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A brasileira Adriana Aparecida da Silva conquistou o seu objetivo na Maratona de Tóquio. A atleta brasileira terminou a versão feminina da prova em nono lugar e, mais importante, garantiu a sua classificação para a Olimpíada de Londres ao completar a corrida com o tempo de 2h29min17. No ano passado, ela venceu a maratona nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

A marca é 50 segundos mais rápida do que o índice exigido pela Confederação Brasileira de Atletismo, que é de 2h30min07. E o tempo obtido neste domingo também é o melhor da carreira de Adriana, que marcou 2h32min30 em 2010, quando ficou em sétimo lugar na Maratona de Berlim. Com o resultado deste domingo, o Brasil já tem 151 atletas garantidos na Olimpíada de Londres.

A versão feminina da Maratona de Tóquio foi vencida pela etíope Atsede Habtamu, com o tempo de 2h25min28, novo recorde da prova. Ela foi seguida pela compatriota Yeshi Esayias (2h26min00), pela queniana Helena Kirop (2h26min02), pela japonesa Eri Okubo (2h26min08) e pela russa Tatiana Arkhipova(2h26min46).

MASCULINO - O queniano Michael Kipyego ultrapassou o etíope Haile Gebrselassie a quatro quilômetros do fim para vencer a versão masculina da Maratona de Tóquio em 2h07min37. O japonês Arata Fujiwara ficou em segundo lugar, com 2h07min48, à frente do ugandense Stephen Kiprotich, que terminou em terceiro, com 2h07min50.

Gebrselassie, que terminou em quarto lugar com o tempo de 2h08min17, correu em Tóquio com o objetivo de se classificar para a Olimpíada. Sem sucesso, vai participar de outras provas nas próximas semanas para garantir presença em Londres. O suíço Viktor Rothlin, que venceu a Maratona de Tóquio em 2008 com um tempo recorde (2h07s23), concluiu a prova neste domingo em quinto lugar, com 2h08min32.

Yelena Isinbayeva encerrou nesta quinta-feira um jejum raro em sua carreira. A russa, um dos grandes nomes do esporte na atualidade, voltou a quebrar um recorde mundial no salto com vara, algo que ela não fazia desde agosto de 2009. Ela saltou 5,01 metros no Meeting de Estocolmo, na Suécia, e melhorou em um centímetro o seu recorde indoor na prova.

Este foi o 28.º recorde mundial quebrado por Isinbayeva, de 29 anos. Nas provas indoor, ela começou com 4,81m em 2004, para, dois anos depois, já ter 4,91m como melhor marca. De 2006 a 2009, melhorou 2 centímetros por ano, sempre no Meeting de Donetsk, na Ucrânia, em fevereiro. Depois de duas temporadas ruins, ela volta a quebrar seu próprio recorde.

Nas provas ao ar livre, o primeiro recorde mundial de Yelena Isinbayeva foi alcançado em 2003, com a marca de 4,82m. A última vez que ela melhorou seu recorde foi em agosto de 2009, com os 5,06m atingidos em Zurique, na Suíça.

Depois de dominar o salto com vara por seis temporadas e ter dois anos frustrantes, Isinbayeva volta a ser protagonista exatamente em ano olímpico. "Esta é uma verdadeira volta", disse ela, após bater o recorde mundial em seu segundo salto em Estocolmo. "Esta era a minha noite e meu corpo respondeu 'sim'. Eu apenas saltei. Eu apenas aproveitei a competição, eu aproveitei minha performance."

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) confirmou oficialmente nesta segunda-feira a suspensão provisória da corredora mato-grossense Elaine de Paula Viera. Ela foi punida por ter sido flagrada com substância proibida em exame realizado no dia 6 de janeiro, depois de participar da 28.ª Corrida de Reis, em Cuiabá (MT).

A entidade que comanda o atletismo nacional informou que Elaine foi comunicada sobre a presença da substância proibida metilhexananamina, um estimulante, no último dia 1.º de fevereiro. Após o aviso, a CBAt ressaltou que a corredora não apresentou justificativa para o uso da substância dentro do prazo obrigatório de sete dias, como manda as regras da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês).

