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Seis milhões de trabalhadores do Reino Unido temem que os robôs assumam seus empregos. O dado é de uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (6). Segundo o estudo da empresa YouGov, cerca de 37% dos funcionários - o equivalente a 10 milhões de pessoas - acreditam que o impacto da automação na próxima década significa que seu trabalho mudará para pior.

E 23% - cerca de seis milhões de pessoas - estão preocupadas com o fato de que seu posto atual pode não ser mais necessário. Por outro lado, 73% dos entrevistados estavam confiantes de que poderão atualizar suas habilidades se a nova tecnologia afetar seu trabalho.

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O estudo também revela que 53% dos entrevistados estavam otimistas em relação à sua futura vida profissional e perspectivas de emprego. As descobertas da empresa YouGov foram comentadas pela presidente do Commons Home Affairs Committee (HASC) e deputada trabalhista Yvette Cooper.

"Embora a pesquisa tenha constatado que a maioria das pessoas está otimista de que será capaz de mudar e atualizar suas habilidades, elas também dizem que não estão recebendo ajuda ou apoio para treinar ou adaptar-se ao governo, ao seu empregador ou a um sindicato", explicou.

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À medida que a automação ameaça a existência de milhões de empregos em todo mundo, algumas carreiras podem oferecer mais segurança do que outras. Ficou na dúvida? Pois saiba que o site "Will Robots Take My Job?" permite que você descubra o quão provável é que sua profissão seja substituída por robôs no futuro.

Segundo o site, um repórter, por exemplo, tem 11% de chances de ser substituído por um robô. Mas aqueles que ganham a vida como caixas, motoristas ou contadores estão condenados. Há mais de 90% de probabilidade de que a automatização os obrigue a mudar de profissão, segundo a página.

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Esse site foi criado em maio pelo programador Mubashar Iqbal e pelo designer gráfico Dimitar Raykov, usando dados de um relatório de 2013 da Universidade de Oxford (EUA) que versa sobre como a automação afetará o mercado de trabalho.

No site, os usuários podem digitar uma carreira e selecionar uma lista de profissões associadas para descobrir qual a probabilidade de um robô estar realizando esta atividade em alguns anos. O serviço ainda vai além e oferece dados adicionais como crescimento projetado, salário médio e a expectativa sobre o número de pessoas empregadas em cada função ao longo dos anos.

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Faltam creches e escolas infantis no Brasil. Essa afirmação é o que se pode concluir dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, que relata que quase 75% das crianças com menos de 4 anos estão fora das creches e escolas infantis do Brasil. Um percentual muito distante da meta estipulada pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para 2024, de no mínimo 50% de acesso.

Isto significa que, dentre as 10,3 milhões de crianças nesta faixa etária no Brasil, 7,7 milhões não estão matriculadas na educação infantil. No Distrito Federal, são 21 mil crianças fora das escolas; 150 mil no Rio de Janeiro; Minas Gerais tem 733 mil – destacando-se como o segundo estado do país com o maior número de pequenos sem acesso à educação formal, atrás apenas de São Paulo com 1,2 milhão.

Claro que o Brasil deu passos largos na oferta de vagas em escolas, perseguindo os objetivos de universalização expressos no PNE. Porém, entre as 20 grandes metas do PNE, de julho de 2014, nenhuma foi atingida e entre elas, o acesso de todas as crianças de 4 e 5 anos à escola.

A Constituição Federal de 1988 garante o direito de acesso à escola a todos os cidadãos brasileiros. Entretanto, O acesso à educação é mais difícil nas áreas de periferia. A fila de espera numerosa e o sorteio de vagas nas creches são apenas alguns dos obstáculos para se chegar ao amplo acesso à educação. Quando a criança não tem garantido o acesso nem à educação básica, a situação pode se refletir em defasagens significativas na aprendizagem e na socialização que são difíceis de superar posteriormente.

