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José Carlos de Oliveira, membro do Comitê de Gestão que é responsável por tomar decisões administrativas no clube paulista, é o quarto gestor a deixar o órgão executivo, fazendo pressão em cima do presidente José Carlos Peres se tornar ainda maior.

Segundo pessoas próximas a José Carlos de Oliveira, ele já vinha demonstrando insatisfação com a crise política sofrida pelo Santos, além de ser contra o estilo de José Carlos Peres, fazendo com que ele sentisse vontade de deixar o Comitê de Gestão do dia 29. Data em que vai ocorrer a votação do impeachment do Presidente Santista, na assembleia geral de sócios.

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Além de José Carlos de Oliveira, deixaram o órgão em julho os empresários Andrés Rueda, Urubatan Helou e Hanie Issa. O Comitê de Gestão do clube da Baixada Santista agora é composto pelo presidente José Carlos Peres, o vice Orlando Rollo (desafetos declarados), Pedro Dória Mesquita, Estevam Juhas e Fábio Gaia.

Por João Victor Rocha

Foi lançado o “Guia de Visitação: Museus da Baixada Santista”. Visitantes de 27 museus localizados entre Bertioga e Peruíbe terão à disposição um catálogo impresso com informações sobre todas as unidades.

A diretora do Museu de Pesca e pesquisadora científica do Instituto de Pesca, Thais Moron Machado, frisa a importância do projeto: “O projeto é uma iniciativa do Sistema Estadual de Museus, que, em parceria com a organização social Acam Portinari e o Grupo Orla Cultural, estimula a visitação aos museus da Baixada Santista e consolida os espaços como atrativos turísticos e culturais da região”.

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A publicação é resultado da troca de informações entre os gestores dos museus da Baixada. “A região tem um grande potencial de turismo, sendo preciso atrair o público e sensibilizá-lo, educando-o culturalmente”, completa a diretora.

“O guia ampliou a visibilidade dos equipamentos culturais, assim como auxiliou na divulgação do trabalho do Grupo Orla Cultural Museus, transformando-se em um caso de sucesso entre as redes de articulação do setor no Estado”, enfatiza Beatriz Royer Massonetto, consultora do grupo “Orla Cultural”.

O jornalista Jean Marco Sgarbi, de 25 anos, produtor da afiliada da Record TV em Santos, no litoral sul de SP, que havia desaparecido desde a semana passada, já está em casa com a família e passa bem. Ele mora com os pais em Praia Grande e tem uma filha de 11 meses.

De acordo com a polícia, Sgarbi foi localizado por amigos nessa terça-feira, 23, na região da Praça da Biquinha, em São Vicente. Ele chegou a dormir no mato, perto da Ponte Pênsil, que liga a cidade ao município de Praia Grande.

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O jornalista publicou um vídeo no Facebook no qual agradece o apoio de pessoas conhecidas e anônimas. "Quero agradecer a todo mundo que se preocupou comigo e a todos que ajudaram meus pais nessa procura e nessa força de manter a fé. Obrigado a todo mundo", diz o jovem.

"Quero agradecer às minhas três famílias. Minha família de sangue por parte de pai, meus irmãos e minha sobrinha. Minha família de sangue por parte de mãe, que todos correram muito. E os amigos que eu fiz no dia a dia, que é minha terceira família, minha família de cotidiano. A todos vocês, muito obrigado. Sem essa ajuda, sem essa força de vocês eu tenho certeza que não teria acabado assim. Obrigado mesmo, de coração, a todo mundo", finaliza Sgarbi.

Em entrevista, a mãe do jornalista aproveitou para também expressar sua gratidão. "Obrigado pela atenção que vocês deram a esse momento crucial da vida de um pai e de uma mãe. Todos esses anjos, essas pessoas conhecidas, a família e os desconhecidos. Vemos que existe gente maravilhosa nesse mundo. Não tem o que pague isso", ressaltou Miriam Sgarbi.

