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As fortes chuvas que atingiram Pernambuco nesta sexta-feira (7) vêm deixando um rastro de transtorno em diversas cidades. Nas zonas da Mata do estado, os altos níveis dos rios fizeram a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) permanecer em estado de monitoramento. 

Segundo o gerente de monitoramento de Recursos Hídricos da Apac, Kássio Kramer, o acumulado de chuvas é bastante significativo no estado. "Barragens importantes para o abastecimento humano, como Pirapama e Botafogo, estão vertendo; e outras barragens que são importantes para a contenção de cheias do Rio Capibaribe, como Tapacurá, também apresentam a mesma situação", informa Kramer. 

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A barragem de Goitá e de Carpina estão com aproximadamente 50% do volume, e o rio encontra-se em situação regular. Ainda foi feita uma cota de alerta no município de São Lourenço da Mata, mas ainda longe da cota de inundação. 

Os rios Tapacurá, em Vitória de Santo Antão, e o Sirinhaém, em Joaquim Nabuco, estão em cota de inundação. 

Os rios da Bacia do Una e da Bacia do Ipojuca estão em cota de alerta. Se as chuvas persistirem, os níveis podem subir mais. 

Nas redes sociais, vídeos circulam mostrando partes de cidades inundadas pelas águas transbordadas, combinadas com o volume pluvial. Veja a situação da Usina Santa Tereza, distrito de Água Preta, a cerca de 10 km de distância de Palmares. 

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Estradas bloqueadas 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou nesta tarde que o trecho da BR-101, na altura do município de Palmares, está bloqueado devido ao acúmulo de água no leito viário, impedindo inclusive a passagem de veículos de grande porte. Os dois sentidos da via estão intransitáveis. Para desviar do bloqueio, os motoristas podem pegar o litoral, pela AL-101 e PE-60, ou ainda a BR-104 até chegar a Caruaru, indica a PRF. 

Barragem transbordada 

Há cerca de uma semana, a barragem de Lagoa do Carro, entre Limoeiro e Carpina, transbordou, passando do nível da ponte do Cumbe, na PE-050. Segundo informações, as comportas da barragem chegaram a ser abertas para passar um pouco o nível da água, que voltou a subir na madrugada desta sexta-feira (7), devido às chuvas. 

O LeiaJá conversou com uma fonte, que confirmou que existem rachaduras na ponte, devido ao longo período submersa em água.  

Cidades em alerta 

A cidade de Jaqueira, na Mata Sul do estado, a cerca de 14 km do município de Catende, teve um dia agitado com altos níveis de água nas vias, no entanto, o rio que corta a cidade, Pirangy, não chegou a transbordar. Em nota, a prefeitura de Jaqueira informou que segue orientando as famílias de áreas de risco a procurar local seguro. 

“Estamos disponibilizando caminhões para moradores das áreas mais baixas retirar móveis e objetos.  Já acionamentos as equipes da Secretaria de Assistência Social, Obras e de Saúde”, detalha a prefeita da cidade, Ridete Pellegrino. 

 

A mobilidade do Recife voltou a ser comprometida por alagamentos, na manhã desta sexta (7). Após uma noite chuvosa, avenidas e ruas conhecidas por acumular água dificultaram a vida de motoristas e pedestres que saíram de casa. 

A Avenida Recife, na altura da entrada do Ibura, foi interditada pela Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU). Um desvio foi montado pelas ruas Jean Emile Favre e Gregório de Caldas, nos bairros do Ipsep e Areias.

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A Central de Operações de Trânsito também identificou os seguintes pontos: 

- Avenida Antônio de Goes, próximo à Avenida Conselheiro Aguiar;

- Rua do Acre, no cruzamento com a Estrada dos Remédios; 

- Avenida Dois Rios, próximo à Vila do Sesi;

- Avenida Recife, próximo à entrada do Ibura;

- Estrada dos Remédios, em frente ao Mercado de Afogados;

- Rua Maria Irene, próximo à Praça do Jordão;

- Avenida Recife, no cruzamento com a Rua Senador Alberto Pasqualine;

- Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, em frente a Porshe e próximo ao Atacado dos Presentes;

- Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, no cruzamento com a Rua Pereira da Costa;

- Rua Imperial, próximo à Rua Cabo Eutrópio;

- Largo do Cabanga, sentido Joana Bezerra;

- Avenida Boa Viagem, próximo ao Parque Dona Lindu;

- Avenida Sul, sob o Viaduto Papa João Paulo II;

- Avenida Doutor José Rufino, nas imediações do Colégio Visão.