A CBAt também informou que Elaine não pediu pela realização da amostra "B" de sua urina no prazo determinado pelas regras da Iaaf. Por tudo isso, a entidade nacional suspendeu a atleta de forma provisória a partir do último dia 17 e informou que a mesma tem 14 dias, a partir daquela data, para solicitar o seu julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da CBAt.

O jamaicano Usain Bolt vai participar mais uma vez do Meeting de Ostrava. O campeão olímpico correrá pela sexta vez na cidade checa, em competição marcada para o dia 25 de maio. "Estou feliz por voltar para Ostrava", disse Bolt em um comunicado nesta quinta-feira.

Em Ostrava, Bolt vai disputar a prova dos 100 metros. No ano passado, ele venceu a disputa com o tempo de 9s91. "O Meeting de Ostrava tem sempre a casa cheia e os fãs são cheios de energia, todos os anos eles me empurram para bons resultados. É uma boa pista e um estádio agradável, onde os fãs estão perto da competição", disse.

Anteriormente, Bolt já havia se comprometido a participar de duas outras provas dos 100 metros na Europa. O velocista vai competir nas etapas de Roma, em 31 de maio, e Oslo, em 7 de junho, da Diamond League. Depois, retornará para competições na Jamaica antes de participar da Olimpíada de Londres.

Em 2008, Bolt venceu as provas dos 100 e 200 metros nos Jogos de Pequim e ajudou a Jamaica a faturar a medalha de ouro no revezamento 4x100 metros. O velocista pretende participar também do revezamento 4x400 metros para tentar se tornar o primeiro homem a conquistar quatro ouros desde 1984, quando Carl Lewis alcançou tal feito nos Jogos de Los Angeles. "Tenho treinado bem durante o inverno e estou ansioso para competir", disse Bolt.

No 1° Festival de Atletismo realizado no Núcleo de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco trouxe 12 vitórias para o Sport Club do Recife nas categorias Menor e Adulto. O festival contou com cerca de 120 atletas de seis clubes e com 22 provas.

O Sport saiu como primeiro colocado com 12 medalhas de ouro, na segunda posição ficou a Associação Atletas com Futuro que ganhou sete medalhas. Os destaques ficaram com Maria Conceição Paixao da Silva, do Sport, Maria de Lourdes, da Usina São José. No masculino,  os grandes vencedores fora José Celestriano, do Corredores Veteranos do Recife e Anderson Alves, da Associação Atletas com Futuro.

O técnico da Federação Pernambucana de Atletismo gostou dos resultados conquistados pelos rubro-negros. “Foram bons resultados, considerando que é inicio de temporada e os atletas estão saindo do período de base”, disse Daniel Gonçalves. 

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) elegeu nesta sexta-feira, em Manaus, o seu novo presidente. Trata-se de José Antonio Martins Fernandes, o Toninho. Ele era candidato único e contava com o apoio de Roberto Gesta de Mello, que estava à frente da entidade há 25 anos. Mas, embora a eleição tenha apenas servido para aclamar o novo mandatário, ela desta vez contou com o voto inédito de atletas brasileiros ganhadores de medalhas olímpicas.

Além dos atletas, o pleito da CBAt teve pela primeira vez os votos de representantes de clubes, treinadores e árbitros, que se juntaram ao colegiado eleitoral que já contava com membros de federações estaduais da modalidade.

Nelson Prudêncio, Joaquim Cruz, Robson Caetano, Arnaldo de Oliveira, André Domingos, Edson Luciano, Vicente Lenilson, Claudinei Quirino, Claudio Roberto Souza, Vanderlei Cordeiro de Lima e Maurren Maggi foram os medalhistas olímpicos que votaram na eleição desta sexta-feira. Eles tiveram suas participações neste processo eleitoral celebradas por Gesta de Mello. "Das nossas conquistas, a obtenção do direito de votar aos atletas é das que mais me emociona", disse o dirigente.

Com votos de nada menos do que 40 dos 41 membros presentes na Assembleia Geral da CBAt, a chapa liderada por Toninho foi eleita para comandar a confederação entre 2013 e 2016. O novo mandatário elegeu junto com o ele Warlindo Carneiro da Silva Filho, vice-presidente, além de novos membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal.