O último censo divulgado, com dados de  2015, pelo Ministério da Educação (MEC) mostrou que a maioria das creches está localizada nas zonas urbanas (76,3%) e 40,7% das instituições são privadas. No entanto, apesar dos resultados mostrarem que essa é a única etapa da educação que apresentou aumento nas matrículas, 5,2% a mais que no ano anterior, a quantidade de creches no país não comporta todas as crianças que deveriam ser matriculadas.

É importante frisar que, tanto quanto ou até mais surpreendente do que a falta de acesso é a baixa qualidade da educação brasileira. Não é por acaso que somente 9% dos estudantes que concluem o Ensino Médio têm aprendizado adequado em Matemática. E se há algo muito errado na educação brasileira, o erro começa exatamente onde não deveria: na Educação Infantil, que repercute drasticamente no ensino superior, principalmente o privado.

Além da falta de vagas, há outros problemas que podemos citar: a falta de equidade; a baixa qualidade dos serviços educacionais nesta fase; a falta de investimento no preparo do professor; instalações inadequadas; a falta de um currículo para a educação infantil; entre outros.

Para mudarmos o Brasil é preciso entender que a educação, a começar pela infantil,  é a base de tudo. O principal problema do nosso país é que não conseguimos combinar crescimento da produtividade com avanço social.  Assim, a necessidade de termos uma educação infantil e creches que atendam à população em sua totalidade e promovam o aprendizado contínuo se faz, extremamente, essencial. Insisto que, melhorar a educação é fundamental para que o Brasil e qualquer sociedade cresça de forma sustentável no longo prazo com justiça social.

A Foxconn, a gigante de manufatura taiwanesa responsável pela fabricação do iPhone e de vários outros dispositivos eletrônicos, vai substituir a maioria de seus funcionários humanos por robôs, de acordo com um relatório do site DigiTimes. A substituição ocorrerá em três fases, afirmou Dai Jia-peng, do comitê de desenvolvimento e automação da companhia.

Na primeira etapa, a substituição dos humanos por robôs será feita em estações de trabalho que envolvem movimentos repetitivos que boa parte dos trabalhadores não está disposta a realizar, ou em atividades que possam colocar os funcionários em risco.

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A segunda fase pretende aumentar a performance da linha de produção ao eliminar o excesso de robôs. A última etapa, por sua vez, envolve a automação de fábricas inteiras, onde apenas um número mínimo de trabalhadores fará funções relacionadas a logística, testes e processos de inspeção.

O processo de substituição de humanos por máquinas está em vigor na Foxconn há anos. A meta da empresa é que 30% de todo o trabalho em suas fábricas sejam realizados por robôs até 2020. Em março, a Foxconn disse que havia automatizado 60 mil postos em uma de suas unidades localizada na cidade de Kunshan, na China.

Por outro lado, o governo chinês tem incentivado a contratação de mão de obra humana em todo o país. Bilhões de dólares em contratos de energia e infraestrutura pública para a Foxconn foram distribuídos como incentivo para permitir a expansão da empresa em locais como Chengdu, Shenzhen e Zhengzhou.

Economistas estimam que 35% dos postos de trabalho estão em risco ao longo dos próximos 20 anos. Com sede em Taiwan, a Foxconn tem 12 fábricas na China, onde produz dispositivos populares como o iPhone e iPad e emprega cerca de 1,2 milhões de pessoas.

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Quando foi lançada, há mais de 50 anos, a série animada Os Jetsons trouxe para o imaginário dos seus espectadores um futuro inalcançável, com residências inteligentes que assumiam a liderança das tarefas domésticas. Hoje, este cenário dos sonhos já é realidade no Recife. Através de softwares compatíveis com smartphones, tablets e computadores, os donos de casas automotivas contam com sensores de presença, câmeras controladas a distância, além de sistemas de sons e aparelhos de ar condicionado que podem ser ligados com um clique.

