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Os dois principais nomes do atletismo nacional conseguiram resultados diferentes no GP Brasil, realizado no Engenhão, no Rio. Neste domingo, Maurren Maggi, atual campeã olímpica, venceu a disputa do salto em distância. Enquanto isso, a campeã mundial Fabiana Murer perdeu a disputa do salto com vara.

Maurren dominou a prova do salto em distância e venceu com 6,69 metros, marca inferior a alcançada no GP São Paulo, quando venceu com 6,85 metros. Keila Costa, que ainda tenta a classificação para a prova na Olimpíada de Londres, fracassou e ficou Nsa segunda posição, com 6,58 metros. Já a também brasileira Eliane Martins foi a terceira, com 6,53 metros.

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Por sua vez, Fabiana Murer não conseguiu ultrapassar a barreira dos 4,65 metros na disputa do salto com vara e terminou apenas na segunda colocação, já que alcançou apenas 4,50 metros neste domingo. Esta foi apenas a segunda competição da brasileira no ano, que ficou aproximadamente seis meses treinando, e pode estar sentindo a falta de ritmo de competição.

Fabiana Murer já havia decepcionado no GP São Paulo, nesta semana, quando também só atingiu 4,50 metros e foi batida por Yarisley Silva. A cubana, medalhista de ouro no Pan de Guadalajara, voltou a vencer ao alcançar 4,60 metros. Dailis Caballero, também de Cuba, completou o pódio ao atingir 4,40 metros.

A brasileira Rosângela Santos enfim conseguiu alcançar o índice olímpico para os Jogos de Londres na prova dos 100 metros. Neste domingo, ela venceu a disputa no GP Brasil, realizado no Engenhão, no Rio, com a marca de 11s21, apenas 1 centésimo de segundo mais rápida do que o tempo exigido.

Em 2011, Rosângela Santos foi campeã da prova dos 100 metros no Pan de Guadalajara. Neste ano, porém, ela vinha tendo dificuldades para conseguir o índice olímpico, como aconteceu na última quarta-feira em São Paulo, quando marcou 11s29, e em Belém, no início deste mês, quando fez 11s24.

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Neste domingo, porém, Rosângela Santos conseguiu o índice olímpico e com vitória no GP Brasil. Ela ficou à frente de Sheniqua Ferguson, de Bahamas, com 11s30, e da norte-americana Lauryn Williams, com 11s32.

Na disputa do lançamento de disco, Ronald Julião venceu com a marca de 65,41 metros. Assim, ele bateu o recorde brasileiro da prova e superou o índice olímpico, que é de 63,00 metros, pela terceira vez. O cubano Jorge Fernández ficou na segunda colocação, com 63,89 metros, e o argentino German Lauro terminou em terceiro, com 60,48 metros.

Na prova do lançamento de dardo, Laila Ferrer e Silva atingiu o índice olímpico ao vencer com 60,21 metros. A marca exigida para Londres é de 59,75 metros. A brasileira superou a cubana Yanelis Ribiaux, que terminou em segundo lugar, com 57,02 metros, e da compatriota Jucilene Sales de Limam que conseguiu a terceira colocação com 56,48 metros.

A prova dos 800 metros foi vencida pelo queniano Anthony Chemut, com 1min45s27, seguido pelo brasileiro Diego Gomez, que marcou 1min45s62. A marca é mais veloz do que o índice B estabelecido pela Confederação Brasileira de Atletismo para Londres, que é de 1min45s92 e garante apenas um atleta por país na Olimpíada. Por isso, ele precisa melhorá-la e, de preferência alcançar o índice A da Associação Internacional das Federações de Atletismo, que é de 1min45s60, para disputar a Olimpíada.

 

Diferente de Larrisa Riquelme, Leryn Franco não é só uma admiradora de esportes. A paraguaia, de 30 anos, é uma das principais atletas de seu país no lançamento de dardo.

