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Desde as primeiras derrotas no comando do Náutico, o técnico Moacir Júnior culpou a juventude do elenco como fator principal para a instabilidade da equipe. Após ser demitido, o treinador chegou a falar que nem Guardiola conseguiria resultados astronômicos com este grupo. Opinião que o atacante Renato discorda e rebateu.

“Cada um tem sua visão. Moacir falou o que achava. Eu, sinceramente, acho o que falta é a gente trabalhar mais um pouco a bola. Entrar bem certo do que queremos nas partidas. É isso que falta ao nosso time”, afirmou o atacante.

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Embora não concorde com o ex-técnico do Náutico, Renato ressaltou que o elenco não tinha nenhum problema com Moacir Júnior. “Isso nunca existiu. A gente sempre foi fechado com Moacir. Incomoda o fato de ele ter sido demitido. Não tinha nenhum problema de relacionamento com o treinador”, disse.

Para Renato, a culpa precisa ser compartilhada com todos que estão no clube. E o elenco também tem a sua parcela por não executar o que era pedido pelo treinador. “Moacir tinha a dinâmica de trabalho dele, tentávamos ao máximo obedecer o que ele pedia. Mas, às vezes, é a gente que toma a decisão dentro do campo”, pontuou.

Após a demissão do técnico Moacir Júnior, alguns nomes já começaram a surgir para o comando do Náutico. Os primeiros são os de Marcelo Martelotte, Lisca, Roberto Fernandes e Hélio dos Anjos. No entanto, a diretoria ainda vai se reunir, nesta terça-feira (3), nos Aflitos, para definir o perfil do treinador. Só a partir de então é que os nomes serão discutidos.

“Essa saída de Moacir nos pegou de surpresa, foi uma interrupção de planejamento brusca e, até então, não tínhamos planejado outros nomes. Vamos nos reunir, analisar a situação que vivemos e ver qual será o perfil do próximo comandante. Mas sem pressa, para que a gente não erre e tenha de modificar novamente”, explicou o diretor Paulo Henrique Guerra.

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Como a busca por um novo treinador ainda não começou, a diretoria alvirrubra não descarta a possibilidade de efetivar Levi Gomes. O assistente técnico, mais uma vez, assumirá o time interinamente e tem a confiança dos dirigentes.

“O que vai nortear a sequência do trabalho é a análise macro que faremos. Existe a possibilidade de Levi permanecer. Como existe a possibilidade de vir um novo comandante. Isso vai partir de uma decisão tomada com calma. Não temos pressa. Acredito que pode haver uma evolução com Levi, acreditamos neles. Por isso, estamos dando mais essa oportunidade. Acredito que ele pode dar uma alavancada porque conhece bem esses jogadores”, afirmou Paulo Henrique Guerra.

Na opinião do dirigente, Levi tem atributos que podem fazer o Náutico sair desta incômoda situação na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano. “Levi tem toda a capacidade de desempenhar um bom trabalho. Acreditamos no trabalho dele. Espero que o plantel responda em campo, para que a gente possa contemplar um dos pleitos que tínhamos desde o começo do ano”, concluiu.

As duas primeiras apresentações oficiais do Náutico – ambas contra o Salgueiro – deixaram a desejar. Os empates na Arena Pernambuco mostram que o Timbu ainda não tem um time pronto e está longe disso. É bem verdade que vários reforços ainda não estrearam, mas pelo período de pré-temporada, a equipe já deveria ter o mínimo de entrosamento, mesmo sendo formado por jogadores jovens, muitos formados na base do próprio clube.

No 2 a 2 da última quinta-feira (5), pela Copa do Nordeste, os comandados de Moacir Júnior apresentaram variações táticas, mas ainda de forma desorganizada e sem efetividade na execução. Um time com setores distantes, espaçado. A consequência disto é o elevado número de ligações diretas da defesa para o ataque. Nem mesmo a entrada de Fillipe Soutto fez com que o Náutico colocasse a bola no chão e aproximasse o meio-campo da defesa e do ataque.