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Túneis fechados

Por volta das 6h20, o Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na Zona Sul da cidade, foi interditado mais uma vez por conta do nível de água acumulada. Na semana passada, um homem de 41 morreu ao tentar atravessá-lo. A gestão do túnel é de competência do Governo de Pernambuco. Por volta das 8h40 foi a vez do Túnel Augusto Lucena, em Boa Viagem, ser fechado.

Transporte

Apesar das retenções e de alguns atrasos na operação, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano informou que todas as linhas estão nas ruas. Em algumas localidades alagadas, como na Avenida Dois Rios, no bairro do Ibura, os ônibus realizam desvio.

Em Jaboatão dos Guararapes, a linha 163 - TI Cajueiro Seco (Circular) foi suspensa temporariamente para a comunidade de Santa Helena.

Em Paulista, por conta do desabamento de um dos prédios do Conjunto Beira Mar, as as linhas 1982 - Conjunto Beira Mar/Derby e 1994 - Conjunto Beira Mar tiveram o terminal provisoriamente transferido para a Rua Venturosa, 115, próximo ao campo de futebol da comunidade.

A Prefeitura do Recife emitiu um comunicado de estágio de alerta e pede que a população evite sair de casa. A gestão ainda informou que acompanha as consequência as ocorrências causadas pela chuva e atua na prevenção de eventuais incidentes.   

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Por conta dos alagamentos provocados pelas chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR), nessa sexta (30), o Corpo de Bombeiros resgatou 85 pessoas de áreas ilhadas, entre elas, pacientes da UPA do Ibura, na Zona Sul do Recife. Um bote e um ônibus foram usados na operação.

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A corporação atendeu ao primeiro chamado na unidade de saúde, onde retirou 20 funcionários e pacientes, sendo quatro idosas. Em seguida, a equipe se deslocou para Olinda, onde resgatou dois adultos e duas crianças dentro de uma residência em Casa Caiada.  

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A terceira ocorrência foi em Jaboatão dos Guararapes, no loteamento Brasil Novo, em Muribeca. Cerca de 62 pessoas foram removidas do local com apoio de um ônibus cedido pela Defesa Civil do município. 

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) interditou, na manhã desta sexta (30), a passagem de veículos em pontos alagados em duas das principais avenidas da cidade. A entidade também alerta para outros locais com acúmulo de água da chuva. 

Por volta das 8h30, a Avenida Recife, na área próxima à entrada do Ibura, foi interditada. A CTTU enviou uma equipe para orientar os motoristas e realizou um desvio para a Rua Eliza Leal Vanderlei. 

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Com a continuidade da chuva intensa na capital, às 9h10, a Avenida Dois Rios, na altura da Vila do Sesi, foi interditada. Agentes da entidade também foram acionados ao local e solicitam que os condutores façam o retorno da via. 

Às 9h50, A CTTU informou que o Túnel Augusto Lucena, em Boa Viagem, foi interditado devido ao ponto de alagamento.

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A Central de Operações de Trânsito também aponta os seguintes pontos de alagamento no Recife: 

- Av. Recife, na altura da Rua João Cabral de Melo Neto; 

- Av. Sul, sob o Viaduto Papa João Paulo II;

- Rua do Acre, no cruzamento com a Estrada dos Remédios; 

- Av. Dr. José Rufino, na altura do Colégio Visão - Bairro da Estância; 

- Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, próximo à Faculdade Estácio; 

- Rua Imperial, no cruzamento com a Rua Cabo Eutropio;

- Rua Maria Irene, na altura da Praça do Jordão.

 Nesta sexta-feira (30), o Recife amanheceu com diversos pontos de alagamento após uma madrugada de chuva intensa. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) pede que os motoristas evitem trafegar em, pelo menos, sete localidades.