Em seu discurso como novo presidente da CBAt, Toninho disse que pretende dar continuidade ao trabalho que vinha sendo realizado por Gesta de Mello e mostrou preocupação com o fato de que o Brasil estará em grande evidência durante o período de sua gestão, pois o País abrigará os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

"Quero continuar com os projetos do presidente Gesta e ampliar as ações da confederação", afirmou Toninho, para depois completar: "Vamos ter a Olimpíada em 2016 no Brasil e certamente estaremos sob cobrança constante. Vou precisar do apoio de todos".

A posse do presidente e dos novos dirigentes eleitos com ele irá acontecer apenas no primeiro trimestre de 2013. A CBAt informou que antes disso irá ocorrer o período de transição do comando da entidade, conforme determinou uma decisão anterior da Assembleia Geral.

Pensando na disputa de sua terceira Olimpíada, a pernambucana Keila Costa anunciou, nesta terça-feira (24), que está de novo clube e técnico. A saltadora trocou o Orcampi/Unimed e agora vai defender o BM&FBOVESPA. Além disso, ela também terá outro técnico a partir desta temporada. Neílton Moura será o responsável pela preparação da atleta.

Na nova equipe, Keila vai treinar juntamente com referencias na modalidade como Fabiana Murer, Fábio dos Santos e Marílson dos Santos.

A pernambucana estreia pelo novo time durante o Campeonato Mundial Indoor. A competição será realizada entre os dias 09 e 11 de março, na capital turca Istambul. Em seguida, continua com a preparação na cidade de Lisboa, em Portugal.

A edição de Londres será a terceira Olimpíada da pernambucana. Em 2004 e 2008, a saltadora esteve presente em Atenas e Pequim, respectivamente, conseguindo como melhor resultado a 11ª colocação, na China.

Campeão olímpico de atletismo nas provas dos 5.000 e 10.000 metros nos Jogos de Pequim, em 2008, o etíope Kenenisa Bekele foi punido pela federação etíope da modalidade por ter faltado a um período de treinos, agendado para o início deste mês, visando o Mundial Indoor que será realizado em março. O atleta foi proibido de disputar competições locais e internacionais por tempo indeterminado por não ter cumprido a ordem da entidade.

Além de Bekele, outros 34 atletas etíopes foram suspensos por se ausentarem aos treinamentos. Entre eles está a também campeã olímpica dos 5.000 e 10.000 metros dos Jogos de Pequim, Tirunesh Dibaba.

Apesar do rigor aplicado aos atletas punidos, o presidente da Federação Etíope de Atletismo, Bisrat Gashawten, revelou que a suspensão poderá ser anulada se os atletas justificarem o motivo da ausência em um próximo encontro dos corredores do país para um novo período de treinos. "Eles (corredores) têm de chegar a um acordo neste sentido", disse o dirigente.

O empresário de Bekele, Jos Hermens, minimizou a importância da punição anunciada pela entidade e a acusou de querer chamar a atenção do público com a mesma, depois que a Etiópia amargou uma participação ruim no último Mundial de Atletismo, realizado em Daegu, na Coreia do Sul, em agosto de 2011. E o agente garantiu que o seu cliente estará liberado para representar o seu país nos Jogos Olímpicos deste ano, em Londres.

Segundo e-mail ao qual a Associated Press teve acesso, a entidade garantiu que a suspensão já passa a valer para a próxima Maratona de Dubai, que será no dia 20 deste mês, e engloba o período de disputa da Olimpíada de Londres, cujas competições de atletismo acontecerão em agosto.

No último Mundial, a Etiópia conquistou apenas uma medalha de ouro, enquanto o Quênia, outro país famoso por produzir grandes corredores de longas distância e que é rival direto dos etíopes, faturou sete. Já no quadro geral de medalhas da competição, o país de Bekele ficou em nono lugar, com apenas cinco medalhas ao total, contra 17 dos quenianos, terceiros colocados.

"Eles (dirigentes) entraram em pânico com as muitas derrotas no Mundial", opinou Hermens, que também é o empresário de Haile Gebrselassie, outro etíope que é uma das maiores lendas da história do atletismo, com dois ouros olímpicos conquistados na prova dos 10.000 metros.