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O que a assemelha da musa da Copa do Mundo de futebol de 2010 é a beleza. Constantemente comparada a Riquelme, Franco faz questão de afirmar que a modelo é mais lembrada pelos trabalhos fotográficos, enquanto ela é mais voltada para o esporte.

Leryn Franco, que já disputou as Olimpíadas de 2004 e 2008, está no Brasil tentando índice para ir aos jogos de Londres, em julho. A paraguaia também faz alguns trabalhos como modelo e não descarta a possibilidade de posar nua para revistas masculinas, como já fez a sua compatriota.

Segundo a atleta, ela só não estampou as páginas de publicação indicada para maiores de 18 anos porque até agora não surgiu uma boa proposta.

 

A brasileira Fabiana Murer vai saltar pela primeira vez na temporada olímpica nesta quarta-feira (16), no Grande Prêmio Internacional Caixa de Atletismo, no Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera, em São Paulo. Após a competição, Fabiana segue para o GP do Rio, já neste final de semana. A atleta não compete desde as finais do Pan de Guadalajara, em outubro do ano passado.

Fabiana não participou do Mundial, na Turquia, para se dedicar aos treinamentos visando Londres 2012, e ela garante que apesar do GP fazer parte de sua preparação, os esforços não serão minimizados. "Vai ser a minha primeira competição depois de seis meses só treinando e pode, ou não, sair um bom resultado. Estou ansiosa para competir, preciso pegar ritmo. Estou mais veloz, quase com velocidade de competição em treino. Será bom para acertar detalhes de corrida e vara, também. Vou em busca da melhor marca do ano no mundo”, afirma a atleta.

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Murer terminou o ano com a segunda melhor marca, com 4,85m, que lhe garantiu a medalha de ouro no Mundial de Daegu, na Coréia do Sul, em 2011. Até o momento, a australiana Alana Boyd detém a melhor marca do ano, com 4,76m conquistados em Perth, na Austrália, em 24 de fevereiro.

"Estou mais veloz, me sentindo muito mais rápida na corrida, estou usando varas mais duras, que podem me levar mais alto. Vamos ver como tudo isso vai se encaixar nas competições. Vai ser uma competição para eu ver como me adapto a tudo isso, para acertar todos os detalhes do salto depois de seis meses de treinamentos", concluiu a atleta.

 

O sueco Christian Olsson, dono de uma medalha de ouro olímpica no salto triplo, se aposentou nesta segunda-feira por sofrer persistentemente com lesões. O agora ex-atleta, de 32 anos, disse que decidiu abandonar o esporte depois que problemas com o pé direito o levaram a abandonar um período de treinamento em San Diego, nos Estados Unidos.

Olsson esperava competir nos Jogos Olímpicos de Londres. O sueco dominou a disputa do salto triplo por alguns anos, tendo sido campeão mundial em 2003, faturado a medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, em 2004, além de ter conquistado o bicampeonato mundial indoor em 2003 e 2004.

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Após faturar o ouro do salto triplo em Atenas, com a marca de 17,79 metros, Olsson passou a sofrer com diversas lesões. Assim, ele não conseguiu defender o seu título olímpico em Pequim, em 2008, e também perdeu a edições de 2007 e 2009 do Mundial de Atletismo. No ano passado, em Daegu, ele terminou o Mundial na sexta colocação.

A pernambucana Keila Costa vai às Olimpíadas. A atleta assegurou a vaga no salto triplo nesta sexta-feira, após conseguir a marca de 14,31m, na Liga Diamante de Atletismo, realizada em Doha, no Catar. Com o resultado, a brasileira garantiu a medalha de prata do torneio. O ouro foi conquistado por Olga Rypakova, do Casaquistão, com 14,33m.

A atleta nacional já havia conseguido saltar, em abril, a marca de 14h20m - que é acima da exigida pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), estipulada em 14,15m - e também do índice B da Associação Internacional da modalidade (IAAF), que é de 14,10m.

