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A ginástica artística do Brasil conquistou mais duas medalhas nesta terça-feira (24) no Pan de Santiago, no Chile. Foi nas barras assimétricas com Rebeca Andrade (prata) e Flávia Saraiva (bronze). A ginástica terminou o dia com quatro posições no pódio, pois Rebeca foi ouro no salto e Artur Nori prata no solo.

A final das barras assimétricas foi marcada pelas quedas da americana Jordan Chiles (12,400) e da mexicana Paulina Campos (11,400), que terminaram respectivamente em sétimo e oitavo lugares.

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Rebeca (14,333) e Flávia (13,733) foram as duas primeiras a se apresentar na competição. Elas só foram superadas pela americana Zoe Miller (14,666).

O quarto lugar ficou para a mexicana Ahtziri Sandoval (13,466), seguida pelas canadenses Aurelie Tran e Ava Stewart (ambas com 13,100).

Os ginastas do Brasil farão o seu treinamento de pódio nesta sexta-feira. No sábado é a vez das representantes femininas da equipe. A expectativa é grande para o início do Mundial de Ginástica Artística, que começa na segunda-feira em Montreal, no Canadá. O grande nome da delegação é o campeão olímpico Arthur Zanetti. "Tenho de fazer meu papel. Não me cobro, mas quando precisar eu mesmo farei isso", disse, em entrevista ao Estado.

Ele vai competir nas argolas, a sua especialidade e aparelho que lhe rendeu duas medalhas olímpicas e um título mundial em 2013, além de muitas outras conquistas. "As expectativas são as de cumprir o que estamos fazendo em treino e tentar reproduzir isso na competição. Vou sempre buscar fazer o máximo, pois assim surgirão os resultados", explicou Arthur Zanetti.

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Além de ser um Campeonato Mundial, a competição também serve de parâmetro para o próximo ciclo olímpico até os Jogos de Tóquio, em 2020. O brasileiro tem rivais muito fortes e a ginástica brasileira vem crescendo bastante internacionalmente. Outro detalhe é que os critérios de pontuação também serão diferentes.

Após a Olimpíada, a Federação Internacional de Ginástica mudou o código de pontuação, então não será fácil para os atletas tirarem notas altas. Os juízes também estarão mais criteriosos nas avaliações. "A preparação está sendo boa e dentro do planejado. Fizemos vários treinamentos, tanto no clube quanto com a seleção. Treinamos controle, fizemos avaliações e finalizamos com aclimatação bem antecipada para o Mundial. Desde que chegamos a Montreal, tudo correu bem e os treinos têm sido ótimos", afirmou Arthur Zanetti.

O atual campeão olímpico e mundial, o grego Eleftherios Petrounias, será um grande rival para Arthur Zanetti no Mundial. Outro nome é o russo Denis Ablyazin, bronze nos Jogos do Rio-2016. Para o brasileiro, não dá para escolher os mais fortes. "No Mundial, todos que fizerem argolas serão meus adversários".

Para Marcos Goto, técnico do atleta e coordenador da seleção, o objetivo da equipe é alcançar o maior número de finais no Mundial e se manter entre as grandes potências da modalidade. "Neste momento pós Jogos Olímpicos, quando competimos em casa e obtivemos excelentes resultados, não nos sentimos pressionados para disputar esse Mundial e conquistar medalhas. E sim em manter uma boa participação. Conquistando finais, já estaríamos bem satisfeitos com os resultados".

Medalhista de prata nas argolas nos Jogos do Rio-2016, Arthur Zanetti já mira o próximo ciclo olímpico. Para começar bem a preparação para a Olimpíada de Tóquio, em 2020, o ginasta passou por uma artroscopia no ombro esquerdo para correção de lesão no manguito rotador, na última quarta-feira, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A previsão é de que volte progressivamente aos treinos em um mês e retorne às competições no próximo ano.

"Meu tendão deu uma desgrudada, estava rompido. A cirurgia foi feita para pregá-lo no lugar. Eu quero começar o ano bem, focado no ciclo olímpico até Tóquio, em 2020. Geralmente são alguns meses de recuperação, mas vou estar no ginásio fazendo fisioterapia", disse Zanetti.

