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Diante do agravamento da crise e com uma ala do PMDB querendo romper com o governo, a presidente Dilma Rousseff convidou seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar o ministério que cuida da articulação política. A estratégia planejada pelo Palácio do Planalto tem o objetivo de barrar o impeachment e ainda blindar Lula, alvo da Operação Lava Jato.

Em conversa com 25 senadores do PMDB, do PT e de outros partidos aliados, o ex-presidente admitiu ontem que o governo está por um fio, mas disse que não assumirá um ministério. Alegou que sua entrada na equipe passaria a imagem de confissão de culpa no caso investigado pela Lava Jato, mas, mesmo assim, pediu a opinião dos presentes sobre o assunto. O grupo se dividiu.

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No Planalto, porém, cresce a pressão para Lula ocupar a Secretaria de Governo, hoje comandada por Ricardo Berzoini, que, nesse caso, seria transferido para outra pasta. O próprio Berzoini é entusiasta da ideia.

"Eu não preciso ser ministro para ajudar o governo", afirmou Lula ontem, em café da manhã na residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). De qualquer forma, para alguns ele prometeu "pensar" no assunto. A Lava Jato avança cada vez mais sobre Lula, o Planalto e o PT.

"Qual time não gostaria de colocar o Pelé em campo?", perguntou Berzoini, que procura convencer o ex-presidente a voltar atrás e aceitar o convite. "A bola sempre esteve com ele. Depende de ele querer", afirmou.

Foro

Auxiliares de Dilma e parlamentares do PT e do PMDB estão convencidos de que Lula pode ser preso e, para escapar do que chamam de "caçada" do Ministério Público e do juiz Sérgio Moro, precisa ocupar uma cadeira na Esplanada. No comando de um ministério, o ex-presidente ganharia foro privilegiado e seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal, e não por Moro, considerado implacável com investigados da Lava Jato.

Ao comentar na quarta-feira, 9, sua condução coercitiva para prestar depoimento à Polícia Federal, na sexta-feira, Lula pediu forte reação dos senadores às "arbitrariedades" cometidas pela Lava Jato. "Se eu quisesse, poderia incendiar o País, mas esse não é meu papel. Sou um homem da paz", afirmou ele, de acordo com relatos de três participantes do café na casa de Renan.

À noite, Lula foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo no caso do tríplex do Guarujá (SP), que ele nega possuir. "Já disse um milhão de vezes que esse apartamento não é meu", insistiu o petista.

O ex-presidente almoçou ontem com Dilma e com os ministros Berzoini e Jaques Wagner (Casa Civil), no Palácio da Alvorada. Voltou a falar da necessidade de uma guinada na política econômica, mas disse ser difícil fazer isso agora porque o governo está "muito frágil".

A maior preocupação é com a ameaça de desembarque do PMDB. Após sair do almoço no Alvorada, na quarta-feira, Wagner foi conversar com o vice Michel Temer, que disse a ele que não deve haver anúncio de rompimento no sábado. Por enquanto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em apenas dez minutos, no clássico contra o Sport, o atacante Jefferson Nem deixou uma boa impressão aos torcedores do Náutico. Jogador rápido, habilidosos e que, assim que entrou, obrigou o goleiro Magrão a fazer uma grande defesa. Tudo isto pode trazer uma pressão desnecessário sobre o jovem atleta. Por isso, o técnico Moacir Júnior tenta, de todas as formas, blindá-lo.

“Pedi paciência com relação a ele. Tem muito potencial e, quando entrou, mostrou que tem capacidade. Confio muito no futuro desse jogador, mas a gente já viu muitos que se perderam no meio do caminho. Porém, ele tem uma cabeça boa, é centrado e humilde. Está precisando apenas ser mais extrovertido fora de campo, assim como é dentro”, relevou o comandante alvirrubro.

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O atacante de 18 anos foi um dos destaques do Timbu na Copa São Paulo. Com as boas apresentações, voltou da competição já integrado ao elenco principal. Na base alvirrubra, Jefferson Nem havia se destacado no Campeonato Brasileiro sub-17. E estreou no profissional no segundo tempo do jogo diante do Sport, pelo Estadual. A oportunidade, porém, não ilude o jogador, que reconhece o trabalho de Moacir Júnior.

“Moacir vem conversando comigo e dando apoio. Agora, tenho de trabalhar forte e torcer para que ele precis de mim nos próximos jogos. Estou tranquilo. Venho fazendo meu trabalho nos treinos e, na minha estreia, pude fazer o meu melhor para ter mais oportunidades”, resumiu o atacante de poucas palavras. 

Blindar, vetar, proibir, silenciar... Seja o que for, a ordem do técnico Vica é para nenhum jogador do Santa Cruz dar entrevista até o Clássico das Emoções. O jogo será disputado na próxima quarta (19), às 20h30, no estádio do Arruda. Segundo o treinador é "para evitar situações indesejadas".

Nesta terça, véspera do clássico, apenas o próprio comandante tricolor concederá entrevista coletiva. O treinador ainda explicou o motivo da atitude. “Não é nada contra a imprensa Às vezes é melhor evitar algumas coisas. Não é apenas para este clássico, já fiz isso algumas vezes na minha vida”, declarou .

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Vica ainda exemplificou o caso do “conflito” recente entre o atacante do Sport Neto Baiano e o técnico do Náutico, Lisca, que trocaram farpas. “Vimos o que houve no outro clássico (dos Clássicos) e queremos evitar que aconteça aqui. Não gosto disso.

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