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A marca obtida por Keila está acima do índice principal da IAAF, que é de 14,30m. Além de garantir a vaga em definitivo, o resultado tira a pressão da pernambucana de ter que lutar pela vaga no Troféu Brasil, no próximo mês, última chance para os brasileiros assegurarem um lugar nos jogos de Londres.

Agora, Keila volta suas atenções para tentar o índice olímpico no salto em distância. As disputas serão iniciadas no Grande Prêmio de São Paulo, na próxima quarta-feira (16).

A saltadora Maurren Maggi vai fazer neste domingo a sua estreia na temporada em que buscará o bicampeonato olímpico. Sem competir desde os Jogos Pan-Americanos, em outubro, a atleta vai participar do GP de Belém de Atletismo, no Mangueirão, e avalia a competição como um primeiro passo deste importante ano para a sua carreira.

"Esta será a minha primeira competição no ano e espero que sirva para quebrar o gelo para as outras que terei pela frente. Quero fazer um bom papel, já que na sequência também vou disputar os GPs de São Paulo e Rio de Janeiro", declarou Maurren, que ficou em terceiro lugar na disputa do salto em distância em Belém no ano passado.

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A brasileira aposta em uma disputa acirrada com Bianca Stuart, das Bahamas, Daniela Pavez, do Chile, e as compatriotas Gisele Marculino, Jessica Reis, Vanessa Seles, Eliane Martins e Keila Costa. "O nível é sempre alto. É um ano olímpico, portanto, ninguém está de brincadeira e todas as adversárias estarão em busca do índice ou com o objetivo de ser a melhor", concluiu.

Um corredor de longa distância português se tornou o primeiro competidor de atletismo a ser suspenso por doping em um caso baseado no programa chamado de Passaporte Biológico do Atleta. A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que Helder Ornelas, de 38 anos, foi banido das competições por quatro anos pela federação portuguesa da modalidade após realizar vários testes e ser considerado culpado.

O atleta em questão foi punido com base em uma série de exames de sangue coletados pela Iaaf entre dezembro de 2009 e novembro de 2010. Ao tornar público o caso, a entidade que comanda o atletismo mundial confirmou que o fundista foi penalizado por este tipo de doping, que monitora o perfil de um competidor durante um longo período para verificar evidências do uso de substâncias dopantes.

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Com esse tipo de monitoramento, é possível traçar um perfil individualizado e detalhado de um atleta, cuja variação dos resultados dos exames realizados pode indicar o uso de doping ou métodos proibidos para melhorar seu rendimento.

A Iaaf revelou que o perfil sanguíneo de Ornelas foi considerado anormal em maio do ano passado, fato que desencadeou novas investigações em relação ao atleta, considerado culpado posteriormente por doping após ter seus exames analisados por três peritos especializados em hematologia.

"A punição imposta está alinhada com a velha postura da Iaaf em favor de endurecer a punição para a primeira infração em casos graves de doping", informou a entidade, ao justificar a decisão de suspender Hornelas por quatro anos, punição sugerida e ratificada pela Federação Portuguesa de Atletismo.

A Iaaf ainda ressaltou que Ornelas não exerceu o seu direito de recorrer contra a suspensão junto à Corte Arbitral do Esportes (CAS), e por isso a punição contra ele é de caráter definitivo.

Com o fim do prazo de obtenção de índices para a maratona, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou nesta segunda-feira os quatro atletas convocados para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. São três no masculino - Marilson Gomes dos Santos, Paulo Roberto de Almeida Paula e Franck Caldeira - e Adriana Aparecida da Silva como única brasileira na maratona feminina.

Da equipe, aquele que tem mais chances de medalha é Marilson, que já estava pré-convocado por ter terminado entre os 30 melhores do mundo no ranking mundial de 2011 - o melhor não africano. Neste ano, o atleta da BM&FBovespa foi o oitavo colocado da Maratona de Londres, com 2h08min03s, o que faz dele o sétimo melhor do mundo quando excluídos os quenianos e etíopes.