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O engenheiro Marcelo Tavares inseriu um sistema de automação residencial no seu apartamento, localizado na Zona Norte do Recife, há três anos. Antes de sair para o escritório, por volta das 7h, ele saca o smartphone do bolso e em aproximadamente 20 segundos desliga toda iluminação da sua casa e fecha as persianas da sala e cozinha.

Antes de voltar para casa, às 17h, ele já está com o smartphone em mãos. Ao abrir a porta da sala, um cenário de cinema o espera. Televisão e Blu-ray ligados, lâmpadas à meia-luz e ar condicionado a uma temperatura amena já ilustram o que será uma noite de descanso.

Casas totalmente conectadas como a de Marcelo deverão chegar ao número de 1,5 milhão até o final deste ano, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside).

O valor para inserir um sistema como este em uma casa varia de acordo com o tamanho do imóvel e das necessidades do cliente. É o que explica Jurgen Kriese, da Kriese Intelligent Hauss, empresa especializada no segmento que atua no Recife há dez anos.

“A automação é totalmente personalizada e depende de que aparelhos o cliente vai inserir no sistema. É possível, por exemplo, automatizar somente o sistema de som ou o imóvel completo, desde fechaduras a câmeras de segurança”, ressalta.

Na Kriese Intelligent Hauss, com R$ 4 mil é possível automatizar a iluminação de uma casa e um aparelho de ar-condicionado. Para a instalação de um kit com fechaduras, quatro pontos de câmera e um aparelho de ar-condicionado no mesmo sistema, o valor desembolsado chega a R$ 8 mil.

Não é necessário realizar nenhum tipo de modificação nos aparelhos para permitir que eles sejam controlados pelo sistema. No caso de um ar-condicionado, por exemplo, é necessário apenas inserir um sensor perto do eletrônico. Desta forma, o software de automação se comunicará com o objeto da mesma maneira que o controle remoto de fábrica faria normalmente.

Outra empresa do segmento que atua no Recife é a Qualihouse, única fabricante de sistemas de automação das regiões Norte e Nordeste do País. Entre os produtos presentes do portfólio está o sistema Simplifies, criado para residências, o SimpleSound, que automatiza música ambiente, e o FastPark, sistema de estacionamento inteligente.

É possível conferir como o sistema Simplifies funciona aqui. Uma simulação online mostra ao internauta como é ter uma casa inteligente, com persianas, iluminação e aparelhos eletrônicos sendo controlados de maneira simples.

Operando no segmento há nove anos, Diego Nogueira, sócio diretor da QualiHouse, acredita que o barateamento da tecnologia e a disseminação do uso de aparelhos como o smartphone fizeram a automação residencial se popularizar no País.

“Antes, quando falávamos em automação residencial, ninguém sabia do que se tratava. Hoje, muitos clientes já fazem o contato com a nossa empresa sabendo exatamente o que querem. Estar sempre conectado através de aparelhos como o smartphone deixou tudo mais prático. Podemos ligar, ter acesso a contatos e controlar uma casa através dele. O controle remoto logo será desnecessário”, complementa.

Jurgen Kriese concorda. “É uma tendência. Lá na frente vai haver muito mais sentido em ter objetos de uma casa conectados à internet. As pessoas estão em busca de um conforto e praticidade maior e é exatamente isso que a automação residencial oferece”, ressalta. 

Serviço:

Qualihouse

(81) 3204.6236

contato@qualihouse.com.br

Kriese Intelligent Hauss

(81) 3341.6918

contato@kriese.com.br

A Gol deve apresentar aumento significativo no número de check-ins não presenciais no começo desde ano, de acordo com Paulo Kakinoff, presidente da companhia. Atualmente, conforme ele, a plataforma mobile representa 48% do total, segundo dados fechados em dezembro último.

"O porcentual de check-ins não presenciais seguramente será maior no início deste ano", destacou ele, ao palestrar em evento do setor de turismo. Conforme o presidente da Gol, esse crescimento poderá ser observado nos próximos meses.

