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Cientistas do Instituto de Tecnologia de Israel (Technion) criaram em laboratório uma estrutura com elementos semelhantes aos de um buraco negro, em uma escala menor. A partir desse experimento, foi comprovado pelo físico e coautor do estudo, Jeff Steinhauer, que os buracos negros emitem uma espécie de radiação. Este fenômeno foi nomeado Radiação Hawking, em 1974, na teoria do físico inglês Stephen Hawking (1942-2018).

Até então, não havia um experimento que comprovasse a teoria sobre a radiação. Segundo Steinhauer, em tese, tudo que entra em um buraco negro, não consegue sair, seja a matéria ou até mesmo a luz. Uma determinada região, onde não há volta por conta da sucção do buraco negro, é denominada horizonte de eventos. E por conta deste fenômeno, no espaço vazio, a radiação surge.

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A mecânica quântica permite que o buraco negro faça uma divisão entre as partículas virtuais ao redor, e acaba por absorver parte dessa partícula. Por conta da gravidade, uma das partículas é absorvida e a outra escapa. Essa partícula que foge do horizonte de eventos é a famosa Radiação Hawking. Em teoria, ao longo de bilhões de anos, o buraco negro poderia evaporar completamente por conta dessa radiação.

Hawking foi um dos maiores cientistas do mundo, e ficou conhecido por escrever teorias e dissertar sobre fenômenos físicos da natureza e a origem do universo. Ele sofreu por muitos anos por conta de uma doença degenerativa, a esclerose lateral amiotrófica.

Em certo ponto, a doença fez com que o físico conseguisse mexer apenas os dedos e os olhos, sendo obrigado a ficar em uma cadeira de rodas, com um sintetizador eletrônico para falar. Apesar de todas as dificuldades, Hawking uma vez disse: "Não importa quanto a vida possa ser ruim, sempre existe algo que você pode fazer e triunfar. Enquanto há vida, há esperança".

Tem gente que usa filmes baseados em histórias reais para saber mais sobre determinado assunto ou personalidade. Mesmo com as liberdades criativas feitas pelos produtores e diretores, alguns desses longas são fiéis aos fatos. Outros não são, mas não deixam de ser divertidos por isso. Para quem gosta do gênero, o LeiaJá listou cinco exemplos que estão disponíveis na Netflix.

Gandhi (1982)

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Vencedor de oito prêmios no Oscar daquele ano, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator (Ben Kingsley) e Melhor Diretor (Richard Attenborough), o longa conta a história do líder que empregou resistência não violenta na campanha para a independência da Índia. Imperdível.

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Ray (2004)

Jamie Foxx na pele do lendário cantor e pianista Ray Charles, no filme que lhe deu o Oscar de melhor ator. O elenco tem ainda Kerry Washington (Django Livre) e Terrence Howard (Homem de Ferro).

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A Teoria de Tudo (2014)

A vida do físico Stephen Hawking, cujo papel principal deu o Oscar de Melhor Ator a Eddie Redmayne. 

La Bamba (1987)

A cinebiografia de Ritchie Valens passou a exaustão na Globo, nos anos 90, mas o público mais jovem, que não pegou essa época, pode aproveitar a internet para assisti-lo. Um bom filme sobre um grande músico. 

The Dirt - Confissões do Mötley Crüe (2019)

O filme baseado na trajetória da banda de hard rock é bem mentiroso, mas diverte quem é fã do gênero musical. Porém, tirem as crianças da sala, pois o longa é +18.

A família do astrofísico britânico Stephen Hawking doou seu respirador ao hospital de Cambridge que o tratou para ajudar na luta contra a pandemia de Covid-19.

Sua filha Lucy Hawking afirmou que o Royal Papworth Hospital de Cambridge proporcionou a seu pai um apoio médico "brilhante, dedicado e compassivo" até sua morte, aos 76 anos, em 14 de março de 2018.

Se ainda estivesse vivo "percebemos que ele estaria na linha de frente da pandemia da COVID-19 e entramos em contato com alguns de nossos velhos amigos para perguntar se poderíamos ajudar", explicou em comunicado publicado no site do hospital.

Após a morte do físico, afetado desde a juventude por uma doença degenerativa, a família devolveu ao hospital todo o equipamento respiratório que o Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico havia proporcionado.

Mas Hawking também comprou algumas máquinas, explicou a filha. "Agora estamos entregando ao NHS com a esperança de que ajudem na luta contra a COVID-19", afirmou, ao mesmo tempo que elogiou o papel "incrivelmente importante" que o Royal Papworth Hospital teve em "momentos realmente difíceis" para seu pai.

A doação acontece no momento em que o Reino Unido, que se viu gravemente afetado pela pandemia de coronavírus com mais de 17.000 mortes registradas apenas em hospitais, sofre com a falta de equipamentos médicos necessários para enfrentar a crise de saúde.