O resultado do último monitoramento da Central de Operações de Trânsito identificou os seguintes pontos de alagamentos às 6h23: 

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- Avenida Dois Rios, próximo ao Sesi;

- Avenida Recife, na entrada do Ibura;

- Avenida Norte ao lado da Jacaúna Móveis;

- Largo do Cabanga, no sentido Pina; 

- Avenida Dr José Rufino, ao lado do colégio Visão;

- Estrada dos Remédios, no cruzamento com a Rua Acre;

- Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, ao lado da UPA. 

Também há relatos de acúmulo de água na Avenida Mascarenhas de Moraes e em outras vias da cidade. 

Mais uma vez o Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na Zona Sul, de gestão do Governo de Pernambuco, foi interditado. Nesta semana, um homem morreu no local ao tentar atravessar o acesso. 

Por volta das 5h desta terça-feira (27), um homem de 41 anos morreu ao tentar atravessar o Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife. O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar o corpo. 

Popularmente conhecido como Túnel do Jordão, é comum que o acesso seja interditado mesmo quando chove de forma menos intensa na cidade. Por falta de um sistema adequado de drenagem, o equipamento de competência do Governo de Pernambuco fica dias com água acumulada e impede a passagem de motoristas e pedestres por risco de incidentes. 

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Informações apontam que a vítima estava com uma bicicleta e teria morrido afogada. Os bombeiros retiraram o corpo de dentro do alagado e o deixaram sob a guarda de policiais militares. 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um estado de alerta em razão da continuidade das chuvas. A previsão indicava tempo nublado a parcialmente nublado, com pancadas de intensidade fraca a moderada ao longo do dia.

Na manhã desta quinta-feira (15), seis pontos ficaram alagados pelas chuvas no Recife. A previsão do tempo indica a continuidade de pancadas ao longo do dia. 

A Central de Operações da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) alerta para os seguintes pontos: 

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- Avenida Abdias de Carvalho, na altura da Praça da Chesf; 

- Avenida Dois Rios, entrada da Vila do Sesi; 

- Avenida Recife, na altura da entrada do Ibura; 

- Avenida Recife, na altura da Rua João Cabral de Melo Neto; 

- Largo do Cabanga, sentido Boa Viagem; 

- Rua Imperial, próximo à Rua Cabo Eutrópio. 

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a situação nas rodovias e observou acúmulo de água em duas localidades. No km 84 da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, no sentido Recife, e no km 9 da BR-232, no bairro do Curado, no sentido interior, próximo ao acesso à BR-408. Não houve interdições, mas os veículos trafegam com velocidade reduzida nas áreas indicadas.

As chuvas dos últimos quatro dias no Recife atingiram o equivalente a quase metade da média história de junho. A previsão do tempo indica a continuidade de chuvas fracas a moderadas na cidade nas próximas 24h. 

Segundo o levantamento publicado pelo Centro de Operações do Recife (COP) na manhã desta quinta-feira (15), só nas últimas 24h, as chuvas chegaram a 75,2mm na estação pluviométrica de Areias, na Zona Oeste da cidade. O acumulado das últimas 96h corresponde a 165,41mm, equivalente a quase metade do esperado para o mês. 

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Apesar a intensidade das chuvas, a Defesa Civil informou que não recebeu chamados durante a madrugada. Ainda assim, o órgão alerta que a população em áreas mais vulneráveis está em uma situação de médio risco. 

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A situação também prejudica a mobilidade. As principais vias que amanheceram com pontos de alagamento foram: 

- Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, próximo ao CAPS Espaço Azul  

- Av. Eng Abdias de Carvalho  

- Av. Gov. Agamenon Magalhães - Pista Lateral  

- Av. Sul, próximo à policlínica Agamenon Magalhães  

A Defesa Civil reforça que mantém regime de plantão permanente através do telefone 0800.081.3400 e que disponibiliza 14 abrigos com colhões, materiais de limpeza, comida para consumo rápido e lençóis para possíveis desabrigados. 

Algumas vias do Recife estão com pontos alagados devido às chuvas que caem desde as primeiras horas desta quarta-feira (14). A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) acompanha os prejuízos ao trânsito e, até o momento, registrou quatro locais com acúmulo de água. 

A última avaliação da Central de Operações de Trânsito indicou os seguintes pontos de alagamento: 

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- Estrada dos Remédios/Rua do Acre - Bairro de Afogados; 

- Avenida Recife (CDA Recife), no sentido Aeroporto, no bairro da Estância; 

- Estrada dos Remédios, no bairro de Afogados; 

- Avenida Antônio de Goes com a Avenida Conselheiro Aguiar, no bairro do Pina. 

