, como por exemplo a massa, que vai ao forno de maneira líquida. O ponto também se difere. “Em um bolo de milho cremoso ou em um bolo de milho de liquidificador, não vale aquela regra de espetar um palito para ver se ele sair sujo, isso porque a massa não vai secar completamente. Se atente, então, para o tempo de forno e o aspecto dourado por cima”, orienta.

 Bolinho de milho recheado com frango

Ingredientes: Dois ovos; uma xícara (chá) de água; uma xícara (chá) de fubá; 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo; 1/4 xícara (chá) de amido de milho; 1/2 xícara (chá) de manteiga; uma colher (chá) de sal.

Modo de preparo: Em uma panela, ferva a água, a manteiga e o sal; acrescente o fubá, o amido e a farinha; mexa até que a massa se solte do fundo da panela; transfira para uma tigela, adicione os ovos e misture; retire uma porção da massa e forme um disco de cinco centímetros de diâmetro; recheie com o frango e faça uma bolinha; repita a operação até o final da massa; frite no óleo quente apenas para dourar; escorra sobre papel-toalha.

Quiche de milho verde

Ingredientes para a massa: 1/2 xícara de água gelada; duas xícaras (chá) de farinha de trigo; uma pitada de sal; 125 gramas de manteiga gelada cortada em pedacinhos.

Ingredientes para o recheio: Três unidades ovos; 1/2 cebola média cortada; uma colher (sopa) de farinha de trigo; sal a gosto; três colheres (sopa) de manteiga derretida; uma xícara (chá) de creme de leite ou leite integral; duas xícaras (chá) de milho verde em conserva escorrido; quatro fatias de presunto cru, cortadas em tiras (para decorar).

Modo de preparo da massa: Misture a farinha, o sal e a manteiga com a ponta dos dedos, até formar uma farofa; acrescente a água gelada aos poucos, até que a massa fique homogênea; deixe na geladeira, coberta com filme plástico, por 15 minutos; abra a massa e forre a forma; depois de recheadas e assadas, as quiches podem ser embaladas frias em filme plástico e congeladas na própria fôrma (se for refratária); na hora de servir, leve ao forno moderado (180 °C), preaquecido, por dez a 15 minutos; para saber se a quiche está assada, abra o forno e, com cuidado, balance ligeiramente a fôrma; se o recheio estiver um pouco mole no centro e mais firme nas laterais, ela está pronta.

Modo de preparo do recheio: Prepare a massa básica e forre com ela uma fôrma quadrada ou redonda, própria para quiche, de 28 cm de diâmetro; fure a massa com um garfo e leve ao forno moderado (180 °C) por 20 ou 30 minutos ou até que fique firme, sem dourar; no processador, misture bem os ovos, a cebola, a farinha e o sal; bata até a cebola ficar bem picadinha; adicione a manteiga e o creme de leite e bata rapidamente; transfira para uma tigela, acrescente o milho e misture; despeje sobre a massa pré-assada; leve de volta ao forno por 40 ou 50 minutos ou até o recheio começar a estufar e dourar; retire, desenforme e decore com as tirinhas de presunto e sirva quente ou morna.

 

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Nesta terça-feira (22), às vésperas do feriado de São João, data muito celebrada na região Nordeste do país, quem foi até o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), localizado no Curado, Zona Oeste do Recife, encontrou bastante movimento e uma vasta oferta de milho. O local funciona 24h até o dia 24 de junho.

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Embora a pandemia impeça a realização das tradicionais festas de rua, o preparo das comidas típicas entre familiares aqueceu o comércio no pátio do milho, local onde, tradicionalmente, vendedores organizam montanhas com as espigas à mostra.

Os sacos com o ingrediente podem ser comprados por valores que variam entre R$ 15 e R$ 35, a depender da quantidade desejada e também da “pechincha”, a negociação entre os consumidores e vendedores.

Para atender a clientela, comerciantes aderiram também aos avanços tecnológicos: muitos aceitam a transação financeira instantânea “PIX” como pagamento.

Um grupo de fiscais do Ceasa supervisiona o pátio, para que as normas de segurança sanitárias, como o uso de máscara e distanciamento, sejam obedecidas, buscando evitar a proliferação da Covid-19.

