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Iniciando as articulações para garantir a reeleição em 2016, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), vai ampliar a participação dos partidos aliados no governo municipal. O primeiro a ganhar mais espaço será o PR, com a possibilidade de assumir mais uma secretaria: a de Saneamento. A pasta deverá passar para o comando do deputado estadual Alberto Feitosa (PR).

O partido já comanda a Secretaria de Habitação que teve um novo titular anunciado nessa quinta-feira (29). O advogado Carlos Fernando Ferreira foi nomeado para assumir a pasta, antes gerida pelo também republicano Romerito Jatobá. Ele deixa a gestão municipal para reassumir uma cadeira na Câmara dos Vereadores do Recife. 

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O novo secretário é uma indicação do presidente estadual do PT, o deputado federal Anderson Ferreira, e para abranger todas as instâncias da legenda, Geraldo fez o convite para Alberto Feitosa também integrar o Executivo Municipal. Nos bastidores, conta-se que Feitosa já teria aceitado o novo cargo, no entanto o republicano negou ter recebido o convite. 

A nova presidência estadual do Partido da República (PR) tem causado frisson entre os integrantes da legenda. O ex-deputado Inocêncio Oliveira foi substituído pelo deputado federal reeleito, Anderson Ferreira, no mês de outubro, mas a mudança tem sido considerada brusca entre os liderados do veterano. Em entrevista a um jornal local, o novo presidente estadual do PR soltou o verbo ao declarar: “Eu não vou obrigar ninguém a ficar no partido. Quem se sentir incomodado, saia”. A postura de Anderson Ferreira foi amplamente criticada por um grupo de correligionários. O deputado estadual Alberto Feitosa se mostrou indignado com a atitude do companheiro de chapa e encaminhou nota a imprensa externando sua insatisfação. 

“Anderson não será o dono do partido e nem senhor do poder. Parece que nossa posição incomodou o deputado, que agora já prefere e sugere a nossa saída. Não cabe ao presidente de um partido tamanha descortesia ao afirmar para um jornal de grande publicação em Pernambuco que ‘quem se sentir incomodado, saia’. Por tamanha indignação, sou obrigado a devolver o que foi proposto por Anderson, lembrando, porém, que este não é o tom que devem ser pautadas as negociações. Como ele é minoria, que ele saia”, alfinetou Feitosa, ressaltando que mais de 270 correligionários de Pernambuco têm a mesma posição e um elevado número de lideranças desaprova a postura do atual presidente.  

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Já Anderson Ferreira se defende ao dizer que não ‘tomou’ o cargo de ninguém, pois afirma que foi uma posição da Executiva Nacional, em comum acordo com Inocêncio Oliveira. Segundo o parlamentar, o PR optou pela substituição do presidente após Inocêncio anunciar que não disputaria mais cargos político. “A partir do momento que Inocêncio Oliveira anunciou que não iria mais concorrer às eleições, o partido refletiu que necessitava de uma nova liderança, que contemplasse o novo perfil do PR e tivesse uma visão mais ampla. Não desmereço o antigo presidente, pois acredito que ele cumpriu o seu papel. Mas a legenda precisava de uma nova liderança, fico feliz por ter sido escolhido e ressalto que foi opção do PR”, pontuou Ferreira.  

O deputado Henrique Queiroz teve o nome citado por ambos os lados. Tanto Alberto Feitosa quanto Anderson Ferreira asseguraram que o correligionário tinha ‘declarado apoio’. Mas o parlamentar foi categórico ao afirmar sua posição. “Eu não vou sair do PR. Se a direção nacional optou por Anderson, não tenho o que contestar. Se eles disseram que foi em comum acordo com o Inocêncio”, deixou no ar Queiroz.

De acordo com Anderson, a executiva nacional do partido foi taxativa ao afirmar que não irá haver mudanças no quadro estadual. Porém, o deputado Alberto Feitosa rebate e afirma que durante a reunião realizada na última quarta (6), em Brasília, os membros do PR receberam o alerta da executiva, sinalizando que encaminhe a proposta para avaliação. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Feitosa sugeriu que André ‘devolvesse’ o posto a Inocêncio e lance sua candidatura à presidência. Alberto Feitosa ainda cravou que Anderson não representa o conjunto do partido, nem tem poder de articulação suficiente para gerir a legenda. “Ele não consegue nem trazer o irmão. Se ele tem tanta capacidade de articulação, que funde um partido e não tome o PR de assalto”, finalizou.  

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No rol das candidaturas eletivas deste ano, é possível encontrar postulações com vínculos familiares. A afinidade familiar abrange pais e filhos, tios, sobrinhos e até esposos. Alguns sobrenomes protagonizam histórias políticas antigas, outros são mais recentes, fazendo assim com que o parentesco possa influenciar na disputa. 

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Na família Coelho, pai e filhos disputam o pleito deste ano. Compondo a chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho concorre à vaga de senador, o filho mais velho, Fernando Filho, postula a reeleição à Câmara Federal e o mais novo, Miguel Coelho, disputa uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Todos eles são filiados ao PSB.

Neófito na postulação, Miguel Coelho afirmou que o relacionamento dos três não muda com a disputa política. “Cada um tem a sua agenda, sua campanha individual. Mas quando é possível sempre ficamos em família. Um ajuda o outro, em alguns lugares faço dobradinha com Fernandinho”, revelou. 

Bezerra Coelho já foi prefeito de Petrolina, por três mandatos, deputado estadual e federal. Fernando Filho disputou o comando da gestão petrolinense em 2012 e exerce mandato federal. Segundo Miguel, o exemplo do irmão e do pai o inspirou na escolha pela candidatura. 