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O medalhista olímpico garante que o problema no tendão não atrapalhou seu desempenho no Rio. "Esse problema não vem de agora, vem de anos e não interferiu na apresentação do Rio. Eu estava fazendo a minha rotina normalmente e o resultado era esse mesmo (a medalha de prata)", afirmou.

Em 2010, Zanetti foi submetido ao mesmo tipo de procedimento cirúrgico no ombro direito e voltou a competir conquistando vários títulos nas argolas. Faturou o inédito ouro olímpico para a ginástica artística em Londres-2012, sagrou-se campeão mundial na Antuérpia-2013 e acumulou ainda a prata no Mundial de Nanning-2014 e ouro no Pan de Toronto-2015.

De acordo com o médico Benno Ejnisman, foi o momento ideal para Zanetti passar pela operação. "O Arthur compete em um esporte de alta exigência física e em função da sobrecarga teve uma lesão no ombro. Esse era o melhor momento para fazer a correção", explicou o especialista em medicina do esporte e em cirurgia de ombro e cotovelo.

Campeão olímpico em Londres-2012, o ginasta brasileiro Arthur Zanetti conquistou nesta segunda-feira (15) a medalha de prata nos Jogos do Rio. O seu maior rival, o grego Eleftherios Petrounias, levou o ouro. Com apresentação irretocável, Petrounias, atual campeão mundial do aparelho, ganhou a competição com nota altíssima de 16,000, contra 15,766 de Zanetti. O russo Denis Alizin completou o pódio, com 15.700.

Foi a terceira medalha da ginástica brasileira nos Jogos io-2016, depois de Diego Hypolito levar a prata e Arthur Nory o bronze no solo. Há quatro anos, na capital inglesa, o ouro de Zanetti foi o primeiro pódio da história do país na modalidade.

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O paulista de 26 anos não conseguiu repetir o feito de Adhemar Ferreira da Silva, único brasileiro a ter conquistado o ouro na mesma prova individual em duas Olimpíadas seguidas, ao se consagrar bicampeão no salto triplo do atletismo em Helsique-1952 e Melbourne-1956. A apresentação de Petrounias foi tão impressionante que ficou logo claro que Zanetti teria que fazer algo realmente excepcional para defender seu título.

Último a se apresentar, o brasileiro foi para o aparelho com muita garra, encantou o público e saiu comemorando no final, mas deu para perceber no seu rosto que a vibração não foi a mesma de Londres, quando tinha certeza de ter conquistado o ouro.

Mais contido, Zanetti se contentou a levantar o braço para o ar, com sensação de dever cumprido de um grande campeão. Afinal, ganhar duas medalhas seguidas em Olimpíadas é para poucos. Na cerimônia de premiação, depois da execução do hino grego, a torcida presente na Arena Olímpica do Rio cantou o hino nacional.

A primeira participação do ginasta Arthur Zanetti nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 mostrou que o medalhista de ouro nas argolas em Londres-2012 tem grandes chances de repetir o resultado dentro de casa.

Durante a primeira rotação das classificatórias da ginástica artística, a equipe brasileira se apresentou nas argolas e Zanetti recebeu a melhor nota, com 15.533.

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O ginasta paulista, campeão mundial no aparelho em 2013 e segundo colocado nos Mundiais de 2011 e 2014, foi ovacionado pelo público ao final da apresentação na Arena Olímpica do Rio.

A apresentação nas argolas deve ser a única do atual campeão olímpico neste sábado.

Durante as classificatórias, os ginastas brasileiros se apresentam em todos os aparelhos para tentar a passagem à final por equipes, que será disputada no próximo sábado.

Vencedor do evento-teste na Arena Olímpica no Rio, Arthur Zanetti reconhece que a ansiedade está cada vez maior para os Jogos deste ano. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, em evento em São Paulo, o atleta conta como foi competir no ginásio que receberá a ginástica artística na Olimpíada, fala sobre a estrutura preparada para o evento e enfatiza o sentimento de ter a família e a torcida brasileira ao seu lado.

Ídolo, dentro e fora do ginásio, Arthur Zanetti detém a admiração por ser o único campeão olímpico da ginástica brasileira. Um dos seus maiores fãs é Guilherme Aquino, jovem que também pratica ginástica e vê no atleta a sua maior inspiração.

