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O Dia de Finados é marcado por lembranças valiosas. A figura de quem se foi permanece todas vezes que a saudade reflete nas histórias afetuosas, passeando pelos respiros de saudade e lágrimas espontâneas. O ano de 2018 está chegando ao fim e, entre diversos acontecimentos, o mundo dos famosos sofreu desfalques.

Talentos à parte, o entretenimento passou por perdas nacionais e internacionais. Pensando nisso, o LeiaJa.com decidiu relembrar alguns nomes que irão fazer falta em suas respectivas áreas.

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Mark Salling (1982 - 2018)

O ator Mark Salling fez sucesso entre o público teen ao interpretar Noah no seriado "Glee". Três anos depois de ter se declarado culpado por ter no computador imagens de pornografia infantil, o eterno "Puck" foi encontrado morto em janeiro. A polícia achou o corpo do ator no rio Los Angeles, em Sunland, onde morava. 

Eloísa Mafalda (1924 - 2018)

Na década de 1970, Eloísa Mafalda marcou a dramaturgia brasileira ao interpretar Dona Nenê na primeira versão do clássico "A Grande Família". Na mesma época, Eloísa deu vida a Maria Machadão na novela "Gabriela", que no remake de 2012 sua personagem foi interpretada por Ivete Sangalo. De tantos papéis memoráveis, Eloísa ficou longe da TV. Em maio, Marcos Teixeira confirmou a morte da mãe. A atriz morreu aos 93 anos, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Dolores O'Riordan (1971 - 2018)

Considerada um dos ícones da música mundial nos anos de 1990, Dolores O'Riordan imortalizou o grupo The Cranberries. Intérprete do hit "Linger", Dolores deixou os fãs órfãos no dia 15 de janeiro ao ser encontrada morta em uma banheira. Segundo o laudo divulgado há dois meses, a cantora, que tinha 46 anos, morreu afogada após sofrer uma intoxicação alcoólica.

Avicii (1989 - 2018)

Encabeçando a lista dos DJs mais influentes do mundo, Avicii viu sua vida mudar em 2011 quando a música "Levels" estourou. O sueco, dono dos hits "Wake Me Up" e "Hey Brother", foi peça fundamental nos trabalhos de David Guetta, Rita Ora e Coldplay. Aos 28 anos, Avicii deixou um legado no universo eletrônico. Ele morreu em abril, em um complexo hoteleiro de Mascate, capital de Omã. A causa da morte foi suicídio.

Aretha Franklin (1942 - 2018)

Com mais de 15 Grammys, Aretha Franklin ficou conhecida no mundo inteiro em 1967 com o sucesso "Respect". Intitulada de "rainha do soul", Aretha se tornou a primeira mulher a entrar no Hall da Fama do Rock and Roll. Diagnosticada com câncer em 2010, a artista se apresentou em novembro de 2017 em um evento da Fundação Elton John contra a Aids em Nova York. Aretha Franklin perdeu a batalha contra a doença no dia 16 de agosto.

Beatriz Segall (1926 - 2018)

O ano era 1988. A novela "Vale Tudo" prendia a atenção do telespectadores com a sinceridade 'afrontosa' de Odete Roitman. A personagem de Beatriz Segall foi responsável por ter parado o Brasil nos momentos finais da trama, revelando o verdadeiro assassino da vilã. Com inúmeros trabalhos na TV e no cimema, Beatriz teve os seus holofotes desligados há dois meses. A atriz morreu aos 92 anos, em São Paulo.

Mr. Catra (1968 - 2018)

Wagner Domingues Costa, ou melhor, Mr. Catra, foi um dos principais nomes do funk carioca. Sempre irreverente, e em certos momentos polêmicos, Catra virou referência para os artistas do 'batidão'. Convidado para colaborar em trabalhos de outros cantores, Catra não seguia os padrões estabelecidos pelo mercado fonográfico. Com 32 filhos, o cantor recebeu o diagnóstico de câncer no estômago no início de 2017. No dia 9 de setembro, às 15h20, Mr. Catra faleceu em São Paulo.