De acordo com o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, o país tinha entre 9.000 e 10.000 respiradores no NHS no início de abril e outros 2.000 em clínicas privadas.

Hancock anunciou a chegada de 1.500 máquinas adicionais nas próximas semanas.

Um leilão online de objetos pessoais e coleções do astrofísico britânico Stephen Hawking, morto no último mês de março, arrecadou um total de 1,8 milhão de libras esterlinas (mais de R$ 8,8 milhões). O pregão, organizado pela casa Christies, foi realizado entre os dias 31 de outubro e 8 de novembro.

Entre os objetos arrematados, destaca-se a cadeira de rodas "high-tech" do cientista, que foi vendida por 296 mil libras (R$ 1,4 milhão), que serão destinados ao Instituto Stephen Hawking, que promove o estudo da cosmologia e à Associação de Doenças Neuromotoras.

O objeto que obteve maior valor foi uma cópia da tese de doutorado de Hawking, intitulada "Propriedades de Universos em Expansão", entregue na Universidade de Cambridge em 1965, quando Hawking tinha 24 anos. O trabalho foi arrematado por 584 mil libras (R$ 2,8 milhões), valor quatro vezes maior que o lance mínimo.

No total, foram vendidos 22 objetos, incluindo escritos originais de Isaac Newton, Charles Darwin e Albert Einstein, que pertenciam a Hawking. O cientista, que morreu aos 76 anos, padecia de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que o impedia de andar e o obrigo a comunicar-se por um sintetizador de voz. 

Da Ansa

O Dia de Finados é marcado por lembranças valiosas. A figura de quem se foi permanece todas vezes que a saudade reflete nas histórias afetuosas, passeando pelos respiros de saudade e lágrimas espontâneas. O ano de 2018 está chegando ao fim e, entre diversos acontecimentos, o mundo dos famosos sofreu desfalques.

Talentos à parte, o entretenimento passou por perdas nacionais e internacionais. Pensando nisso, o LeiaJa.com decidiu relembrar alguns nomes que irão fazer falta em suas respectivas áreas.

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Mark Salling (1982 - 2018)

O ator Mark Salling fez sucesso entre o público teen ao interpretar Noah no seriado "Glee". Três anos depois de ter se declarado culpado por ter no computador imagens de pornografia infantil, o eterno "Puck" foi encontrado morto em janeiro. A polícia achou o corpo do ator no rio Los Angeles, em Sunland, onde morava. 

Eloísa Mafalda (1924 - 2018)

Na década de 1970, Eloísa Mafalda marcou a dramaturgia brasileira ao interpretar Dona Nenê na primeira versão do clássico "A Grande Família". Na mesma época, Eloísa deu vida a Maria Machadão na novela "Gabriela", que no remake de 2012 sua personagem foi interpretada por Ivete Sangalo. De tantos papéis memoráveis, Eloísa ficou longe da TV. Em maio, Marcos Teixeira confirmou a morte da mãe. A atriz morreu aos 93 anos, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Dolores O'Riordan (1971 - 2018)

Considerada um dos ícones da música mundial nos anos de 1990, Dolores O'Riordan imortalizou o grupo The Cranberries. Intérprete do hit "Linger", Dolores deixou os fãs órfãos no dia 15 de janeiro ao ser encontrada morta em uma banheira. Segundo o laudo divulgado há dois meses, a cantora, que tinha 46 anos, morreu afogada após sofrer uma intoxicação alcoólica.

Avicii (1989 - 2018)

Encabeçando a lista dos DJs mais influentes do mundo, Avicii viu sua vida mudar em 2011 quando a música "Levels" estourou. O sueco, dono dos hits "Wake Me Up" e "Hey Brother", foi peça fundamental nos trabalhos de David Guetta, Rita Ora e Coldplay. Aos 28 anos, Avicii deixou um legado no universo eletrônico. Ele morreu em abril, em um complexo hoteleiro de Mascate, capital de Omã. A causa da morte foi suicídio.

Aretha Franklin (1942 - 2018)

Com mais de 15 Grammys, Aretha Franklin ficou conhecida no mundo inteiro em 1967 com o sucesso "Respect". Intitulada de "rainha do soul", Aretha se tornou a primeira mulher a entrar no Hall da Fama do Rock and Roll. Diagnosticada com câncer em 2010, a artista se apresentou em novembro de 2017 em um evento da Fundação Elton John contra a Aids em Nova York. Aretha Franklin perdeu a batalha contra a doença no dia 16 de agosto.