Segundo ela, o jornalista enfrenta uma depressão "severa e profunda", que a família ainda não havia avaliado como perigosa. "Estamos sentido agora a gravidade dessa doença", destacou. "Muitas informações que surgiram nas redes sociais são erradas. A doença dele é depressão profunda. Essa é a verdade", afirmou Miriam.

Jean Sgarbi saiu de casa no dia 17 de outubro para ir ao trabalho, mas não apareceu no local. A família informou que o jovem fez contato por telefone na quarta-feira, 18, por volta de 23h, e disse que estava em um shopping, mas não voltou para casa. O carro do rapaz, um Ford Scort de cor azul, foi encontrado no domingo, 22, no estacionamento do Flash Hotel, em São Vicente, no Parque Bitaru, perto da Ponte Pênsil.

Funcionários do motel disseram que Jean se hospedou na madrugada de quinta-feira, 19, e saiu por volta de 12h do mesmo dia, sozinho, a pé, e informou que precisava buscar dinheiro para fechar a conta, mas deixou o veículo como garantia. Dentro do carro os policiais encontraram a carteira e os documentos do jornalista, além do chip do smartphone.

O caso foi registrado na Delegacia de Praia Grande, que comandou as investigações. O delegado vai ouvir o rapaz nos próximos dias. Em um primeiro momento, não há indícios de ele tenha sido vítima de algum crime.

O jornalista Jean Sgarbi, de 25, produtor da afiliada da Record TV em Santos, no litoral sul de SP, está desaparecido há quase uma semana. Ele foi visto pela última vez na terça-feira, 17, quando saiu de casa. O jovem mora com os pais em Praia Grande e tem uma filha de 11 meses.

A mãe do rapaz informou à reportagem que ele está enfrentando uma depressão "severa e profunda", mas que a família ainda não havia considerado isso como um problema. "Estamos sentido agora a gravidade dessa doença", destacou Miriam Sgarbi. "Muitas informações que surgiram nas redes sociais são erradas. Estão colocando a filha dele no meio dessa história, mas isso não tem sentido. A relação dele com a mãe da menina é muito boa", afirmou a mãe do jornalista.

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Miriam disse ainda que especulações sobre uso de álcool e drogas, que também surgiram nas redes sociais, não têm fundamento. "A doença dele é depressão profunda. Essa é a verdade. Meu filho está nas ruas e se alguém encontrá-lo, que possa acolher", ressaltou.

Segundo a polícia, a família informou que o jovem fez contato por telefone na quarta-feira, 18, por volta de 23h, e disse que estava em um shopping, mas não voltou para casa. O carro do rapaz, um Ford Scort de cor azul, foi encontrado nesse domingo, 22, no estacionamento do Flash Hotel, em São Vicente, no Parque Bitaru, perto da Ponte Pênsil, que liga a cidade ao município de Praia Grande.

Funcionários do motel disseram que Jean se hospedou na madrugada de quinta-feira, 19, e saiu por volta de 12h do mesmo dia, sozinho, a pé, e informou que precisava buscar dinheiro para fechar a conta, mas deixou o veículo como garantia. Dentro do carro os policiais encontraram a carteira e os documentos do jornalista, além do chip do smartphone.

Por enquanto, as buscas estão concentradas na Baixada Santista. A polícia informou ainda que não há indícios de crime contra o rapaz. O desaparecimento está registrado na Delegacia de Praia Grande, que comanda as investigações.

Informações sobre o paradeiro do jornalista Jean Sgarbi podem ser apresentadas à família pelos telefones: (11) 98-140-5789, (11) 97-455-5374 (Carolina), (13) 99-112-3253 (Soraia) ou (13) 99-682-7202 (Jorge Sgarbi e Miriam Sgarbi).

A Justiça de Cubatão julgou hoje (15) oito pessoas acusadas de se passarem por policiais militares na Baixada Santista. As penas somadas chegam a quase 500 anos de reclusão. A prisão dos acusados aconteceu em 2014, após a operação intitulada “Brisa Mar”, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), identificar os criminosos que abordavam carros de luxo nas rodovias que dão acesso ao litoral sul de São Paulo.