A partir desta terça-feira (22), a Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, colocará em operação dois corredores do milho. Um na Rua Fenelon Ático Leite, nas proximidades da Feira de Rio Doce, e outro na Avenida Antônio da Costa Azevedo, próximo a Feira de Peixinhos.

Os corredores vão funcionar de 22 até o dia 24 de junho, das 7h às 19h. Haverá fiscalização e orientação para que o público se atente aos protocolos da Covid-19. 

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Para o cadastramento, que está sendo feito desde o dia 14 de junho, o vendedor pode procurar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia. O atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 13h e vai até o dia 24 deste mês. É necessário CPF, RG e comprovante de residência. 

Presente o ano inteiro na mesa dos nordestinos, ninguém resiste a um cuscuz fofinho e quentinho. O prato é uma ótima fonte de energia. Nele estão presentes vitaminas do complexo B, além da Colina, nutriente benéfico à função cerebral e que promove melhorias aos neurotransmissores. Esses benefícios se devem ao principal ingrediente, o milho. “O cereal, bastante comercializado neste período, é também uma ótima fonte de fibras, essenciais para o nosso intestino. Além disso, conta com vitamina A que auxilia na saúde dos olhos. É também uma ótima fonte de cálcio, ferro, fósforo, magnésio e potássio”, explica o nutricionista Matheus Moita.

Mas, ainda segundo o especialista, o consumo desenfreado de pratos à base de milho podem causar danos à saúde. O problema está diretamente ligado ao manuseio e o preparo do alimento. O especialista explica que uma espiga tem em média 120 calorias, se adicionado manteiga o número pode subir para 180. Ao somar as medidas generosas de açúcar, presentes nas comidas típicas de junho, se tornam uma verdadeira bomba calórica. “...Sem contar que o milho promove a sensação de saciedade, já o açúcar desperta a vontade de comer ainda mais, o que não é indicado para quem luta contra a balança ou tem diabetes”, pontua Matheus Moita.

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Hipertensos também devem ficar atentos, principalmente ao cereal vendido em conserva. O produto tem uma alta quantidade de sódio, geralmente presente no sal de cozinha. Um grama do condimento, dos cinco recomendados ao dia, contém 40% de sódio “Precisamos do sódio presente no sal, ele  possui funções essenciais no nosso corpo. Atua na regulação da pressão arterial, na contração muscular, etc. Mas, temos que consumir em quantidades moderadas. O exagero pode desencadear diversas desordens metabólicas, como a retenção de líquido, aumento da pressão arterial e até complicações renais.”, explica Moita

 Substituições

O açúcar é um carboidrato de absorção rápida que aumenta o nível de glicose no sangue, e seu excesso sobrecarrega o metabolismo e é totalmente prejudicial a quem tem tendência a engordar. Os grãos podem ser substituídos por adoçantes naturais, como a stevia e o xilitol.

Bastante usado, o leite é rico em cálcio e vitamina B12, essencial para evitar a anemia. Mas, contribui para o aumento do LDL e do colesterol ruim. Nesse caso, o ideal é usar o desnatado, em vez do integral.

Choveu no dia de São José (19) e como é tradição entre os agricultores nordestinos, é hora de plantar o milho para a colheita do período junino. Para incentivar o plantio e enriquecer a safra do milho, a Secretaria de Agricultura da Prefeitura da Vitória de Santo Antão, iniciou a entrega de sementes de milho aos pequenos produtores e agricultores familiares da zona rural do município.

Ao todo serão distribuídas duas toneladas de sementes de milho, atingindo uma área aproximada de 400 hectares, por intermédio de um cadastro prévio feito pela Secretaria com os conselhos de agricultura, associações e líderes comunitários.  A ação inicial distribuiu cerca de 70 quilos e beneficiou moradores do Distrito de Pirituba e localidades vizinhas, como Várzea Grande, Tabocas, Lagoa Queimada e Campina Nova 1, 2 e 3.