Atual campeão olímpico no salto triplo, o português Nélson Évora, não vai mais participar dos Jogos Olímpicos de Londres. Nesta quarta-feira (18), o atleta sentiu uma lesão no joelho direito durante o treinamento e descartou a participação nos jogos.

“Por uma questão de tempo de recuperação, descarto participar dos próximos Jogos Olímpicos, mas não quero que ninguém pense que por causa disso estou acabado”, disse Évora, de 27 anos, em um comunicado no site oficial de seu clube, o Benfica.

O representante brasileiro no salto triplo, Jadel Gregório, também não está muito bem fisicamente e ainda se recupera das cirurgias realizadas no joelho, no ano passado.

 

 

 

Com o objetivo de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, a saltadora Fabiana Murer já definiu que irá participar de apenas cinco competições durante a preparação. A brasileira, que está em Oeiros, em Portugal, para um período de treinos com o ucraniano Vitaly Petrov, irá abdicar de toda a temporada indoor, inclusive do Mundial de Istambul, em março.

Durante boa parte da preparação para Londres, Murer treinará sob as orientações de Petrov, considerado o principal treinador do mundo no salto com vara. Em Oeiros, serão 50 dias de treinos, até 20 de fevereiro. Depois, ela volta a encontrar o consultor da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) em março, para mais nove dias de trabalho, desta vez em São Paulo.

A primeira competição de Murer, que é treinada pelo marido Elson Miranda, será em maio, no Grand Prix do Rio. No mesmo mês ela disputará uma outra competição no Brasil, ainda não definida. Em seguida, partirá para os Estados Unidos, onde disputará duas etapas da Diamond League, em Eugene e Nova York. Seu último teste será em julho, na etapa de Mônaco da Diamond League.

"Teremos muito tempo para treinar antes das competições. O calendário foi feito em conjunto pelo Vitaly e o Elson. O Vitaly é experiente, sabe como programar a temporada, o que fazer, o que é bem importante na montagem dessa equação de períodos de treinamento e competitivo", observa Fabiana.

Os Jogos Olímpicos de Londres acontecerão entre os dias 27 de julho a 12 de agosto. Fabiana Murer vai saltar pela primeira vez no dia 4 de agosto, quando será disputada a fase de qualificação do salto com vara feminino. Se ficar entre as 12 melhores, disputará a final dois dias depois.

O campeão olímpico Usain Bolt irá correr os 100m rasos pela primeira vez esse ano no dia 7 de junho,  pelo Bislett Games, em Oslo, na Noruega. Com isso, o jamaicano vai antecipar sua preparação para as Olimpíadas de Londres.

Bolt busca defender seus títulos nos 100m e 200m nos jogos Olímpicos. No ano passado uma contusão retardou o inicio das preparações, mas neste ano o velocista já realizou testes e estar pronto para iniciar os trabalhos.

A partir de fevereiro ele dará início as corridas de ajustes na Jamaica. Três corridas de preparação são válidas pelo Carpedown Classic, no dia 11, o Gibson Relays, dia 25 e o UWI Invitational, em 17 de março. "Pretendendo correr duas de 400m e uma de 100m", declarou o campeão olímpico.

Fabiana Murer precisou saltar 4,85m para conquistar o título mundial do salto com vara em Daegu, no ano passado, igualando a melhor marca da sua carreira. Para ficar com o ouro olímpico, porém, a brasileira sabe que vai precisar de mais. Por isso, ela planeja ser a segunda mulher na história a saltar acima dos cinco metros, algo que até agora só a russa Elena Isinbayeva conseguiu. E quer fazer isso em 2012.

A temporada que pode ser a mais importante da carreira de Murer, com a real possibilidade de ouro olímpico, começa nesta terça-feira, com um período de treinamento em Portugal, no Complexo Esportivo do Jamor, em Oeiras, sob o comando do ucraniano Vitaly Petrov, considerado o melhor treinador do mundo, e do técnico Elson Miranda. Também viajam Karla Rosa da Silva, Fábio Gomes da Silva e Thiago Braz, todos do salto com vara.

