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Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta sexta-feira (3), impulsionados pelo relatório melhor que o esperado de emprego dos EUA e suas implicações positivas na demanda pela commodity.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para junho, ganhou US$ 1,62 (1,72%), fechando a US$ 95,61 o barril, o maior nível desde 2 de abril. Na semana, a valorização foi de 2,8%. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent teve alta de US$ 1,34 (1,30%), encerrando a sessão a US$ 104,19.

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O Departamento do Trabalho dos EUA anunciou que a economia do país gerou 165 mil empregos em abril, superando a previsão dos analistas, que esperavam a criação de 148 mil vagas. Além disso, estatísticas dos meses anteriores foram revisadas para cima. O resultado de março foi revisado de 88 mil para 138 mil, enquanto o de fevereiro foi de 268 mil para 332 mil.

Apesar dos ganhos de hoje, analistas afirmam que o mercado de petróleo continua bem abastecido, com produção forte e crescentes estoques, o que pode pressionar os preços para baixo. As informações são da Dow Jones.

Depois de a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) não trazer grandes surpresas, o discurso do diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, mudou completamente a direção do mercado de juros. As taxas, que experimentavam viés de baixa após o documento, passaram a subir com intensidade depois de o diretor afirmar que o Banco Central pode ser instado a refletir sobre possibilidade de intensificar o uso da Selic. O documento do BC, embora firme, não havia trazido novidades capazes de mudar a percepção de gradualismo e alta de, no máximo, de 100 pontos-base do juro básico. Depois de Hamilton, o mercado enxergou a chance de aperto mais agressivo em maio ou de um ciclo de elevações mais longo.

Ao término da negociação normal na BM&F, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 marcava 7,42%, de 7,40% no ajuste anterior e após oscilar entre 7,38% e 7,44%. O DI com vencimento em janeiro de 2014 apontava 7,93%, de 7,83% na véspera e após bater na mínima, pela manhã, de 7,80%. Nesses patamares, os juros precificam cerca de 50% de chance de a Selic subir 0,50 ponto porcentual no encontro de maio e um ciclo de aperto que pode totalizar 150 pontos-base. Até então, as chances de um aperto mais intenso na próxima reunião eram mínimas e o ciclo mostrado pela curva estava em 1 ponto porcentual.

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O juro com vencimento em janeiro de 2015 indicava 8,36%, de 8,28% antes. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 marcava 8,96%, ante 8,89% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (13.075 contratos) estava em 9,56%, ante 9,54% no ajuste.

"O discurso do Carlos Hamilton jogou lenha na fogueira. Com a ata, o Banco Central só pareceu um pouco mais duro em relação ao fiscal e ao aumento dos salários", afirmou o sócio gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. "Mas o tom das declarações do diretor do BC foi bem mais duro e inverteu completamente o rumo das taxas de juros", continuou.

Hamilton, durante palestra em São Paulo, considerou o balanço de riscos para a inflação desfavorável e afirmou que cresce, nele, "a convicção de que o Copom poderá ser instado a refletir sobre a possibilidade de intensificar o uso do instrumento de política monetária (taxa Selic)". No pronunciamento, o diretor do BC ressaltou que a inflação está "elevada, disseminada e resistente". "A escolha do Copom é o combate à inflação", reforçou.

Diante desse cenário, os indicadores domésticos foram completamente relegados, entre eles a taxa de desemprego de março divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam no maior nível em quase duas semanas nesta quinta-feira, 25, na medida em que os investidores ficaram mais confiantes com dados que mostraram o aumento da compra de ouro por bancos centrais em março. Além disso, continua a demanda física pelo metal precioso na Ásia.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para junho, fechou a sessão com alta de US$ 38,30 (2,69%), a US$ 1.462,00 a onça-troy.

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Os bancos centrais do mundo estocaram ouro em março, segundo dados do Fundo Monetário Internacional, principalmente na Rússia, Turquia e Casaquistão. Os investidores acompanham de perto os hábitos de compra dos bancos centrais.

Enquanto isso, continuou a demanda física por ouro no comércio asiático, após o metal atingir seu menor nível em dois anos na semana passada. "É uma demanda bem clara e real", disse Yu-Dee Chang, da Ace Investment Strategists.