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A entrega ocorreu com a presença do vice-prefeito da cidade, Professor Edmo Neves, e contou com a participação de lideranças locais, entre elas, a subprefeita de Pirituba, Núbia Meira, que acompanha há anos o cotidiano dos produtores rurais daquela região. “Essa entrega vai fortalecer os agricultores, que tiveram queda de produção durante a pandemia. A esperança do homem do campo se renova com essa doação”, enfatizou Núbia.

Além das sementes, a Secretaria de Agricultura também disponibilizou aos agricultores o serviço de aração de terra, para garantir a fertilidade do solo e assegurar uma boa colheita. “Vitória tem uma capacidade de produção agrícola muito grande, mas para isso o terreno precisa ser cuidado da forma correta para que os resultados sejam vantajosos para o homem do campo”, esclareceu Luiz Jorge, secretário da pasta.

“O nosso trabalho não se volta apenas para o setor urbano, pois é também do campo que se extrai o sustento de muitas famílias e alavanca a nossa economia. Vitória possui uma imensa zona rural. Agora incentivada, tornará o município um potencial produtor dos mais variados alimentos”, concluiu Professor Edmo Neves, vice-prefeito.

A expectativa da Prefeitura da Vitória é distribuir as demais sementes nos próximos dias, tendo em vista o número de localidades rurais que sobrevivem do plantio. A solicitação para aração de terra pode ser solicitada pelo número: (81) 3145-1630.A prefeitura do Recife anunciou a abertura do agendamento para vacinação contra a Covid-19, nesta sexta, para um novo grupo prioritário, composto pelos cirurgiões dentistas. Incluídos no grupo 3, esses profissionais já podem agendar as imunizações, que, para este público, terão início neste sábado (27).

“O nosso plano de vacinação segue avançando e hoje a gente anuncia um novo grupo. A partir das 19h, podem fazer o agendamento todos os cirurgiões dentistas do Recife, que desempenham uma atividade super importante, e tem um alto risco de contaminação. A partir de amanhã já podem começar a se vacinar”, declarou o prefeito João Campos (PSB).

O agendamento deve ser realizado no site www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou no app Conecta Recife, disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para usuários do sistema iOS. A prefeitura exige que os cirurgiões dentistas apresentem, durante a marcação e no dia de receber a vacina, uma declaração no modelo disponibilizado pela Secretaria de Saúde e assinada pelo responsável indicado pela sua instituição.

Os autônomos, por sua vez, devem anexar no cadastro e levar para a vacinação a a carteira do Conselho Regional de Odontologia. No momento da imunização, será preciso ainda assinar uma autodeclaração, confirmando as informações inseridas no cadastro.

O Recife já aplicou 238.215 doses de vacina contra o novo coronavírus, com 183.712 pessoas vacinadas. A capital pernambucana soma 51.643 trabalhadores de saúde já imunizados.

*Da Secom de Vitória de Santo Antão

Nesta sexta-feira (19) que comemora o Dia de São José, a Secretaria Executiva de Agricultura Urbana da Prefeitura do Recife distribuiu um total de 25 quilos de sementes de milho para plantio em hortas comunitárias nos bairros, conjuntos habitacionais, áreas de morro e entidades ligadas à agricultura na capital e Região Metropolitana. A ação inédita é realizada no dia tradicional à cultura regional e visa garantir a segurança alimentar das comunidades contempladas. A expectativa é que as chuvas deste fim de mês até junho, mês que marca o período junino, irriguem as plantações e garantam a colheita do milho a tempo do São João.

Para simbolizar o plantio, foi celebrada solenidade no Lar Fabiano de Cristo, instituição filantrópica fundada em 1958 e que fica no bairro da Várzea, na Zona Oeste. Devido à pandemia a cerimônia contou apenas com a Secretária Executiva de Agricultura Urbana do Recife, Adriana Figueira, e representantes da entidade e da Pastoral Ambiental da Arquidiocese de Olinda e Recife. As sementes foram plantadas por eles em quatro canteiros instalados na horta da unidade.

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"Trata-se de um ato muito importante para garantir tanto a segurança alimentar como para preservar uma importante tradição", explica Adriana. "Com a pandemia, parte da horta tinha sido desativada e essa parceria veio numa excelente hora, para termos o milho do São João", comenta Ana Lemos, educadora social do Lar Fabiano de Cristo.