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No primeiro tempo, o técnico Moacir Júnior, pelas circunstâncias do jogo, foi obrigado a utilizar duas formações. O time começou no 4-3-3. A novidade foi Fillipe Soutto ao lado de Hélder, quando esperava-se Jefferson Renan na vaga deste último. Enquanto no ataque o treinador optou deslocar o centroavante Josimar para a esquerda para a entrada de Stéfano Yuri. Bruno Alves se manteve pela direita, mas também se aproximou ao centro para ajudar na criação. 

Talvez pela ansiedade, como foi dito pelo próprio Moacir Júnior, esta postura não funcionou. O Salgueiro, mesmo sem ter o domínio do jogo, perdeu um pênalti e ainda conseguiu sair na frente do placar. Para completar o primeiro tempo ruim, o Náutico perdeu Elivelton e Stéfano Yuri no mesmo momento por lesões. Foi a partir daí que aconteceu a primeira variação tática alvirrubra.

Elivélton saiu e entrou Diego. E a substituição que alterou o desenho tático foi a entrada de Jefferson Renan no lugar de Stéfano Yuri. O Náutico saiu do 4-3-3 para o 4-1-4-1. Josimar voltou a ser centroavante e a linha de quatro do meio-campo foi formada por Bruno Alves (pela esquerda), Fillipe Soutto, Hélder e Jefferson Renan. João Ananias seguiu à frente da defesa. A equipe passou ter um pouco mais de consistência do meio-campo, porém ainda sem compactação.

Na etapa complementar, aos 17 minutos, a entrada de Renato deu outra cara ao Timbu. Ainda longe da ideal. Antes, o time já havia mostrado mais ímpeto em busca do empate. Com o atacante, ganhou uma nova alternativa tática, que deu mais certo. O 4-2-3-1 com Fillipe Soutto mais recuado ao lado de João Ananias, e a linha de três com Jefferson Renan, Bruno Alves e Renato fez o futebol alvirrubro crescer. Em quatro minutos, aconteceu a virada, mas que não foi sustentada por muito tempo. Logo o Salgueiro deixou tudo igual. Ainda assim, ficou a boa impressão da última escolha de Moacir Júnior. Apesar de ele mesmo apontar a vontade como fator determinante, a alteração tática também teve a sua parcela de contribuição.

Embora esta formação tenha dado o melhor resultado, Moacir Júnior não garantiu o 4-2-3-1 no clássico contra o Sport. Perguntado pelo LeiaJá, o treinador alvirrubro foi evasivo e preferiu deixar no ar a dúvida, até para não municiar o adversário do próximo domingo. Mas indicou que não descarta a possibilidade de manter o 4-3-3 usado nos dois primeiros jogos. “Pode acontecer (de manter a formação), mas pode acontecer de usar as mesmas peças em funções diferentes”, resumiu Moacir Júnior.

O treinador Moacir Junior foi demitido do comando do Náutico na noite desta segunda-feira (2). Ainda assim, a decisão foi feita de uma maneira lamentada por ambas as partes. O técnico falou da infelicidade em deixar o clube. Da mesma maneira, o diretor de Futebol do clube, José Barbosa disse que a atitude era necessária.

"Não dava para continuar, porque as cobranças estavam muito grandes. O Náutico é um time grande, centenário. Então, temos que dar a satisfação à torcida e à imprensa. Por conta dos resultados", declarou o José Barbosa. E completou: "Na realidade, tomamos essa decisão, mas não era o que nós queríamos. Tínhamos um projeto para avançar".

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Apesar da demissão, José Barbosa fez questão de destacar que Moacir Junior ainda pode voltar ao Náutico. "O treinador solicitou alguns jogadores e não tivemos condições de trazer esses jogadores. Não se fecha as portas para um profissional do porte dele. Logo, logo ele pode voltar", declarou.

Da mesma maneira, o próprio técnico destacou que, "cheguei pelas portas da frente e estou saindo pelas portas da frente". O Náutico, agora, vai procurar um novo treinador par ao clube. Especula-se os nomes dos ex-treinadores Lisca e Marcelo Martelotte. 