"Esta é uma época em que sempre treinávamos no Brasil ou disputávamos a temporada indoor. Será uma oportunidade de ficar mais perto do Vitaly. Sabemos que sempre temos coisas a acrescentar no salto. Meus objetivos na temporada são alcançar os cinco metros e a disputa de medalha olímpica", disse Fabiana, que, assim como os parceiros de treino, não irá competir na temporada indoor para poder se preparar melhor para a Olimpíada.

A saltadora comemora poder treinar com seus companheiros de equipe. "Fica mais fácil enfrentar os treinos pesados. Um motiva o outro, um puxa o outro. O grupo de treinamento também terá dois atletas italianos e dois ucranianos."

O técnico Elson Miranda explica que em Portugal, será hora de apurar a técnica. "Todos saíram de uma preparação de base boa. Agora, é seguir desenvolvendo o físico, mas já visar à técnica, ainda com um número menor de passadas na corrida do que nas competições, mas com o objetivo na apuração da técnica mesmo", disse o treinador.

Mais novo da equipe, Thiago Braz, de 18 anos, vai treinar visando uma medalha no Mundial Juvenil. Já os demais pensam na Olimpíada: "O Fábio e a Fabiana estão visando à Olimpíada. Vão treinar para isso e começam a competir em maio. A Karla tem oportunidade de obter o índice, de estar na seleção, ser uma atleta olímpica e, depois, buscar maturidade nos resultados. Tem de pensar nos 4,52m, que é índice", acrescentou Elson.

Principal nome do atletismo brasileiro na atualidade, a campeã mundial Fabiana Murer sonha em conquistar a medalha olímpica em Londres e comprovar que é a melhor do mundo no salto com vara. Em busca deste objetivo, a brasileira planeja treinar por quase cinco meses antes de competir pela primeira vez no ano, o que só acontecerá em maio.

Murer e Fábio Gomes, finalista no salto com vara no Mundial de Daegu, viajam na próxima terça-feira para Lisboa, onde farão mais um período de treinamento com o técnico ucraniano Vitaly Petrov, tido como referência nesta prova. Além deles também irão o vice-campeão da Olimpíada da Juventude de Cingapura, Thiago Braz, e a campeã do Troféu Brasil do ano passado, Karla Rosa da Silva.

"Vamos fazer uma temporada bem longa de preparação e o objetivo é a Olimpíada de Londres. A Fabiana e o Fábio devem estrear apenas na temporada de GPs que a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) faz no Brasil, em maio", revelou o treinador Elson Miranda. Thiago buscará a qualificação para o Mundial Juvenil, de Barcelona, em julho, e Karla Rosa buscará o índice olímpico, de 4,52m. Sua melhor marca em 2011, porém, foi 4,35m.

Fabiana e Fábio já estão garantidos nos Jogos de Londres porque ficaram entre os 10 melhores do ranking mundial em 2011 - este era um dos critérios definidos pela CBAt. Assim, eles decidiram não disputar a temporada indoor de 2012, incluindo o Mundial Indoor, que acontece em março, em Istambul. Fabiana, assim, não vai poder defender o título conquistado em 2010.

Principal esperança brasileira na Corrida Internacional de São Silvestre, Marílson Gomes do Santos não conseguiu defender o seu título e adiou o sonho de conquistar o tetracampeonato da tradicional prova. O atleta terminou a prova de sábado apenas em oitavo lugar, mas ficou satisfeito com o seu desempenho. Além disso, ressaltou que a sua maior preocupação é a preparação para a maratona dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

"O nível técnico foi um dos mais fortes de toda história. Acredito que tenha feito uma corrida boa, mas meu foco são os Jogos de Londres, em 2012, na maratona. Espero voltar no ano que vem e conquistar o tetra", disse Marílson, que venceu a São Silvestre em 2003, 2005 e 2010.

O brasileiro explicou que não teve condições de acompanhar o ritmo dos africanos por conta do seu atual estágio de treinamentos. "O começo de prova desce muito e se você não estiver rápido, o que é o meu caso, por causa da atual fase de treinamento, fica mesmo", comentou.

O técnico Adauto Gomes avaliou que Marílson perdeu qualquer chance de vencer a São Silvestre logo no começo da prova. "O Marílson ficou atrás muito cedo, na primeira ladeira do novo percurso, muito íngreme. Ele estava preparado para fazer 43min30, 43min40, mas os africanos desceram muito forte", afirmou.

