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Danilo Gentili foi convidado do podcast Flow. No programa digital, que foi ao ar nessa quinta-feira (1º), o apresentador do SBT não poupou palavras ao criticar Felipe Neto. Ele resolveu citar o influenciador digital ao falar sobre ataques políticos na internet.

"Quando a gente está falando de censura vem esses caras fingindo, [dizem] 'faz o L'... Por mais que eu odei o Felipe Neto, que seja um mala do caramba, foram lá encher o saco do Felipe Neto pelas opiniões dele... Então você vê que não é um problema de bolsonarismo e petismo, são os dois lutando para que não tenha voz independente", disse.

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Após a declaração polêmica do comunicador, Felipe Neto resolveu se manifestar. No Twitter, na noite desta sexta-feira (2), o youtuber afirmou que não tem o mesmo sentimento de ódio dito por Gentili.

"Poxa Danilo, sinto muito que eu te preocupe tanto e te cause um sentimento tão ruim. Você realmente não me causa nenhum. Um abraço, espero que passe", escreveu ele. A mensagem do empresário na rede social reuniu apoio de diversos seguidores.

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O apresentador Danilo Gentili fez uma piada com a fé da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, em uma publicação no Twitter. Na rede social, o anfitrião do SBT ironizou ao questionar se é permitido “zoar” a orientação religiosa da esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou se “podia” apenas “zoar” a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que é evangélica. 

“Pode zuar [sic] a Janja girando pomba gira no terreiro ou só pode zuar a Michele rezando no culto de crente? Eu tô perguntando antes porque eu cansei de errar. Não quero errar. Me ajudem a ser do bem! Pode ou não jornalistas?”, escreveu o comediante. Nas respostas à publicação, ele chegou a fazer piadas com outros internautas, sobre como abordar o assunto de forma “politicamente correta”. 

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A fé de Janja tem sido usada, desde a campanha, para alimentar discursos de intolerância religiosa e narrativas entre a oposição mais conservadora e, comumente, cristã. Apesar de não ter religião definida, a primeira-dama já falou abertamente sobre ser adepta aos rituais de matriz africana e também ao catolicismo. Ela e Lula se casaram em uma igreja católica, que é a religião do presidente desde que ele era criança. 

No fim do ano passado, Janja publicou uma foto em casa, ao lado de imagens de orixás, enquanto estava vestida de branco. A imagem repercutiu entre a bolha bolsonarista e foi alvo de críticas. Mesmo que não esconda sua fé, Rosângela tem sido discreta sobre as manifestações religiosas, que também são individuais. Na última gestão, a imposição religiosa foi bem mais presente, uma vez que o casal Bolsonaro tinha como agenda a defesa de uma pátria cristã. 

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O deputado Eduardo Bolsonaro foi flagrado curtindo o jogo do Brasil, no Qatar, nesta segunda-feira (28). Após a imagem dele viralizar, diversas pessoas foram às redes sociais criticar o parlamentar. O apresentador Danilo Gentili não perdeu tempo e também detonou o filho do presidente Jair Bolsonaro.

No Twitter, o comunicador disparou: "Muito bonito hein Eduardo Bolsonaro, mandando os tontos que acreditam em fakes no WhatsApp tomar chuva e cagar em banheiro químico na frente do quartel, enquanto você usa o meu dinheiro e o dinheiro deles para curtir a Copa no bem bom. Vagabundo. Espero um dia ver você pagar por isso".

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Em uma outra postagem, Gentili disse que Jair Bolsonaro criou vários 'vagabundos'. Assim que fez as publicação, o astro do talk show The Noite recebeu comentários de pessoas alfinetando o filho do presidente da República. "Não entendo como a galera de SP elege esse cara", disse um dos internautas.

Veja as postagens:

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O apresentador Danilo Gentili detonou o deputado Eduardo Bolsonaro. No Twitter, o comunicador não engoliu muito bem a pronúncia do parlamentar lamentando os ataques sofridos pela jornalista Vera Magalhaões, na noite de terça-feira (13), por meio do deputado Douglas Garcia.

Gentili não mediu palavras ao criticar Eduardo. "Cínico, mentiroso e vagabundo. Isso é exatamente o que você, os seus irmãos e seu pai faz o tempo todo em cima de carro de som, em debates ou se escondendo atrás de perfis fakes. Somente otário ou quem leva alguma vantagem na mamata ainda acredita em alguma coisa que vocês falam", escreveu ele.

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Em uma outra publicação, o ator e comediante disse que o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) não fez nada por São Paulo: "O que esse playboyzinho que nunca trabalhou na vida fez por São Paulo? Veio aqui pedir voto e não fez nada pelo Estado. Votou no fundão eleitoral e tá aí usando. Viajou com papai pra festinhas eleitorais e isso. Esse é o legado do deputado Bananinha". As postagens de Danilo Gentili acabaram dividindo opinões dos internautas.

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Micheli Rocha foi convidada recentemente do programa digital PlayCast. Durante uma conversa com a apresentadora Vanessa Nozaki, a musa do Internacional fez uma revelação um tanto que apimentada sobre Danilo Gentili. De acordo com a beldade, o comunicador chegou a ver sua tatuagem íntima.