O grupo fazia falsas blitze nas rodovias Padre Manuel da Nóbrega, Anchieta e Cônego Domenico Rangoni, parando veículos com pessoas idosas e mulheres, preferencialmente de luxo, e praticavam sequestros-relâmpago. De posse dos cartões bancários e documentos das vítimas, compravam produtos e efetuavam saques em caixas-eletrônicos. Em alguns dos casos, os assaltantes mantiveram as vítimas em seu poder por mais de cinco horas.

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Edson Raimundo da Silva, Agnaldo Souza de Sá, Edilson Alves da Silva, Adriana Pires Lima e Paulo Roberto Guimarães foram condenados a 78 anos de prisão cada. Pamela Esgringnero Leite e Adriana Martins Godoy vão cumprir pena de 37 anos. Cinthia Eleine Costa Lisboa, que chegou a participar de alguns dos crimes,  foi condenada a 21 anos de prisão. Nas casas dos envolvidos foram encontradas fardas oficiais da Polícia Militar, o que motivou a participação da Corregedoria da PM nas investigações.

A suspensão dos pagamentos do serviço de instalação de portas de plataforma do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista deve atrasar a conclusão das obras, segundo afirma a empresa contratada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) para a atividade. A previsão era de que as portas de plataforma de 13 das 15 estações do ramal ficassem prontas até março.

Agora, a empresa Arquitrave afirma não ser possível cumprir o prazo se os pagamentos não forem normalizados. A dívida é de R$ 7,5 milhões, segundo a empresa. O valor do contrato é de R$ 35 milhões.

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A Arquitrave está no centro de uma polêmica envolvendo sua parceira no consórcio que venceu a licitação para a instalação das portas, a empresa coreana Bosung. A parceira enviou uma carta à EMTU dizendo que o contrato vinha sendo executado irregularmente, uma vez que a Bosung tinha desistido do projeto. O caso foi revelado pelo Estado há um mês.

A Arquitrave afirma que tocou o projeto com o governo porque tinha um contrato assinado e iria correr riscos caso não cumprisse o cronograma. Diz ainda que nunca houve uma formalização, por parte da Bosung, de desistência do projeto. Ainda segundo a empresa, outra parceira está sendo buscada para substituir a Bosung. Argumenta, também, que os atrasos no pagamento começaram antes de a polêmica vir à tona.

Prazo

A EMTU confirma que os pagamentos estão suspensos. Mas diz que isso é resultado da investigação iniciada a partir da carta da Bosung. "Os pagamentos continuam suspensos porque a EMTU não recebeu, até o momento, a documentação solicitada à empresa Arquitrave e considerada necessária à formalização da substituição da empresa Bosung." Entretanto, a empresa garante que o cronograma de entrega das obras não será afetado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Saúde de São Vicente, na Baixada Santista, confirmou a segunda morte por dengue no município, elevando para sete o número de óbitos causados pela doença na região. A vítima, uma jovem de 19 anos, morreu no dia 25 de março, mas só nesta segunda-feira (20) foi divulgado o laudo do Instituto Adolfo Lutz. A dengue já causou outras quatro mortes em Santos e uma no Guarujá. Há ainda um óbito em Itanhaém que aguarda confirmação de exames laboratoriais.

A Secretaria de Saúde de Santos confirmou 450 casos de dengue neste ano e considerou que a situação é de emergência em razão do aumento no número de casos. Outras duas cidades - São Vicente e Guarujá - também já registram um caso para cada mil pessoas. Já as cidades de Peruíbe, Mongaguá e Itanhaém convivem com epidemia de dengue, com índice superior a 1 caso a cada 300 moradores.

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Interior

Uma jovem de 22 anos morreu na noite de domingo, 19, em Tambaú, região de Campinas, com suspeita de dengue hemorrágica. De acordo com a família, a jovem passou mal na madrugada de domingo e foi atendida no hospital da cidade. À tarde, voltou a passar mal e foi internada, mas não resistiu. A causa da morte, atestada como dengue hemorrágica, terá de ser confirmada por outros exames, segundo a prefeitura.