O contrato futuro da prata também subiu. O contrato mais negociado, com entrega em maio, ganhou US$ 1,30 (5,7%) e fechou a sessão a US$ 24,14 a onça-troy, o maior nível desde 12 de abril e o maior ganho porcentual desde 3 de janeiro de 2012. As informações são da Dow Jones.

Novamente amparada nas blue chips, a Bovespa dá continuidade à recuperação iniciada ao final da semana passada e caminha para o quinto pregão consecutivo de alta, flertando com o nível dos 55 mil pontos. OGX, por sua vez, mostra fôlego mais curto e cai ao redor de 2%, atrapalhando a performance doméstica. Já Vale e Petrobras exibem ganhos de mais de 1% em cada ação.

O Ibovespa abriu em baixa e, na pontuação mínima do dia, cedeu 0,30%, aos 54.723 pontos. Na máxima, porém, o índice à vista subiu 0,89%, aos 55.374 pontos. Mas, às 11h10, reduziu parte da alta para 0,54%, aos 55.178,98 pontos. O volume financeiro somava R$ 1,2 bilhão.

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Essa perda de vigor dos negócios locais está relacionada aos mercados internacionais, onde, também às 11h10, os índices Dow Jones e S&P 500 caíam 0,17% e 0,08%, nesta ordem. Já a Bolsa de Frankfurt subia 1,00%.

Indicadores fracos divulgados ao redor do globo, como números na China, tiveram efeito contrário sobre os ativos de risco. As ações subiram em todo o mundo nesta terça-feira, 23, em meio à percepção de que talvez as economias tenham que adotar medidas para estimular a atividade, entre elas, uma possível redução de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). A Bovespa seguiu o comportamento e fechou em alta, puxada por Vale e Petrobras.

A Bolsa doméstica terminou o pregão com alta de 1,08%, aos 54.884,75 pontos. Na mínima, registrou 54.165 pontos (-0,24%) e, na máxima, 55.282 pontos (+1,81%). No mês, acumula perda de 2,60% e, no ano, de 9,95%. O giro financeiro totalizou R$ 10,190 bilhões. Os dados são preliminares.

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O clima positivo no exterior surgiu depois que os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) decepcionaram, entre eles o da China, que recuou para 50,5 na leitura preliminar de abril, de 51,6 em março. Ao invés de gerar mau humor nos mercados, como costuma acontecer, houve a percepção de que os dados frágeis podem levar os governos a adotar medidas de estímulo, como redução de juros pelo BCE já na próxima reunião, em 2 de maio.

As Bolsas europeias fecharam com altas acentuadas e as norte-americanas superaram 1% de ganhos. O Dow Jones terminou com avanço de 1,05%, aos 14.719,46 pontos, o S&P teve alta de 1,04%, aos 1.578,78 pontos, e o Nasdaq finalizou com elevação de 1,11%, aos 3.269,33 pontos.

No Brasil, Petrobras, Vale e OGX se encaminhavam para repetir o comportamento da véspera, quando, na esteira da trajetória internacional, puxaram o índice Bovespa para cima. Mas OGX, que subia, acabou revertendo com notícias sobre a falta de interesse da russa Lukoil em seus ativos.

OGX, que chegou a saltar 7,45%, teve perda de 4,35%, a segunda maior queda do Ibovespa. Petrobras diminuiu o ímpeto de elevação e avançou 2,56% na ON e 2,18% na PN. Os papéis foram puxados pela expectativa positiva com o balanço trimestral, a ser conhecido na sexta-feira, 26, e com as medidas de estímulo anunciadas pelo governo para os setores de etanol e químico.

Por causa das medidas, Braskem PNA disparou 8,30% e liderou o ranking de altas do Ibovespa. Cosan ON teve valorização de 3,20%.

Vale ON avançou 2,58% e PNA subiu 2,21%. À tarde, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou que a proposta do governo para o novo código da mineração deve ser conhecida na primeira quinzena de maio.

A Vale acumulou vendas externas de US$ 5,566 bilhões (preço FOB) de janeiro a março, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com o resultado, a Vale registrou alta de 3,8% na receita de exportações em relação ao mesmo período de 2012.

A mineradora continua como líder na lista das maiores exportadoras do País, seguida por Petrobras (com US$ 2,7 bilhões em exportações) e BRF (US$ 1,241 bilhões). Considerando apenas março, houve queda de 7% na receita com exportações da Vale. A companhia teve US$ 1,962 bilhão em vendas externas no terceiro mês do ano, enquanto no mesmo período de 2012 esse número foi de US$ 2,111 bilhões.