"Rolaram algumas mensagens secretas. Ele viu minha tatuagem íntima no bumbum e ficou surpreso. Na verdade, tatuei uma pergunta bem indiscreta e ele chegou a responder fora do ar. Quando fui ao programa dele, já tinha a intenção de causar e ser mais ousada. E ele acabou entrando na história, foi divertido. Depois disso trocamos algumas mensagens e mandei algumas fotos", contou.

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Ainda no bate-papo, Micheli afirmou que é uma pessoa desinibida. "Eu gosto de me exibir, tanto que mostrei a tatuagem na frente das câmeras. Para mim não é tabu. E acho que ele curtiu", explicou. Sucesso na plataforma adulta Privacy, a modelo assegurou que nunca ficou com Gentili.

Para Micheli Rocha, a ousadia ficou apenas nas redes sociais: "Gosto de homem divertido, alto astral, além disso ele é bonitão, né? Alto, estiloso, inteligente. Ele faz meu tipo sim, mas acabou não rolando. Eu sempre curto os posts dele, acompanho o trabalho, quem sabe não nos encontramos em breve".

Danilo Gentili, apresentador do The Noite, participou do último episódio do Planeta Podcast, nomeado como Stand-Up Raiz, e decidiu que era uma boa oportunidade falar sobre a cantora Luísa Sonza. Durante a conversa, o humorista se lembrou de uma conversa que teve com os colegas e causou polêmicas.

"Estávamos falando da Luísa Sonza, aí eu peguei e falei: Quem é Luísa Sonza?, uma mulher que ficou famosa porque namorou com um homem famoso e que fica com um discurso de que não pode ficar objetificando mulher. Mas ela só é famosa porque fica rebolando de fio-dental", disse

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Os outros participantes não parecem ter discordado da colocação de Danilo, mas o apresentador reforçou que era uma opinião pessoal e não gostaria de comprometer os amigos com a sua fala. No entanto, é claro, a cantora não ficou quieta. Luísa usou o Twitter para jogar uma possível indireta para o comentário.

"Seguimos sem um dia de paz", escreveu.

Alguns fãs ficaram confusos, mas logo ligaram os pontinhos e demonstraram apoio, deixando comentários positivos e até mesmo rebatendo a fala de Danilo.

A juíza Daniela Berwanger Martins, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, derrubou o despacho da Secretaria Nacional do Consumidor que havia censurado o filme "Como se tornar o pior aluno da escola" - obra baseada no livro homônimo do apresentador de TV e humorista Danilo Gentili - nas plataformas de streaming. A magistrada viu "retirada imotivada de obra audiovisual de exibição".

A decisão foi proferida nesta terça-feira, 5, no âmbito de um mandado de segurança interposto pela Associação Brasileira de Imprensa. Um outro pedido de suspensão do despacho da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), feito pelo Ministério Público Federal, foi analisado em conjunto pela juíza.

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A censura agora derrubada pela Justiça Federal do Rio se deu após o deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) compartilhar uma cena editada da comédia alegando que ela faz "apologia à pedofilia". O trecho retrata os dois protagonistas adolescentes sendo constrangidos por um adulto - personagem interpretado pelo ator Fábio Porchat - que pede que sejam praticados atos de masturbação. No filme, os garotos fogem após a situação, mas tal fragmento foi cortado do vídeo publicado por Eduardo Bolsonaro.

Na ação em que questionou o despacho da Senacon, o Ministério Público Federal argumentou como a cena em questão pode ser considerada "repulsiva e de extremo mau gosto", mas não faz apologia ou incitação à pedofilia - ao contrário do que foi declarado pelo filho do presidente Jair Bolsonaro.

No despacho dado nesta terça-feira, a juíza Daniela Berwanger Martins apontou que, segundo o Ministério da Justiça, a decisão da Secretaria Nacional do Consumidor foi baseada por uma nota técnica assinada pela Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor Lilian Claessen De Miranda Brandão. O documento foi juntado aos autos do processo pela pasta chefiada pelo ministro Anderson Torres.

Na nota técnica, a Senacon alegava que a veiculação do filme com a indicação de classificação para 14 anos - aprovada pela Secretaria Nacional de Justiça quando o filme foi lançado, em 2017, sob o entendimento de que a obra tinha "contexto cômico e caricato" - teria se mostrado "inadequada e totalmente inapropriada".

Nessa linha, a juíza Daniela Martins considerou que a Senacon não tem competência para alterar a classificação indicativa e, quando determinou a "suspensão cautelar da exibição do filme" expediu ofício à Senajus, "para conhecimento e adoção das providências cabíveis".

No mesmo dia da imposição da censura ao filme de Gentili com Porchat, o Ministério da Justiça elevou a classificação indicativa do filme para 18 anos, citando "tendências de indicação como coação sexual, estupro, ato de pedofilia e situação sexual complexa". No entanto, o despacho que determinava a suspensão do filme das plataformas de streaming continuou valendo.

Tal situação foi o que motivou Daniela a derrubar o despacho da Senajus. Considerando que a "falha na classificação" indicativa do filme foi apontada pelo Ministério da Justiça como o motivo que teria levado ao despacho da Senacon, ele "deixa de se fazer presente" com a alteração da classificação indicativa para o limite máximo.

"Diante disso, é imperioso reconhecer que a decisão deixa de ter compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, tornando a motivação viciada, e, consequentemente, retirando o atributo de validade do ato", registrou.

A bailarina Thais Carla, sucesso nas redes sociais, ganhou uma liminar contra Danilo Gentili. A Justiça determinou que o apresentador do SBT exclua da internet fotos que postou da influenciadora digital. No processo, Thais alega gordofobia, danos morais e uso indevido de imagens.