As sementes do tipo crioulo foram conseguidas através de uma parceria com o Centro Sabiá, e se destacam por serem mais resistentes e adaptáveis. Em bairros como Nova Descoberta, Ipsep, além da Ilha de Deus, Morro da Conceição, as sementes foram destinadas a plantios comunitários e quintais. A Secretaria de  Habitação receberá sementes para plantio em conjuntos habitacionais do Recife, enquanto a Defesa Civil fará plantio em áreas de intervenção nos morros.

Em parceria com a Secretaria Executiva de Inovação Urbana, através do  Mais Vida nos Morros, foram distribuídos 60 pacotes de sementes em 15 comunidades atendidas pelo programa: Sítio São Brás, Campo da União, Burity, Alto José Bonifácio, Alto José do Pinho, Alto Santa Isabel, Dois Unidos, Vasco da Gama, Beberibe, Brasília Teimosa, Ilha de Deus, Lagoa Encantada, UR-10, UR-07 e UR-03.

 

Com os preços da soja e do milho em alta no mercado brasileiro, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) deverá zerar a tarifa de importação dos dois produtos. Em agosto, o Estadão/Broadcast antecipou que a medida estava em discussão.

A ideia é ter mais oferta dos grãos internamente para aumentar a competição e puxar os preços para baixo. Com o real desvalorizado favorecendo os preços no mercado externo, os produtores de soja e milho destinaram a produção para a exportação, o que aumentou o preço dos produtos vendidos no Brasil.

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O pedido para zerar a tarifa partiu de produtores de proteína animal, que usam os insumos em ração. Representantes dos Ministérios da Economia, Relações Exteriores, Agricultura, além da Presidência da República, se reuniram virtualmente ontem para discutir a situação.

De acordo com fontes que acompanharam a reunião, apesar de haver consenso na câmara sobre a necessidade de zerar a tarifa, ainda se debate por quanto tempo poderá valer a isenção: até janeiro, março ou junho. A votação sobre o tema era esperada até as 20h. O Ministério da Economia deve divulgar uma nota sobre a decisão após esse horário.

Arroz

No mês passado, a câmara já havia zerado a tarifa de importação do arroz. O governo estabeleceu uma cota de 400 mil toneladas até o fim do ano que podem entrar no País sem a taxa, montante vale para o arroz com casca e o beneficiado. Na época, a decisão visava a conter a disparada do preço do arroz - o pacote de cinco quilos, que era vendido por cerca de R$ 15, chegou a custar R$ 40 em alguns sites.

A isenção fez disparar as compras de arroz no exterior. De acordo com dados do Ministério da Economia, houve aumento de 1.295% na importação de arroz com casca, quando foram compradas 51,3 mil toneladas, e de 55,9% nas compras de arroz sem casca, com importação de 73,9 mil toneladas. Atualmente, o pacote de cinco quilos é encontrado por cerca de R$ 20 a R$ 25 nos supermercados.

A soja e o milho não chegam a faltar no mercado brasileiro, mas o preço alto preocupa o governo e os produtores de carne. No caso da soja, depois de embarques recordes para o exterior, o País passa por entressafra e a nova produção só chega ao consumidor no final de fevereiro. Já o milho, apesar de o País estar colhendo a segunda safra, boa parte da colheita já foi vendida e uma nova safra só chega em janeiro.

Segundo dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou US$ 27,162 bilhões de soja de janeiro a setembro, 27,8% a mais do que no mesmo período do ano passado. Mais de 70% das vendas foram para a China. No mesmo período, as importações somaram US$ 160 milhões, alta de 314,7%, quase a totalidade vindo do Paraguai.

Já as vendas de milho recuaram em relação a 2019, quando o Brasil teve safra recorde, caindo 32,1%, para US$ 3,308 bilhões. Os principais destinos no período foram Japão, Vietnã e Taiwan. As importações somaram US$ 109 milhões, recuo de 7,3%, e vêm principalmente do Paraguai e Argentina.