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Com o segundo melhor tempo entre os brasileiros que vão a Londres, Paulo Roberto de Almeida, de 33 anos, atleta do Cruzeiro, disputará sua primeira Olimpíada. Já Franck Caldeira, de 29, da equipe Orcampi, vai para a sua segunda maratona olímpica. Ambos bateram seus recordes pessoais este ano e devem evoluir até os Jogos de Londres.

No feminino, Adriana Aparecida da Silva será a única representante brasileira na maratona. A atleta do Pinheiros, de 30 anos, deve treinar na altitude, tanto na Colômbia quanto na Suíça, antes de viajar a Londres.

Uma das principais potências da maratona, o Quênia anunciou nesta quarta-feira os atletas que representarão o país na tradicional prova na Olimpíada de Londres. E o país decidiu deixar Patrick Makau, atual recordista mundial da maratona, fora da versão masculina da disputa.

Assim, os representantes masculinos do Quênia na maratona olímpica serão Abel Kirui, duas vezes campeão mundial da prova, Wilson Kiplagat, que venceu a Maratona de Londres no último fim de semana, e Moses Mosop, que ganhou a Maratona de Chicago no ano passado.

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"Nós selecionamos os atletas com base em suas performances individuais após as maratonas importantes que participaram nesta temporada, com muita ênfase na experiência", explicou Isaiah Kiplagat, presidente da Federação de Atletismo do Quênia.

A escolha de Mosop foi a mais surpreendente, já que o seu melhor resultado recente foi o terceiro lugar na Maratona de Roterdã. A opção deixou de fora Makau, que no ano passado bateu o recorde mundial ao conquistar o bicampeonato da Maratona de Berlim com o tempo de 2h03min38. Outro atleta consagrado descartado foi Geoffrey Mutai, que foi campeão em Boston e Nova York em 2011.

O Quênia venceu a versão masculina da maratona nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, com Samuel Wanjiru. O atleta, porém, morreu em maio de 2011, depois de cair do terraço da sua casa em suposto caso de suicídio, de acordo com a polícia, após uma discussão com a sua esposa.

Entre as mulheres, o Quênia será representado na maratona na Olimpíada por Mary Keitany, Edna Kiplagat e Priscah Jeptoo, que ficaram, em ordem, nas três primeiras colocações da última edição da Maratona de Londres.

Keitany é a atual bicampeã da prova inglesa, Kiplagat foi campeã mundial no ano passado e Jeptoo foi vice-campeã mundial, além de ter vencido a última edição da São Silvestre.

A delegação olímpica brasileira ganhou mais um componente neste domingo. Isso porque o meio-fundista Diomar Noêmio de Souza, da equipe BM&FBovespa, fez o índice B para os Jogos de Londres nos 800m ao vencer competição realizada em Porto Alegre com o tempo de 1min45s62. A marca é a segunda melhor do mundo na temporada recém-iniciada (a quinta se forem considerados também os resultados em provas indoor).

A participação de Diomar em Londres, porém, depende de nenhum outro brasileiro fazer um tempo melhor até o fim do período de classificação. Seu concorrente direto é Kleberson Davide, do Pinheiros, que estreou na temporada 2012 com a medalha de prata na Sogipa, neste domingo. O tempo dele foi 1min46S03, seis décimos acima do índice B de 1min45s92.

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Para o Brasil ir à Olimpíada com mais de um (no máximo três) atleta nos 800 metros, eles precisam correr abaixo de 1min45s60 até o dia 1.º de julho. Nos últimos três anos Kleberson Davide sempre conseguiu correr abaixo disso. Em 2011, ele foi o 13.º do ranking mundial. Diomar sequer apareceu entre os 100 melhores nos últimos dois anos.

A brasileira Marily dos Santos viveu neste domingo um misto de felicidade e frustração. Ela venceu a Maratona de Pádua, na Itália, com o tempo 2h31min55s, baixando quase quatro minutos a melhor marca da sua carreira. Ela, porém, ficou a 1min55s do índice olímpico e não tem mais chances de ir à Olimpíada de Londres.