Caso não atenda ao pedido, Gentili pode pagar multa de R$ 150 por dia, chegando até R$ 30 mil. Danilo Gentili compartilhou na conta do Twitter, em 2019, um recorte de uma notícia com uma declaração de Thais Carla. Após a beldade reclamar do tamanho da poltrona de um avião, Danilo escreveu: "Eu nunca vi essas pessoas reclamarem que a cadeira do McDonald's é pequena".

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Thais Carla afirmou na ação judicial que Danilo Gentili foi preconceituoso, além de dizer que ele faz "comédia degradante e pejorativa". De acordo com o juiz do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), João Batista Perez Garcia Moreno Neto, as publicações do comunicador são gordofóbicas, sem contar também que constrangem a dançarina.

O magistrado garantiu que esse tipo de conteúdo pode desencadear a criação de mensagens ofensivas para Thais Carla. Até o momento, nem Danilo Gentili e nem Thais Carla se manifesteram nos perfis das suas redes sociais para comentarem o assunto.

Danilo Gentili está mais uma vez no olho do furacão. Acusado de apologia à pedofilia por conta de uma cena em 'Como se tornar o pior aluno da escola', filme que chegou a ser proibido pelo Ministério da Justiça, o humorista tem feito o que pode para se defender e tentar provar a real intenção deste trabalho. Ele tem dado entrevistas e usado as redes sociais para expor o seu lado da história. Na última terça (15), ele chegou a compartilhar uma cena feita pelo atual secretário da Cultura, Mário Frias, em novela exibida na TV aberta com conteúdo de violência contra a mulher, e questionou se ela não deveria ser "censurada".

O filme de Gentili que entrou na mira da Justiça Brasileira, ‘Como se tornar o pior aluno da escola', foi lançado em 2017 e, recentemente, ganhou espaço em algumas plataformas digitais. Após a repercussão da cena que envolve dois atores adolescentes, o Ministério da Justiça decretou que a produção deveria sair de circulação sob pena de multa para os streamings que não cumprissem o ordenado.  

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Em entrevista ao programa Morning Show, na última terça (15), Gentili explicou o teor do filme e da cena que motivou a proibição. “O âmago desse filme e desse livro tá nesse trecho: ‘O pior aluno da escola é aquele que não repete o que todo mundo faz só porque é modinha nem acredita em qualquer caga regra só porque ele é uma autoridade, líder ou professor’. Então, o que permeia o livro é ‘Por que devo obedecer?’. Então essa cena (sobre a pedofilia) é exatamente sobre isso, uma pessoa que se apresenta como uma autoridade, pedindo coisas abjetas e absurdas para os alunos que não obedecem. Então, em momento algum, o filme faz uma apologia à pedofilia, o filme vilazina a pedofilia”.

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Já pelo Twitter, o humorista tem compartilhado alguns comentários e conteúdos na tentativa de se defender. Em uma das postagens, ele relembrou uma cena feita por Mário Frias, quando ainda era ator, na qual seu personagem agride uma mulher. Na legenda, Danilo questiona. “Que cena horrível que incentiva a agressão contra as mulheres. Isso passou em TV aberta? E se uma criança assiste? Nossa… Deveríamos censurar?”.

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, órgão representativo da bancada feminina, formado pela Coordenadoria dos Direitos da Mulher e pela Procuradoria da Mulher, publicou nesta terça-feira (15) nota de repúdio ao filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, disponível na Netflix.

O filme virou alvo de críticas nas redes sociais depois que viralizou na internet uma cena de cunho sexual protagonizada por um ator adulto e dois atores adolescentes.

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“Ressalte-se que a obra cinematográfica, indicada para maiores de 14 anos, mostra a banalização de cenas libidinosas praticada por adulto com a interação de adolescentes. Disponível na plataforma de streaming Netflix, contém cenas de pedofilia, que ferem a Constituição Federal brasileira em seu artigo 227, que assegura a proteção integral à criança e ao adolescente. Além disso, o referido filme fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, diz a nota.

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados ressalta que, de acordo com o ECA, além de crianças não poderem trabalhar, mesmo percebendo cachê, “jamais poderiam participar de um filme com cena de pedofilia e consequente relação com a corrupção, assédio sexual, assédio moral e constrangimento de menores”.

Embora lançada em 2017, a obra acabou de ser incluída no catálogo de exibição da plataforma de streaming. “Lamentamos que a empresa tenha selecionado esse filme para ser comercializado e divulgado, considerando o alto potencial de exibição da Netflix”, diz a nota.

A Secretaria da Mulher adiantou ainda que vai pedir às autoridades competentes que tomem as medidas legais cabíveis para assegurar o cumprimento da legislação.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, determinou que plataformas de streaming retirem de seus catálogos o filme ‘Como se tornar o pior aluno da escola’, do humorista Danilo Gentili. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça (15). Em caso de descumprimento da medida, as plataformas serão multadas em R$ 50 mil por dia. 

O documento assinado pela diretora do Departamento de Proteção e de Defesa do Consumidor, Lilian Brandão, foi compartilhado pelo ministro Anderson Torres em suas redes sociais. A postagem do ministro dividiu opiniões nos comentários: “Medida corretíssima”; “Isso tem nome: CENSURA”; “Vitória do Brasil”; “Isso é Censura. O correto seria mudar a classificação do filme de 14 para 18 anos”.