O técnico Moacir Junior comandou o Náutico em 11 jogos. Nesta segunda-feira (2), a diretoria alvirrubra se reunião e confirmou a demissão do comandante. O treinador lamentou a decisão e disse que o Timbu está em evolução e infelizmente não poderá "desfrutar" desse momento.

"Desde que cheguei aqui sabia da questão orçamentária e de todos os problemas do Náutico. Houveram muitas reuniões. Pedi vários jogadores, mas sempre fomos muito cumpridores do desejo da diretoria de uma maneira geral", comentou Moacir Junior. Apesar da demissão, a diretoria do clube deixou as "portas abertas" para o técnico

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Na próxima quinta-feira, o Náutico enfrentará o Piauí pela Copa do Nordeste. Moacir declarou confiança no elenco e disse que o Timbu deve vencer sem dificuldades. "É um jogo muito mais ameno do que os anteriores", declarou.

O treinador ainda ressaltou que o time sempre esteve com o mesmo padrão tático, do jogo contra o Vitória-BA (na Super Copa do Maranhão) até o empate diante do Santa Cruz (no Campeonato Pernambucano). Moacir Junior lamentou a saída do comando. "O grupo do Náutico é bom, mas sabemos que está no caminho certo, em um processo de evolução. Infelizmente, não estarei aqui para desfrutar desse momento porque a decisão já está tomada", lamentou.

Em meio ao momento conturbado que vive o Náutico, o zagueiro Diego vai se firmando na equipe titular. Depois de iniciar a temporada apenas como opção no banco de reservas, o defensor se destacou ao substituir Elivélton. Quando o titular se recuperou da lesão, Diego voltou para o banco, mas não por muito tempo. E, no clássico contra o Santa Cruz, o jovem ganhou a vaga de Flávio na equipe.

Apesar de o Náutico não ter vencido o Santa Cruz em nenhum dos dois jogos, o zagueiro aprovou seu desempenho em campo. E mesmo jogando ao lado de outro destro – Elivélton –, não teve problemas de entrosamento. Seu companheiro de zaga ainda foi importante ao ajudar com orientações.

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“Graças a Deus, venho mostrado bom futebol. Além disso, tenho o apoio do professor e de todo o grupo. Espero manter isso para me firmar ainda mais”, analisou o atleta alvirrubro.

A titularidade de Diego foi conquistada durante o trabalho do técnico Moacir Júnior. Por isso, o zagueiro teme perder essa condição na equipe caso o treinador seja demitido. Contudo, Diego prefere não pensar nesta possibilidade no momento.

“Complicado falar desse assunto, porque não podemos prever isso. Ninguém sabe o que se passa. Mas, se vier outra pessoa, começa tudo do zero”, reconheceu Diego.

A direção do clube já oficializou nesta segunda-feira (2): acabou a linha para o treinador Moacir Junior no Náutico. O comandante deixa o time com 43,33% de aproveitamento após 11 jogos: três vitórias, quatro derrotas e quatro empates. O técnico esteve à frente do clube em três competições: Super Copa do Maranhão, Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano.

O treinador deixa o time fora das zonas de classificação na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano. Após o empate por 0 a 0 contra o Santa Cruz no último domingo, Moacir Junior comentou que tinha o apoio do elenco alvirrubro. Ainda assim, a diretoria se reunia nesta segunda para decidir e optou pela demissão do técnico.

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Diretor de Futebol alvirrubro, José Barbosa lamentou a demissão. "Na realidade, tomamos essa decisão, mas não era o que nós queríamos. Tínhamos um projeto para avançar. O treinador solicitou alguns jogadores e não tivemos condições de trazer. E o time precisava dar resultado", disse. 

O próximo jogo do Náutico será pela Copa do Nordeste, na quinta-feira (5), às 22h, diante do Piuaí. O assistente técnico Levi Gomes assumirá o time no compromisso. O interino ainda recebeu o apoio de José Barbosa. "Mas não temos essa pressa toda porque Levi deve assumir. Vamos procurar um profissional com tranquilidade", comentou o diretor de Futebol.