Outras brasileiras que competiram em Pádua sonhando com índice olímpico ficaram ainda mais longe da marca. Caso, por exemplo, de Michele Chagas, quarta colocada, com 2min42s55. As demais inscritas (Pinheiros e Cruzeiro levaram equipe) não chegaram entre as 20 primeiras.

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O prazo para obtenção do índice olímpico para a maratona vai apenas até o fim do mês e como praticamente todas as principais atletas do País competiram neste fim de semana ou no anterior, a tendência é que a única maratonista brasileira nos Jogos de Londres seja mesmo Adriana Aparecida da Silva, que conquistou o índice na Maratona de Tóquio, com 2h29min17. Em Pequim, Marily representou o Brasil, terminando em 51.º.

Entre os homens, um bom resultado em Pádua. Paulo Roberto de Almeida Paula, do Cruzeiro, chegou em terceiro lugar na Itália, com o tempo de 2h10min23 e, mais uma vez, correu abaixo do índice de 2h18min. A marca é a melhor da carreira do atleta, que havia atingido 2h11min51 em Barcelona, no mês passado. Outro brasileiro que ficou entre os primeiros colocados em Pádua foi Elson Alex Gracioli, com o tempo de 2min20s56, no oitavo lugar.

LONDRES - Na Maratona de Londres, Solonei Rocha vencedor dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, voltou a correr abaixo do índice olímpico, com 2h14min57, mas a marca não foi suficiente para colocá-lo nos Jogos de Londres, porque ficou acima dos 2h12min03 de Frank Caldeira, atual ocupante da terceira vaga olímpica brasileira (Marílson já está garantido, Paulo Roberto é o segundo do ranking).

O índice olímpico para Ronald Julião parecia apenas questão de tempo diante da evolução do paulista na temporada. E a marca veio na noite deste sábado, quando o brasileiro obteve 63,01m no lançamento de disco, superou um centímetro o índice exigido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e se garantiu nos Jogos de Londres.

A marca veio no Long Beach Invitational, na Califórnia. Ronald, atleta da BM&FBovespa, está fazendo camping nos Estados Unidos e já havia ficado muito perto do índice olímpico na quinta-feira, em Chula Vista, San Diego, quando lançou o disco a 62,97m. Ele ainda disputará outras três competições em solo norte-americano nos próximos dias.

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"Foi uma experiência muito boa porque aqui estão vários dos melhores lançadores do mundo. Tem sido importante ver como eles treinam, que não é tão diferente de nós e que podemos chegar lá", comentou Ronald, de 27 anos, que vai para sua primeira olimpíada.

Em Long Beach, Ronald está acompanhado do seu técnico, João Paulo, do ex-atleta Leonardo Johnson, e também do campeão olímpico Joaquim Cruz, ambos radicados em San Diego, onde está acontecendo o treinamento do lançador. "O apoio do João Paulo (seu treinador) foi fundamental para conseguir o índice na minha última tentativa. Ele sempre acreditou e eu fui lá", destacou Julião.

Ronald é o 13.º brasileiro a garantir o índice olímpico no atletismo, o primeiro em provas de campo. De resto, são dois velocistas, seis saltadores e cinco maratonistas. Julião é o 21.º colocado do ranking mundial no disco

OUTROS RESULTADOS - Geisa Coutinho é outra atleta brasileira que está treinando e competindo nos Estados Unidos. Nos 400m, prova que é sua especialidade, ela conquistou um quarto lugar em Walnut, com 52s72 e venceu em Claremont, com 52s71. A atleta está longe do índice olímpico brasileiro para a prova, que é de 51s17.

Nos 100m, Geisa também ficou em quarto em Walnut (11s51) e venceu em Claremont (11s81), acima do índice olímpico de 11s22. Ela também obteve um sétimo lugar nos 200m em Walnut.