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A decisão se deu após o filme  ganhar repercussão na internet, no último final de semana. Várias pessoas acusaram a produção de apologia à pedofilipor conta de uma cena envolvendo dois adolescentes. O humorista Danilo Gentili chegou a comentar a polêmica em seu perfil do Twitter. “O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento: veio forte contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, informou que pediu a "vários setores" da pasta que "tomem providências" contra o filme "Como se tornar o pior aluno da escola", lançado em 2017 e disponibilizado no catálogo da Netflix. Uma cena de assédio sexual entre um adulto e duas crianças retratada na comédia circula nas redes sociais sob críticas de que "banaliza" e faz "apologia à pedofilia".

De acordo com a classificação oficial, o filme é indicado para maiores de 14 anos.

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A cena que ganhou destaques nas redes sociais mostra o personagem do ator Fábio Porchat tentando convencer dois estudantes menores de idade a o masturbarem. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) compartilhou o trecho em seus perfis no Instagram e no Twitter. "Na cabeça de um esquerdopata, progredir é aceitar a pedofilia. Para tanto, eles vão tentando botar isso na sua cabeça suavemente, sem que você perceba", escreveu o parlamentar.

No final da cena em questão, os dois adolescentes fogem do personagem pedófilo. Entretanto, o vídeo compartilhado pelo deputado é cortado e termina antes que isso ocorra.

Outros políticos e autoridades ligados ao bolsonarismo também se manifestaram sobre o vídeo. Entre eles, a deputada Carla Zambelli (União Brasil-SP) e o secretário da Cultura, Mário Frias. "A explícita apologia ao abuso sexual infantil protagonizada pelo Fábio Porchat no filme em cartaz na Netflix é uma afronta às famílias e às nossas crianças. Utilizar a pedofilia como forma de "humor" é repugnante! Asqueroso!", escreveu Frias.

O delegado da Polícia Federal e diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, afirmou que "as ações objetivando uma normalização da pedofilia buscam destruir a moral e os valores norteadores das relações e condutas em sociedade".

Autor do livro que deu origem ao longa-metragem, o humorista Danilo Gentili foi ao Twitter se defender das acusações. Segundo ele, as manifestações de bolsonaristas sobre o tema são "chiliques, falso moralismo e patrulhamento". "O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista", escreveu ele, acrescentando que nenhum humorista "incomodou tanto" quanto ele.

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Gentili também deu retweet em uma publicação afirmando que o intuito da cena, na verdade, é ridicularizar um personagem pedófilo. A assessoria de imprensa do ator Fábio Porchat informou que ele não vai se manifestar sobre o caso. Procurados, o Ministério da Justiça e a Netflix ainda não se pronunciaram.

Classificação indicativa

O filme é baseado no livro homônimo de Gentili. A obra original, lançada em 2009, é indicada para leitores acima de 18 anos. O Ministério da Justiça atenuou a classificação indicativa de "Como se tornar o pior aluno da escola" para 14 anos sustentando que a produção tinha um "contexto cômico e caricato". A informação consta do resumo da análise feita por técnicos do Ministério da Justiça em 2017, quando o filme foi lançado.

Por lei, produções cinematográficas são submetidas à avaliação para que seja determinada uma faixa etária indicada para assistir.

No resumo do relatório de análise, os técnicos listaram os fatores que poderiam contribuir para uma classificação de idade. Entre os pontos estão desde a menção a "atos criminosos sem violência", recomendado para maiores de 10 anos, até, o mais grave, referência a estupro (indicado apenas para maiores de 16 anos) e pedofilia (18 anos).

Ao resumir como procedeu a classificação, a equipe do ministério listou atenuantes e agravantes que contribuíram na definição da idade recomendada. Como agravante citam que "parte do conteúdo de drogas é agravada por conteúdo inadequado com adolescente; e parte do conteúdo violento é agravada por conteúdo inadequado com criança e adolescente e valorização do conteúdo negativo".

Já entre os atenuantes estão expressos os seguintes fatores: "a obra é atenuada por contexto cômico / caricato; estupro atenuado por composição de cena; nudez atenuada por composição de cena; situação sexual complexa é atenuada por insinuação e composição de cena".

O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) usou o Twitter, nesta segunda-feira (14), para comunicar aos seus seguidores que apagou uma publicação em que elogiava o filme ‘Como se tornar o pior aluno da escola’ (2017), estrelado por Danilo Gentili e Fábio Porchat. O post citado é de 2 de novembro de 2017, quando o filme foi lançado.

O longa vem sendo alvo de críticas nas redes sociais, desde que entrou para o catálogo da Netflix. Uma cena do filme foi aos assuntos mais comentados do Twitter, no fim de semana, sob a acusação de estimular a pedofilia. A cena em questão tem o cunho sexual e é protagonizada por Fábio Porchat e dois atores mirins.

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"Comunico que apaguei o tuíte de 2017 onde elogiei o filme do Danilo Gentili. Confesso que não me recordo da cena que faz apologia à pedofilia, devo ter saído para atender telefone. Se tivesse visto faria o que sempre fiz com outros filmes, teria denunciado. Ainda dá tempo, tomando providências", escreveu.