Com o cargo ameaçado, o técnico Moacir Júnior segue com o apoio do elenco alvirrubro. Antes do treinamento desta segunda-feira (2), no CT Wilson Campos, o treinador teve uma reunião com o elenco. Especulou-se que seria uma despedida, porém, de acordo com os próprios jogadores, foi uma conversa normal que acontece todas as semanas. O grupo aproveitou para dividir a responsabilidade do fraco desempenho do Náutico na temporada.

“A conversa foi para gente ter uma boa semana e que tudo seja em paz. Foi apenas isso”, resumiu o zagueiro Diego. “Pode ter gerado uma certa expectativa, mas para nós é normal. O treinador gosta de fazer uma reunião com todo o grupo, inclusive a comissão técnica”, completou o volante Fillipe Soutto.

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Os dois, em nome do grupo, preferiram não se envolver no assunto da possível demissão de Moacir Júnior. Entretanto, Fillipe Soutto fez questão de mostrar que não é apenas o treinador que tem responsabilidade pelo atual momento do Timbu.

“Acho que é um assunto para a diretoria resolver. Nós temos apenas que trabalhar. Também temos responsabilidade na situação em que estamos hoje. Os jogadores e todo mundo que está envolvido neste contexto. Independente da situação do treinador, que é até uma surpresa para nós, temos de assumir que temos de jogar mais. Estamos juntos e ele tem confiado bastante na gente. Temos de dar uma resposta positiva”, ressaltou.

O futuro do técnico Moacir Júnior será definido nesta segunda-feira (2), em uma reunião com toda a diretoria do Náutico, nos Aflitos. No início da tarde, o vice-presidente de futebol, José Barbosa já havia conversado com alguns dirigentes, mas apenas à noite é que o clube decidirá se o treinador ficará ou não no cargo.

“Tivemos uma reunião agora, no horário do almoço, mas apenas alguns diretores estavam e outros participaram por conferência. Então, não tomamos nenhuma decisão. Por enquanto, Moacir Júnior é o técnico do Náutico. Às 19h30, com toda a diretoria, nos reuniremos para definir esta situação”, explicou o vice-presidente de futebol alvirrubro.

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Além de do treinador, a busca por reforços também será pauta da reunião. De acordo com José Barbosa, a prioridade do Timbu é buscar um meia experiente. Contudo, negou qualquer acerto com Marcelinho Paraíba, que teve seu nome especulado no final de semana.

“Queremos um jogador para o meio-campo, que chegue e jogue. Um atleta experiente. Chegaram a falar que Paulo Henrique (diretor de futebol) havia acertado com Marcelinho Paraíba, mas não tem nada de concreto sobre isso. Ainda estamos buscando esse jogador para reforçar o elenco”, finalizou.

A pressão sob o cargo do técnico Moacir Junior permanece intensa. O time é o quinto colocado no Campeonato Pernambucano e segundo na Copa do Nordeste - atualmente fora da zona de classificação das duas competiçoes. Ainda assim, o treinador ressaltou, neste domingo (1), que tem o apoio do grupo, pela determinação dos jogadores na partida diante do Santa Cruz.

"Vou dizer novamente, as minhas malas não estavam prontas. Estavam no hotel, desfeitas. O grupo está muito fechado comigo e eu com eles. Os meninos são 100% comigo", contou Moacir Junior. O comandante ainda destacou a integração da categoria de base com o profissional do Náutico. "Eu lanço um desafio a vocês da imprensa e aos torcedores. Quero que me digam qual o time com a grandeza e a tradição do Náutico que termina um jogo com quatro ou cinco jogadores da base no time titular", disse.

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Moacir Junior revelou que teve desentendimentos no início do ano, quando assumiu o comando do Náutico, mas foram superados. "Tivemos alguns problemas no início, em questões de substituições e algumas coisas. Mas, hoje, os jogadores provaram que estão fechados comigo. Então, enquanto houver essa situação, esse olho a olho, eu vou acreditar no trabalho", contou.