A Prefeitura anunciou que o Recife entrou em estágio de atenção no fim desta manhã e aponta a possibilidade de deslizamentos e outras ocorrências decorrentes da chuva. 

Durante a manhã desta quarta-feira (14), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um novo alerta de estado de atenção para a possibilidade de chuvas moderadas a fortes na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Mata Sul. A previsão aponta que as pancadas só devem diminuir nas primeiras horas desta quinta (15). 

A Apac explica que o sistema meteorológico vindo do Oceano Atlântico atua neste momento no litoral Sul e no Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, últimos municípios da RMR. 

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A entidade acrescenta que a previsão de chuva moderada se mantém para a Mata Norte. Enquanto a perspectiva para o Agreste é de pancadas fracas a moderadas e o Sertão permanece sem indicativo de chuva. 

Alagamentos

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou um alagamento na BR-232, em Vitória de Santo Antão, entre o KM 41 e 50, próximo ao Vitória Park Shopping. O acúmulo de água congestionou o trânsito no sentido Recife, mas não impede a passagem dos motoristas. O sentido interior segue sem prejuízos.

Também há o registro de alagamento no KM 73 da BR-101, na altura do bairro do Ibura, no Recife.   

Mais uma vez, o Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife, amanheceu interditado. Apesar da chuva fraca nas primeiras horas desta terça-feira (30), o acúmulo de água na via é um fator de risco aos motoristas. 

O túnel é gerido pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER), do Governo de Pernambuco. Sem um sistema adequado de drenagem, normalmente fica alagado em dias chuvosos e precisou ser bloqueado por volta das 5h40 para evitar acidentes. Ainda não há expectativa para a reabertura.  

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Previsão do tempo

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) aponta a continuidade de pancadas de chuva fraca na maior parte do estado. A previsão se estende ao litoral, constituída pela Região Metropolitana do Recife e Matas Norte e Sul, e no Agreste. Para o Sertão, sequer a indicativo de chuva, de acordo com o monitoramento da agência. 

Nesta quarta-feira (24), Recife voltou a amanhecer debaixo d'água. Após uma madrugada chuvosa, a cidade acumula diversos pontos de alagamento e teve a mobilidade amplamente prejudicada. A Prefeitura pede que as pessoas não saiam de casa, exceto se houver risco de desabamento. 

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A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) acompanha os efeitos das chuvas desde o início da manhã. Os principais pontos identificados pela  Central de Operações foram:

- Av. Dois Rios, na entrada do Sesi;

- Av. Recife, na saída do Ibura e próximo à Rua João Cabral de Melo Neto;

- Est dos Remédios, em frente ao Mercado de Afogados e próximo à Estrada do Bongi;

- Rua do Acre, no cruzamento com a Estrada dos Remédios;

- Av. Gov. Agamenon Magalhães, no cruzamento com a Rua Dr. Bandeira Filho - Pista Local;

- Av. Mal. Mascarenhas de Moraes (vários pontos alagados); 

- Av. Eng. Antônio de Goes, no cruzamento com a Av. Conselheiro Aguiar, no Pina;

- Praça Gal. Carlos Pinto, próximo ao Shopping Tacaruna;

- Rua Pereira da Costa, no cruzamento com a Av. Domingos Ferreira - Clinical Center - Pina;

- Av. Dr. José Rufino, próximo ao Colégio Visão; 

- Av. Vereador Otacílio de Azevedo, no cruzamento com a Rua Nova Descoberta;

- Av. Caxangá, sob o Viaduto da BR 101;

Por volta das 8h, a CTTU realizou um desvio na altura do Parque Amorim para os motoristas que vinham no sentido Olinda da Avenida Agamenon Magalhães. Agentes de trânsito estão no local e orientam os condutores a seguirem pela Avenida Conde da Boa Vista.

Mais cedo, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) havia renovado o alerta de chuvas com intensidade moderada a forte para o Grande Recife e a Mata Sul. A Prefeitura do Recife também publicou um aviso e pediu que os moradores da capital só saiam de casa se houver algum risco de desabamento. As aulas da rede municipal foram suspensas. 