“Sempre gostei de política, nasci dentro dela. Surgiu a possibilidade de ser candidato e, após consultar o nosso grupo político, vi que poderias ter êxito e poderia ajudar a construir e melhorar Pernambuco assim como o meu pai e o meu irmão vem fazendo”, ressaltou o candidato. Além deles, outro membro disputa um cargo no pleito deste ano, o vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), filho de Osvaldo Coelho e primo de FBC.

Sem espaço para disputar a reeleição, outro exemplo de candidaturas em família é o do deputado estadual Raimundo Pimentel (PSB). O parlamentar abriu mão da disputa para apoiar a esposa, Socorro Pimentel (PSL), que pleiteia o cargo estadual. “Isso foi uma decisão em função da conjuntura do momento. Estava procurando alguém para me representar e nada melhor do que ela”, revelou Pimentel. De acordo com o socialista, Socorro já disputou a vaga de prefeita de Araripina, no Sertão, e “tem um conhecimento bastante amplo” da política estadual. 

O desafio durante a época de campanha é conciliar a agenda política da pessoal, segundo Pimentel, apesar dos sacrifícios, eles sempre encontram um espaço nas agendas para dedicar-se um ao outro. “Em época de campanha não tem tempo para nada, além da dedicação para política e campanha exclusivamente. Mas sempre tratamos com naturalidade, conciliamos as atividades políticas com as pessoais. É um sacrifício muito grande, principalmente nos fins de semana”, contou. 

Outros exemplos 

A disputa estadual e federal deste ano está cheia de laços familiares. O deputado Guilherme Uchoa (PDT), disputará o sexto mandato consecutivo na Alepe, ao lado do filho, Guilherme Uchoa Júnior (PSB), que também postula uma vaga na Casa Joaquim Nabuco. Os dois, apesar das mesmas defesas, participam da disputa em chapas diferentes. O partido do pai compõe a coligação Pernambuco Vai Mais Longe, liderada por Armando Monteiro (PTB), e a sigla do filho lidera a Frente Popular, com a candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo estadual.  

Os irmãos André (PMDB) e Anderson Ferreira (PR) também fazem parte do pleito. O primeiro é vereador do Recife e concorre ao parlamento estadual. Já Anderson, disputa à reeleição federal. 

O casal Michele Collins e Cleiton Collins, ambos do PP, compõem outro exemplo de afetividade nas candidaturas. Ela, que é vereadora do Recife, postula uma vaga no âmbito estadual. E ele, deputado estadual, concorre a Câmara Federal. 

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O deputado Anderson Ferreira (PR) lançou um Projeto de Lei que deve provocar polêmica principalmente nos movimentos LGBTs. A matéria do parlamentar, apresentada na última segunda-feira na Câmara Federal, é sobre a criação do Estatuto da Família e tem como um dos itens a definição da entidade familiar na união estável entre o homem e a mulher.  

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“Esse movimento (LGBT) está pegando essas brechas (da Constituição) para ditar a maioria da sociedade (...). O alicerce da família na sociedade é baseado no homem e na mulher. Como alegar que existe uma nova família surgindo? Sabemos que tem, mas tem que surgir de maneira legal, a constituição tem que ser respeitada”, afirmou o progressista, em entrevista ao Portal LeiaJá. 

Segundo o parlamentar, dependendo dos anseios da sociedade, o seu estatuto pode ser readequado. “O que nós queremos é abrir essa discussão na Casa, o estatuto vai tramitar e vai se adequar as discussões. Queremos discutir o que vai ser positivo e negativo para o estatuto (...). Não é que o instituto chegue a uma regra absoluta, ele vai moldando”, explicou o deputado.

“O que a gente está vendo é que não existem políticas públicas em prol da família, políticas públicas empregadas na União, nos municípios. Hoje a gente sabe que há muitas deturpações da célula familiar”, completou. 

Outros itens citados no estatuto são a criação do Conselho da Família; a prioridade na tramitação de processos judiciais que tratem de família; a contratação de pessoas especializada nas questões familiares no Sistema Único de Saúde (SUS), além da inserção de uma disciplina na grade escolar para estudar o tema “família”. 

“Nós sabemos o que é o reflexo da violência. Nós sabemos o que é desestruturação familiar. Temos que acordar e despertar. Não é por conta de um cartão bolsa-família que a sociedade vai se tornar imunizada de tudo que está ocorrendo”, disparou o deputado.

Confira o projeto em anexo. 

O deputado Anderson Ferreira (PR) afirmou que o deputado e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, Marco Feliciano (PSC), não lançou sua candidatura à Presidência da República. Presente nos eventos evangélicos do último fim de semana em Pernambuco junto com o social-cristão, o parlamentar disse que Feliciano não veio ao Estado para tratar de política.

“Ele (Feliciano) apenas falou que um dia o povo evangélico vai ter um candidato à Presidência da República, pois isso é um desejo de todos evangélicos. Ele até brincou sobre o programa a Voz do Brasil, mas não foi nada mais além do que isso”, frisou o deputado, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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Segundo o parlamentar, Feliciano sempre costuma vir ao Estado participar dos eventos evangélicos, mas, por conta dos recentes episódios que envolveram o social-cristão na Comissão de Direitos Humanos, os eventos foram pouco divulgados.

“Os eventos no fim de semana foram muito bons. Ele sempre vem aqui em Pernambuco. No ano passado foram mais de vinte eventos. Ele esperou passar o período de tumulto para participar dos projetos”, disse. 

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