Embalados pelo forró, nordestinos celebram, nesta segunda-feira (24), o dia de São João. A tradição abraça toda a região, exaltando os costumes nordestinos que vão da culinária até canções que retratam com riquezas de detalhes o histórico desse povo.

Antes de toda a atual celebração, existe uma importante história iniciada a partir de influências europeias. De acordo com o professor de história Luís Henrique, regiões de origem católica são o berço dos festejos juninos. “Basicamente, é preciso saber que as festas juninas nasceram na Europa, sobretudo, em países católicos, ainda na Idade Moderna. Aparentemente, a festa era apenas em homenagem a São João e, por isso, era chamada de festa joanina. Mas, aqui no Brasil, abarcou também as homenagens a Santo Antônio e São Pedro, todas no mês de junho, passando a ser conhecidas como festas juninas”, comenta o educador.

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As quadrilhas de dança, consideradas marcas registradas do São João, nasceram na França. “A ideia de passos marcados e coreografias vem muito da linha francesa e, principalmente, as palavras que puxam uma quadrilha. Aqui no Brasil, popularizamos com sotaque nordestino essas palavras, como o ‘alavantu ou ‘anarriê’. As festas juninas ganharam mais popularidade no Nordeste, principalmente nas vilas açucareiras do Sertão, em meados do século XVIII. Como se tratavan de festas que eram basicamente do calendário católico, por Portugal ser uma coroa católica, as festas e procissões aos santos eram consideradas como um fator de glória para a monarquia, mesmo que, muitas vezes, a monarquia não se importasse tanto com as festas juninas nordestinas”, explica o professor de história.

Ainda segundo o docente, apenas no século XIX as festas juninas ganharam grande importância em parte do sudeste brasileiro, durante o período de Joanino. Isso ocorreu com a chegada da família real ao Brasil. O professor Luís Henrique ainda acrescenta: “As cores de roupas, adornos e fitas usadas em danças da península ibérica foram introduzidas nas festas juninas. Dessa forma, estabeleceu-se também a quadrilha junina de forma mais popular como conhecemos. Um dia, em seu surgimento, uma dança de festas da nobreza; mas no século XIX, tornou-se algo bem popular”.

No projeto Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá, o também professor de história Everaldo Chaves preparou uma aula que explica todo o contexto histórico dos festejos juninos. Confira no vídeo a seguir:

Após um acordo firmado entre o Porto do Recife S.A. e um pool de três empresas, sendo duas de Pernambuco (Mauricéa Alimentos, Notaro Alimentos) e uma da Paraíba (Guaraves Alimentos), para importar cerca de 200 mil toneladas de milho, a expectativa é de aumentar 100% a movimentação de milho no Porto.

Neste sábado (27), atraca no ancoradouro recifense o navio de bandeira brasileira Norsul Crateus, com 32.500 mil toneladas de milho. O grão que normalmente é produzido no Centro-Oeste e em alguns estados do Nordeste do país, e chega a Pernambuco por via rodoviária, neste ano será importado da Argentina e chegará de navio ao Recife. O milho argentino será destinado à avicultura e às fábricas de ração de Pernambuco e Paraíba.

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“No ano passado, movimentamos 59.942 mil toneladas de milho. Fomos procurados pelos avicultores em fevereiro deste ano com a proposta de importação. A negociação avançou e o primeiro navio vindo de Ramallo, na Argentina, já atraca amanhã (27). A programação é que chegue um navio com esse volume (32.500 mil toneladas) a cada 60 dias”, pontua o diretor presidente do Porto do Recife, Carlos do Rêgo Vilar. O navio deve passar seis dias atracados no ancoradouro, descarregando o produto.

No Nordeste o milho é produzido na Bahia, Piauí, Maranhão e Sergipe. De acordo com o Porto do Recife, As safras destes estados representam 85% do milho que abastece o setor avícola em Pernambuco. “São três os principais fatores que nos levam a importar o milho: baixa produção nos estados produtores do Nordeste, o aumento no preço do grão no período da entressafra e a dificuldade de transporte rodoviário que temos no início da safra”, é o que diz Marcondes Farias, dono da Mauricéa Alimentos.

