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Beatriz Segall, que deu vida à grande vilã Odete Roitman na novela Vale Tudo em 1988, morreu em setembro de 2018, mas só agora detalhes de seu testamento foram divulgados. Segundo a colunista Christina Padiglione, do jornal Agora S. Paulo, a atriz não lembrou apenas de seus familiares, já que também deixou um carro zero quilômetro para o seu motorista, Adilson Ricardo Leite, com quem trabalhou por 15 anos.

A publicação afirma que, devido ao longo tempo de trabalho, Adilson acabou se tornando uma pessoa muito querida para Beatriz. O testamento também prevê para Adilson uma quantia significativa em dinheiro, a ser estipulada pelos três filhos da atriz.

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Além disso, o documento também cita outros dois amigos de Beatriz, Andres dos Santos Junior e José Paulo Ficks, fora os filhos Sergio de Toledo Segall, Mario Lasar Segall e Paulo de Toledo Segall como herdeiros.

Beatriz tinha 92 anos de idade quando morreu.

O Dia de Finados é marcado por lembranças valiosas. A figura de quem se foi permanece todas vezes que a saudade reflete nas histórias afetuosas, passeando pelos respiros de saudade e lágrimas espontâneas. O ano de 2018 está chegando ao fim e, entre diversos acontecimentos, o mundo dos famosos sofreu desfalques.

Talentos à parte, o entretenimento passou por perdas nacionais e internacionais. Pensando nisso, o LeiaJa.com decidiu relembrar alguns nomes que irão fazer falta em suas respectivas áreas.

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Mark Salling (1982 - 2018)

O ator Mark Salling fez sucesso entre o público teen ao interpretar Noah no seriado "Glee". Três anos depois de ter se declarado culpado por ter no computador imagens de pornografia infantil, o eterno "Puck" foi encontrado morto em janeiro. A polícia achou o corpo do ator no rio Los Angeles, em Sunland, onde morava. 

Eloísa Mafalda (1924 - 2018)

Na década de 1970, Eloísa Mafalda marcou a dramaturgia brasileira ao interpretar Dona Nenê na primeira versão do clássico "A Grande Família". Na mesma época, Eloísa deu vida a Maria Machadão na novela "Gabriela", que no remake de 2012 sua personagem foi interpretada por Ivete Sangalo. De tantos papéis memoráveis, Eloísa ficou longe da TV. Em maio, Marcos Teixeira confirmou a morte da mãe. A atriz morreu aos 93 anos, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Dolores O'Riordan (1971 - 2018)

Considerada um dos ícones da música mundial nos anos de 1990, Dolores O'Riordan imortalizou o grupo The Cranberries. Intérprete do hit "Linger", Dolores deixou os fãs órfãos no dia 15 de janeiro ao ser encontrada morta em uma banheira. Segundo o laudo divulgado há dois meses, a cantora, que tinha 46 anos, morreu afogada após sofrer uma intoxicação alcoólica.

Avicii (1989 - 2018)

Encabeçando a lista dos DJs mais influentes do mundo, Avicii viu sua vida mudar em 2011 quando a música "Levels" estourou. O sueco, dono dos hits "Wake Me Up" e "Hey Brother", foi peça fundamental nos trabalhos de David Guetta, Rita Ora e Coldplay. Aos 28 anos, Avicii deixou um legado no universo eletrônico. Ele morreu em abril, em um complexo hoteleiro de Mascate, capital de Omã. A causa da morte foi suicídio.

Aretha Franklin (1942 - 2018)

Com mais de 15 Grammys, Aretha Franklin ficou conhecida no mundo inteiro em 1967 com o sucesso "Respect". Intitulada de "rainha do soul", Aretha se tornou a primeira mulher a entrar no Hall da Fama do Rock and Roll. Diagnosticada com câncer em 2010, a artista se apresentou em novembro de 2017 em um evento da Fundação Elton John contra a Aids em Nova York. Aretha Franklin perdeu a batalha contra a doença no dia 16 de agosto.

Beatriz Segall (1926 - 2018)

O ano era 1988. A novela "Vale Tudo" prendia a atenção do telespectadores com a sinceridade 'afrontosa' de Odete Roitman. A personagem de Beatriz Segall foi responsável por ter parado o Brasil nos momentos finais da trama, revelando o verdadeiro assassino da vilã. Com inúmeros trabalhos na TV e no cimema, Beatriz teve os seus holofotes desligados há dois meses. A atriz morreu aos 92 anos, em São Paulo.