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Os contratos futuros de petróleo operam em alta, depois das fortes quedas do início da semana, mas as incertezas sobre posições especulativas ainda a serem liquidadas significam que os declínios podem não ter acabado.

Olivier Jakob, da consultoria Petromatrix, afirmou que o mercado continua muito bem abastecido, embora haja algumas "posições especulativas grandes na ponta longa do petróleo bruto". Isso significa que futuros compradores vêm apostando que os preços subirão. Se os preços mostrarem sinais de que caíram demais, esses investidores deverão liquidar as posições, levando o preço a diminuir ainda mais.

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"É sempre difícil saber quando existe esse nível de posições especulativas", disse Jakob. Mas, embora o brent possa cair até US$ 95 por barril, "US$ 90 por barril será um valor bem sustentado", afirmou, sugerindo que se o brent se aproximar disso o controle de produção da Arábia Saudita e outros fatores de suporte para os preços podem ser acionados.

Analistas do DNB Markets melhoraram as perspectivas para o petróleo no próximo mês, já que as refinarias sairão do período de manutenção e as margens das refinarias - o montante de dinheiro que pode ser obtido com produtos refinados - permanecerão suficientemente fortes para sustentar a demanda pela commodity. No entanto, analistas da PVM estão menos otimistas em razão do aumento dos estoques nos EUA e dos dados fracos sobre a economia da China.

O brent caiu mais de 1% na quarta-feira, 17, parcialmente por causa do fortalecimento do dólar, que torna o petróleo mais caro para portadores de outras moedas. Além disso, o petróleo vinha sendo afetado pelo recuo dos preços do ouro e dos metais industriais.

Às 8h23 (de Brasília), o petróleo para maio negociado na Nymex subia 1,30%, para US$ 87,81 por barril, e o brent para junho avançava 1,31% na ICE, para US$ 98,97 por barril. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Câmara Municipal do Recife, vereador Vicente André Gomes (PSB), após ser submetido a vários exames médicos recebeu alta do Hospital Santa Joana, nesta quarta-feira (17), por volta das 16h. O político, que foi atropelado por uma moto, sofreu algumas escoriações e uma pancada forte na cabeça.
 
Durante o resto da semana Vicente André Gomes ficará sob acompanhamento médico, fará exames complementares e na próxima segunda-feira (22) será submetido a uma nova tomografia para uma reavaliação médica. O atropelamento aconteceu na tarde desta terça-feira (16), quando o vereador saia da casa de Show Chevrolet Hall.

 

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Os indicadores positivos divulgados nos EUA ajudaram a Bovespa a devolver parte da queda da segunda-feira. O índice teve alta firme, perto de 2%, mas insuficiente para recuperar o nível de 54 mil pontos. Vale, Petrobras e siderúrgicas, alguns dos papéis mais castigados na véspera também comandaram a recuperação desta terça-feira, 16, dia em que apenas cinco ações do índice recuaram.

O Ibovespa terminou o pregão em alta de 1,97%, aos 53.990,83 pontos. Na mínima, registrou 52.953 pontos (+0,01%) e, na máxima, 54.095 pontos (+2,16%). No mês, acumula perda de 4,19% e, no ano, de 11,42%. O giro financeiro totalizou R$ 6,089 bilhões.

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A alta da Bovespa desta terça-feira foi patrocinada pelos dados divulgados nos EUA, que também favoreceram os ganhos das bolsas por lá. O Dow Jones terminou com variação positiva de 1,08%, aos 14.756,78 pontos, o S&P subiu 1,43%, aos 1.574,57 pontos, e o Nasdaq avançou 1,50%, aos 3.264.63 pontos.

Os destaques foram as construções de moradias iniciadas, que subiram 7% em março ante o mês anterior, para o maior nível desde junho de 2008, ante previsão de acréscimo de apenas 1,7%. Além disso, o resultado de fevereiro foi revisado para aumento de 7,3%, de um ganho estimado em 0,8% na leitura original. A produção industrial norte-americana, por sua vez, apresentou alta de 0,4% em março ante fevereiro, maior do que o aumento de 0,2% esperado por analistas.