Beatriz Segall (1926 - 2018)

O ano era 1988. A novela "Vale Tudo" prendia a atenção do telespectadores com a sinceridade 'afrontosa' de Odete Roitman. A personagem de Beatriz Segall foi responsável por ter parado o Brasil nos momentos finais da trama, revelando o verdadeiro assassino da vilã. Com inúmeros trabalhos na TV e no cimema, Beatriz teve os seus holofotes desligados há dois meses. A atriz morreu aos 92 anos, em São Paulo.

Mr. Catra (1968 - 2018)

Wagner Domingues Costa, ou melhor, Mr. Catra, foi um dos principais nomes do funk carioca. Sempre irreverente, e em certos momentos polêmicos, Catra virou referência para os artistas do 'batidão'. Convidado para colaborar em trabalhos de outros cantores, Catra não seguia os padrões estabelecidos pelo mercado fonográfico. Com 32 filhos, o cantor recebeu o diagnóstico de câncer no estômago no início de 2017. No dia 9 de setembro, às 15h20, Mr. Catra faleceu em São Paulo.

Angela Maria (1929 - 2018)

Dona do título "rainha do rádio", Angela Maria encantou muitos casais apaixonados com a sua voz potente. Com 1,50 de altura, o tamanho passava batido quando Abelim Maria da Cunha arrancava suspiros dos fãs quando entoava os principais sucessos da carreira, como "Vida de bailarina", "Ave Maria no morro" e "Babalú". A pequena Sapoti, apelido dado pelo ex-presidente Getúlio Vargas, faleceu aos 89 anos no final de setembro.

Gil Gomes (1940 - 2018)

Famoso por relatar os casos investigativos de forma dramática no telejornal "Aqui Agora", na década de 1990, Gil Gomes deixou sua marca no SBT. Desde 2005, o comunicador lutava para combater o Mal de Parkinson. No dia 16 de outubro, Gil Gomes não resistiu. Casado com Eliana Izzo, Gil faleceu aos 78 anos em São Paulo. Em 2016, durante uma entrevista na RedeTV!, o paulista revelou que sofreu com o período em que ficou afastado do trabalho por conta da doença degenerativa.

Fotos: Reprodução/YouTube/SBT/Instagram Mr. Catra/TV Globo/Wikimedia Commons

A cadeira de rodas motorizada, medalhas, prêmios e uma cópia assinada da tese de doutorado do físico britânico Stephen Hawking serão leiloados no Reino Unido. Os itens estarão à mostra em Londres, na Inglaterra, a partir do próximo dia 30, e as ofertas poderão ser feitas entre 31 de outubro e 8 de novembro.

O leilão online, anunciado pela agência Christie's, apresenta 22 itens pertencentes a Hawking. A cadeira de rodas de mobilidade motorizada usada por ele entre o final dos anos 1980 e meados dos anos 90 deve custar algo em torno de 15 mil libras.

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A fotocópia assinada da tese de doutorado de Hawking é um dos itens mais valiosos, e poderia chegar a 150 mil libras. Os recursos angariados no leilão serão destinados às entidades Stephen Hawking Foundation e Motor Neurone Disease Association.

Stephen William Hawking morreu no último mês de março, aos 76 anos, em sua casa na Inglaterra. Hawking se tornou um dos cientistas mais conhecidos do mundo ao abordar temas como a natureza da gravidade e a origem do universo. Também foi um exemplo de determinação por resistir muitos anos à esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa.

Uma mensagem do astrofísico britânico Stephen Hawking será transmitida para o buraco negro mais próximo da Terra durante o enterro de suas cinzas, nesta sexta-feira, na Abadia de Westminster, em Londres, junto ao túmulo de Isaac Newton.

A mensagem - com sua conhecida voz sintetizada e especialmente escrita para a ocasião - será transmitida pela Agência Espacial Europeia.

"É um gesto bonito e simbólico que cria um vínculo entre a presença do nosso pai neste planeta, seu desejo de ir ao espaço e a exploração do universo em sua mente", disse sua filha Lucy Hawking.

O professor, que dedicou sua vida a desvendar os mistérios do universo, será enterrado ao lado de outros dois grandes cientistas: Isaac Newton e Charles Darwin.

A mensagem de Hawking será enviada "ao buraco negro mais próximo, o 1A 0620-00, em um sistema binário com uma estrela anã laranja bastante ordinária", revelou a filha de Hawking.

O sistema está a 3.500 anos-luz da Terra, o tempo que tardará para chegar a mensagem.

"É uma mensagem de paz e esperança, sobre a unidade e a necessidade de vivermos juntos e em harmonia neste planeta".

Hawking, que capturou a imaginação de milhões de pessoas no mundo, faleceu em 14 de março, aos 76 anos.

O astrofísico desafiou as previsões dos médicos que, em 1964, afirmaram que ele teria poucos anos de vida após o diagnóstico de uma forma atípica de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença que ataca os neurônios motores responsáveis por controlar os movimentos voluntários e que o condenou durante décadas a uma cadeira de rodas.