A prova de sábado foi vencida pelo etíope Bekele Tariku, com o tempo de 43min35. Já Marílson marcou 45min06 para terminar em oitavo lugar, uma posição atrás de Damião Ancelmo de Souza, que obteve o melhor resultado entre os atletas brasileiros.

CRUZ NONATA - Assim como na versão masculina, o Brasil não subiu ao pódio na prova feminina da São Silvestre. Cruz Nonata foi a melhor atleta do País na corrida, que foi vencida pela queniana Priscah Jeptoo, ao terminar em sexto lugar. Ela revelou que a chuva lhe atrapalhou, já que não está acostumada a treinar e competir sob essas condições.

"Se chove quando estou treinando, eu paro. A chuva interrompe o meu treino. Mas eu tive coragem e garra para enfrentar essa situação hoje. Agradeço a Deus por ter sido a melhor brasileira, estou feliz. Foi bom que tive forças para não desistir, para chegar", disse.

Os corredores brasileiros que vão participar neste sábado da 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre terão uma motivação extra. Caso um deles consiga vencer a tradicional prova, que fecha o calendário de competições esportivas do ano, o País vai igualar o Quênia como maior vencedor da história da fase internacional da corrida, iniciada em 1945.

Os atletas quenianos já triunfaram 12 vezes na versão masculina da São Silvestre, que começará às 17h30, uma a mais do que os brasileiros. Campeão da prova em 2003, 2005 e 2010, Marílson Gomes do Santos é a maior esperança do atletismo do País para igualar a marca do Quênia.

"O Quênia tem corredores de ponta e são favoritos em todas as corridas pelo mundo. Dessa vez não será diferente. Chegar próximos deles e até vencer é um motivo de orgulho para os brasileiros, que sempre rivalizam de igual para igual com os africanos", disse Marílson.

Damião Ancelmo espera uma disputa acirrada com os atletas africanos, mas aposta no fator casa para que algum atleta brasileiro triunfe. "Os africanos corem muito e espero fazer valer o fator casa para ultrapassar na reta final. A descida deve transformar a corrida em uma prova rápida", comentou Damião.

O queniano Martin Lel, que já venceu três vezes a Maratona de Londres, é o principal favorito entre os 21 estrangeiros que vão competir na São Silvestre. Para ele, correr em casa pode ajudar os brasileiros. "O Brasil evoluiu tecnicamente e, mesmo com nossa equipe completa, é difícil de derrotar os corredores quando competem em casa", disse.

Além de Lel, os outros quenianos que vão tentar manter a supremacia do país na prova masculina da São Silvestre são Duncan Kibet, Mathew Kisorio, Barnabas Kiplagat Kosgei e Mark Korir. Já Tariku Bekele tentará faturar o terceiro títulos para a Etiópia.

MULHERES - Na versão feminina da São Silvestre, o domínio do Quênia é maior, com oito vitórias, contra sete das portuguesas e cinco das brasileiras. Lucélia Peres, que foi a última atleta do País a vencer a prova, em 2006, admite o favoritismo das quenianas. "Hoje a vantagem é das quenianas, mas é notória a aproximação das brasileiras, que rivalizam cada vez mais com as africanas", disse Lucélia Peres.

Eunice Kirwa, Prisca Jeptoo e Nancy Kiprop são as quenianas que vão competir no sábado na prova, com largada prevista para as 17h10. Além delas, a África também tem outras favoritas, como a etíope Yime Wude Ayalew, campeã da São Silvestre de 2008, e a marroquina Samira Raif.

Cruz Nonata, que ficou em quarto lugar na São Silvestre de 2010, admitiu que será difícil para ela, Lucélia Peres e Adriana Aparecida da Silva, medalha de ouro na maratona do Pan de Guadalajara, superarem as africanas. "A prova é bem rápida e as brasileiras precisam aumentar a passada para não para não deixar as favoritas escaparem. Será um sonho vencer a São Silvestre e vou fazer de tudo para fechar o ano em grande estilo", disse.

Tidos como principais favoritos à vitória na 87.ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, neste sábado, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos e o queniano Martin Lel preferem passar um para o outro o peso de correr com o favoritismo nas costas. Nesta quinta-feira, na entrevista coletiva de apresentação da prova, os dois trocaram elogios.