No Brasil, a competição mais importante do fim de semana aconteceu no Ibirapuera. Ali, Augusto Dutra Oliveira saltou 5,45 no salto com vara, bateu seu recorde pessoal, e ficou a 17cm do índice olímpico. No arremesso de peso, Geisa Arcanjo não repetiu os bons resultados recentes e marcou 17,46m, ficando a mais de um metro do índice.

Em preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, o corredor Marílson Gomes dos Santos apresentou bom desempenho neste domingo e ficou em oitavo lugar na maratona disputada na mesma cidade que receberá a Olimpíada em julho.

Já classificado para os Jogos, o brasileiro disputou a corrida com o objetivo de melhorar sua marca pessoal. Ele cruzou a linha de chegada com o tempo de 2h08min03, e ficou a 2min31 do seu melhor tempo, de 2h06min34.

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"Foi uma boa prova. Ele queria melhorar sua marca, mas caiu de rendimento na parte final da corrida. Mas todos os competidores caíram, não foi só ele. A segunda metade foi difícil para todos", avaliou o técnico de Marílson, Adauto Domingues. "Agora, vamos colocar o foco nos Jogos Olímpicos de Londres, outra prova, outro percurso, outro clima".

O vencedor da Maratona de Londres foi o queniano Wilson Kipsang, com 2h04mi44. Completaram a prova em seguida o também queniano Martin Lel (2h06min51) e o etíope Tsegaye Kebede (2h06min52). Entre as mulheres, a medalha de ouro ficou com a queniana Mary Keitany, com o tempo de 2h18min37.

O treinador pernambucano de atletismo, Daniel Gonçalves, foi aprovado no curso de nível III da Associação Internacional de Federações da modalidade (IAAF). Ele foi o único representante brasileiro e esteve ao lado de outros 13 técnicos sul-americanos, entre 2 e 15 de abril, na cidade de Santa Fé – na Argentina – participando do evento.

Atual comandante do atletismo no Sport, Daniel foi convidado pela Confederação Brasileira da modalidade (CBAt) para integrar o curso. A chance de aperfeiçoar os conhecimentos e melhorar o trabalho foi festejada pelo pernambucano. “Foi muito proveitoso. Lá fizemos um intercâmbio de experiências”. Ele ainda comentou o receio por ser o único brasileiro participante. “Estava com medo por isso. Mas o pessoal me deixou muito a vontade. Não tive problemas com a linguagem. Eu falava português normalmente e procurava ser claro. Eles também tiveram essa preocupação para que eu pudesse entender o espanhol. Toda equipe estava focada em sair de lá com o conhecimento”, afirmou.

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Daniel falou também sobre a rotina na Argentina. “O curso foi muito puxado. Ao todo, foram 15 dias de aulas práticas e teóricas. Trabalhamos muito a parte técnica, detalhes que podem modificar para melhor a postura e o estilo do atleta competir, correr”, explicou.

O treinador já está de volta a Pernambucano, onde retomará suas atividades à frente da equipe leonina. “Quero utilizar o máximo dos conhecimentos. Gravei toda a parte prática em vídeo e vou tentar adequar na rotina dos meus atletas gradativamente”, finalizou Daniel, que atualmente comanda 35 corredores diariamente no Sport. A próxima competição do grupo será um festival de atletismo, que será realizado dia 28 de abril, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Dona de duas medalhas de ouro olímpicas, Yelena Isinbayeva declarou não estar preocupada com nenhuma de suas concorrentes para a disputa do salto com vara nos Jogos de Londres. De acordo com a atleta russa, que tem a brasileira Fabiana Murer como um das suas principais oponentes, só ela mesma pode impedir a conquista do seu terceiro título olímpico.

"Em Londres, a minha principal adversária vai ser eu mesma, porque eu sei o quão alto posso saltar e eu sei que esta altura é quase impossível para as minhas rivais. Eu não estou preocupada com a Olimpíada. Estou confiante porque sei que tudo agora está bem certo na minha vida", disse a russa em entrevista ao site da Fundação Laureus.