Angela Maria (1929 - 2018)

Dona do título "rainha do rádio", Angela Maria encantou muitos casais apaixonados com a sua voz potente. Com 1,50 de altura, o tamanho passava batido quando Abelim Maria da Cunha arrancava suspiros dos fãs quando entoava os principais sucessos da carreira, como "Vida de bailarina", "Ave Maria no morro" e "Babalú". A pequena Sapoti, apelido dado pelo ex-presidente Getúlio Vargas, faleceu aos 89 anos no final de setembro.

Gil Gomes (1940 - 2018)

Famoso por relatar os casos investigativos de forma dramática no telejornal "Aqui Agora", na década de 1990, Gil Gomes deixou sua marca no SBT. Desde 2005, o comunicador lutava para combater o Mal de Parkinson. No dia 16 de outubro, Gil Gomes não resistiu. Casado com Eliana Izzo, Gil faleceu aos 78 anos em São Paulo. Em 2016, durante uma entrevista na RedeTV!, o paulista revelou que sofreu com o período em que ficou afastado do trabalho por conta da doença degenerativa.

Fotos: Reprodução/YouTube/SBT/Instagram Mr. Catra/TV Globo/Wikimedia Commons

Aos 89 anos, morreu em São Paulo, a cantora Angela Maria. Ela estava internada há 34 dias, no Hospital Sancta Maggiore em decorrência de um quadro de infecção. O velório e o enterro ocorrerão hoje (30) no Cemitério Congonhas. De acordo com a família, foi um período de sofrimento para a artista.

A cantora morreu na noite deste sábado (29). Em um vídeo, publicado no Facebook, Daniel D’Angelo, marido da cantora, Alexandre, um dos quatro filhos adotivos do casal, e um assessor confirmaram a morte e pediram orações. Também afirmaram que jamais deixarão a estrela dela apagar.

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Angela Maria, conhecida como a Sapoti, foi uma das rainhas do rádio e de estrondoso sucesso entre os anos de 1950 e 1960, em um vídeo no Facebook. "É com meu coração partido que eu comunico a vocês que a minha Abelim Maria da Cunha, a nossa Angela Maria, partiu, foi morar com Jesus", disse Daniel D’Angelo.

Vida

Angela Maria, nasceu em Conceição de Macabu, no Rio de Janeiro. Foi operária e teve várias atividades profissionais, mas sempre quis seguir carreira artística. Mas jamais deixou de cantar.

A artista se consagrou na era dourada do rádio, tornando-se uma referência ao lado de Maysa, Nora Ney e Dolores Duran. Recentemente, a cantora disse que gravou 114 discos e vendeu aproximadamente 60 milhões de exemplares.

Em 2012, tentou seguir carreira política. Candidatou-se a vereadora da cidade de São Paulo, mas não se elegeu. Há três anos foi lançada a biografia “Angela Maria: a eterna cantora do Brasil”, escrita pelo jornalista Rodrigo Faour, que reuniu depoimentos e relatos da cantora.

Ela já esteve nas manchetes de jornais locais, apareceu em programas de televisão com repercussão nacional, foi atriz de filme e ganhou fama depois de virar celebridade do YouTube. A vendedora pernambucana Ângela Maria da Silva, 50 anos, conhecida como “Quinha dos Tamboretes”, empurra diariamente seu carrinho de mão pelas ruas do Recife para vender banquinhos feito com madeira reciclável. Mas, ela não é só mais uma ambulante do trabalho informal recifense. Com nome de artista, Ângela Maria se destaca pelo carisma e talento.

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Guerreira, muitas vezes com as pernas calejadas de tanto andar a pé, Quinha canta e todo mundo ao seu redor sorri. Quem costuma andar pelo centro da cidade conhece a voz dela de longe. “O tamborete só paga sete, olha...ainda serve pra sentar, pra conversar, pra namorar (...)”. E lá vem ela mais um dia, com seu carrinho personalizado com os dizeres “Kinha”, pintado nas laterais e com os tamboretes um por cima do outro, que duram pouco. Segundo ela, as vendas são rápidas porque as pessoas são cativadas com seu discurso.