Após as chuvas se intensificarem na madrugada desta quarta-feira (24), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o alerta com risco moderado a alto. A previsão é que o clima chuvoso persista na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Mata Sul. 

A Apac alterou o estado de observação divulgado anteriormente para estado de atenção. O índice na cor laranja é o segundo dos três níveis de alerta da agência.  

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Nas últimas 24h, o local em que mais choveu no estado foi a Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. Segundo o monitoramento da Apac, o bairro acumulou 104,57mm. No Recife, o Pina foi a área mais castigada com 94,75mm. 

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A madrugada chuvosa dessa segunda-feira (22) deixou pontos de alagamento no Recife. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) monitora os locais com maior acúmulo de água e alerta os motoristas. 

A Central de Operações de Trânsito identificou os seguintes pontos no início da manhã: 

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- Rua do Acre, próximo ao Mercado de Afogados; 

- Estrada dos Remédios, próximo ao Mercado de Afogados; 

- Avenida Mascarenhas de Moraes, próximo à Honda. 

Ainda nesse domingo (21), o Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na Zona Sul da cidade, foi mais uma vez interditado por problemas na drenagem. A gestão desse dispositivo é de competência do governo do estado através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). 

A direção da Fórmula 1 anunciou nesta quarta-feira o cancelamento do GP de Emilia-Romagna, que seria disputado em Ímola, neste fim de semana, na Itália. A realização da etapa se tornou inviável, segundo os promotores da corrida, por conta da forte chuva que vem atingindo o norte do país nas últimas semanas.

"A decisão foi tomada porque não será possível realizar o evento com a devida segurança para os nossos fãs, equipes e funcionários e esta é a coisa certa e responsável a fazer diante da situação que a cidade e a região enfrentam. Não seria correto colocar maior pressão sobre as autoridades e os serviços de emergência neste momento difícil", disse a F-1, em comunicado.

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A forte chuva fez o rio Santerno, que margeia parte do Autódromo Enzo e Dino Ferrari, transbordar em diversos trechos ao longo de terça-feira. O rio quase chegou a áreas com equipamentos da F-1 em alguns trechos, assustando funcionários que já trabalhavam no circuito na terça.

A situação chegou a um ponto em que o paddock precisou ser evacuado. Equipes, que já atuavam na montagem dos boxes e estruturas de hospitalidade, precisaram deixar o circuito no meio da tarde de terça.

Pela programação inicial, os pilotos iriam para a pista pela primeira vez na sexta-feira, às 8h30 (de Brasília), para o primeiro treino livre. A corrida estava marcada para domingo, às 10h. Em seu comunicado, a F-1 não indicou nova data ou sugeriu que a etapa será transferida para outro mês do calendário de 2023.

As chuvas vêm causando estragos na região italiana nas últimas semanas. O governo local até emitiu um alerta vermelho, avisando sobre o risco de precipitação 100mm na terça. E de até 150mm ao longo desta quarta-feira.

"A comunidade da F-1 quer enviar seus pensamentos ao povo e às comunidades afetadas pelos recentes eventos na região de Emília-Romanha. Também queremos elogiar o trabalho dos serviços de emergência que estão fazendo tudo o que podem para ajudar aqueles que precisam neste momento", registrou o comunicado.

Atual CEO da F-1, o italiano Stefano Domenicali lamentou o estrago causado pelas chuvas na região onde morou na infância. "É uma tragédia ver o que aconteceu com Ímola e Emília-Romanha, a cidade e a região onde eu cresci. E os meus pensamentos e orações estão com as vítimas da inundação e as famílias e comunidades afetadas", afirmou.

Nos últimos dias, com a proximidade do GP, autoridades locais e até nacionais da Itália começaram a pressionar a direção da F-1 para o cancelamento. A maior preocupação era com a demanda natural que um evento deste tamanho causa nos serviços de emergência, que estão agora todos voltados para atender as vítimas das chuvas e inundações. Há registros de alagamento até mesmo dentro do autódromo nesta quarta.

Por conta das chuvas que começaram ainda na madrugada desta terça-feira (25), o Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife, foi interditado. Mais cedo, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) havia indicado outros dois pontos de alagamento na capital.

A manutenção do túnel é de competência do Departamento Estadual de Estradas De Rodagem (DER) e ainda não há prazo para a reabertura.