Apesar da dificuldade técnica, o treinador elogiou a postura da equipe. "O time jogou uma partida muita competitiva. Realmente, o time respondeu muito no que a gente pedia. O primeiro jogo contra o Santa Cruz foi definido em detalhes e no erro da arbitragem. Hoje, a atuação foi muito boa, foi um cidadão que esteve muito bem. O pênalti foi bem marcado, os cartões dados corretamente", avaliou.

O próximo jogo do Náutico no Campeonato Pernambucano é no domingo (8), às 18h30, na Arena Pernambuco contra o Central. Antes disso, na quinta-feira (5), a equipe comandada por Moacir Junior encara o Piauí, no mesmo estádio, em São Lourenço da Mata, às 22h. 

No que depender do elenco do Náutico, o técnico Moacir Júnior não sairá do clube nem tão cedo. Pelo menos foi esta a palavra dada pelo volante João Ananias. De acordo com o jogador, o grupo está fechado com o comandante e fará de tudo para aliviar a pressão sobre ele. E, por consequência, melhorar a situação do Náutico nas competições.

“Futebol é assim, quando não está ganhando tem que mexer. Mas sabemos da capacidade do Moacir e estamos juntos com ele. E ele também está com a gente nessa. Não é por uma derrota que vai deixar de estar. A nossa missão é ressurgir com o Náutico, dar títulos e para isso acontecer tem de dar sequência de vitórias”, garantiu o volante alvirrubro.

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Assim como o treinador, João Ananias acredita que a oscilação do Náutico se deve à juventude do elenco. No entanto, o próprio volante cobra de seus companheiros uma postura diferente já no jogo deste domingo (1º), na Arena Pernambuco. 

“Estamos passando por alguns altos e baixos, tem dia que não dá certo. Falta a gente ter mais confiança e liberdade para fazer o que o professor está pedindo. Vamos estudar o Santa Cruz, mudar a postura, ter posse de bola e mais vontade na marcação”, finalizou.

Se até domingo (1º) nenhum jogador se machucar ou sentir algum tipo de cansaço muscular, o Náutico entrará em campo contra o Santa Cruz com a mesma equipe do último jogo. Com poucas opções e um tempo curto de treinamentos, o técnico Moacir Júnior vai com o que ele considera ser o melhor à sua disposição.

“A tendência é mudar pouco, se for necessário. A equipe de quarta-feira fez um bom jogo e era o que tinha de melhor. E, se for essa equipe, tenho confiança que fará novamente um bom trabalho. Esperamos apenas que o resultado seja diferente”, afirmou o comandante alvirrubro.

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Nesta sexta-feira (27), no CT Wilson Campos, o treinador comandou uma rápida movimentação tática com os titulares. A equipe foi formada com: Júlio César; David, Diego, Elivélton e Gastón Filgueira; João Ananias, Fillipe Soutto, Patrick Vieira, Bruno Alves e Renato; Josimar. Em seguida, os reservas trabalharam com bola, enquanto os titulares descansaram. O que leva a crer na manutenção do time. 

“Acredito que tem de ter muita coerência na hora de analisar uma escalação ou mudança. Tem que analisar se todos os atletas estão disponíveis no momento. Não tenho dúvida nenhuma que a comissão técnica sempre coloca a equipe que melhor se observa e que está melhor para jogar”, concluiu Moacir Júnior.

Bombardeado com perguntas sobre a sua possível demissão, em caso de derrota para o Santa Cruz, o técnico Moacir Júnior surpreendeu ao responder que recebeu uma proposta recentemente. De acordo com o treinador, o XV de Piracicaba chegou a fazer o convite, na semana passada, mas que foi recusada. O próprio comandante explicou os motivos da negativa.