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Isinbayeva é a atual recordista mundial do salto com vara, com 5,06 metros, mas acredita que pode superar esta marca. "Meu treinador diz que meu potencial é 5,10 e mais, de modo que agora e com a minha atual preparação, eu sou capaz de saltar 5,10", declarou.

Campeã olímpica em 2004 e 2008, Isinbayeva chegou a abandonar as competições em 2010 após uma série de resultados ruins. De volta ao salto com vara, a russa vem tendo sucesso nesta temporada. Ela faturou a medalha de ouro no Mundial Indoor de Atletismo, em Istambul. Além disso, quebrou o recorde mundial indoor durante competição em Estocolmo.

"Minha temporada de inverno começou maravilhosamente bem. Minha vitória no Mundial Indoor, em Istambul me dá mais confiança para os Jogos Olímpicos em Londres, e meu recorde mundial indoor em Estocolmo, me traz de volta ao topo, então eu sou novamente a número 1 no ranking. É um ótimo sentimento voltar ao mesmo nível que eu estava antes. É muito bom sentir novamente que eu sou capaz de saltar mais de cinco metros".

A russa, porém, revelou que a sua aposentadoria do atletismo está próxima e deverá acontecer em 2014. "Eu decidi continuar mais dois anos e depois vou me aposentar. Os treinamentos se tornam difíceis e, claro, todos os anos o corpo está ficando velho, torna-se cada vez mais difícil se preparar para as competições", comentou.

A brasileira Keila Costa assumiu a liderança do ranking mundial do salto em distância, ao fazer a melhor marca do ano ao ar livre: 6,63 metros. Ela conseguiu o feito durante a vitória no Grande Prêmio Sul-Americano Cidade de Santiago, na noite de sábado, no Chile.

Com isso, Keila Costa superou a marca da norte-americana Whitney Gibson, que fez 6,62 metros no final de março. Mas, neste começo de temporada, as principais saltadoras do mundo estão mais concentradas nas competições indoor, nas quais a liderança em 2012 é da também norte-americana Brittney Reese, com 7,23 metros.

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A vitória no Chile, inclusive, ainda não deu o índice olímpico para Keila Costa, que precisa atingir 6,65 metros para ir à Olimpíada de Londres. Mas ela já tem vaga garantida no salto triplo e irá aos Jogos Olímpicos em julho.

Outro destaque do atletismo do Brasil no fim de semana foi Wagner Domingos. Em competição na cidade de Brežice, na Eslovênia, ele bateu o próprio recorde brasileiro do lançamento de martelo, ao fazer 72,48 metros e superar a antiga marca de 71,84 metros, que durava desde 2010.

"Quero agradecer a todos que continuaram a acreditar em mim. É bom estar de volta às competições e a conquistar bons resultados", disse Wagner Domingos, conhecido como Montanha, que passou há cerca de um ano por cirurgia para retirada de tumor na bexiga.

O queniano Stanley Biwott e a etíope Beyene Tirfi superaram o frio e o vento contrário neste domingo e venceram a Maratona de Paris. E os triunfos das versões masculina e feminina, respectivamente, da prova francesa foram obtidas com tempo recorde.

Biwott venceu em 2h05min11, superando em 36 segundos o recorde anterior, estabelecido pelo seu compatriota Vincent Kipruto em 2009. O queniano assumiu a liderança depois de cerca de 30 quilômetros e venceu com vantagem confortável para dois etíopes. Raji Assefa ficou em segundo lugar, com um novo recorde pessoal (2h06min23), seguido por Sisay Jisa (2h06min26).

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"Eu percebi no início da corrida que o ritmo estava muito rápido", disse Biwott, que

registrou o sexto melhor tempo do ano. "Então eu disse a mim mesmo que se eu pudesse

manter essa velocidade, eu poderia ganhar a corrida, porque ninguém seria capaz de me seguir".