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"Vi (Zanetti) pela primeira vez através da televisão, fiquei admirado com a habilidade dele nas argolas. Hoje, é o meu espelho para um dia poder trazer uma medalha para o Brasil," disse Guilherme. E completou: "Um dos melhores momentos da minha vida, foi quando o conheci pessoalmente. Até ganhei algumas dicas para melhorar meu desempenho".

Após vencer o evento-teste qual foi a sensação de subir mais uma vez ao pódio?

Posso dizer que foi um privilégio, pelo fato de estar competindo na mesma arena que acontecerá a Olimpíada. As equipes (que competiram) praticamente já sabem os caminhos a serem seguidos. Podemos dizer que estamos um passo à frente dos outros competidores e temos de agradecer.

A série que garantiu o ouro no evento-teste será a mesma usada na Olimpíada?

Sim, a série que eu fiz agora é a mesma que realizei no Mundial do ano passado, em outras competições e também a usarei no Rio.

Ao conhecer o ginásio que vai competir na Olimpíada, o que achou da estrutura e dos aparelhos?

A estrutura é muito boa, os aparelhos são excelentes, utilizados mundialmente dentro da modalidade. O curioso é que eles fizeram uma modificação nas cores, adaptando para a Olimpíada no Brasil, o que chamou mais atenção.

Este ano a etapa de São Paulo da Copa do Mundo contará com a sua presença?

Ainda não está certo porque não fecharam os atletas que vão competir. Eu gostaria muito, por ser mais uma competição no Brasil, mas depende da comissão técnica.

Como avalia o cenário da ginástica aqui no Brasil?

Posso dizer que a ginástica cresceu muito, devido ao bom desempenho de outros atletas, sejam eles veteranos ou mais jovens, que se veem motivados por isso.

Você acredita que o Brasil pode se tornar uma potência olímpica?

Acho que sim. Se trabalhar como vem trabalhando nesses últimos tempos. A estrutura que a gente tem hoje no Brasil é muito grande, praticamente todos os clubes estão bem equipados, com aparelhagem de ponta. Acredito que um dia possamos ser uma potência olímpica, não neste momento, mas daqui a alguns ciclos. É o que esperamos.

A Olimpíada será disputada no Brasil. O País poderá levar o maior número de conquistas da sua história, superando o quadro de 17 medalhas em Londres (2012)?

Talvez, não podemos garantir nada, pelo fato de ser uma Olimpíada e estarmos competindo contra os melhores atletas. Então, qualquer erro ou vacilo, você sai do pódio. Posso dar um exemplo recente, neste evento-teste, a diferença da minha nota para o segundo colocado foi de menos de um décimo. São detalhes, que na soma final fazem a diferença.

Qual a sua expectativa para os Jogos Olímpicos?

Estou ansioso, quero que chegue logo. É um evento que todo mundo espera, e após competir no Aquece Rio, a ansiedade aumentou um pouco. Sentir este clima olímpico é muito bom para os atletas.

Competir em casa ajuda?

Posso dizer que ajuda, a presença da torcida brasileira e dos familiares jogam ao nosso favor. Isso dá uma motivação a mais para os atletas.

Você sentiu que precisa de alguma mudança para lutar por uma medalha na Olimpíada?

Preciso continuar treinando porque atletas de alto rendimento são muito perfeccionistas. É preciso manter os treinamentos para consertar os detalhes. Temos feito isso para conseguir fazer o melhor dentro da competição.

O sobrenome é o mesmo, a história muito parecida. Enquanto Gabriel Medina aponta o padrasto, Charles Rodrigues, como o grande responsável por levá-lo a brigar pelo título mundial no surfe, a relação entre Henrique Medina e Marcos Goto começou de forma inversa. Foi acompanhando o filho nos treinos em São Caetano do Sul que Guadalupe, a mãe do ginasta, conheceu e se apaixonou por Goto, melhor técnico olímpico do País em 2013.

Aos 24 anos, Henrique é hoje um dos cinco melhores do mundo nas argolas, mas nunca foi nem o melhor da escola. Afinal, é amigo de infância e até hoje companheiro de primeira hora do seu maior adversário: o campeão olímpico Arthur Zanetti, o pupilo mais famoso de Goto.