O milho é um cereal presente em quase todo o mundo e, pelo seu valor, tem até um dia para ser celebrado, o 24 de abril. Sendo um dos grãos mais assistidos de tecnologia de plantio e colheita, ele é facilmente encontrado em diversas regiões e é largamente utilizado na composição de rações animais e alimentos humanos. Dentre seus benefícios para a saúde humana, estão a prevenção de doenças nos olhos; fortalecimento do sistema imunológico; redução dos níveis de colesterol; e melhoria no trânsito intestinal. Porém, sua versatilidade vai muito além da cozinha e ele já tem sido utilizado para outros fins na indústria. Confira alguns produtos que são feitos de milho e você nem imaginava.

 

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Tênis

Após alguns anos de pesquisa, a Reebok lançou, em 2017, um tênis sustentável a base de algodão e milho. O Cotton + Corn é feito de "coisas que crescem", como o próprio algodão e óleo de mamona, e foi desenvolvido para reduzir o impacto da indústria da moda sobre o meio ambiente. Na sola do calçado, foi utilizado um bioplástico produzido de milho, o Susterra, desenvolvido pela empresa DuPont Tate & Lyle. O modelo foi comercializado pelo valor de R$ 395, mas os 500 exemplares produzidos já se esgotaram.

 

Pneu

A Goodyear foi a primeira marca de pneus a colocar no mercado um produto à base de milho. O GT3 é um modelo de uso geral e é feito com um polímero biológico a partir de amido de milho, o BioTRED, desenvolvido por um cientista italiano da empresa. O pneu suporta velocidades de até 190 km/h e sua composição permite economizar combustível e garante uma vida útil mais longa pela menor resistência ao rolamento e sua produção requer menos gastos energéticos sendo menos poluente.

Papelão

Na indústria de celulose, o milho é usado para fabricar papelão. O amido é empregado como adesivo na indústria de papel substituindo os aditivos tradicionais. A alternativa visa um menor impacto ao meio ambiente.

Giz de cera

É possível fazer o seu próprio giz de cera, em casa. Basta misturar, em quantidades iguais, o amido e água, usando rolos de papel para dar a forma. Para a cor, é só adicionar corante alimentar à mistura. O giz fica pronto em 12 horas.

 

Decoração

A palha do milho são fibras flexíveis, leves e resistentes. Elas são muito usadas para o artesanato e viram móveis, cestas e até objetos de decoração. Essa é uma matéria-prima bastante comum no meio rural, mas também pode ser comprada nas lojas das grandes cidades já semi-preparadas.

 

Sabonete

O amido de milho também funciona na fabricação de sabonetes. Misturando o derivado com glicerina, os corantes e óleos da fragrância desejada, é possível ter um sabonete bastante personalizado.

Cola

Os grânulos de milho são estruturas bem organizadas e podem se romper de acordo com a temperatura. Quanto mais calor, mais fácil é a alteração da estrutura, que, misturada à água, acaba gerando um gel capaz de colar papel. Para uma cola caseira, basta misturar meio litro de água, três colheres de amido de milho e uma colher de vinagre.

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Mais de 20 vagões carregados com 100 toneladas de milho cada um tombaram na manhã deste sábado (13), após um trem de carga descarrilar em Aparecida do Taboado, na região leste de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu logo após a locomotiva passar por um trecho de transição dos trilhos. A carga seguia para o porto de Santos, em São Paulo. Os dois maquinistas ficaram feridos e foram levados para uma unidade de saúde do município.

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Em nota, a empresa Rumo, que é a concessionária responsável pela composição e pelo trecho da malha, disse que "equipes trabalham no local para retirar os vagões e restabelecer a circulação de trens". O texto diz, ainda, que a empresa está apurando as causas do descarrilamento.

Por volta das 9h30 do dia 2 (domingo), na BR 116 em Lages, policiais rodoviários federais e policiais federais apreenderam aproximadamente 840 kg de maconha que estavam escondidos sob uma carga de milho transportada por uma carreta de Cascavel/PR. O motorista do conjunto, de 29 anos, foi preso.