Mr. Catra (1968 - 2018)

Wagner Domingues Costa, ou melhor, Mr. Catra, foi um dos principais nomes do funk carioca. Sempre irreverente, e em certos momentos polêmicos, Catra virou referência para os artistas do 'batidão'. Convidado para colaborar em trabalhos de outros cantores, Catra não seguia os padrões estabelecidos pelo mercado fonográfico. Com 32 filhos, o cantor recebeu o diagnóstico de câncer no estômago no início de 2017. No dia 9 de setembro, às 15h20, Mr. Catra faleceu em São Paulo.

Angela Maria (1929 - 2018)

Dona do título "rainha do rádio", Angela Maria encantou muitos casais apaixonados com a sua voz potente. Com 1,50 de altura, o tamanho passava batido quando Abelim Maria da Cunha arrancava suspiros dos fãs quando entoava os principais sucessos da carreira, como "Vida de bailarina", "Ave Maria no morro" e "Babalú". A pequena Sapoti, apelido dado pelo ex-presidente Getúlio Vargas, faleceu aos 89 anos no final de setembro.

Gil Gomes (1940 - 2018)

Famoso por relatar os casos investigativos de forma dramática no telejornal "Aqui Agora", na década de 1990, Gil Gomes deixou sua marca no SBT. Desde 2005, o comunicador lutava para combater o Mal de Parkinson. No dia 16 de outubro, Gil Gomes não resistiu. Casado com Eliana Izzo, Gil faleceu aos 78 anos em São Paulo. Em 2016, durante uma entrevista na RedeTV!, o paulista revelou que sofreu com o período em que ficou afastado do trabalho por conta da doença degenerativa.

Fotos: Reprodução/YouTube/SBT/Instagram Mr. Catra/TV Globo/Wikimedia Commons

Beatriz Segall morreu em São Paulo, aos 92 anos, na quarta-feira, dia 5. Como não poderia deixar de ser, vários famosos lamentaram a perda da dama do teatro e da televisão, eternizada como Odete Roitman de Vale Tudo, novela que foi ao ar pela primeira vez em 1982. Glória Menezes postou um clique ao lado da amiga e escreveu: Quem matou Odete Roitman? Mais uma estrelinha está indo brilhar lá no céu... Eterna Beatriz Segall.

Gloria Pires fez um vídeo comentando a perda em seu Instagram: Eu acabei de saber do falecimento da grande Beatriz Segall. Eu sei que ela está num bom lugar, mas é uma grande perda para a gente. Descanse.

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Ana Beatriz Nogueira foi poética: Minha amiga deve ser um pássaro. Porque voa.

Fernanda Paes Leme ressaltou a importância de Segall na dramaturgia nacional: Perdemos um ícone. Descanse em paz, Beatriz Segall.

A teledramaturgia brasileira perdeu uma de suas maiores representantes. A atriz Beatriz Segall morreu, nesta quarta (5), aos 92 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internada. A causa da morte não foi divulgada. 

Beatriz Segall fez papel marcantes na televisão em seus mais de 70 anos de carreira. Um dos mais célebres foi a vilã Odete Roitman, da novela Vale Tudo, de 1988. A personagem imortalizou um bordão no país após ter sido misteriosamente assassinada na trama e a frase "quem matou Odete Roitman" é até hoje lembrada. 

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A atriz esteve internada no Hospital Albert Eistein, de São Paulo, por conta de probelmas respiratórios mas chegou ater alta no dia 21 de agosto. O hospital não informou quando ela voltou a ser internada nem a causa de sua morte, no comunicado enviado à imprensa, nesta quarta (5). Segundo o Portal G1, Beatriz será velada no prórpio Albert Einstein e seu corpo será cremada nesta quinta (6). 

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A atriz Beatriz Segall, a Odete Roitman da novela Vale Tudo, que está sendo reexibida atualmente pelo canal Viva, está internada em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, segundo a revista Veja.

Com 92 anos, a dama da TV e do teatro teria sofrido um tombo em seu apartamento no começo de 2018, e, mais recentemente, teria pego uma pneumonia.

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Ainda de acordo com a revista, ela estaria já duas semanas internada, se alimentando apenas de sopa, e passando grande parte do tempo de olhos fechados.

Com 88 anos completados em julho, Beatriz Segall já poderia ter deixado de trabalhar, mas resolveu manter-se ativa. "Não estou aposentada, não", avisa a atriz, que decidiu dar aulas particulares de interpretação. Com mais de seis décadas de carreira, ela quer perpetuar o que aprendeu. "Chegou a hora de passar adiante meu conhecimento", explica ela, que cobra R$ 200 por hora. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a artista explica como funciona seu processo de seleção e avalia a situação da cultura no País. Os interessados nas aulas devem escrever para paulodesimone@superig.com.br.