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No início da manha, a CTTU havia alertado para alagamentos nas avenidas Antônio de Goes, na saída da Conselheiro Aguiar, e na Mascarenhas de Moraes, próximo à Laser Eletro. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um aviso de risco moderado, com a possibilidade pancadas de chuva moderada a forte até esta quarta (26).

Um temporal fechou o Aeroporto de São Luís e causou o alagamento de parte do saguão na tarde deste domingo (9) de acordo com mensagens de passageiros nas redes sociais. Segundo as reclamações, também houve falta de energia elétrica. O Estado do Maranhão vem sendo atingido por fortes chuvas desde o mês passado e deixaram seis pessoas mortas, além de um rastro de destruição.

Até a publicação desta reportagem a Concessionária CCR, responsável pelo Aeroporto Marechal Cunha Machado, não havia se manifestado.

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Na manhã deste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou áreas afetadas por enchentes no Estado. Ao menos 64 municípios decretaram situação de emergência. A cidade de Buriticupu está em estado de calamidade pública.

Mais de 35.800 famílias foram afetadas pelas inundações e pelo menos 7,7 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas no Maranhão, que tem 217 municípios.

"O governo federal está trabalhando ao lado de prefeituras e do governo estadual para atender e auxiliar os atingidos. Agora, nós vamos mostrar que não é possível o País dar certo sem união", escreveu o presidente em rede social. "Eu já morei em bairros que enchia d'água. Eu sei o que as pessoas afetadas pela enchente passam."

Em discurso na cidade de Bacabal após o sobrevoo, o presidente disse ser um desafio convencer as pessoas de que não é possível construir novas casas em locais próximos a rios, pois haverá enchentes novamente.

Após uma madrugada chuvosa, o Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife, amanheceu alagado nesta quinta-feira (30). Sem condições de acesso, por questões de segurança, a passagem foi interditada pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) por volta das 6h52. 

Logo no início da manhã, a Central de Operações de Transito identificou outros três pontos de alagamento. Conforme o levantamento divulgado às 5h30, também ficaram alagadas:

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- Av. Mascarenhas de Moraes, próximo à Laser Eletro e à FIAT; 

- Estrada dos Remédios, próximo à Estação de Metrô de Afogados; 

- Av. Dois Rios, na altura do SESI.    

A atualização feita às 7h20 indicou que os pontos já não estão mais alagados.

A chuva intensa que caiu no Recife nas últimas 24h teve maior acúmulo na Zona Norte do Recife, de acordo com a Agencia Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Até a manhã desta quarta-feira (22), os bairros da Campina do Barreto e Dois Unidos foram os mais atingidos em todo o estado. 

As duas localidades registraram mais de 108 de chuva até o início desta manhã. Na Região Metropolitana do Recife, Barra de Jangada, foi o bairro em Jaboatão dos Guararapes com o maior índice de precipitação, com 97,02mm.

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Em Olinda, o bairro de Jardim Fragoso alcançou 94,71mm, seguido pelo Bonsucesso, com 92,64mm. No interior, o maior índice ocorreu no Centro de Orocó, que recebeu 77,149mm. 

A chuva intensa que caiu nesta semana voltou a alagar ruas e avenidas do Grande Recife, a maioria já conhecida por não suportar os períodos chuvosos. Um ano após o sofrimento de centenas famílias que perderam parentes e ficaram sem moradia no temporal mais severo das últimas décadas, como as prefeituras têm atuado para controlar a incidência de enchentes? 

 Logo em sua primeira noite, o outono deu uma prévia de como 2023 pode se comportar do ponto de vista meteorológico. A situação só não ficou ainda mais complicada pela estabilização da maré na maior parte da manhã. O LeiaJá procurou as gestões de Olinda, Recife e Jaboatão para compreender quais estratégias foram traçadas e o que foi posto em prática para mitigar os impactos dos alagamentos no trânsito e na rotina dos moradores.  

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O cuidado com a drenagem urbana é uma das responsabilidades dos gestores públicos. Ela está associada ao sistema de escoamento pluvial e tem o objetivo de fazer com que o volume de água das chuvas percorra a cidade o mais rápido possível até que seja recebida por rios capazes de suportar sua capacidade. 