As vendas são itinerantes. Quinha é moradora da Favela do Papelão, no bairro do Coque, centro do Recife, e todo o percurso das vendas é feito sem nenhum transporte além de suas pernas. Rosarinho, Bairro de São José, Encruzilhada ou Pina são os principais locais onde ela comercializa. 

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Quinha dos Tamboretes começou a trabalhar aos nove anos de idade. Vendia tapiocas nas ruas da capital pernambucana. Na adolescência, fazia bijuterias e também comercializava. Aos 24 anos, ela teve o primeiro contato com os tamboretes. Na época, seu marido era o responsável pela venda, mas devido è falta de tino comercial, ele não cobrava dos compradores e Quinha decidiu assumir a função da venda. “Se tem uma coisa que sempre fiz foi observar muito. Eu percebia que os vendedores que ficavam quietos e tímidos, não chamavam atenção. Aí tive a ideia das músicas e foi sucesso”, contou.

Pregos, tinta, pedaços de madeira, espumas e tecido. Esses são as principais necessidades da vendedora, que constrói os tamboretes em sua casa de forma improvisada e artesanal. Às 6h, ela acorda, cuide de seus filhos e vai para rua vender seu produto. “Eu não posso ficar parada, sabe? Minha família também depende de mim e quero ter o meu dinheiro. Espero que as pessoas quando lerem essa reportagem doem madeira e me ajudem de alguma forma a continuar fazendo o que amo”, disse Quinha, emocionada.

Quinha encanta por onde passa. Carisma e gogó afinado fazem a exímia vendedora ser um sucesso nas ruas do Recife (Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens)

Apesar de ter ganho certa visibilidade midiática há alguns anos, principalmente na imprensa local, a vendedora nunca realizou seus sonhos de ter uma casa com mais estrutura e um ponto de comércio. Além disso, ela agora pode parar de trabalhar por falta de apoio e material.

Quinha não é só responsável por fabricar os seus banquinhos e vender. Ela também tem que procurar madeiras recicláveis nos lixões e nas esquinas do Recife. “Eu costumava ir em serrarias porque o lixo deles sempre tinha madeiras e restos que me serviam muito. Mas, ultimamente, não estou achando mais nada e por causa disso não consigo mais construir os bancos para ganhar o meu dinheiro do ganha pão”, lamenta.

Com dificuldades financeiras, Quinha faz um apelo às pessoas que possam ajudá-la. Ela diz que precisa continuar vendendo seus tamboretes, mas precisa dos materiais. Os interessados em doar madeiras, pregos, tintas, tecidos ou dinheiro podem entrar em contato com ela pelo telefone (81) 98505-8016. Ela não tem conta bancária, então é preciso encontrar com a vendedora pessoalmente. 

A 19º Festival Nacional da Seresta inicia nesta quarta (08), na Praça do Arsenal, e segue até o sábado (11) com apresentações de ídolos da música romântica. O evento abrigará 19 atrações, distribuídas em quatro festas temáticas: Jovem Guarda, Anos 70, Bolero e Noite das Mães

A animação da abertura do Festival da Seresta, às 20h, fica por conta da turma da Jovem Guarda, com destaque para Renato e Seus Blue Caps e The Fevers. A segunda noite, dedicada a década de 70, shows de Michael Sullivan, Agnaldo Timóteo e Luiz Vieira, que ficou conhecido pela canção Prelúdio pra Ninar Gente Grande. 

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No último dia do Festival, além dos shows de Conjunto Pernambucano de Choro, Leonardo Sullivan, Ângela Maria e Altemar Dutra Jr., haverá a apresentação da dupla Jane & Herondy, que aporta na capital pernambucana pela primeira vez. O casal obteve grande sucesso nos anos 70 com a canção Não se vá.