Pouco depois, ao seguir sendo alvo de críticas, o deputado reforçou: "Reitero que não me recordava da cena específica. O filme como um todo é engraçado e foi isso que elogiei. Vendo a cena separada percebi o quão vil ela é a classificação indicativa do filme tem que ser no mínimo 18 anos".

Veja o post apagado:

Marco Feliciano, que também é pastor, afirmou estar mobilizando a Frente Parlamentar Evangélica na Câmara contra a obra. Além disso, no Twitter também disse ter acionado outros líderes políticos para tratar sobre o assunto. 

"Falei com o presidente da Frente Evangelica, deputado @DepSostenes e com o senador @MagnoMalta que é autoridade no assunto  pedofilia, também com juristas de peso e juntos  faremos uma ação coordenada", informou. 

O ministro da Justiça, Anderson Torres, também anunciou que está tomando providências jurídicas diante do filme

Danilo Gentili está em maus lençóis. Isso porque dois profissionais do ramo audiovisual, Mariana Youssef e Giuseppe Siffredi, decidiram processar o apresentador e pedem uma indenização no valor de R$ 88 mil por danos morais.

Mariana e Giuseppe não gostaram quando Danilo recomendou uma publicação de um perfil no Instagram chamado Henrique Soldani, que aborda o comportamento da classe artística paulistana, e cita ataques a partidos políticos - ele usou como exemplo a cineasta Laís Bondanky e seu marido, Luíz Bolognesi.

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E, o tal perfil indicado pelo humorista, cita uma suposta ligação de Mariana e Giuseppe com Laís. A publicitária alega que é ofendida e perseguida por Gentili e pela página oculta - os profissionais de audiovisual buscam identificar o dono do perfil, juntamente com o Twitter e Facebook.

 

Danilo Gentili resolveu dar sua opinião e alfinetar Luísa Sonza. O apresentador e humorista criticou uma declaração dada pela cantora, que afirmou que a sociedade tem medo de mulheres f***s, que mostram a bunda.

No Twitter, Danilo republicou a declaração da cantora gaúcha e disparou: "Mostrar a bunda qualquer uma mostra. O ser f**a é que é difícil. Exemplo de uma mulher f***a no ramo: Anitta. Ela venceu por ela mesmo, sem precisar da projeção do namorado ou marido. Essa sim é f***a", escreveu ele, exaltando Anitta, amiga de Luísa.

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Por enquanto, Luísa não respondeu ao comentário de Gentili.

O vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, revelou nessa segunda (24) em suas redes sociais que sua sexualidade é “fluida e livre”. Declarando na legenda de foto publicada que “o amor não tem preconceitos, o fascismo sim”, o cantor foi alvo de críticas e comentários preconceituosos na internet.

No Twitter, o cantor respondeu algumas críticas e declarou que sua fala na entrevista para Danilo Gentilli, citada por muitos, é “fake news”. Os internautas distorceram a sua fala, confundindo para “gênero fluido”, que é quando a pessoa não se se identifica com nenhum gênero em específico.

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Tico respondeu comentário, que rapidamente foi deletado por ter sido banido pela plataforma do Twitter, onde um internauta critica o cantor.

“A comunidade LGBT quer saber se o Tico declarou ser travesti ao Danilo Gentili por oportunismo apenas ou ele é homossexual? A questão não envolve o Bolsonaro... ser gay não é defeito, mas usar isso para se promover sim”, escreveu o crítico.

Tico respondeu pedindo para que ele mostre a entrevista e disse que o que estava sendo divulgado se tratava de uma notícia falsa.

“Você está divulgando ‘fake news’ e ainda usando a foto de um personagem político importante. Coloca tua fuça aí e mente a vontade”, finalizou.

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Em contrapartida aos xingamentos, Tico também recebeu diversos comentários de apoio, confira alguns:

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Em mais um posicionamento polêmico no Twitter, neste sábado (22), o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) afirmou que os pré-candidatos à Presidência temem uma possível candidatura do apresentador do SBT Danilo Gentili, de 41 anos. Entre críticas e apoio, o líder do MBL arrancou risos dos seguidores ao destacar o 'desespero' do Bolsopetismo.

Embora o ex-presidente Lula (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido), liderem disparadamente as pesquisas de intenção de voto para as eleições 2022, Kim acredita que os apoiadores da dupla estão desesperados com o rumor em torno da participação de Gentili na disputa. O que começou como meme, ganhou força e o próprio apresentador endossou o discurso sobre sua campanha. 

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O parlamentar rebateu uma publicação em que o usuário do Twitter chama de 'jumento' quem leva a sério a opção de voto no humorista. Antes, Kim repostou um compartilhamento do próprio Danilo, em que apresenta um estudo do Exame/IDEIA no qual surge com 8% das intenções de voto. “Danilo Gentili também está crescendo contra Lula e Bolsonaro”, ressalta o material publicado no site do MBL.

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A confiança no comediante dividiu opiniões nos comentários. Teve seguidor que apoiou a candidatura, teve quem defendesse outras opções como ‘terceira via’ e quem criticou o apoio do MBL ao apresentador.

"Eu não sei os petistas, mas é tudo o que os apoiadores do Bolsonaro mais querem!! Bora @DaniloGentili ocupar a vaga da 3a via!! Facilitará muito!!"; “O que vcs querem com isso? muita mulekagem mano! É @cirogomes não tem jeito!!! o mais preparado pra enfrentar o bolsopetismo!”; “Velho, vocês tem a mania de apoiar só candidato zoado! Com tanto político promissor pra colocar como terceira via, vocês escolheram mais uma vem um cara comédia, assim como em 2018. Parece que o MBL nunca vai aprender”, publicaram seguidores do deputado.