O caminhão Volvo/VM foi abordado em fiscalização de rotina, no trevo de acesso norte ao município lageano. De acordo com a nota fiscal apresentada, o cereal vinha do Mato Grosso e seria descarregado na cidade de Rio do Sul. Os agentes estranharam a rota utilizada, pois o caminhão já havia passado 70 quilômetros do acesso à BR 470, caminho normalmente utilizado para o destino apontado no documento fiscal.

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Devido à desconfiança dos policiais, foi solicitado apoio do canil da Polícia Federal para verificar a possibilidade de presença de drogas junto à carga. As cadelas Candy e Bruna foram levadas à carreta e apontara para a presença de entorpecente, sob a base do semi-reboque.

Após a retirada da carga de milho na manhã de hoje, foi descoberto um fundo falso no reboque, onde estavam escondidos 770 tabletes de maconha.

O condutor foi detido e encaminhado, junto com o veículo e a droga, à Polícia Federal de Lages, onde responderá por tráfico de drogas.

Da Agência PRF

A maior seca em décadas na Argentina abre um mercado de 10 milhões de toneladas de soja para os demais competidores, entre eles o Brasil. O país vizinho é o terceiro maior exportador mundial de soja e milho e, segundo a Confederação Rural Argentina (CRA), terá uma perda econômica de US$ 8 bilhões com a seca.

Os problemas com estiagem começaram em novembro do ano passado, mas ficaram mais evidentes a partir de fevereiro. Em algumas zonas, o volume de chuvas já chega a ser 87,5% mais baixo do que a média histórica. Na região conhecida como "pampa úmido", uma das mais férteis do país, a seca é a pior dos últimos 44 anos, segundo o jornal La Nación.

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Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou as estimativas para a produção argentina de soja, a 47 milhões de toneladas. No último levantamento, feito em fevereiro, a projeção era de 54 milhões de toneladas.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires é mais pessimista: espera uma colheita de 42 milhões de toneladas, 2 milhões a menos que no levantamento anterior, feito há duas semana. O número também está 12 milhões de toneladas abaixo do previsto no começo da temporada e é 15,5 milhões inferior ao total colhido em 2016/17.

A Bolsa não descarta a possibilidade de novas revisões para baixo. Só nas lavouras de soja, o recuo nas projeções de área cultivada nesta temporada já passa de 700 mil hectares. Ou seja, com menor produção na Argentina, a tendência de alta de preços globais se acentua, favorecendo a cadeia exportadora de soja brasileira.

Diante desse cenário, a Confederação Rural Argentina pediu que o governo federal socorra os produtores do país. "A CRA vê a necessidade de que o governo destine fundos de assistência extraordinária para diminuir as perdas econômicas", publicou a entidade em nota.

Os produtores argentinos não esperavam uma perda tão grande este ano. Pelo contrário. Os cortes nos impostos de exportação de commodities agrícolas aplicados pelo presidente da Argentina, Maurício Macri, assim que ele assumiu, geraram a expectativa de que os agricultores do país ganhariam participação de mercado durante a safra 2017/18. Isso fez com que eles ampliassem as áreas de plantio de grãos.

Brasileiros

Segundo especialistas em comércio exterior, a quebra de safra na Argentina não só vem permitindo preços mais altos de produtos como soja e milho, como abriu um grande espaço a ser preenchido pelos produtores brasileiros, principalmente no primeiro semestre, antes de os Estados Unidos - os maiores exportadores desses grãos - começarem a escoar sua produção no mercado internacional.

Junto com estimativas de uma produtividade das lavouras de soja melhor do que se esperava no início do ano, o quadro favorável ao Brasil na competição internacional deve ajudar a anular o efeito do encolhimento da safra agrícola total, que, até poucos meses atrás, despertava expectativas de menor protagonismo da agricultura no desempenho da balança comercial brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou hoje (8) que a safra de grãos 2017/2018 deverá alcançar 225,6 milhões de toneladas, sendo a segunda maior da série histórica, que é liderada pela safra anterior. Na comparação com o volume produzido em 2016/2017, de 237,7 milhões de toneladas, espera-se um recuo de 5,1%, embora a área total de plantio prevista seja 0,2% maior, de 61,01 milhões de hectares.