Confira a programação completa:

Quarta (08)

Noite da Jovem Guarda

20h – Mozart

20h40 – Leno

22h – Renato e seus Blue Caps

00h – The Fevers

Quinta (09)

Noite dos anos 70

20h – Nadja Maria

20h40 – Márcio Greyck

22h – Luiz Vieira

23h – Agnaldo Timóteo

00h – Michael Sullivan

Sexta (10)

Noite do Bolero

20h – Expedito Baracho

20h40 – Walesca

22h – Biafra

00h – Gilliard

00h – Adilson Ramos

Sábado (11) 

Noite das Mães

20h – Conjunto Pernambucano de Choro

21h – Jane & Herondy

22h – Leonardo Sullivan

23h – Ângela Maria

24h – Altemar Dutra Jr

 

Shows musicais, espetáculos de teatro e dança, barracas de pastel, espetáculos de stand-up comedy, artistas de rua e muito cinema. Não vai faltar diversão na 8ª Virada Cultural, evento que ocorre neste final de semana, em São Paulo, e que pretende atrair 4 milhões de pessoas. Serão 900 atrações espalhadas por 114 locais da capital paulista, 50 deles concentrados na região central de São Paulo. A Virada Cultural tem início às 18h deste sábado (5) e a programação se estende durante 24 horas, ininterruptas.

Entre as novidades deste ano está a volta do Teatro Municipal como um dos espaços do evento, com ingressos já esgotados para shows de Cauby Peixoto e Angela Maria, além de Zezé Motta e de Arnaldo Baptista, entre outros. Neste ano, o Elevado Costa e Silva (mais conhecido como Minhocão) também foi incluído na programação: é lá onde será realizado o evento Chefs na Rua – Mercado e Cultura Gastronômica, onde haverá uma feira de comida de rua preparada por grandes chefes da gastronomia paulista, como Alex Atala. O local também abrirá espaço para o Mercado Mundo Mix, com múltiplas linguagens artísticas. Outra novidade deste ano é a criação de um palco exclusivo para música africana, na Estação Júlio Prestes, na Luz. Nesse palco, o encerramento ficará com o músico Gilberto Gil.

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No Sesc Carmo, a programação é a Noite na Taverna, um encontro literário com as obras dos escritores Álvares de Azevedo, Lord Byron e Charles Baudelaire. José Mojica Marins, o famoso Zé do Caixão, será o primeiro convidado do evento, onde lerá trechos do livro Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo. O Sesc Carmo também vai promover dois concertos na Igreja Boa Morte, no sábado: Compositores Românticos, às 18h, e Réquiem em Ré Menor de Mozart, às 21h.

Não faltará atração também no metrô. O Trem da Virada começa às 23h deste sábado, na Linha 2 Verde, que liga a Vila Prudente à Vila Madalena. No interior dos trens, haverá apresentações de dança e DJs. Entre as atrações nacionais da Virada Cultural estão os grupos Titãs e Os Mutantes e o cantor Jorge Benjor. Haverá também um palco especial, instalado no Bulevar São João, para relembrar 30 anos sem a cantora Elis Regina, onde tocará Jair Rodrigues. Não faltarão também atrações internacionais, como a banda de rock Suicidal Tendencies, o saxofonista Lou Donaldson e o músico Roy Ayres.

Para quem gosta de teatro, no Pátio do Colégio, próximo à sede da prefeitura de São Paulo, haverá a apresentação de 12 espetáculos ao ar livre, com destaques para Sem Pensar, dirigida por Luiz Vilaça e com Denise Fraga no elenco; A Voz do Provocador, dirigida, criada e encenada por Antonio Abujamra; e Os Sete Gatinhos, texto de Nelson Rodrigues. O palco de stand-up comedy será montado na Praça da Sé, onde se revezarão comediantes como Tom Cavalcante, Danilo Gentili e Rafael Cortez. Já no Largo São Francisco se apresentam as famosas rodas de samba.

Os museus da cidade, mantidos pela Secretaria de Estado da Cultura, vão funcionar com horário expandido e entrada gratuita. O Museu da Língua Portuguesa, por exemplo, funciona das 10h até a meia-noite de hoje. O Museu do Futebol abrirá as portas das 9h às 20h e oferecerá transporte gratuito a seus visitantes, a partir das estações Clínicas (Linha Verde) e Barra Funda (Linha Vermelha) do metrô.

A Virada Cultural é realizada pela prefeitura, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e a rede Sesc-SP. A produção da festa é realizada pela São Paulo Turismo e a coordenação operacional das atividades de segurança, alimentação e limpeza é feita pela Subprefeitura da Sé. A programação completa está disponível no endereço eletrônico www.viradacultural.org.

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