O apresentador do The Noite, Danilo Gentili, testou positivo para Covid-19. Ele mesmo confirmou o diagnóstico através de uma publicação nas redes sociais, na última segunda (3). O humorista aproveitou o comunicado para pedir orações do público em função de sua melhora. 

Com algumas postagens no Twitter, Gentili informou aos seguidores sobre seu teste positivo. Ele garantiu ter tomado todas as precauções necessárias contra o vírus, mas acabou sendo infectado. “Eu me cuido. Sem ser o trabalho não saio pra lugar nenhum, até mesmo por preocupação com a minha mãe. Mesmo assim testei positivo para Covid hoje”. O apresentador também aproveitou para pedir a torcida do público por sua recuperação. 

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Agora, Danilo segue tratamento em casa e ficará afastado do trabalho por alguns dias. Porém, seu programa exibido pelo SBT, o The Noite, não sofrerá alterações, uma vez que já conta com conteúdo previamente gravado. “Preparamos uma frente de programas e mesmo com o meu afastamento, o The Noite segue inédito pelos próximos dias. Conto com a audiência de vocês”, disse o humorista.

É sob tom de ironia e reuniões políticas esporádicas que a candidatura do apresentador paulista, Danilo Gentili, de 41 anos, para as eleições presidenciais de 2022 segue um mistério. Anfitrião do seu próprio talk show ‘The Noite Com Danilo Gentili’, que vai ao ar pelo SBT, o empresário tem as telinhas como principal vetor das suas opiniões, por muitas vezes polêmicas e é protagonista de episódios controversos e embates judiciais.

Desde 2020, o comediante, que sempre se identificou com a ala conservadora e liberal, tem mostrado interesses políticos além da participação como cidadão e, de repente, se tornou umas das possíveis apostas para o próximo pleito. Gentili passou de soldado da ‘tropa bolsonarista’ para crítico ao presidente e figura quase política tentando se aliar às figuras de um suposto centrão.

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Em 2019, o ‘humor ácido’, como o próprio âncora descreve o seu trabalho, ganhou ainda mais notoriedade nas redes sociais, após constantes falas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, à época recém-eleito e ainda membro do Partido Social Liberal. Gentili, como bom bolsonarista, conseguiu chamar a atenção do chefe do Executivo, que em maio do mesmo ano foi o primeiro presidente a ser entrevistado no The Noite. A conversa de quase uma hora rendeu diversos memes, repercussão positiva entre internautas da direita e reafirmou a pregação marcada pelo antipetismo e pelo “politicamente incorreto”, expressão também do humorista e título de um dos seus livros publicados.

No entanto, a simpatia entre os aliados se foi com a indicação do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, ao posto de embaixador do Brasil em Washington, nos Estados Unidos. A sugestão rendeu uma escalada de críticas do apresentador, que passou a ser alvo do exército de Bolsonaro nas redes sociais e até mesmo resultou em uma troca de farpas entre Gentili e o filho 03.

O paulista exibiu ainda uma montagem de Eduardo com um boné em que se lia “make mamata great again” (“tornar a mamata grande de novo”), trocadilho com o slogan de campanha de Donald Trump, “make America great again”. Em julho de 2019, o humorista afirmou na TV que achava boa a iniciativa, porque seria um “Bolsonaro a menos para atrapalhar o governo”.

Após a virada no favoritismo, Danilo Gentili caminhou de um perfil de direita mais ácido para um liberalismo não somente na economia, como ele sempre se identificou, mas também nas suas opiniões, que largaram o conservadorismo infundado e que não caminha como as ideias da movimentação que ocorre no centro, ala que possivelmente o acolherá em breve. Em 2021, na corrida em busca de nomes que possam chegar com alguma força na disputa do próximo ano contra Lula e Bolsonaro, o apresentador surge ao lado de nomes como Sérgio Moro e Luciano Huck, novas tendências incertas do liberalismo.

Em entrevista recente ao Estadão, o empresário diz que políticos “temem” a sua candidatura e se mostra positivo com o clima de brincadeira e sarcasmo que o seu interesse nas presidenciais carrega. A manifestação aconteceu depois de uma pesquisa divulgada no início de abril pelos Institutos de Pesquisa e Estratégia (IPE) a pedido do Movimento Brasil Livre (MBL).

O apresentador aparece em terceiro lugar, com 4% das intenções de voto, atrás do presidente Jair Bolsonaro, Lula, e empatado com Luciano Huck, João Doria, Luiz Henrique Mandetta e Ciro Gomes.

"Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, na real, eu acho que eles é que temem que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário", disse Gentili na entrevista mencionada, mas contrapõe e diz que ao entrar na política, ele quem “sairia perdendo”.

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No último dia 10 de abril, foi especulada uma reunião entre Sérgio Moro, Gentili e o MBL, para discutir as opções e planos dos candidatos da “terceira via”, que devem aliviar a polarização Lula vs. Bolsonaro. Danilo negou que estaria envolvido em encontros de cunho político e até ironizou o rumor, mas já se sabe nos bastidores que ele é uma das principais apostas do grupo liberalista e até mesmo chegou a se reunir com João Amôedo, do Novo.