"Todos os africanos são francos favoritos, inclusive o Lel. Ele vai fazer uma maratona em janeiro e nessa época tem que estar na melhor forma. Será um grande adversário", disse Marílson, em referência ao queniano, que tem em seu currículo três títulos da Maratona de Londres (2005, 2007 e 2008) e dois da de Nova York (2003 e 2007).

"Teremos muitos atletas fortes aqui. Marílson é um dos favoritos porque conhece bem a prova e é um atleta muito rápido, já venceu a Maratona de Nova York", disse Lel, recordando que o brasileiro faturou a prova nova-iorquina em 2006 e 2008. Pelo ranking da Iaaf (Associação das Federações Internacionais de Atletismo), Martin Lel tem o décimo melhor tempo do ano na maratona, atrás apenas de outros quenianos. O primeiro atleta que não do Quênia é Marílson Gomes dos Santos, no 21.º lugar.

Neste sábado, Marílson vai em busca do bicampeonato consecutivo e também da sua quarta vitória na prova, já que ele venceu em 2003, 2005 e 2010 - tem ainda dois vices e outros dois quarto lugares. Já Lel vai correr a São Silvestre pela segunda vez. Em 2003, ano da primeira vitória de Marílson, o queniano ficou em terceiro. Na ocasião, a diferença entre os dois foi de 15 segundos.

Além de Lel, outros quenianos que vão correr a São Silvestre são Kisorio Matthew, Duncan Kibet, Barnabas Kiplagat Kosgei, Nicholas Kimeli Keter, Jonah Kiplagat Kemboi e Mark Korir. Destaque também para Bekele Tariku, da Etiópia, e Nelson Priva Mbuya, da Tanzânia.

 

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou nesta terça-feira (27.12) a lista com 14 atletas brasileiros que já conquistaram o índice para competir o Campeonato Mundial de Istambul, na Turquia. A competição será disputada em pista coberta entre os dias 9 e 11 de março. 

A campeão mundial no Salto com Vara, Fabiana Murer, e a medalhista de ouro nos 100m rasos no Pan de Guadalajara, Rosângela Santos não irão disputar o mundial. Fábio Gomes da Silva também abdicou de disputar o torneio. Os atletas alegaram que a competição Indor não faz parte do programa de suas atividades em 2012.

A delegação brasileira ainda pode ser ampliada. Os atletas que ainda não se classificaram têm até o dia 19 de fevereiro para conquistar a vaga. Para isso é necessário participar de alguma competição oficial até a data para ter a condição física avaliada.

Confira a lista de atletas brasileiros que já obtiveram índice para a competição na Turquia.

Masculino

Nilson André – 60 m
Kléberson Davide – 800 m
Leandro Prates de Oliveira – 1.500 m
Hudson de Souza – 1.500 m
Fábio Gomes da Silva – salto com vara
Mauro Vinícius da Silva – salto em distância
Jefferson Sabino – salto triplo

Feminino

Ana Cláudia Lemos – 60 m
Rosângela Santos – 60 m
Geisa Coutinho – 400 m
Fabiana Murer – salto com vara
Maurren Maggi – salto em distância
Keila Costa - salto em distância e salto triplo
Gisele de Oliveira – salto triplo

A organização da Corrida Internacional de São Silvestre confirmou a lista das principais estrelas que formarão o pelotão de elite da prova masculina deste ano, que acontecerá no dia 31 de dezembro, em São Paulo. Como sempre, os maiores nomes são africanos, vindos do Quênia, da Etiópia e da Tanzânia, enquanto a grande esperança brasileira é Marilson Gomes dos Santos.

Marilson é o atual campeão da São Silvestre, título que conquistou também em outras duas edições anteriores (2003 e 2005). Mas, para chegar ao tetracampeonato agora em 2011, ele terá duros adversários. O principal deles deve ser o queniano Martin Lel, que já ganhou três vezes na Maratona de Londres (2005, 2007 e 2008) e outras duas na de Nova York (2003 e 2007).