“Fui convidado para treinar o XV de Piracicaba e não quis ir. Porque preciso respeitar tudo e para tralhar numa sequência. Acredito que é preciso ter coerência nesse processo. Esse foi apenas um dos clubes, principalmente pelo trabalho que foi feito na Série B do ano passado. Mas fiz o contrato até o final do ano com o Náutico e estou cumprindo da melhor forma”, revelou o treinador do Timbu.

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Moacir Júnior reiterou que não se sente ameaçado no comando do clube. A base para esta confiança em seguir à frente da equipe foi a reunião com a diretoria na última quinta-feira (26), no CT Wilson Campos.

“Não sei se está ameaçado (cargo), sinceramente. Para mim, dentro do trabalho com o elenco que está sendo feito, a reestruturação do futebol e dentro desse aspecto, não. Mas da filosofia do futebol brasileiro, da política instalada dentro do próprio Náutico, pode ser que sim. A mim foi passado confiança”, pontuou.

A insatisfação da torcida do Náutico parece ainda não ter chegado ao técnico Moacir Júnior. Após mais uma derrota no Campeonato Pernambucano, o comandante alvirrubro não se sente ameaçado de perder o cargo. Moacir voltou a ressaltar o início do trabalho para justificar as oscilações da equipe na temporada.

“Eu não tenho apego ao cargo. Não quero emprego no futebol, quero oportunidade de crescimento. Procuro ser cumpridor dos meus deveres, de manter bem os horários de trabalho e de ter bom conteúdo. Se você abrir meu conteúdo, verá que a gente tem treinamentos de saída de bola, marcações definidas e sistemas táticos”, explicou o treinador do Timbu.

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Sobre a possibilidade de ser demitido ou de se ver pressionado após perder para o Santa Cruz, Moacir Júnior repassou à diretoria. No entanto, deixou claro que não acredita estar ameaçado no comando da Náutico.

“Essa pergunta tem de ser feita para a direção. Não me sinto pressionado. O que tem de ser feito está sendo feito”, concluiu.

A reclamação dos jogadores do Náutico, após o gol da vitória do Santa Cruz, foi corroborada pelo técnico Moacir Júnior. Na entrevista coletiva, o comandante alvirrubro não poupou críticas ao árbitro Gilberto Castro Júnior. E sobrou até para a Federação Pernambucana de Futebol também por causa do clássico contra o Sport.

“No último clássico já tivemos um problema de um gol, que todo mundo viu uma carga no meu goleiro. Hoje, o árbitro estava totalmente perdido. Expulsou meu auxiliar, que reclamou de um impedimento. E, no final, teve uma falta que ele não deu no lance de origem. Até quando ? A gente trabalha, os meninos estão dando o seu melhor e sai um gol que nos tira da zona de classificação”, lamentou o treinador do Timbu.

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A FPF também não escapou da mira de críticas de Moacir Júnior. “Está todo mundo muito revoltado. Não sei qual a intenção desse pessoal da FPF de estar sempre nos lances capitais. Nos duvidosos, impedem as ações do Náutico e facilitam do adversário. Isso não vai voltar, como no último clássico, que não voltou o placar. Fico chateado, porque o nível da arbitragem não foi bom hoje e nem contra o Sport”, completou.

No único momento em que analisou a partida, o treinador reconheceu os erros de sua equipe. Entretanto, acredita que o resultado mais justo seria o empate pelo o que criaram Náutico e Santa Cruz, na Arena Pernambuco.

“No primeiro tempo, erramos muito passes. Não só a nossa equipe, o jogo todo teve muito erro de passe e isso dificultou a fluência do jogo. A gente queria ter uma equipe que sufocasse com marcação pressão. Mas os erros insistentes dificultaram. Depois a gente se organizou e alternou bons e maus momentos. Foi um jogo truncado e, no futebol, não existe justiça. Mas acho que foi injusto, um empate seria o certo pelo que as duas equipes apresentaram”, concluiu.

Quando nada dá certo a melhor solução é começar tudo de novo. Calma, no futebol nem sempre é assim.