A última teoria do físico Stephen Hawking, morto no último dia 14 de março, cogita que o universo é finito e mais simples que o previsto.

Além disso, o cientista aponta a existência de "multiversos", em vez de somente um, no estudo publicado nesta semana no "Journal of High-Energy Physics".

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Tal hipótese iria contra a teoria original do Big Bang, pois os autores acreditam que os "multiversos" não somente foram criados poucos segundos após a "explosão", mas continuam sua "inflação" (expansão) até hoje.

O artigo de título "A Smooth Exit from Eternal Inflation?" ("Uma saída suave para a inflação eterna?") também é assinado pelo físico Thomas Hertog, da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.

Hawking, no entanto, criticou a teoria da "inflação eterna" em uma entrevista antes de morrer, além de demonstrar que não era "fã" desse conceito pela sua imprevisibilidade.

Stephen Hawking foi físico e matemático, e suas pesquisas contribuíram para aumentar o conhecimento sobre buracos negros e o Big Bang, além de integrar a teoria da relatividade de Albert Einstein e a mecânica quântica.

Ele, que era britânico, sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que o imobilizara e o fazia se comunicar por sintetizador de voz.

Da Ansa

Na manhã deste sábado, 31, centenas de pessoas compareceram a Cambridge para prestar suas últimas homenagens ao cientista britânico Stephen Hawking, que morreu em 14 de março, aos 76 anos, depois de ter capturado a imaginação popular com seus escritos sobre espaço-tempo. Outras 500 personalidades acompanharam o funeral privado de Hawking, na igreja St. Mary The Great.

O ator Eddie Redmayne, que interpretou Hawking no drama biográfico de 2014 "A Teoria de Tudo", realizou uma leitura de Eclesiastes durante o velório. Houve também uma leitura do cosmólogo Martin Reese e tributos por parte de um dos filhos do cientista e de um ex-aluno.

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O sino em Great St. Mary's, como a igreja é conhecida localmente, tocou 76 vezes no início do velório. O funeral foi conduzido pelo reverendo Cally Hammond, reitor da universidade onde Hawking contribuiu durante 52 anos. As bandeiras foram baixadas para meio mastro em praticamente toda a cidade universitária de Cambridge em homenagem ao cientista.

Hawking, que sofria da doença de Lou Gehrig, ou esclerose lateral amiotrófica, era conhecido por sua pesquisa inovadora sobre buracos negros e outros fenômenos. Ele perseverou por décadas, escrevendo trabalhos inovadores, mesmo enquanto gradualmente perdia o controle de seus músculos.

Stephen Hawking também foi um autor de best-sellers e figura da cultura pop conhecida por sua aparição em vários programas e filmes. Ele será cremado em uma data posterior e suas cinzas serão enterradas na Abadia de Westminster, em Londres, perto dos restos mortais do colega cientista Isaac Newton.

Ele participou em "Star Trek", nos "Simpsons" e até na sitcom "Big Bang Theory". Poucos entenderam seu livro "Uma Breve História do Tempo", mas sua personalidade e paixão pela ficção científica transformaram o astrofísico britânico Stephen Hawking em um ícone da cultura pop.

Enquanto a mente brilhante por trás da teoria da relatividade era instantaneamente reconhecida pelo cabelo indisciplinado de "cientista louco" de Albert Einstein, a cadeira de rodas de Hawking e sua voz sintetizada também o ajudaram a encontrar seu lugar no imaginário popular.

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Hawkings foi mencionado em videogames e apareceu em séries como ele mesmo. Sua vida foi também levada ao cinema em três filmes biográficos.

"Ele colocou a si próprio em cena, já que queria que as ciências fossem acessíveis e atrativas. Interpretar um papel em uma série de televisão fazia parte de seu desejo de divulgação", explica à AFP Marjolaine Boutet, historiadora da Universidade francesa Jules Verne e especialista em séries de televisão.

"Interpretava seu papel totalmente consciente de quem era, nunca se deixou abater pela doença ou pela deficiência. Era a encarnação da força do intelecto", analisa a pesquisadora.

Meses depois da publicação de seu best-seller de divulgação científica "Uma Breve História do Tempo" em 1988, Stephen Hawking começou a aparecer em programas de televisão e se tornou uma estrela da 'cultura geek'.

Ele interpretou a si próprio em um episódio da série Star Trek em 1993, jogando pôquer com hologramas de Einstein e Isaac Newton, apareceu em vários episódios dos "Simpsons", onde admitiu que a "teoria de um universo em forma de donut de Homer é intrigante", e em Futurama.

Ele apareceu cinco vezes nos Simpsons como "o homem mais inteligente do mundo", e se tornou uma piada tão frequente que tinha seu próprio figurino na série.