O levantamento que analisou os principais centros produtores de grãos, de 21 a 27 de janeiro, identificou que sofrerão queda culturas como a soja, o milho e o arroz, que passam de 12,327 milhões de toneladas para 11,639 milhões, com uma colheita 5,6% inferior à de 2016/2017. A produção de arroz, estimada em 11,6 milhões de toneladas, não sofreu alterações significativas, visto que as condições climáticas permanecem favoráveis à cultura, segundo o levantamento.

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"O pessoal do arroz está com dificuldade de preço. Nós tivemos uma safra excepcional no ano passado, vamos ter uma safra muito boa este ano. O governo não tem nada de estoque de arroz. Por um lado, é positivo, porque temos a garantia do abastecimento privado. Isso fez com que os preços do arroz estejam no limite do preço mínimo. Tem regiões com o preço de mercado abaixo do preço mínimo", disse o diretor-presidente da Conab, Marcelo Bezerra.

Segundo Bezerra, o governo federal programa emitir nesta sexta-feira (9) um aviso de Prêmio para o Escoamento (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) para o arroz, no valor de R$ 100 milhões. "Faremos três ou quatro leilões, até atingir 1,2 milhão de toneladas de arroz", informou.

Circunstâncias intrínsecas à cultura do feijão, como dificuldades de manejo, problemas sanitários e na comercialização estabelecem forte pressão sobre o produto, na avaliação dos especialistas da Conab. Para a primeira safra é constatado um encolhimento da área plantada, o que reflete uma produção de 1,25 milhão de toneladas, sendo 811 mil toneladas de feijão-comum cores, 295,7 mil toneladas de feijão-comum preto e 147,6 mil toneladas de feijão-caupi. Na segunda safra, há uma expansão das terras destinadas ao produto, o que resulta num incremento na produção, estimada em 1,23 milhão de toneladas, sendo 546,1 mil toneladas de feijão-comum cores, 184,6 mil toneladas de feijão-comum preto e 503,2 mil toneladas de feijão-caupi.

A primeira safra do milho, por sua vez, de 24,74 milhões de toneladas, será 18,8% menor do que o da safra passada, ocasionado por uma redução de área e produtividade. Na segunda safra, a retração é da ordem de 6,1% em relação à safra anterior, com a produção chegando a 63,26 milhões de toneladas. Com isso, a expectativa para o milho é de redução de 10,1%, já que a quantidade colhida passa de 97,8 milhões para 88 milhões de toneladas.

Ainda conforme o boletim, a soja, cultura favorita dos produtores brasileiros, ao lado do milho, apresenta uma diminuição de 2,2% na produção, com um total de 111,6 milhões de toneladas, ante 114,1 milhões de toneladas do período mais recente. No quesito produtividade, a oleaginosa sofreu perda avaliada em 3.364 quilos/hectare da safra anterior para 3.185 quilos/hectare.

O superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo de Oliveira Neto, ressaltou que, enquanto a soja e o milho são favoritos pelos produtores devido à projeção no mercado externo, o feijão e o arroz, que compõem a icônica mistura presente no prato dos brasileiros, "representam saúde", apesar de estarem sendo plantados em espaços menores.

O cenário mais próspero salientado pela Conab foi o do algodão: com o plantio próximo do fim, deve registrar um aumento de 1,789 milhão de toneladas de pluma (17%). A companhia destacou ainda, como regiões de potencial ou já existente crescimento, Tocantins, Rondônia, estado com grande capacidade de escoamento da safra, e Maranhão, que, segundo Oliveira Neto, tem sido estimulado na produção agrícola por programas governamentais. "No Norte, estamos vendo uma fronteira que se abre no sudeste do Pará", acrescentou o superintendente.

Um caminhão carregando cerca de 30 toneladas de milho tombou na BR-232 neste domingo (29). O acidente foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na altura do quilômetro 110, entre Encruzilhada de São João e Bezerros, no Agreste de Pernambuco.

Segundo a PRF, não houve vítimas. Por conta do acidente, o trânsito na rodovia federal está bastante complicado. O veículo permanece na via e a carga ainda está sendo recolhida; apenas uma faixa está sendo utilizada pelos motoristas. Não há informações de quando a BR-232 será completamente liberada.

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