Aqui, Petrobras e Vale deram sustentação ao Ibovespa: Petrobras ON, +1,92%, PN, +2,73%, Vale ON, +2,28%, PNA, +2,76%. OGX ON subiu 3,70%.

As siderúrgicas acompanharam: Gerdau PN, +4,01%, Metalúrgica Gerdau PN, +3,14%, Usiminas PNA, +2,04%, e Usiminas ON, +4,25%. CSN ON foi exceção: caiu em boa parte do dia e fechou em -1,92%.

Gafisa ON liderou as quedas do Ibovespa, ao cair 4,95%, após divulgar prévia operacional do primeiro trimestre de 2013.

As vendas de automóveis, comerciais leves (como vans) e caminhões cresceu 20,8% em março deste ano na comparação com fevereiro, aponta levantamento divulgado hoje (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram licenciados 283,9 mil veículos no último mês ante 235,1 mil em fevereiro. Em relação a março do ano passado, quando foram comercializados 300,6 mil veículos, no entanto, houve decréscimo de 5,5%.

No primeiro trimestre do ano, a comercialização de veículos registra acréscimo de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2012. De janeiro a março deste ano, foram licenciados 830,5 mil unidades ante as 818,4 mil que foram vendidos nos três primeiros meses do ano passado.

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A produção de veículos também apresentou alta, de 39,2%. Foram produzidas 89,8 mil unidades a mais em março do que em fevereiro, quando a produção alcançou a marca de 229,3 mil. Na comparação com março do ano passado, o acréscimo foi menor, 3,4%. Nesse mesmo período de 2012, foram fabricados 308,5 mil veículos.

O governo fez nesta segunda-feira a segunda alteração na lista de 100 produtos que tiveram aumento do Imposto de Importação em setembro do ano passado para proteger alguns setores nacionais da concorrência internacional. O produto monoetilenoglicol, álcool utilizado na produção da resina PET, que tem diversas aplicações na indústria de embalagens, foi excluído da relação. Assim a alíquota do Imposto de Importação do produto retorna para o nível adotado na Tarifa Externa Comum (TEC), que é de 12%. A alíquota estava em 20%.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o retorno da alíquota é resultado de monitoramento permanente dos itens que integram a lista de elevação da tarifa. Para a Câmara de Comércio Exterior (Camex), o grau de proteção, com alíquota de 12%, é adequado à produção nacional.

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O governo tinha iniciado a revisão da lista. A Camex reduziu no início de março a alíquota do Imposto de Importação para papel decorativo e papéis base para impressão. Desde setembro, esses tipos de papel vindos do exterior pagavam um imposto de 25% para entrar no País. Com a decisão da Camex, a alíquota do tributo foi reduzida para 18%. Ainda assim, a taxa continua acima da Tarifa Externa Comum (TEC), praticada pelos países do Mercosul, que é de 12%.

No caso do monoetilenoglicol, havia uma reclamação de elevação de preços. O único fabricante nacional também não consegue suprir a demanda. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi o primeiro a advertir que o governo está monitorando grupos empresariais que estariam abusando no reajuste de preços de insumos comercializados no mercado local, aproveitando o ganho que tiveram depois que o governo elevou a alíquota do Imposto de Importação de 100 produtos no ano passado. O ministro deixou claro que poderia rever a medida. No entanto, por enquanto, os ajustes na lista têm sido pontuais.

A Camex tem recebido muitos pedidos de revisão das tarifas de importação nos últimos seis meses. Empresários têm alegado que os preços dos bens protegidos têm aumentado muito. A Câmara, porém, tem rejeitado a maior parte desses pedidos por falta de fundamentação técnica.

Nesta segunda-feira, a Camex reabriu ainda a consulta pública sobre os pedidos de elevação temporária do Imposto de Importação para mais cem produtos. Por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União, os interessados terão 30 dias para apresentar as contribuições para a composição da nova lista.

Os juros futuros retornam do feriado prolongado de Páscoa pressionados, refletindo preocupações com a alta de preços e com a autonomia do Banco Central, ainda na esteira de acontecimentos da semana passada. Nesta segunda-feira saiu a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de março, levemente abaixo da mediana das estimativas, mas bem acima de fevereiro. No boletim Focus do Banco Central, houve alterações para cima nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

"A Focus veio ruim", avaliou o gerente de renda fixa da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. Segundo ele, a curva de juros também reflete um ambiente de "desconfiança" em relação à autonomia do Banco Central, sentimento que vem sendo alimentado, desde a semana passada, por declarações da presidente Dilma Rousseff, de que não acredita em políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico e que continua sendo discutido nesta segunda-feira nas mesas de renda fixa.