A presidente Dilma Rousseff aproveitou seu discurso nesta quinta-feira, 26, na cidade de Santos para defender novamente a recente entrega de áreas do pré-sal para a Petrobras sem licitação. "Lançamos anteontem uma nova chamada para a exploração do pré-sal", disse. "A lei de partilha permite à União contratar a Petrobras diretamente para explorar o pré-sal", completou, durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana para a Baixada Santista, realizada em Santos (SP).

Dilma disse que a Petrobras foi contratada para explorar de 10 a 14 bilhões de barris de óleo equivalente. "Isto é maior do que o Campo de Libra", disse. A presidente afirmou que a expectativa, com isso, é de que a renda do petróleo comece a entrar a partir de 2017 e 2018, com a destinação dos royalties e excedente em óleo para a educação e saúde.

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"Para ter ideia, somando os royalties e esse excedente em óleo, o total é igual a R$ 626 bilhões, só nesses 10 a 14 (bilhões de barris)", disse Dilma. "A previsão é de que faça um nível alto de investimento em educação e saúde a partir de 2017, 2018."

Copa Padrão Brasil

A presidente finalizou seu discurso falando sobre a Copa do Mundo e aproveitou para dizer que o País está fazendo um evento no "padrão Brasil" - em referência ao bordão utilizado durante os protestos contra a Copa, que pediam serviços públicos no "padrão Fifa". "A Copa tem de ser um orgulho para nós, porque o Brasil e povo brasileiro estão demonstrando que nós somos capazes, fora do campo e dentro do campo, de fazer uma Copa como se deve fazer, no padrão Brasil", disse. Ela ressaltou que os brasileiros são receptivos e tratam os visitantes com muita "afetividade".

Ela também enalteceu o que chamou de "Copa da Celac", em referência à Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos. "São todos os países do México até a Patagônia. A quantidade de latino-americanos que têm chances e bons times nessa Copa é muito grande", disse.

Mais cedo, Dilma esteve na capital paulista onde anunciou investimentos para mobilidade urbana e obras contra enchente na região metropolitana de São Paulo. Ainda nesta quinta-feira, ela retorna para Brasília e participa da cerimônia de posse dos novos ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e da Secretaria dos Portos, César Borges.

Carregadores do Monte, de Cássio Santos e Julio Lucena, mostra o cotidiano dos homens que conduzem cargas para os moradores do Monte Serrat. Ele é um dos 50 filmes que serão exibidos no 11.º Curta Santos, festival que acontece na principal cidade da Baixada Santista até o dia 19. Dessas produções, dez serão selecionadas para concorrer ao Troféu Maurice Legeard de melhor filme, diretor, ator e atriz, entre outros.

Nesta edição, o Curta Santos traz filmes de várias regiões do País, como Graça (RJ), Sanã (MG), Pátio (PR), Ed (RS), entre outros. Mas a sensação deve ser Carregadores do Monte, que desvenda um dos aspectos escondidos de um dos mais conhecidos pontos turísticos da cidade.

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Visitantes sobem ao Monte Serrat por teleférico. Lá desfrutam de vista privilegiada. No entanto, muita gente mora nas encostas e precisa fazer subir suas mudanças, compras e material de construção - é aí que entram os que vivem de fazer esse transporte. Amoroso com seus personagens, "Carregadores do Monte" desvenda uma cidade oculta.

Carregadores pode ter de enfrentar concorrentes fortes. Entre eles, Sanã, de Marcos Pimentel, que mostra a vida de um garoto albino exposto ao sol e ao sal dos Lençóis Maranhenses. Silencioso e pungente com suas imagens, quase sem falas, Sanã tem feito sucesso em festivais.

Como o próprio nome diz, a ênfase do Curta Santos recai sobre os filmes de metragem menor. Mas, além da ambiguidade do nome (Santos é mesmo cidade a ser curtida), o festival passou a incluir longas em sua programação.