Tirfi, que ficou na terceira posição em 2010, dominou a prova feminina e venceu com o tempo de 2h21mi39, superando a marca da etíope Astede Bayisa, que registrou 2h22min02 há dois anos. A turca Sultan Haydar ficou em segundo lugar e bateu o recorde nacional, com a marca de 2h25min07. Já a também etíope Makda Harun terminou na terceira posição (2h26min46).

Dono de três medalhas de ouro olímpicas, Usain Bolt vai participar da prova dos 200 metros na etapa de Mônaco da Diamond League, marcada para o dia 20 de julho. Esta competição será a última do velocista jamaicano antes da realização dos Jogos de Londres, entre 27 de julho e 12 de agosto.

Bolt é favorito a manter os seus títulos olímpicos nas provas dos 100 e 200 metros, embora deva enfrentar forte concorrência, principalmente de Yohan Blake. Seu compatriota registrou em setembro de 2011, na cidade de Bruxelas, o segundo melhor tempo da história dos 200 metros, com 19s26, apenas 7 centésimos de segundo mais lento do que o recorde de Bolt.

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A prova dos 200 metros é a preferida de Bolt, que no ano passado conseguiu defender o seu título mundial na Coreia do Sul. Em Daegu, porém, ele perdeu o seu título dos 100 metros, que foi conquistado por Blake, após o campeão olímpico ser desclassificado em razão de uma largada falsa.

Além da etapa de Mônaco da Diamond League, Bolt também vai competir na cidade de Roma, em 31 de maio, e em Oslo, na Noruega, em 7 de junho.

A pernambucana Keila Costa conquistou, neste sábado, o índice olímpico do salto triplo para os Jogos Olímpicos de Londres. A atleta da equipe BM&F Bovespa alcançou a marca de 14,20m para vencer o Torneio FPA Juvenil e Adulto, no estádio do Ibirapuera, em São Paulo.

A marca é cinco centímetros a mais do que o índice olímpico estipulado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Há uma semana, também no torneio organizado pela Federação Paulista de Atletismo (FPA), Jonathan Henrique Silva conseguiu o mesmo feito no salto triplo.

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"É uma alegria total bater esse índice. Agora tenho uma tranquilidade maior para a temporada e não vou precisar quebrar o ritmo de treinamentos para atingir o índice em outro campeonato. Posso me concentrar para a preparação especifica para Londres", comemorou Keila.

O planejamento da saltadora e do técnico Neilton Moura era atingir a marca ainda no primeiro semestre, mas em uma competição sul-americana no Chile. "Eu só vim competir aqui no Ibirapuera porque pedi ao Neilton para entrar em um torneio para ganhar ritmo competição. O resultado surpreendeu. Hoje (sábado), eu estava bem confiante, mas o índice não era o principal objetivo. Os saltos foram tranquilos, não queimei nenhum. Foi importante provar que eu posso controlar a corrida", resume.

A Olimpíada de Londres será a terceira da carreira de Keila, a primeira dela no salto triplo. A atleta de 29 anos participou do salto em distância em Atenas e em Pequim, ficando em 14.º na Grécia e em 11.º na China. O resultado mais importante da carreira da brasileira foi o bronze no Mundial Indoor de 2010, no Catar, também no salto em distância. No triplo, ela ficou em 12.º no Mundial de Daegu, ano passado.

Pelas contas do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a classificação de Keila aumenta para 167 o número de brasileiros garantidos em Londres. No atletismo, são outros dez: sendo cinco nas provas de salto.

POR POUCO - Uma semana após se garantir em Londres no salto triplo, Jonathan Henrique Silva, de apenas 20 anos, atleta da Orcampi, de Campinas, ficou a apenas sete centímetros do índice no salto em distância. Ele venceu no Ibirapuera com 8,03m, mas precisava de 8,10m. "Foi muito bom. Melhorei minha marca em relação aos treinamentos apesar do cansaço. Passei a semana com uma virose, tive febre e estava muito debilitado", comentou.

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