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Vale lembrar que, também na semana passada, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, esclareceu que não há tolerância no governo com a inflação. "O que posso assegurar a vocês é que se e quando for preciso usar o instrumento de política monetária para o controle da inflação isso ocorrerá. Como tenho afirmado inúmeros vezes nas últimas quatro ou cinco semanas", disse.

Às 9h48, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 tinha taxa de 7,16%, na máxima, de 7,15% no ajuste da sexta-feira. O contrato para janeiro de 2014 marcava 7,79%, ante 7,77%. O contrato com vencimento em janeiro de 2015 projetava 8,51%, de 8,49% no ajuste anterior. Entre os vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 9,42%, de 9,39%, e o DI para janeiro de 2021 projetava 10,05%, ante 9,99%.

A pesquisa Focus mostrou manutenção na mediana das projeções para a inflação oficial em 2013, em 5,71%. Já a previsão para o IPCA em 2014 subiu de 5,60% para 5,68%. A projeção suavizada do IPCA 12 meses à frente avançou levemente de 5,42% para 5,43% e as previsões para o IPCA para março e abril foram mantidas em 0,50% e 0,40%, respectivamente.

O IPC-S subiu 0,72% em março, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o que representa uma aceleração da alta de preços na comparação com a última leitura de fevereiro (+0,33%).

No sábado, o governo federal anunciou a manutenção da alíquota reduzida do IPI para automóveis e caminhões até 2014, o que representa uma renúncia fiscal adicional de R$ 2,2 bilhões de abril a dezembro deste ano em relação ao que já estava programado.

"A isenção do IPI para automóveis reforça a percepção de que o governo vai usar todos os seus instrumentos para evitar uma alta de juros", avaliou o estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno. Petrassi, da Leme, explicou que, ainda que a desoneração possa trazer viés de baixa para as taxas com vencimento no curtíssimo prazo, impulsiona as taxas longas, porque transfere o problema da inflação para mais à frente. "Os DIs longos disparam", afirmou.

A Bovespa opera em alta desde a abertura do pregão desta quinta-feira, beneficiada pelos ganhos das principais blue chips brasileiras e também pelo sinal positivo exibido pelos mercados internacionais. A realização de lucros verificada entre as ações de bancos, após o tom mais suave da ata da reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom), encurta um pouco o fôlego de alta dos negócios locais.

Às 10h55, o Ibovespa subia 0,65%, aos 57.760 pontos, não muito distante da pontuação máxima do dia, quando avançou 0,81%, aos 57.850 pontos. Na mínima, o índice à vista segurou-se na estabilidade (+0,0%), aos 57.836 pontos. A projeção é de volume financeiro de R$ 7 bilhões ao final da sessão.

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No mesmo horário, as ações ON e PN da Petrobras subiam 1,07% e 1,01%, nesta ordem, enquanto Vale mostrava valorização de 0,34% e 0,72% nos papéis ON e PNA, respectivamente. OGX ON, por sua vez, ganhava 5,49%, figurando no topo do ranking de maiores altas e beneficiada pela declaração de comercialidade de alguns poços da companhia. MMX ON vinha na sequência, com +4,42%. Já no campo negativo, o destaque era o setor financeiro: Banco do Brasil ON (-0,84%), Itaú Unibanco PN (-0,61%) e Bradesco PN (-0,27%).

Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 subiam 0,45% e 0,43%, estendendo o recente rali entre as Bolsas de Nova York, diante de novos indicadores econômicos positivos sobre os Estados Unidos anunciados nesta quinta-feira.

Contrariando a expectativa de abertura em leve baixa, por causa do pessimismo visto mais cedo nos mercados internacionais, o mercado futuro de juros iniciou a quarta-feira com viés de alta. As taxas futuras dão sequência ao movimento registrado ontem, depois de uma mudança na apresentação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, quanto à inflação, e se antecipam à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta quinta-feira (14).