O homenageado deste ano é o ator Caio Blat, que participou de longas brasileiros e atualmente vive um monge na novela Joia Rara. A programação completa do festival pode ser conferida no site www.curtasantos.com.br.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Representantes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Ecovias, Polícia Rodoviária Estadual, prefeitura de Santos, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade e Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado (Artesp) promoveram nesta sexta-feira uma reunião de emergência para discutir a origem do congestionamento nas estradas de acesso à Baixada Santista. Foi apurado que houve dois congestionamentos diferentes. O primeiro originou-se no polo industrial de Cubatão, com o registro de grande movimentação de caminhões nos terminais, pátios reguladores e indústrias. O segundo aconteceu no bairro da Alemoa, em Santos, em decorrência do excesso de caminhões. A Codesp anunciou que fará um levantamento dos operadores que podem ter causado o impacto no tráfego da região.

Se ficar comprovada a responsabilidade, a estatal aplicará as penalidades que estão previstas em contrato. Com base em um levantamento de vídeo, a CET fará um relatório de toda a situação para autuar as empresas responsáveis. No mês passado foi estabelecido um acordo com os pátios reguladores para liberarem os caminhões para os terminais só quando houvesse espaço nos locais de embarque, a fim de evitar os transtornos verificados no início da safra de grãos, em fevereiro e março.

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Em menos de cinco meses, a Baixada Santista registrou mais de 25 mil casos de dengue, um número considerado recorde em todo o Estado de São Paulo. O balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde aponta ainda um recorde histórico na região, ultrapassando os números registrados em 2010, quando a Baixada apresentou um quadro crítico da doença, avaliada como uma verdadeira epidemia.

Os primeiros casos da doença começaram a aparecer logo após a virada do ano. Em março, pelo menos seis das nove cidades que integram a região metropolitana da Baixada Santista já haviam decretado situação de emergência, que ocorre quando há o registro de 100 casos da doença para cada 100 mil habitantes.

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Outro fato que chamou a atenção das autoridades sanitárias foi a elevação do número de óbitos: 11 nos primeiros quatro meses. Foram cinco mortes em Santos, três em Cubatão, duas em São Vicente e uma no Guarujá. O Instituto Adolfo Lutz ainda avalia outras cinco mortes suspeitas. No pico da epidemia em 2010, 71 pessoas morreram em consequência da doença.

Levantamento efetuado pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que em todo o Estado de São Paulo foram registrados 42.400 casos de dengue. Santos é a cidade com o maior número de pessoas infectadas: 9.126 casos, seguida por Cubatão, com 4.284 e São Vicente, com 2.304.

Diante do aumento do número de casos, as prefeituras das nove cidades desencadearam uma série de ações para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, já que o clima quente e úmido favorece a proliferação do inseto. Paralelamente, toda a região foi obrigada a ampliar a rede de atendimento de urgência e emergência.

Em Santos, as Unidades Básicas de Saúde expandiu o horário de funcionamento para que as pessoas fossem facilmente atendidas, sem a necessidade de recorrer aos prontos-socorros. Com a queda da temperatura no decorrer deste mês, a expectativa dos médicos é de que a incidência da doença apresente um declínio.

Depois de Santos e de Praia Grande, Cubatão acaba de decretar epidemia de dengue no município. Na segunda-feira (25), a cidade atingiu o número de 262 casos da doença. Unidades básicas de saúde e prontos-socorros de toda a Baixada Santista vêm apresentando aumento considerável de atendimento de pacientes, todos com suspeita de dengue. Na semana passada, Santos confirmou o quadro epidêmico, com a ocorrência de 2.359 casos. Em apenas uma semana, houve um aumento de 97% de casos, somente em Santos, fato que vem deixando as autoridades sanitárias bastante preocupadas com a situação.

Em Praia Grande, foram confirmados 859 doentes. No total, houve o registro de 4.168 casos da doença, em toda a Baixada, que deve apresentar um crescimento da dengue nos próximos dias, tendo em vista o elevado número de pessoas que aguardam o resultado dos exames de sangue para confirmação do diagnóstico. No ranking da doença, São Vicente aparece em quarto lugar, com 277 casos, seguido por Guarujá, com 264. Até cidades menores, como Bertioga e Peruíbe, vêm se preocupando com o avanço da doença, após o registro de 86 e 35 casos, respectivamente.