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Outros fortes representantes do Quênia, país que tem o recorde de títulos da São Silvestre - foram 12 vitórias quenianas ao longo da história, contra 11 brasileiras -, são Kisorio Matthew, Duncan Kibet, Barnabas Kiplagat Kosgei, Nicholas Kimeli Keter, Jonah Kiplagat Kemboi e Mark Korir. Destaque também para Bekele Tariku, da Etiópia, e Nelson Priva Mbuya, da Tanzânia.

"Os atletas da África, incluindo a nova geração de fundistas da Tanzânia, formam o pelotão mais veloz e técnico das últimas edições. Os resultados comprovam que a elite fará tempos mais rápidos e o percurso possibilitará um show pelas ruas de São Paulo", disse Júlio Deodoro, organizador da São Silvestre, ao comentar sobre o pelotão de elite da prova masculina.

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou nesta quinta-feira o critério de convocação para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Pelo menos sete atletas já estão enquadrados no critério, incluindo as saltadores Maurren Maggi, campeã olímpica em Pequim, e Fabiana Murer.

Os outros cinco são Marilson Gomes dos Santos, Ana Cláudia Lemos, Mauro Vinícius da Silva, Fábio Gomes da Silva e Bruno Lins. Eles garantiram suas vagas na Olimpíada porque ficaram entre os Top 10 do Ranking Mundial deste ano em provas individuais, segundo informou a CBAt.

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Estes atletas também se enquadraram na ressalva estabelecida pela entidade, que exige pelo menos um resultado proporcional ao Índice B da Iaaf - todos corresponderam ao Índice A em 2011. No caso da maratona e da marcha de 50km, entram os atletas que ficaram entre os 30 primeiros do Ranking Mundial de 2011.

A CBAt também definiu nesta quinta que só integrarão o "Programa de Preparação para Londres-2012" os atletas que terminaram o Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, neste ano, entre os 16 primeiros nas provas individuais. E aqueles que ficaram classificados entre o Top 30 do Ranking Mundial deste ano. No total, 17 atletas vão integrar o Programa.

Atletas entre os 16 primeiros no Mundial de Daegu:

Fabiana Murer - 1ª no salto com vara

Bruno Lins - 6º no 200 metros

Fábio Gomes da Silva - 8º no salto com vara

Maurren Maggi - 11ª no salto em distância

Ana Cláudia Lemos - 11ª na semifinal dos 200 metros

Keila Costa - 12ª no salto triplo

Kleberson Davide - 8º na semifinal dos 800 metros

Geisa Coutinho - 14º na semifinal dos 400 metros

Luiz Alberto de Araújo - 16º no decatlo

Os 30 primeiros do Ranking Mundial:

Mauro Vinícius da Silva - 10º no salto em distância

Marilson Gomes dos Santos - 21º na maratona

Jefferson Dias Sabino - 22º no salto triplo

Lucimara Silvestre - 22º no heptatlo

Mahau Suguimati - 25º nos 400 metros com barreiras

Elisângela Adriano - 29º no lançamento do disco

Sandro Viana - 30º nos 200 metros

Carlos Chinin - 30º no decatlo

Brasília - A estreia do Brasil no halterofilismo hoje (17), no Parapan de Guadalajara, foi com duas medalhas: Bruno Carra e Alexandre Gouveia ficaram atrás apenas do cubano Cesar Rubio e subiram ao pódio para receber as medalhas de prata e o bronze, respectivamente.

No atletismo, Lucas Prado e Daniel Silva conquistaram ouro e prata nos 200 metros livre, fazendo uma dobradinha brasileira no pódio na classe T11 (índice que define grau de deficiência do atleta). O segundo ouro de hoje no atletismo ficou com Thierb Siqueira na mesma prova, mas na classe T12.

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O futebol de cinco para cegos, depois de vencer na estreia o Uruguai por 5 a 1 e derrotar El Salvador por 10 a 0, goleou hoje o México por 6 a 0. Jefinho fez três gols, enquanto Ricardinho, Cássio e Marcos completaram o placar.

O Brasil continua liderando o quadro de medalhas agora com 106 medalhas no total, sendo 40 de ouro, 31 de prata e 35 de bronze. Os Estados Unidos estão em segundo com 27 medalhas de ouro, 25 de prata e 18 de bronze.

 

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