"Estamos em véspera de divulgação da ata do Copom, avaliando um discurso mais conservador de Tombini", diz Flávio Serrano, economista-sênior do Besi Brasil. "O mercado não acredita em uma ata mais suave do que o comunicado que acompanhou a decisão de manter a Selic em 7,25%. A expectativa é de que apresente o mesmo discurso (do comunicado) ou seja ainda mais incisiva", acrescenta. A curva a termo precificava nesta manhã 28 pontos-base de alta da Selic em abril.

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Às 10h08, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 tinha taxa de 7,26%, igual ao ajuste de terça-feira (12), e o DI com vencimento em janeiro de 2014 apontava 7,92%, de 7,91% no ajuste anterior. O contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 8,66%, ante 8,62%. Entre os contratos mais longos, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 9,34%, ante 9,30%.

Na terça-feira (12), os juros futuros avançaram em meio à avaliação de que a Selic vai ser elevada no curto prazo. A percepção foi reforçada depois de uma mudança na apresentação do presidente do BC, Alexandre Tombini, sobre a inflação, a menos de dois dias da publicação da ata do Copom. Em palestra em Varsóvia, Tombini voltou a dizer que a inflação tem mostrado resiliência nos últimos meses, mas suprimiu, de sua apresentação, a previsão de que a alta de preços deve desacelerar no segundo semestre de 2013.

Nesta manhã, as principais bolsas europeias e índices futuros de Nova York operavam em queda, depois de um leilão do Tesouro da Itália, com custo maior, e queda na produção industrial da zona do euro. Em Wall Street, o sentimento melhorou após as vendas no varejo do país mostrarem crescimento acima do esperado. No horário acima, a bolsa de Paris caía 0,18%, a bolsa de Frankfurt, -0,01% e o futuro do S&P 500, +0,06%.

O preço do petróleo teve uma leve alta depois do anúncio da morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O país é o quarto maior fornecedor de petróleo para os Estados Unidos.

No sistema eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para abril subiram para US$ 90,86 por barril. No viva-voz, os contratos de petróleo para abril haviam fechado a US$ 90,82 por barril e recuado a US$ 90,22 por barril antes do anúncio da morte de Chávez. As informações são da Dow Jones.

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O mercado futuro de juros inicia a semana de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central com viés de alta, em meio à correção técnica após as quedas recentes. O movimento é amparado pela revisão, para cima, das projeções de inflação em 2013 contidas no boletim Focus do Banco Central. Essas estimativas ofuscam a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em fevereiro e o pessimismo externo diante de notícias da China.

"A pesquisa Focus trouxe uma previsão de inflação mais alta 12 meses à frente. O que ocorre nesta manhã é movimento técnico, de ajuste, relacionado a Focus", diz Luis Felipe Laudisio dos Santos, operador da Renascença, ressaltando ainda baixo volume de negócios.

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Às 10h55, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 tinha taxa de 7,22%, de 7,21% no ajuste de sexta-feira e o DI com vencimento em janeiro de 2014 apontava 7,63%, de 7,62% no ajuste anterior. O contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 8,31%, na máxima, ante 8,30%. Entre os contratos mais longos, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 9,05%, de 9,04% no ajuste de sexta-feira (01).

O boletim Focus mostrou inversão na expectativa do mercado financeiro para a inflação oficial em 2013, embora as alterações tenham sido pequenas. A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano subiu 5,69% para 5,70%. Já o IPCA para 2014 seguiu em 5,50%. O índice para fevereiro passou de 0,43% para 0,45%. A expectativa para o IPCA 12 meses à frente avançou de 5,49% para 5,62%.

No Top5, grupo das instituições que mais acertam projeções, a mediana das estimativas para o IPCA 2013 no médio prazo subiu de 5,56% para 5,57% e, para 2014, caiu de 6,5% para 6,2%.

Já a previsão para o crescimento do PIB neste ano recuou, de 3,10% para 3,09%, e para o PIB do ano que vem avançou, de 3,60% para 3,65%. As projeções para a Selic permaneceram em 7,25% ao ano e 8,25% ao ano em 2013 e 2014, respectivamente.

Para o encontro desta semana do Copom, a aposta unânime é de manutenção do juro básico da economia (Selic) em 7,25% ao ano. As expectativas se concentram no comunicado a ser divulgado após a reunião e, ainda, na ata, a ser revelada no dia 14. Os investidores aguardam sinais do BC sobre a condução da política monetária. O estrategista-chefe do WestLB, Luciano Rostagno, espera que o BC se mantenha "fiel" à estratégia de manter a Selic estável por período suficientemente prolongado de tempo.