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Kakinoff destacou que a Gol está retomando a velocidade com qual investia em automação de processo, com destaque para a plataforma mobile de check-in, e que essa estratégia deve permanecer nos próximos meses. Além disso, ele acrescentou que a companhia está trabalhando para explorar melhor a configuração das suas aeronaves por meio da oferta de assentos especiais com preços adicionais mais atrativos e também está ampliando o número de assentos bloqueados.

A Audi apresentou hoje (9) na feira de tecnologia CES 2013 uma nova tecnologia que permite tirar o automóvel da vaga e ir em direção ao motorista de forma autônoma. Na ocasião, a empresa utilizou o sedã A7. O carro estava estacionado na garagem de um hotel e após o acionamento de aplicativo que ativa e monitora o desempenho do carro, seguiu em direção ao motorista. 

O veículo traz informações com sensores instalados na garagem pelo Wi-Fi e informam dados como ambiente, colunas paredes ou outros automóveis estacionados no recinto.

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Uma limitação do veículo, que não sofreu alteração no design com a implantação da tecnologia, é que não é possível utilizar o controle autômato em locais não equipados com sensores. Outra ressalva é que a tecnologia só é válida para pequenas distâncias e velocidades extremamente baixas. 

A expectativa da fabricante é que a tecnologia esteja presente nos automóveis em até 10 anos. A Audi trabalha em carros com o mesmo aspecto do veículo autônomo do Google, que permite dirigir sozinho em ruas e estradas. 

Confira um vídeo com o carro utilizando a tecnologia: 

 

No último dia 08 a Audi também ganhou o direito de pôr nas ruas de Nevada, nos Estados Unidos, carros sem motoristas. Essa é a primeira vez que uma montadora é autorizada a rodar veículos do tipo em ruas do Estado. 

Empresas como o Google e a fornecedora automotiva alemã Continental também têm esse direito. 

Toyota 

A montadora japonesa divulgou um vídeo de cinco segundos que mostra um Lexus (empresa parceira no projeto) equipado com vários sensores em fase de testes. 

Hoje apresentou na CES um carro inteligente, mas ainda dirigido por pessoas. O objetivo da empresa é buscar um avanço tecnológico na automação. "Em nossa busca pelo desenvolvimento de tecnologia mais avançadas de automação, acreditamos que o motorista precisa estar totalmente engajado", esclareceu Mark Templin, chefe da divisão Lexus. "Para a Toyota e a Lexus, um carro sem motorista é apenas parte da história". 

A companhia utilizou nos testes o veículo Lexus LS460, equipado com uma gama de dispositivos que vão de sensores, radares e câmeras. Tudo para garantir uma leitura completa do que há a pelo menos 70 metros de distância.

 

A Foxconn, uma das maiores fornecedoras de peças para empresas de tecnologia e também responsável pela montagem de produtos como o iPad e o iPhone, planeja substituir empregados de vários setores por robôs.  A empresa, que já possui 10 mil robôs em suas fábricas, tem planos de adquirir 1 milhão deles até 2014.

O motivo principal para a mudança, segundo Terry Gou, CEO da companhia, em declaração ao China Business News, é "reduzir custos com encargos trabalhistas e melhorar a eficiência nas linhas de produção". 

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Os robôs são construídos pela própria companhia, e custam entre  US$20.000 e US$25.000, cerca de três vezes o salário anual de um empregado. 

Primeiramente complementar, o trabalho desses robôs irá substituir empregados da fornecedora conforme o passar do tempo em serviços como pintura, solda e montagem de produtos. 

A automação  vem sendo vista pela imprensa especializada como uma maneira de enfrentar questões polêmicas e sérias como greves e suicídios de operários. 

"A automação é a tendência geral em muitos setores da economia chinesa, como o eletrônico. Algumas empresas também podem considerar transferir suas linhas de produção ao exterior, mas isso é mais fácil de falar do que de fazer, já que a cadeia de suprimento está aqui", afirmou Dan Bin, administrador de fundos na Eastern Bay Investment Management, de Shenzhen. 

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