Qual é a dinâmica e o crivo para alguém se tornar aluno?

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Gostaria de dar aula no máximo para três alunos. Dou preferência àqueles que reconheço que têm algum potencial. Tem muita dona de casa que quer fazer e advogados que querem aprender como falar, demonstrar segurança. É uma coisa muito subjetiva. Um advogado tem de aprender a falar em público. Não é uma questão de talento teatral. O estudante de teatro é diferente. Tenho de descobrir os talentos do aluno e tentar desenvolvê-los. Em geral, explico o que se faz em uma peça de teatro e ele escolhe um texto. Se for mais de um aluno, eles podem escolher o mesmo trecho.

Pelo fato de a senhora ser uma atriz consagrada, acredita que as pessoas sintam medo de se tornarem alunos seus?

Se acontecer é uma bobagem, não sou nenhum monstro sagrado. Sou uma pessoa que já fez bastante teatro e que gostaria de passar adiante o que aprendi.

Existe um teste?

Peço que tragam um texto e trabalho em cima dele. Não faço teste. Se acho que a pessoa nunca vai conseguir aparecer na frente das cortinas, eu aviso que "infelizmente não posso fazer nada por você". Mas acho muito difícil dizer uma coisa dessas. Quando eu era mais moça, era mais direta e dizia "acho que você não deveria mais fazer teatro". Aprendi que isso é uma coisa que ninguém pode dizer. Já vi tanto ator ruim batalhar e conseguir se tornar um bom ator. Não vou citar nomes porque não quero ofender ninguém. Eu não digo "desista".

Em geral, quem procura aulas de interpretação está de olho no trabalho em TV?

Esse é o grande perigo. Para ser famoso, não basta estudar e fazer TV. É preciso fazer direito a sua profissão. Através da TV, você fica famoso em 15 dias, mas isso não quer dizer que você seja bom. Eu faço aprender as coisas primeiro para depois se meter a besta. A pretensão da gente quando começa. Sempre acha que vai ser a Sarah Bernhardt nacional.

A senhora tem paciência para ajudar os novatos?

Sou filha de professores e minha formação é essa. Tenho um prazer muito grande em ensinar. Não gosto de professor que impõe a sua maneira de trabalhar. Há alguns que fazem isso. Só está bom quando imitam o professor. Isso é uma maneira de cercear o aluno, que, às vezes, é mais talentoso do que ele. Quero que os alunos brilhem.

Por que a senhora deu um tempo do teatro agora?

Conversando com Mamãe ficou quase um ano em cartaz. Estou parada há três anos. Eu não produzo mais, fico esperando que me chamem. Já dei emprego para muita gente, Agora, estou esperando que me deem emprego. Fazer teatro é muito difícil, é ficar sentado na sala de espera de bancos e companhias, sabendo que TV e internet dão mais resultado. Antigamente, você vivia com o que vinha da bilheteria. Hoje, não dá mais.

É ruim depender de financiamento público, já que a iniciativa privada não investe tanto?

É muito ruim. Quando se pensa nessa amaldiçoada meia-entrada, que faz a gente cobrar mais pela inteira para compensar, afasta o público. Acho que a cultura no Brasil, de um modo geral, está negligenciada. Antes disso, a educação. Sem educação, um país não progride.

Tem visto algum talento promissor na TV?

Não vejo novela. Acho difícil que hoje ocorra o que acontecia em novelas como Rainha da Sucata, Vale Tudo, Dancin’ Days. Eram elencos em que todo mundo era bom.

A TV não tentou trazer a senhora de volta recentemente?

Deveria querer, mas não acho que esteja. O público está. Volta e meia, na rua me dizem que preciso voltar. Sou atriz. Faço cinema, teatro e televisão.

Odete Roitman continua presente em sua vida?

Até hoje me chamam de Dona Odete. As pessoas não acreditam, mas a Odete Roitman era adorada pelo público. Dizia todas as verdades que os brasileiros precisavam ouvir.

Hoje, o mundo politicamente correto é um problema?

A patrulha existe. Como a educação piorou, a arte fica prejudicada. Não vejo grandes ações do Ministério da Cultura, não sei nem para o que serve. Com esse partido, o PT, não há nenhum interesse em melhorar a cultura. Como diz o chefão: "Cultura é coisa ‘das elite’, não das elites, e as elite devem ser combatidas". É pior do que ser retrógrado, é ser contra.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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