No exterior, ressalta Rostagno, "prevalece nesta manhã um clima mais pessimista, com dados ruins na China, entre eles o PMI de serviços e medidas para conter alta de preços de imóveis no país, além de dificuldades políticas na Itália". O índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços chinês caiu para 54,5 em fevereiro, de 56,2 em janeiro, no primeiro declínio do indicador após quatro meses de alta.

Ainda por lá, a Bolsa de Xangai fechou com a maior queda desde 2011, atingida pelo aperto das regras no mercado imobiliário chinês, o que contamina negócios na Europa e em Nova York, além das preocupações com negociações políticas na Itália e nos Estados Unidos, estas em torno de cortes de gastos.

O IPC, que mede a inflação em São Paulo, no piso das estimativas, poderia trazer viés de queda para as taxas futuras. O índice subiu 0,22% em fevereiro, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A taxa representa uma desaceleração em relação ao mês de janeiro, quando avançou 1,15%, e também ante a terceira quadrissemana de fevereiro (0,52%). Analistas ouvidos pelo AE Projeções esperavam de 0,22% e 0,40%, com mediana em 0,33%.

Os contratos de petróleo operam em alta, em linha com as bolsas, mas observadores afirmam que o desempenho positivo não é baseado em uma melhora nos fundamentos. Na sessão de terça-feira (26), marcada pelas preocupações com o impasse político resultante das eleições na Itália, o contrato do petróleo brent para abril atingiu a máxima intradia de US$ 114,34 o barril antes de recuar à mínima de US$ 112,41 o barril.

"É um equilíbrio entre a piora dos fundamentos, por um lado, e fatores políticos, por outro", comentou Mark Lewis, diretor-gerente da Facts Global Energy, diante da crescente volatilidade. Lewis destacou a pressão sobre a economia europeia gerada pela falta de clareza após as eleições italianas e também apontou para a chance de uma deterioração nas negociações entre o Irã e os países do chamado P5+1.

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As negociações realizadas em Almaty, no Casaquistão, foram encerradas nesta quarta-feira e uma nova reunião foi marcada para 18 de março, em Istambul, Turquia. O Irã é um grande produtor mundial de petróleo, mas suas exportações vêm sofrendo sanções de países do Ocidente em razão do programa nuclear iraniano. De todo modo, Lewis não prevê uma oscilação muito forte nos preços do petróleo, a menos que alguma grande surpresa surja.

Analistas da PVM afirmaram em nota a clientes que "não há dúvidas sobre qual ritmo os preços internacionais do petróleo estão dançando, com mais perdas em vista". "O brent perdeu US$ 1,73 por barril e fechou a US$ 112,71 o barril, apesar de notícias de uma planejada redução da produção no campo Buzzard, no Mar do Norte, para 150 mil barris por dia", observaram.

Na terça-feira (26), os mercados de ações ganharam impulso de declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que sugeriu que o programa de compra de bônus do banco central dos EUA está ajudando a economia ao manter as taxas de juros de longo prazo baixas. No entanto, analistas da Capital Spreads comentaram que os ganhos das bolsas vieram a partir de um ponto baixo e podem não durar.

"Tendo em vista o ambiente nervoso, os ganhos de hoje no mercado aberto fazem pouco mais que reduzir as perdas de ontem e é duvidoso quanto tempo os otimistas conseguirão mantê-los", afirmaram os analistas em nota a clientes.

Às 8h10 (de Brasília), o petróleo para abril negociado na Nymex subia 0,27%, para US$ 92,88 por barril, enquanto o brent para abril avançava 0,20% na ICE, para US$ 112,94 por barril. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, mas diversos fatores sugerem que uma correção ainda é possível depois das quedas apresentadas na semana passada. A crescente volatilidade tanto nos mercados futuros de Londres quanto nos de Nova York sugere que ambos os contratos seguem em direção a mais correção.

A volatilidade implícita - que mede a relação entre o preço subjacente de uma commodity e de uma opção para comprá-la - subiu 35% na semana passada. No entanto, de acordo com o relatório Schork, o sentimento do mercado ainda é positivo e qualquer mudança nesse status espera confirmação dos movimentos dos preços desta semana.