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Segundo informou a assessoria de imprensa da Prefeitura de Cubatão, o alerta foi feito na segunda-feira porque, de acordo com protocolo do Ministério da Saúde, a epidemia só pode ser considerada a partir da ocorrência de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Bastariam 241 confirmações para que a cidade decretasse a epidemia.

A situação, entretanto, é mais crítica em Santos, que decretou alerta máximo contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Mutirões semanais estão sendo desencadeados em diversos bairros, enquanto os agentes fazem operação pente-fino para eliminar os focos do inseto nos imóveis abandonados. Até força policial foi solicitada pela coordenadoria do programa de combate ao Aedes, na semana passada, a fim de entrar em um imóvel abandonado no bairro do Boqueirão, considerado área nobre da cidade. No local, abandonado há mais de dois anos, inúmeros focos do mosquito foram localizados. Dezenas de moradores dos prédios vizinhos contraíram a doença e vinham denunciando o possível foco na vizinhança, quando a Secretaria da Saúde solicitou apoio policial e contratou um chaveiro para entrar no imóvel.

Antes de chegar a esta situação, a prefeitura já havia encaminhado inúmeras intimações ao proprietário, que não respondeu à demanda. No ano passado, foram feitas 124 intimações, sendo aplicadas 21 multas. Só neste ano, em menos de três meses, já foram encaminhadas 69 intimações e aplicadas sete multas contra os responsáveis pela proliferação dos focos do mosquito.

A determinação dos juízes eleitorais de Santos e de São Vicente para impedir a entrada de crianças maiores de dois anos nas seções eleitorais, na hora em que seus pais fossem votar, foi cumprida à risca hoje, sem qualquer contestação, nos dois municípios. No decorrer da semana, os juízes Eurípedes Gomes Faim Filho e Vanessa Aufiero da Rocha, que respondem pela 340ª e 177ª Zonas Eleitorais de São Vicente, anunciaram a medida, após tomarem conhecimento de que na eleição passada, alguns candidatos haviam feito acordo com os eleitores para a compra de voto, utilizando-se de crianças para fazer o papel de olheiros.

Na ocasião, mesários chegaram a denunciar que uma mesma criança aparecia várias vezes na seção, para acompanhar os adultos na hora do voto. Ao sair da cabine, a criança passava a informação para o grupo que trabalhava na campanha do político.

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De acordo com o juiz Eurípedes Gomes Faim Filho, os pais não precisariam se preocupar em levar ou não seus filhos para eleição. As crianças apenas sofreriam a restrição de entrada na cabine de votação, permanecendo à espera de seus pais dentro da própria seção. Em Santos, o mesmo procedimento foi tomado, nas três zonas eleitorais, mas com a alegação da necessidade de se respeitar o sigilo eleitoral.

Ao tomar conhecimento da medida, o presidente da OAB em São Vicente, Daniel Oliveira, disse que não via nem um cerceamento ao direito de ir e vir das crianças e que os juízes eleitorais vicentinos estavam apenas garantindo a lisura no processo eleitoral.

Um apagão, com uma duração de meia hora a 45 minutos, atingiu, durante esta madrugada, as cidades de Santos, Guarujá, Cubatão, São Vicente e Praia Grande, na Baixada Santista, litoral sul paulista.

A falta de energia, em alguns lugares, ocorreu entre a 1h25 e 2h05, mas em alguns pontos de Santos, por exemplo, o fornecimento foi interrompido entre 1h45 e 2h15, segundo os bombeiros, que receberam muitas ligações de pessoas querendo informações a respeito. A assessoria de imprensa da CPFL Energia até as 3h30 não havia sido localizada nem havia retornado os contatos feitos pela reportagem.

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A CPFL Piratininga, uma das oito distribuidoras da CPFL Energia, é a responsável pelo abastecimento de eletricidade na Baixada Santista. O call center, central de atendimento ao cliente da empresa, que atende pelo 0800 101010, também não havia recebido informações da empresa sobre as causas da interrupção na distribuição de energia.

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