Tópicos | Ato de campanha

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A candidata à presidência da República, Marina Silva (PSB), marcou o primeiro ato de campanha da chapa, neste sábado (23), por críticas a atual gestão, a polarização entre o PT e o PSDB e a falta de estratégia para gerir o país. Ao discursar, após uma caminhada no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, a postulante reforçou o discurso de “renovação da política” e pontuou que este pleito será vencido por uma “nova postura da sociedade”. Além disso, a postulante também afirmou que poderá gerir com o melhor de alguns partidos como o PT, o PSDB e o PDT.

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 “Tenho o senso da responsabilidade e o compromisso de renovar a política do Brasil. Não será obra apenas dos nossos partidos, mas virá da sociedade brasileira. Quem vai ganhar esta eleição não são as velhas estruturas, o tempo de televisão ou aliados diferentes do que se defende, unindo água com óleo, mas é uma nova postura da sociedade”, afirmou a neossocialista. 

Elencando como “gerência”, a maneira de governar o Brasil adotada, desde 2010, pela presidente Dilma Rousseff (PT), Marina deu exemplos de outros presidentes que souberam usar da estratégia e entregaram o país melhor do que receberam. “O Itamar não era um gerente, era um homem com visão estratégica, o Fernando Henrique era um acadêmico não era um gerente, era um homem com visão estratégica. O Lula, um operário, não era um gerente, mas um homem com visão estratégica”, citou. 

“É por isso que eles equilibraram a economia e reduziram a inflação. É por isso que Lula entregou o Brasil melhor, Fernando Henrique um pouco melhor e Itamar um pouco melhor. Esta é a primeira vez que se recebe o Brasil numa situação pior”, alfinetou a candidata. Segundo Marina é necessário “aprender a escutar” e “mobilizar a sociedade” em torno de um novo Brasil”. 

Marina comparou as eleições com plebiscitos que acontecem a cada quatro anos e pediu para que as pessoas fossem corajosas e entrassem no debate. “Não queremos um embate, queremos o debate”, bradou a candidata, pedindo para que os presentes repetissem.  

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Para a postulante, se a chapa comandada por ela e o candidato à vice, Beto Albuquerque (PSB-RS) vencer a eleição será por responsabilidade do povo, ao contrário das outras duas principais chapas. “Se a Dilma ganhar com todo o respeito que tenho pela presidente ela vai achar que foi por causa do partido dela que é muito grande, porque negociou com partidos ministérios de lá, ministérios de cá. Já são 39. E conseguiu muito tempo de televisão. Ela vai achar que é porque se juntou com aqueles que no passado a criticavam. Se Aécio ganhar é a mesma coisa. Agora se nós ganharmos, a autoria da vitória se chama povo brasileiro”, disparou a ex-senadora. 

Logo após o ato, Marina Silva concedeu uma entrevista coletiva à imprensa. Na ocasião se questionou sobre as alianças que ela travará caso seja eleita, já que critica veemente a atual maneira da construção de apoios entre o Executivo e o Legislativo nacional. A presidenciável garantiu que governará com “os homens e mulheres de bem do Congresso Nacional”. 

“Pode ter certeza que o PMDB de Pedro Simon e de Jarbas Vasconcelos não vai nos faltar. O PDT de Cristovam Buarque não vai nos faltar. O PT de Suplicy não vai dos faltar. E até digo mais, mesmo que estejamos em palanques diferentes. Se não foi Suplicy e for o Serra, tenho certeza que ele não vai nos faltar. Não é possível que as pessoas não aprendam que é preciso se libertar da velha república. A nova república tem que assumir a sua responsabilidade”, frisou.

De acordo com ela, a disposição do conjunto de partidos que comanda é para “alianças certas e um diálogo constante”.  “Estão (a oposição) tentando fazer comigo o mesmo que fizeram com Lula, ainda vão nos agradecer”, vaticinou a postulante. 

 

O primeiro ato político de Marina Silva em Pernambuco, após a sua candidatura oficial à presidência da república pela coligação Unidos pelo Brasil, será neste sábado (23). A candidata participará de dois eventos ao lado do seu vice, Beto Albuquerque (PSB) e do postulante ao governo de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB). 

A agenda começa às 9h da manhã, com uma caminhada no bairro de Casa Amarela, Zona norte do Recife.  Os candidatos irão percorrer o comercio da localidade, para aproximar os novos candidatos da população pernambucana.  

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No fim da tarde, Marina Silva marcará presença no evento de lançamento da nova chapa socialista em Pernambuco. O encontro está previsto para as 17h, no Clube Internacional do Recife, e contará com a participação da majoritária e militantes da Frente Popular. 

A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, defendeu que o Brasil precisa ingressar em um novo ciclo de desenvolvimento, baseado na infraestrutura, na educação e na inovação. Ela participou, na noite desta quinta-feira (24), de um compromisso de campanha no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, que reuniu o vice-presidente, Michel Temer, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, candidato à reeleição, e dezenas de prefeitos fluminenses.

Em um discurso de 32 minutos, Dilma ressaltou a parceria política e estratégica do governo federal com o governo do Rio, iniciada durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador Sérgio Cabral, que, segundo ela, proporcionou ao estado a retomada de setores econômicos fundamentais, como o de estaleiros, além de ter propiciado a conclusão de projetos viários importantes, como o Arco Rodoviário e o Bus Rapid Transport (BRT) Transcarioca, inaugurados recentemente.

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“Tiramos as pessoas da miséria, agora precisamos dar um salto. Precisamos de um novo ciclo de desenvolvimento, investindo em infraestrutura, educação e inovação”, disse a presidenta durante o discurso. Dilma deu o exemplo de que, hoje em dia, o investimento em banda larga é tão importante quanto a construção de rodovias.

A presidente destacou que o Brasil conseguiu sair da crise econômica mundial em posição melhor do que outros países. “Por qualquer critério, o Brasil é um país que se saiu muito melhor do que todos os demais, diante da crise. Enquanto eles desempregaram 60 milhões de pessoas, nós criamos 20 milhões de empregos”, comparou.

Ao comentar as várias previsões negativas que são feitas para o país, mas que, segundo ela, não se realizam, Dilma disse que esta será uma campanha eleitoral “da verdade contra a mentira, da verdade contra o pessimismo”.

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