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Analistas da JBC Energy destacaram também a frágil sustentação para o rali observado no começo do ano. "A recente queda dos preços ocorreu depois do que consideramos uma redução do rali que foi guiado mais por forças especulativas do que pelos fundamentos do mercado", afirmaram analistas da JBC Energy.

Nos Estados Unidos, os gerentes de recursos reduziram suas posições longas no petróleo WTI, o que indica que eles também acreditam em uma queda dos preços adiante. Os investidores costumam assumir posições longas, comprando uma commodity, quando esperam que os preços subam e tendem a assumir posições curtas quando acreditam que os preços cairão.

Os participantes do mercado de petróleo também estão à espera do resultado da reunião entre o Irã e os países do chamado P5+1 - China, França, Rússia, Reino Unido, EUA e Alemanha. A reunião, que será realizada na terça-feira (26) no Casaquistão, tem como objetivo fazer progresso nas negociações sobre as sanções impostas sobre as exportações do Irã.

As punições ao governo iraniano, que foram impostas por causa do programa nuclear do país, reduziram a produção de petróleo local para o nível mais baixo em 30 anos, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE).

Às 8h35 (horário de Brasília), o petróleo para abril negociado na Nymex subia 1,26%, para US$ 94,30 por barril, enquanto o brent para abril avançava 1,31% na ICE, para US$ 115,59 por barril. As informações são da Dow Jones.

O euro está em queda diante do dólar e do iene, depois de ter alcançado os níveis mais altos em quase dois anos na sexta-feira (01). Traders disseram que o reaparecimento de riscos políticos na zona do euro contribui para o movimento de realização de lucros.

A pressão sobre o euro cresceu no fim de semana, quando o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, negou que ele mesmo e outros dirigentes do conservador Partido Popular tenham recebido pagamentos secretos. O noticiário sobre o escândalo de corrupção na Espanha levou a uma alta dos juros dos bônus soberanos do país.

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"O euro está em queda hoje porque a taxa de retorno dos bônus espanhóis de 10 anos subiram para pouco menos de 5,4%, nível mais alto em seis semanas. É improvável que o euro possa ignorar os efeitos da elevação do risco soberano da Espanha no curto prazo. Até agora, neste ano, a Espanha conseguiu vender dívida com uma facilidade extrema, mas a alta dos juros poderá complicar o leilão de bônus de longo prazo previsto para esta quinta-feira", disse Kathleen Brooks, diretora de pesquisa da Forex.com.

Estrategistas do mercado observaram que outro fator potencial para o enfraquecimento do euro são as discussões em andamento sobre um possível pacote de ajuda financeira para Chipre. A imprensa da Alemanha disse que os parlamentares da oposição alemã continuam a exigir uma série de reformas em Chipre antes de comprometer-se com qualquer programa de ajuda ao país.

Para o estrategista Steven Barrow, do Standard Bank, a Espanha e Chipre "poderão criar motivos prontos para o mercado questionar a durabilidade da alta recente do euro. No momento é difícil ver isso acontecendo, mas, como vimos frequentemente no passado, o sentimento do mercado pode mudar muito rapidamente, e eventos que haviam sido originalmente ignorados podem, de repente, passar a mover o mercado".

Às 14h27 (de Brasília), o euro estava cotado a US$ 1,3544, de US$ 1,3661 no fim da tarde de sexta-feira; frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 125,43 ienes, de 126,69 ienes na sexta-feira; o iene estava cotado a 92,61 por dólar, de 92,80 por dólar na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.

O ex-presidente sul-africano e Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela recebeu alta nesta quarta-feira depois de ter passado as últimas três semanas internado em um hospital de Pretória, informou a assessoria de imprensa da presidência da África do Sul.

"Ele ficará sob cuidados médicos em sua casa em Houghton (Johannesburgo) até se recuperar plenamente", diz a nota da presidência sul-africana.

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Mandela, líder do movimento antiapartheid, foi hospitalizado em 8 de dezembro por causa de uma infecção pulmonar. Durante a internação, ele foi submetido a uma cirurgia para a remoção de cálculos biliares.

Mais cedo, a presidência da África do Sul havia informado que Mandela estava melhor e animado. Autoridades locais afirmam que Mandela está melhorando, mas lembram que os médicos tomam cuidados especiais com o paciente, em razão de sua idade. Ele tem 94 anos. As informações são da Dow Jones.

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