- "Super-homem" -

Para Bruce Benamran, um youtuber especialista em ciências, a popularidade do astrofísico se explica também pelo campo que estudava: "Os buracos negros, a origem do universo, o big bang... São assuntos que fascinam as pessoas".

"Se ele tivesse alcançado distinção igual em, digamos, genética em vez de cosmologia, sua história de um intelecto que triunfa contra a adversidade provavelmente não teria tido a mesma ressonância no mundo", afirmou o astrofísico Martin Rees, colega de Hawking na Universidade de Cambridge.

"O conceito dessa mente prisioneira (de seu corpo) que explora o cosmos marcou a imaginação das pessoas", acrescentou.

Além disso, "era fácil identificá-lo fisicamente devido a sua doença" e era visto como "um super-homem porque segundo os médicos não deveria ter vivido tanto tempo", aponta Benamran.

Sua voz sintetizada inspirou também a banda Pink Floyd, que utilizou um trecho na canção "Keep Talking".

Sua vida chegou também ao cinema, em um filme baseado na biografia escrita por sua primeira esposa, Jane, "A Teoria de Tudo", que rendeu o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayne por sua interpretação de Hawking jovem. Em outra biografia difundida na BBC, o astrofísico foi interpretado pelo ator Benedict Cumberbatch.

O cientista britânico Stephen Hawking morreu nesta quarta-feira, 14, ao 76 anos, após conviver por 55 anos com uma rara doença degenerativa. A data de sua morte, porém, guarda algumas curiosidades e coincidências.

O dia 14 de março é a mesma data em que Albert Einstein, o mais importante cientista da história, nasceu - no ano de 1879. A data também marca o Dia do Pi, uma constante matemática que pode ser representada de forma abreviada pelo número 3,14. (Em diversos países, as datas são exibidas pelo formato mês/dia/ano).

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Outra curiosidade é que Hawking nasceu no dia 8 de janeiro de 1942, exatamente 300 anos depois da morte de Galileu Galilei, que morreu em 1642.

Ao explicar, na década de 1970, que os buracos negros se dissolviam como uma aspirina em um copo de água, o astrofísico britânico Stephen Hawking revolucionou a compreensão de como o Universo funciona.

"O legado científico mais importante de Hawking é sua ideia de que os buracos negros se dissolvem lentamente como a aspirina em um copo de água", explica Lisa Harvey-Smith, da Universidade de Nova Gales do Sul.

Esta teoria "transformou a teoria do buraco negro, foi um verdadeiro choque", disse à AFP Patrick Sutton, chefe da equipe de física gravitacional da Universidade de Cardiff.

Com base na relatividade geral publicada em 1915 por Albert Einstein, que permite explicar o funcionamento dos buracos negros, nada poderia escapar desses monstros.

O físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking teorizou em 1975 que os buracos negros poderiam emitir radiações, um fenômeno chamado "radiações de Hawking".

Uma descoberta que Martin Rees da Universidade de Cambridge descreve como "momento eureka" de Stephen Hawking.

"Na verdade, os pequenos buracos negros não são negros! Hawking mostrou que eles emitem radiação intensa", explica à AFP Aurélien Barrau, do Laboratório de Física Subatômica e Cosmologia do CNRS na França.

- 'Intuições extraordinárias'-

Para o pesquisador, Stephen Hawking "foi um visionário de muitas maneiras e teve intuições extraordinárias".

Na opinião de alguns cientistas, essa teoria teria valido a Stephen Hawking o Prêmio Nobel se ela pudesse ter sido observada. O que é impossível hoje: "não tivemos a oportunidade de estudar um buraco negro de perto", explica Patrick Sutton.

Fala-se de buracos negros desde o século XVIII, mas nenhum telescópio ainda conseguiu encontrá-lo.

Um buraco negro é um objeto celeste que tem uma massa extremamente grande em um volume muito pequeno. Existem dois tipos: buracos negros estelares, que se formam no final do ciclo de vida de uma estrela, e buracos negros supermaciços no centro das galáxias, que pesam entre um milhão e bilhões de vezes o Sol.

"Sua teoria permitiu mostrar que os buracos negros são objetos realmente muito complexos. Para descrevê-los corretamente, devemos usar simultaneamente todas as teorias fundamentais da física", diz Aurélien Barrau.

Esta descoberta sugere uma ponte entre as duas grandes teorias do século XX: a teoria da relatividade geral, descrevendo as forças em ação no Universo, com a mecânica quântica, que descreve o mundo das partículas e infinitamente pequena.

"Graças à mecânica quântica, Hawking percebeu que os buracos negros, esses objetos que são feitos de gravidade, podem realmente emitir partículas", explica Patrick Sutton. "Este foi o primeiro caso em que um processo físico ligou a teoria clássica da gravidade à mecânica quântica", acrescenta.