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Desde a infância, Medina se acostumou a ser segundo. Para ser campeão nas argolas, só se Arthur Zanetti não competisse ou tivesse um erro crasso. Como os dois são treinados por Goto no SERC/São Caetano, as disputas iam de torneios regionais a nacionais. A diferença entre os dois, porém, caiu radicalmente desde que Zanetti atingiu seu ápice, no título mundial do ano passado.

"A média de diferença sempre dava cinco décimos. Às vezes mais, às vezes menos. Eu tirava 14.7, ele tirava 15.2. Eu chegava em 15.0, ele fazia 15.5. Sempre essa média de cinco décimos de diferença, mas agora estou a um, dois décimos. Minha nota de partida já está maior que a dele", conta Medina, que parte de 6.9 enquanto Zanetti sai de 6.8. A diferença ainda fica na execução, outro fator que compõe a nota final.

Número 12 do mundo em um ranking informal do ano passado (a Federação Internacional de Ginástica não compara atletas por resultados em eventos diferentes), Henrique subiu muito de produção este ano. Ganhou a primeira medalha em evento internacional na Challenge Cup (antiga Copa do Mundo) de Doha, em março, quando tirou 15.425 para faturar o bronze. Em julho, chegou a 15.670 para ganhar o Festival Pan-Americano do México. A confirmação do bom momento veio há um mês, com os 15.700 que lhe deram o ouro na Challenge Cup de Medellín, na Colômbia.

Fosse no Mundial, os 15.700 pontos deixariam Medina com o bronze, empatado com um chinês e um russo. Ficaria atrás de Yang Liu (China, 15.933) e de Zanetti (15.733). "Meu foco é ganhar do Arthur. Atleta sempre quer o máximo", revela Medina, que ainda em novembro assinou contrato com a Confederação Brasileira de Ginástica para se tornar um dos 12 atletas da seleção brasileira.

Agora ele é um dos ginastas que podem compor a equipe no Mundial de Glasgow (Escócia), no ano que vem. Mas Medina sabe que não basta ser o terceiro melhor do mundo nas argolas. Como o Brasil quer a vaga por equipes nos Jogos do Rio/2016, novamente o time deve ser formado por atletas com bom desempenho em três ou mais aparelhos. Por isso, o ginasta de São Caetano tem treinado na barra fixa, no cavalo com alças e no salto. "Mas, querendo ou não, tem um déficit nas argolas que eu poderia ajudar", pondera. Zanetti, de 2013 para cá, melhorou consideravelmente no salto e no solo exatamente para não sair da equipe.

Se o Brasil conseguir classificar uma equipe de cinco atletas na Olimpíada, vai mudar a estratégia para o Rio. Como aí o foco estará em medalhas, o mais provável é que se opte por especialistas. Mas Medina sabe que é muito pouco recomendável estrear em grandes eventos já disputando uma Olimpíada, em casa. "Tem que ter um teste em uma grande competição. Precisaria ter essa vivência. Porque, para chegar lá, com torcida a favor, tem todo o aspecto psicológico. Tenho que focar para estar dentro da equipe do Mundial."

Assim como foi em Nanning, este ano, a equipe de Glasgow será definida na calculadora. Entre os técnicos que vão fazer contas para ver qual a combinação de seis atletas que pode dar o maior somatório de notas está Marcos Goto, a quem Henrique só não chama de "pai" para não ofendê-lo.

"Eu nunca tive contato com meu pai. Meu RG nem tem filiação paterna. Tenho muita raiva do meu pai, então prefiro não chamá-lo assim", explica Medina, chamado de "filho" por Goto na maioria das vezes. Afinal, são mais de 12 anos de relação, desde que o garoto entrou na escolinha de ginástica. "Quando eu vi, ele e minha mãe já estavam juntos. Fiquei sabendo só depois", lembra.

Os primeiros anos da relação pai/filho/treinador/atleta foram difíceis. "Hoje a

gente consegue separar as coisas e não leva mais as coisas do ginásio para casa ou de casa para o ginásio. Conseguimos separar. Minha mãe também consegue segurar bem isso. Minha família já se acostumou", destaca Medina, que viveu seu maior momento em Medellín, ao lado de Goto. "Na competição a gente comemorou como atleta e técnico. Quando saiu da área de competição conversou como pai e filho."