Sérgio Moro, em sua coluna periódica na Crusoé, afirmou que Danilo Gentilli "teria seu voto", o que pode colaborar para reforçar o nome como um possível presidenciável. Os dois supostos aliados estão no mesmo radar dos possíveis presidenciáveis, que também traz o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (PSB) e a ex-ministra Marina Silva (Rede).

Em março, foi lançado o Manifesto pela Consciência Democrática, assinado por Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), João Amoêdo (Novo), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck (sem partido), mas o grupo tem agido mais individualmente do que em conjunto, o que tem possibilitado as discussões paralelas.

Apesar das negações e das constantes piadas entre seus seguidores, o fazer pouco das eleições não condiz com as reuniões recentes e, entre os liberais, a palavra é de que Gentili está mais animado do que Huck ou Moro. Para Renan Santos, coordenador do MBL, que defende uma aliança entre Amoedo e Gentili, a conversa  "é muito séria". Por enquanto, o movimento liberal é o maior e único apoiador declarado de Gentili, a nível de tê-lo como primeira opção. É missão do grupo este ano encontrar a sua aliança para 2022.

"A gente está falando de dois caras que, se estiverem juntos, podem angariar 10% dos eleitores, segundo algumas pesquisas, e que não estão sendo considerados como alternativa. João Dória, outro dia, falou que Fernando Haddad era um amante do Brasil. É assim que se espera construir uma terceira via?", disse Santos, durante entrevista virtual em abril.

Resoluções para 2022

A expectativa é de que o Movimento Brasil Livre continue apostando em Danilo Gentili até 2022. A sigla conta o poder das redes sociais — Gentili tem 17 milhões de seguidores no Instagram e é um dos maiores influenciadores digitais do Brasil — para erguer uma leva de simpatizantes politicamente. Essa tática não é mais nova, já que a campanha de Jair Bolsonaro, até 2018, era levada no mesmo tom, até o atual presidente sair da posição de “meme” da direita e de um prestígio baixo em um partido de baixo clero, para ocupar a cadeira de chefe de Estado.

Caso a candidatura não decole, o tom de sarcasmo já está mais do que encaixado na narrativa do humorista e tudo poderá ser visto como uma piada em 2022. A verdade é que, além das suas piadas, Danilo Gentili não esteve em qualquer articulação política até então e a maior parte das pautas que defende, são defendidas via opinião particular. Pelo contrário,  a política foi inserida no seu trabalho como pauta de humor e ainda não foi possível ver o apresentador falar seriamente de algum tópico que pode ser marco ou mesmo divisor de águas nas campanhas do ano que vem.

Há anos ele se mostra desinteressado nas pautas progressistas, logo, o mínimo que se espera é uma não aliança à qualquer figura da centro-esquerda — ou esquerda no geral — que tenha lutas como o feminismo, o antirracismo ou o movimento LGBTQ+ no centro da sua atuação.

Em seu histórico, o apresentador tem, na verdade, uma série de polêmicas envolvendo essas e outras minorias, já tendo até sido processado anteriormente por injúria, injúria racial, difamação e outros crimes. O caso mais recente tomou conhecimento do público em fevereiro deste ano, quando o artista foi processado pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo por ter feito uma piada sobre masturbação com os profissionais da saúde.

A perspectiva clichê do que é o interesse de cada ala política, tendo a aversão de Gentili quanto ao progressismo no aspecto social, foi um dos motivos da sua popularidade ter aumentado tanto nos últimos anos. Nas redes, o seu mote é “desde 1979 estragando tudo e decepcionando pessoas”.

A última menção de Danilo Gentili à sua suposta candidatura veio na noite da última quinta-feira (29), em uma de suas redes sociais. Em tom irônico, ele escreveu “Sigo rumo à casa branca brasileira”, adicionando ao texto uma montagem sua com a faixa presidencial e a manchete “Grupo de presidenciáveis busca Joaquim Barbosa e Danilo Gentili para ampliar esforço por 3ª via” da Folha de São Paulo, publicada na quarta-feira (28).

 

Possível candidato surpresa nas eleições de 2022, o apresentador do SBT, Danilo Gentili, ainda não descartou a possibilidade de realmente concorrer à Presidência e disse que os políticos temem sua presença nas urnas. O rumor ganhou apoio do ex-ministro Sergio Moro, que comentou sobre o resultado de um estudo encomendado pelo MBL, no qual o humorista fica atrás apenas de Lula (PT) e do presidente Jair Bolsonaro.

Embora aponte que entrar na política seria um 'sacrifício', em entrevista ao Estadão, Gentili, de 41 anos, sinalizou que pode confirmar a candidatura por falta de "alternativas melhores". "O que precisamos é de pessoas com boa vontade que estejam dispostas a se arriscar e a pegar alguns baldes para tentar aplacar o incêndio", afirmou o apresentador, que costuma concordar com a ideologia da direita.

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Ainda sem partido ou base consolidada, ele lembra que o movimento por sua campanha surgiu na internet, quando começou criticar a classe política. A postura combativa chegou a lhe rendeu processos judiciais. Com certa intimidade no Congresso - adquirida nos tempos de repórter do CQC – ele diz se divertir com a expectativa em torno do seu nome. "No princípio, eu ignorei. Como não parou, comecei a brincar de volta. Estou me divertindo um pouco com isso na internet. Até o momento, essa é praticamente a articulação que tem sido feita", disse.