Na cerimônia de abertura dos Jogos paraolímpicos de 2012 em Londres, diante de 80 mil espectadores entusiastas, Stephen Hawking disse: "Olhem para as estrelas e não para os seus pés. Tentem entender o que você vê e pergunte-se o que faz com que o Universo exista, seja curioso".

"Sua fama não deve ofuscar suas contribuições" para a física, insiste Martin Rees: "Ele, sem dúvida, fez mais do que qualquer um depois de Einstein para ampliar o saber sobre a gravidade".

O astrofísico britânico Stephen Hawking, que morreu nesta quarta-feira (14), aos 76 anos, depois de passar décadas em uma cadeira de rodas com o auxílio de um respirador artificial, sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA).

A ELA é uma enfermidade neurodegenerativa paralisante rara, com a média de dois novos casos a cada 100.000 pessoas por ano, mais frequentemente entre pessoas com idades de 55 a 65 anos. Hawking teve a doença diagnosticada aos 21 anos.

A doença integra um grupo de neuropatias motoras, que provocam uma degeneração física progressiva: as vítimas perdem o controle de seus músculos. No caso de Hawking, por exemplo, ele era capaz de controlar apenas um músculo do corpo, o da bochecha.

Começa com a perda da capacidade de movimentar os braços e as pernas. Quando a paralisia alcança os músculos do diafragma e a parede torácica, os pacientes perdem a capacidade respiratória e precisam de assistência artificial.

Apesar da doença, Hawking desafiou as previsões que, em meados dos anos 1960, davam mais dois anos de vida e continuou trabalhando por décadas, em sua cadeira de rodas e conectado a um respirador artificial.

O único músculo que ele conseguia movimentar servia para sua comunicação por meio de um computador que interpretava seus gestos faciais e os traduzia para uma voz eletrônica, que virou sua marca registrada.

Os médicos consideram sua longevidade um mistério porque a doença não tem cura. De acordo com as estatísticas, a morte acontece geralmente entre 24 e 36 meses depois do diagnóstico, provocada pela incapacidade de respirar.

O astrofísico britânico Stephen Hawking, que morreu nesta quarta-feira (14), aos 76 anos, conquistou tanta popularidade que sua opinião sobre qualquer tema era objeto de atenção. Seguem abaixo algumas de suas melhores frases:

- "Somos apenas uma estirpe avançada de macacos em um planeta menor de uma estrela muito comum. Mas podemos entender o universo. Isto nos torna muito especiais".

(Entrevista à revista alemã Der Spiegel, 1988)

- "Minhas expectativas se reduziram a zero quando tinha 21 anos. O restante foi um presente".

(Entrevista ao New York Times, dezembro de 2004)

- "Acredito que o desenvolvimento pleno da inteligência artificial poderia significar o fim da raça humana".

(Entrevista à BBC, 2014)

- "Vivo com a perspectiva de uma morte precoce há 49 anos. Não tenho medo de morrer, mas também não tenho pressa".

(Entrevista ao jornal britânico The Guardian, maio de 2011)

- "Ninguém pode resistir à ideia de um gênio aleijado".

(Entrevista à revista americana Time, setembro de 1993)

- "Pessoas que se vangloriam de seu QI são perdedoras".

(Entrevista ao New York Times, dezembro de 2004)

- "Se os extraterrestres nos visitarem algum dia, acredito que o resultado será parecido a quando Cristóvão Colombo desembarcou na América, um resultado nada positivo para os nativos".

(Documentário "Into the Universe", The Discovery Channel, 2010)

- "A cruz de minha celebridade é que não posso ir a lugar algum sem ser reconhecido. Não basta colocar óculos escuros e uma peruca. A cadeira de rodas me entrega".

(Entrevista a um canal de TV israelense, 2006)

- "Encontrar a resposta para isto seria o grande triunfo da razão humana, porque então conheceríamos a mente de Deus".

(Sobre o motivo da existência do universo, em seu livro "Uma Breve História do Tempo", 1988).

- "Há uma diferença fundamental entre a religião, que se baseia na autoridade, e a ciência, que se baseia na observação e na razão. A ciência vencerá, porque funciona".

(Entrevista ao canal americano ABC, junho de 2010).

O reconhecido físico britânico Stephen Hawking morreu nesta quarta-feira (14), aos 76 anos, anunciaram seus filhos em um comunicado. Hawking, cujo livro "Uma Breve História do Tempo", lançado em 1988, se tornou um best-seller e o levou ao estrelato, dedicou a vida a desvendar os mistérios do universo.

Suas ideias brilhantes e sua genialidade renderam fãs em todos os segmentos, muito além da astrofísica, e ele chegou a ser comparado com Albert Einstein e Isaac Newton. Hawking faleceu tranquilamente em sua casa na cidade britânica de Cambridge, na madrugada desta quarta-feira.