 

Aqueles dirigentes e torcedores que clamam por um futebol moderno, de gestão profissional, focada no planejamento, são os mesmos que após meia dúzia de maus resultados querem a cabeça do técnico. Repito, calma.

 

Ricardinho não deve ter tido uma noite de sono muito tranquila. Por mais que mostre a aparante serenidade nas entrevistas, a possibilidade de queda após a quinta partida oficial do Santa Cruz sob o seu comando causa apreensão.

 

Se isto acontecer, será um erro. Uma análise mais fria do time tricolor mostra que a equipe tem potencial para crescer. Ricardinho é ousado, gosta sistemas ofensivos. Quando essa estratégia dá certo, o time joga bem e vence, mas quando não, a derrota vem por placares elásticos. Infelizmente para os corais a segunda opção é que vem acontecendo neste início de temporada.

 

A situação de Moacir Júnior é mais tranquila, mas não muito diferente. O lado vermelho e branco entra no clássico desta noite com mais vitórias em 2015 do que o adversário. Contudo, ainda há desconfianças dos alvirrubros em relação ao time, muito pela falta de paciência de alguns com os jovens garotos que estão entrando no time. 

 

Mesmo que o Náutico venha a perder os dois clássicos contra o Santa Cruz, não ha motivos para a queda do seu treinador. A equipe já mostrou, nos jogos que fez esse ano, que com um pouco mais de entrosamento pode dar alegria ao seu torcedor.

 

É difícil pedir isso aos apaixonados pelo seu clube. Calma. O momento é de paciência.

 

3 DENTRO

Izabela Pyzalska – O Warta Poznán, clube que já foi campeão por duas vezes do Campeonato Polonês, estava prestes a fechar as portas até ser salvo por uma ex-capa da Playboy e musa do público masculino no Leste europeu. Pyzalska, de 37 anos, assumiu o clube após adquirir experiência empresarial no ramo de construção civil. O time que chegou perto da falência hoje está na terceira divisão do futebol polonês.

 

Torcidas – É louvável as ações dos clubes para acabar com a violência nos estádios. A do Sport com as mães dos torcedores foi reconhecida internacionalmente. Dirigentes de Grêmio e Internacional concordaram em que seus torcedores ocupassem o mesmo setor do estádio no clássico do próximo final de semana. Que estas ações sirvam de exemplo para outros clubes.

 

Paraná – Os principais clubes do futebol paranaense estão cada vez mais unidos. Colocando a rivalidade de lado, Coritiba, Atlético-PR e Paraná Clube, após iniciativas pedindo paz para as torcidas, o trio agora junta forças para eleger Ricardo Gomyde como presidente da federação de futebol do estado e tirar Hélio Cury, que já está há oito anos no poder.

 

3 FORA

Bruno – Após passar muito tempo no banco de reservas do Palmeiras, o goleiro chegou com olhares desconfiados no Arruda. Passados quatro jogos o arqueiro não conseguiu mostrar segurança para a torcida tricolor, ainda com saudades de Tiago Cardoso. Assim como ocorreu durante anos no alviverde paulista, hoje Bruno começará o jogo no banco de reservas.

 

Barcelona – Apesar da vitória contra o Manchester City pela Liga dos Campeões, o time catalão passou sufoco no segundo tempo, depois de ter sido muito superior no primeiro. Messi perdeu um pênalti e bisonhamente o seu rebote. Neymar ainda aceitou provocação do adversário e quis partir para a briga.

 

Diego Souza – É sem dúvidas o melhor jogador do Sport, mas está devendo uma boa atuação nesse início de temporada. Mesmo com todo sistema de jogo sendo montado em sua função, o camisa 87 ainda parece tímido em campo. Porém o torcedor do rubro-negro e o técnico Eduardo Baptista sabem que ele pode decidir uma partida a qualquer momento.

A dispensa de Leandro Euzébio pode fazer com que o Náutico busque um novo zagueiro no mercado e com as mesmas características. Porém, a diretoria do Náutico ainda não definiu se isto acontecerá ainda para o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste ou apenas para a Série B. Tudo vai depender da necessidade do elenco.