Frustração com 'a mudança' do Governo Bolsonaro

Anti-pestista convicto, o humorista se mostrou frustrado com a atual gestão e garantiu que jamais apoiou Bolsonaro. Apesar de ter sido um dos poucos a entrevistar o presidente e confessado ter apoiado ‘a mudança’, ele conta que preferiu não votar no 2º turno de 2018.

"Ao contrário de outros comediantes e artista, que vestiram camisetas do PT e do PSOL e pediram votos para seus candidatos, vocês não me verão fazendo isso. Se pegarem o registro do segundo turno, vão ver que eu nem fui votar, fiquei em casa. Sim, eu o entrevistei. E convidei todos os demais candidatos para entrevistas e eles negaram. Convidei presidentes passados para entrevistas e também negaram. Foi uma entrevista, não uma campanha. O que eu apoiei, sim, em todo momento, foi uma mudança. Eu sempre fui anti-PT, pois o PT em todos meus anos de atuação cerceou minha liberdade de expressão e a de colegas, flertou com autoritarismo, sustentou ditaduras, assaltou e afundou a economia do País. Então, sim, eu apoiei uma mudança, queria que o PT deixasse o poder depois de 14 anos no governo. Como o presidente atual prometeu coisas que o levaram ao poder, eu, como cidadão, passei a criticá-lo por não cumprir as suas promessas. É assim que o político deve ser tratado. Deve ser cobrado e fiscalizado, não adorado. No meu Twitter, tem um vídeo fixado de uma entrevista que dei antes do Bolsonaro ganhar e isso fica muito claro lá", respondeu.

E o PT?

Na sua visão, o PT teria sido um dos precursores das campanhas de desinformação e a ala bolsonarista sofreu por ter mantido e piorado tal condição. "O Governo Bolsonaro teria marcado um golaço se tivesse instaurado a CPI da Fake News para investigar a máquina de assassinar reputação do governo anterior. O PT tinha perfis fakes, jornalistas pagos, blogs 'sujos' e muita fake news. Mas o atual governo preferiu montar seu próprio esquema de assassinato de reputações, em vez de investigar o anterior e no fim ele é que acabou sendo alvo de uma CPI. Esse é o retrato desse desgoverno. Decidiram copiar e piorar tudo o que havia de ruim no governo petista", descreveu.

"Ficar discutindo direita ou liberalismo no momento é um luxo que devemos deixar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos. Aqui, o que nós temos é uma casa pegando fogo. Quando a casa pega fogo, não tem tempo para discutir a decoração [...] precisamos de pessoas com boa vontade, que estejam dispostas a se arriscar e pegar uns baldes para aplacar o incêndio. Quando você tem uma casa habitada por uma classe de saqueadores, eles aumentam o incêndio para poderem roubar mais [...] pensei que o Brasil precisa acreditar menos na classe política e olhar mais para 'nós, o povo'. Foi a política que nos trouxe até aqui", disparou.

Caminho pela direita

Na pesquisa divulgada pelo MBL no último dia 6, Gentili aparece empatado na 3ª posição com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB); o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM); o ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT), e o apresentador da Globo, Luciano Huck, com 4% das intenções de voto. Sobre a participação de outra estrela da TV, entende que o global é uma pessoa esperta e bem articulada. "É um cara da sociedade civil. Eu prefiro acreditar em alguém com esse perfil do que num político carreirista", comentou sobre Huck.

O apresentador admitiu que ficou feliz com a preferência do ex-ministro do Governo Bolsonaro, Sergio Moro, "pois também votaria nele", e indicou que "talvez ele seja um dos únicos em quem eu votaria hoje". Os elogios também se direcionaram ao fundador do partido Novo, João Amoedo, que seria “um dos poucos que teria meu voto”, expôs.

Com a pressão pela confirmação no pleito, Danilo avalia que entrar na política seria negativo para sua carreira e compara a movimento como um ‘chamado’ para a guerra. "Entrar na política seria um sacrifício, como é um sacrifício alguém ir para a guerra. Mas as pessoas vão para a guerra quando percebem que o que amam está sob ameaça e não lhes resta alternativa. Agora, só dá para pensar numa coisa dessas se tiver os aliados e as estratégias certas. Sinceramente, espero que surjam alternativas melhores. Eu gostaria muito de enxergar boas alternativas para jamais precisar pensar nisso", sugeriu.

Kim Kataguiri é o melhor deputado do Brasil

O Humorista conta com apoio do MBL e rebateu as críticas sobre a confiança em sua candidatura. "Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, acho que eles é que teme que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário", afirmou.

"Sou amigo deles antes de o MBL existir. Conheci o Kim numa página de memes da internet anos antes de o MBL surgir. Ninguém imaginava que tudo isso aconteceria e que ele seria deputado. Fico feliz porque a atuação dele até o momento não decepciona nem um pouco. Acho que ele é, disparado, o melhor parlamentar da Câmara. Ele é que deveria ser o candidato a presidente do MBL, mas ainda não tem idade para isso - a legislação prevê idade mínima de 35 anos, o deputado tem 25. Enquanto o MBL continuar demonstrando uma boa atuação como a do Kim, eles podem contar, sem dúvida, com a minha simpatia", garantiu.

Danilo desmentiu que já se reuniu com representantes do MBL e da Rádio Jovem Pan para articular sua eventual campanha.

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