Esse trajeto, se mal estruturado, torna a função de escoamento ineficaz, resultando em enchentes e áreas historicamente alagadas. Além do risco à saúde e à integridade física dos moradores, o desequilíbrio dessa rede prejudica os comércios e trava as cidades enquanto não houver estiagem.  

O planejamento e a capacidade de atuação de cada prefeitura são fatores fundamentais para evitar a falha desses dois sistemas. Enquanto a microdrenagem se volta à disposição de dutos e intervenções que devem acompanhar o processo de urbanização, a macrodrenagem corresponde ao trato com a rede natural de rios e córregos com o menor impacto possível.



Uma negligência histórica

O professor da Uninassau e mestre em Engenharia Urbana e Ambiental, Deyglis Fragoso, citou os processos de intervenção tardios do Estado, a expansão urbana precarizada em áreas ambientalmente fragilizadas e a falta de dinâmica sobre educação ambiental como agentes causadores das enchentes. Mesmo com décadas de acompanhamento referente aos índices de precipitações e a capacidade de projetar a quantidade de chuva que vai cair, parte da cidade se sustenta em aterros. 

"Você tem a relação do assoreamento desses cursos de água com o nível da maré, o sistema de drenagem extremamente fragilizado e ainda sobrecarregado com ações antrópicas [...] essa população de baixa renda muitas vezes descarta seus dejetos, que vão se acumulando ao longo do curso de água. Isso chega obviamente na região da desembocadura", pontuou.  

No sentido da densidade construtiva em zonas de alagados, Fragoso salientou que esse contexto acabou sendo preservado de forma cultural. Comunidades historicamente abandonadas pelo poder público passaram a morar às margens dos rios para sobreviver da pesca e da coleta de marisco. Outro ponto que sustenta a demora para uma solução é a falta de unidade política para que os projetos de melhoria das bacias hidrográficas do Capibaribe, Beberibe e Tejipió saiam do papel para reverter o cenário de descaso. 

Na visão do professor, é possível reduzir as enchentes a curto prazo com a manutenção frequente ao longo do ano. Porém, mesmo antes de rever toda estrutura e material usado para o sistema de drenagem, é fundamental propor a requalificação das áreas de margem dos rios com o deslocamento dos moradores para outras regiões, fomentando a educação ambiental à toda população. 

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Como atuam as prefeituras

No Recife, a Prefeitura informou que todas as áreas atingidas no último inverno estão sendo atendidas e que o assunto é operacionalizado pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), através da Ação Inverno. 

Em nota, a gestão explicou que começou a limpeza dos 99 canais que cortam o município em janeiro, sendo investidos R$ 8,5 milhões. Outra intervenção realizada pela autarquia é o andamento das obras para eliminar pontos críticos de alagamento na Rua da Concórdia, Rua Imperial e Avenida Sul, onde estão sendo investidos cerca de R$ 12 milhões. 

Além de atuar na contenção, prevenção e monitoramento em áreas de risco, outro eixo destacado pela Emlurb é a conscientização para sensibilizar a população sobre a importância de não jogar lixo nos canais, galerias e encostas. 

Em Olinda, a Prefeitura esclarece que tem executado a limpeza dos canais, com destaque ao Canal da Malária, Canal do Matadouro, Canal Graviúna e Canal Ouriço do Mar. Em relação à microdrenagem, a Secretaria Executiva de Manutenção Urbana aponta que faz a limpeza de canaletas e galerias na Rua Timbiras, em Cidade Tabajara, e no cruzamento da Avenida Brasília com a Rua Paraná, em Jardim Brasil. 

Em Jaboatão dos Guararapes, a Secretaria Municipal de Infraestrutura apontou que realiza a implantação e substituição do sistema de drenagem e vem realizando a limpeza das galerias em dezenas de vias, com mais de 200 trabalhadores voltados ao serviço até agosto.  

A gestão também destacou que os moradores de Candeias e Barra de Jangada serão beneficiados com a limpeza profunda nos braços da Lagoa Olho D’água, inclusive, um desses braços ficará com cerca de um metro de profundidade. Outra mobilização se dá em torno da limpeza e desassoreamento dos canais Mariana, em Muribeca; Canal de Santo Aleixo e o Aniceto Varejão, em Candeias.

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