"Estamos profundamente tristes porque nosso querido pai faleceu hoje", declararam os filhos do professor Hawking, Lucy, Robert e Tim, em um comunicado publicado pela agência britânica Press Association. "Foi um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado perdurarão por muitos anos".

Hawking desafiou as previsões dos médicos, que lhe deram uma expectativa de vida de apenas alguns anos depois que ele foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA) aos 21 anos, doença que ataca os neurônios responsáveis por controlar os movimentos voluntários e que o deixou em uma cadeira de rodas.

A doença o deixou progressivamente paralisado, ao ponto de conseguir comunicar-se apenas com a ajuda de um computador que interpretava seus gestos faciais.

"Sua valentia e persistência, aliadas ao seu brilhantismo e humor, inspirou pessoas em todo o mundo", destacaram seus filhos. "Vamos sentir sua falta para sempre".

- Um titã da ciência -

Nascido em 8 de janeiro de 1942, 300 anos depois da morte do pai da ciência moderna, Galileu Galilei, Stephen William Hawking se tornou um dos cientistas mais conhecidos do mundo e entrou para o panteão dos titãs da ciência.

Grande parte de seu trabalho se concentrou em unir a relatividade (a natureza do espaço e do tempo) e a teoria quântica (a física do menor) para explicar a criação e o funcionamento dos cosmos. "Meu objetivo é simples: entender completamente o universo, por que é como é e por que existe simplesmente", afirmou uma vez.

Sua popularidade o levou a fazer participações em séries de televisão como "Star Trek" e "The Simpsons" e sua voz apareceu em canções do grupo Pink Floyd.

- 'Lendário' -

As homenagens vieram rapidamente de todas as partes do mundo. O professor Alan Duffy, pesquisador do Centro de Astrofísica e Supercomputação do Royal Institution da Austrália, chamou o trabalho de Hawking de "lendário".

"Seus textos foram inspiradores para muitos cientistas e ele enriqueceu as vidas de milhões (de pessoas) com as últimas perspectivas científicas e cósmicas", afirmou. 

A Nasa publicou no Twitter um vídeo do cientista sorrindo enquanto flutuava livremente durante um voo de gravidade zero no Kennedy Space Center da Flórida. "Suas teorias desbloquearam um universo de possibilidades que nós e o mundo estamos explorando. Que você permaneça voando como o Super-Homem na microgravidade, como você disse aos astronautas da @space_station em 2014".

Até celebridades não relacionadas com a astrofísica expressaram pêsames. A cantora americana Katy Perry afirmou que havia um "grande buraco negro" em seu coração. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, disse que Hawking fez do "mundo um lugar melhor".

Hawking se casou em 1965 com Jane Wilde, com quem teve três filhos. Sua história de amor foi contada no filme "A Teoria de Tudo" (2014), pelo qual o britânico Eddie Redmayne venceu o Oscar por sua interpretação do astrofísico.

O casal se separou após 25 anos e o cientista se casou com a ex-enfermeira Elaine Mason, de quem se divorciou em 2006 em meio a boatos de maus-tratos, que ele negou. Hawking se tornou aos 32 anos um dos membros mais jovens da instituição científica de maior prestígio do Reino Unido, a Royal Society.

Em 1979 foi nomeado titular da prestigiosa Cátedra Lucasiana da Universidade de Cambridge, centro ao qual chegou procedente da Universidade de Oxford para estudar Astronomia Teórica e Cosmologia.

O astrofísico Stephen Hawking disponibilizou, gratuitamente, sua tese de doutorado de 1966 no site da Universidade de Cambridge. Por conta da notoriedade do cientista, a procura foi muito grande e o banco de dados da instituição acabou congestionando. A iniciativa faz parte da campanha do cientista em prol da liberdade de acesso à informação.

De acordo com Hawking, “qualquer um, em qualquer lugar do mundo deve ter acesso livre não só à minha pesquisa, mas à pesquisa de cada grande mente questionadora de todo o espectro da conhecimento humano”. Aproveitando a campanha, a Universidade de Cambridge pediu que todos os professores, mesmo os aposentados, publiquem suas teses e dissertações, a fim de enriquecer o conteúdo acadêmico do portal da instituição.

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Alguns cientistas aprovam a atitude, mas discordam da política de algumas plataformas que lucram em cima de conteúdos produzidos por pesquisadores.

O célebre astrofísico britânico Stephen Hawking é um dos 150 cientistas que declararam seu apoio para que o Reino Unido permaneça na União Europeia, em uma carta publicada nesta quinta-feira (9).

"Se o Reino Unido deixar a UE e for perdida a liberdade de movimento dos cientistas entre o Reino Unido e a Europa, será um desastre para a ciência e para as universidades britânicas", afirma a carta publicada no jornal The Times.