O Brasil teve um dia histórico no Mundial de Ginástica Artística, que está sendo realizado em Nanning, na China. Neste sábado, os competidores do País subiram duas vezes ao pódio, com a segunda colocação de Arthur Zanetti nas argolas e o terceiro lugar de Diego Hypolito no solo.

O resultado deste sábado encerrou a hegemonia de Zanetti nas argolas, pois o brasileiro era o atual campeão olímpico e mundial. Dessa vez, porém, o brasileiro precisou se contentar com a medalha de prata, repetindo o seu resultado do Mundial de 2011.

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Zanetti somou 15,733 pontos na sua apresentação. O brasileiro acabou sendo batido pelo chinês Yang Liu, que levou a medalha de ouro nas argolas com 15,933. Hao You, também da China, e Denis Abliazin, da Rússia, ambos com 15,700 pontos, dividiram a terceira colocação.

"Eu sempre espero o melhor resultado, que é o ouro, mas eu sei que em competição tudo por acontecer. É difícil, o chinês é um bom atleta e competiu em casa, o que aumenta ainda mais a dificuldade. Mas foi importante a medalha e agora é treinar para fazer as demais competições que virão pela frente", disse Zanetti, que já pensa em como fazer para reconquistar a hegemonia mundial nas argolas.

"Tenho uma série com o elemento Zanetti, com nota de partida de 6.9, mas estamos analisando... Talvez mudar a saída... Ainda está no pensamento. Voltando do Mundial é começar a colocar isso em prática para que no ano que vem a gente possa estar bem preparado para fazer boa pontuação", completou.

Já no solo, Diego Hypolito, que inicialmente iria ao Mundial apenas como reserva do Brasil, ficou na terceira colocação ao conseguir 15,700 pontos na sua apresentação. O brasileiro ficou atrás apenas do russo Denis Abliazin, medalhista de ouro com 15,750 pontos, e do japonês Kenzo Shirai, que assegurou o segundo lugar com 15,733.

A medalha conquistada neste sábado foi a sexta da carreira de Diego Hypolito, de 28 anos, em Mundiais. Anteriormente, o brasileiro foi campeão no solo em 2005 e 2007, prata em 2006 e bronze em 2011. Após o novo feito, o brasileiro destacou que esse novo bronze teve sabor especial.

"Eu estou muito satisfeito. Esse é o dia mais feliz da minha vida em função de eu não imaginar que estaria em uma final desse Mundial, porque eu era reserva até duas horas antes da competição. Então tenho uma gratidão sem tamanho por todas as pessoas que acreditaram em mim. Essa medalha vale mais do que uma de ouro", comemorou.

Antes das duas medalhas deste sábado, o Brasil já havia conquistado um resultado bastante relevante neste Mundial ao ficar na sexta colocação na disputa masculina por equipes. "Ficamos muito felizes pelo resultado da equipe e isso acaba motivando um pouco mais para no ano que vem, para brigar para repetir a colocação no Mundial e, se der, em 2016, na Olimpíada, estar entre os melhores do mundo", disse Zanetti.

O Brasil volta competir neste domingo em Nanning, no último dia do Mundial de Ginástica Artística. O País será representado por Sergio Sasaki, que disputará a final do salto.

OUTRAS FINAIS - Sem a presença de brasileiros, foram realizadas neste sábado outras três finais no Mundial. O húngaro Krisztián Berki faturou o seu terceiro título no cavalo com alças, a norte-coreana Hong Un-Jong foi campeã no salto e a chinesa Yao Jinnan levou o ouro nas barras assimétricas.

O brasileiro Arthur Zanetti avançou às finais da prova de argolas na etapa de Ostrava, na República Tcheca, da Copa do Mundo da modalidade, última da competição. O medalhista de ouro nas Olimpíadas de Londres também garantiu a classificação para a final do solo.

Líder do ranking mundial das argolas irá realizar as duas finais neste sábado (24), na Cez Arena. Na sua principal modalidade ele obteve 15.800 pontos, a segunda colocação das argolas ficou com o grego Eleftherios Petrounais que segue na briga pela liderança no ranking.

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Primeiro colocado, Zanetti soma 115 pontos, enquanto o grego tem 110 pontos. Na prova do solo o brasileiro marcou 14.450 pontos e ficou na sétima posição.

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