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Em 23 de junho, os britânicos decidirão em referendo se permanecem no bloco dos 28 países. As pesquisas mostram uma leve vantagem dos partidários para que o país fique, embora a distância tenha se reduzido.

A Intel passou a oferecer gratuitamente o software que facilita a comunicação do famoso cientista Stephen Hawking. O britânico contorna as limitações da esclerose lateral amiotrófica através do Assistive Context-Aware Translator (ACAT), que traduz o movimento facial em texto com a ajuda de uma série sensores infravermelhos. Disponível apenas para Windows, a ferramenta precisa de uma webcam para funcionar.

A plataforma agora possui código aberto, para que desenvolvedores de todo o mundo continuem a expandir os recursos do software. “Nossa esperança é que, ao abrir o código desta plataforma, os desenvolvedores continuem a expandir este sistema, adicionando novas interfaces de usuário, novas modalidades de detecção, previsão de palavras e muitas outras características”, explicou o responsável pelo projeto, Sai Prasad, no site da Intel. O software e o guia do usuário - que inclui técnicas avançadas de navegação - podem ser encontrados no Github.

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Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Intel Labs tem trabalhado por três anos com Hawking para substituir seu atual sistema de comunicação por tecnologia moderna. “O desenvolvimento deste sistema tem o potencial de melhorar as vidas das pessoas deficientes de todo o mundo e está liderando o caminho em termos de interação humana e da habilidade de superar as barreiras que estiverem pelo caminho para a comunicação", disse o cientista britânico.

"Muito bem Eddie, estou muito orgulhoso de você", escreveu nesta segunda-feira o astrofísico Stephen Hawking ao ator britânico Eddie Redmayne, que venceu o Oscar de Melhor Ator por interpretar o cientista.

"Parabéns a Eddie Redmayne por ter ganho um Oscar por interpretar a mim no filme 'A Teoria de Tudo'. Muito bem Eddie. Estou muito orgulhoso de você. -SH", diz a mensagem completa postada pelo astrofísico paralisado em sua página no Facebook.

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Hawking já havia elogiado a performance de Redmayne após o lançamento do filme, dizendo que "às vezes, chegava a pensar que era eu na tela".

Redmayne, de 33 anos, dedicou no domingo o Oscar às pessoas que, como Stephen Hawking, sofrem da doença de Lou Gehrig, uma doença neurodegenerativa.

Ele, então, enviou os seus pensamentos para a família Hawking, uma "família extraordinária."

"A Teoria de Tudo", lançado no final de novembro nos Estados Unidos, conta a história de amor que uniu Stephen Hawking a sua primeira esposa Jane Hawking, com quem viveu 30 anos e teve três filhos.

O físico teórico britânico Stephen Hawking acredita que o desenvolvimento da inteligência artificial pode significar o fim da humanidade.

Em uma entrevista à BBC, o cientista disse que esta tecnologia pode evoluir rapidamente e superar a humanidade, um cenário citado em filmes de ficção científica como "O Exterminador do Futuro" e "Blade Runner".

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"As formas primitivas da inteligência artificial que já temos demonstraram ser muito úteis. Mas acredito que o completo desenvolvimento da inteligência artificial pode significar o fim da raça humana", disse o professor em uma entrevista à BBC transmitida na terça-feira.

"Quando os seres humanos desenvolverem completamente a inteligência artificial, ela pode progredir por si mesma, e se redesenhar a um ritmo cada vez maior", explicou.

"Os seres humanos, que estão limitados pela lenta evolução biológica, não poderão competir e serão substituídos", disse Hawking, considerado um dos cientistas vivos mais brilhantes.

Isso não impede que Hawking, que está em uma cadeira de rodas por culpa de uma esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa, e que fala com a ajuda de um sintetizador de voz, seja um entusiasta das modernas tecnologias de comunicação.

Hawking lembrou que foi uma das primeiras pessoas a se conectar à internet e disse que ela forneceu benefícios, mas também prejuízos, citando a advertência do novo chefe da agência de espionagem eletrônica britânica de que a rede havia se convertido em um centro de comando para criminosos e terroristas.

"As empresas de internet têm que fazer mais para contrabalançar a ameaça, mas a dificuldade é fazer isso sem sacrificar a liberdade e a privacidade", disse Hawking, de 72 anos.

Hawking testou na terça-feira um novo programa desenvolvido pela Intel que incorpora um texto previsível que lhe permitirá escrever mais rápido. Ele estará disponível on-line para ajudar as pessoas com doenças motoras.

Embora tenha recebido com satisfação as melhorias, o cientista disse que havia decidido não mudar sua voz robótica.

"Converteu-se em minha marca e não a mudaria por uma voz mais natural com um sotaque britânico", disse à BBC.

"Disseram-me que as crianças que precisam de uma voz de computador querem uma como a minha", afirmou.

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