“Faremos uma reunião no clube e vamos avaliar qual o espaço que Leandro deixa em relação ao nosso setor de defesa. A partir de então, vamos falar com o professor Moacir e a comissão técnica para definir o quanto antes, se vamos trazer mais alguém ou aguardar algumas partidas”, explicou o diretor Paulo Henrique Guerra.

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Mas se depender do técnico Moacir Júnior, um zagueiro será contratado o quanto antes. Contudo, o comandante alvirrubro vai aguardar o posicionamento da diretoria após esta reunião marcada para a sede do Náutico.

“A saída de Leandro abre uma lacuna. Não só do grupo de atletas, mas de orçamento. Mas temos de ter calma e tranquilidade para passar as coisas. A direção que vai saber o momento de contratar mais um jogador”, concluiu.

Fechar o treinamento desta terça-feira (24), no CT Wilson Campos, é a forma que o técnico Moacir Júnior encontrou para surpreender o Santa Cruz. Apesar das poucas opções de mudanças, o comandante alvirrubro afirmou que fará algumas observações antes de definir a equipe para o Clássico das Emoções. 

“Vou treinar minha equipe em três partes e vou fazer três observações pela sequência de jogos, condição dos atletas e vamos usar aquilo que for melhor. Porém, pode haver surpresas por uma questão de observação que estamos fazendo”, explicou o treinador do Timbu.

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O time não está confirmado, mas o meia Patrick Vieira deve retornar no lugar de Jefferson Renan, machucado. Contudo, independente da surpresa que possa preparar, Moacir Júnior garantiu que a alteração não será em função do adversário da próxima quarta-feira, na Arena Pernambuco.

“Independente de quem seja o nosso adversário, temos de estar focados na nossa proposta de jogo, na nossa filosofia e no desenho tático, sempre buscando aprimorar isso. A gente meio que encaixa os jogadores no adversário, mas a nossa filosofia é fazer o jogo fluir mais até do que nos aspectos da outra equipe. Temos de ter um foco dividido em 60% fazer o que queremos e o restante para explorar aquilo que achar cabível do adversário”, analisou o técnico alvirrubro.

O Náutico ainda não fez uma grande atuação em 2015. Mesmo na vitória por 4 a 0 contra o Serra Talhada, pelo Campeonato Pernambucano, ou nos 2 a 0 contra o Piauí o time alvirrubro passou por momentos de baixo desempenho nas partidas. O treinador Moacir Júnior credita essas variações dentro da partida à inexperiência do time.

“As criticas são normais e as oscilações também. O Náutico tem um time jovem que às vezes precisa segurar a bola”, explicou o treinador.

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Outro fator determinante, segundo o técnico Timbu, é a maratona de jogos que a equipe vem enfrentando logo no início da temporada. “Se for pensar, a gente vai ver que em duas semanas jogamos um campeonato mineiro que são 11 jogos. Isso é latente”, reclamou.

No jogo desta quinta-feira (19), às 21h45, contra o Piauí, pela Copa do Nordeste, o torcedor do Náutico pode esperar uma nova postura em campo. Pelo menos é isso o que promete o técnico Moacir Júnior, que cobrou dos seus jogadores mais atitude em campo. O comandante alvirrubro quer ver uma equipe mais compacta no Albertão, em Teresina.

“Temos de fazer um jogo melhor do que foi no Maranhão. Com atitudes mais direcionadas, com posse de bola, encurtando os espaços. Espero que a gente possa fazer uma boa marcação, mais triangulações e jogadas de envolvimento. É o jogo para a retomada do bom futebol e para conquistar os três pontos que são fundamentais para a classificação”, garantiu o treinador do Timbu.

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Uma equipe compacta e encurtando os espaços não quer dizer que o Náutico jogará recuado. Pelo contrário, Moacir Júnior espera que seu time apresente um futebol ofensivo e com o foco na vitória.

“Eu nunca programei um time para ser retranqueiro. Nunca para praticar um anti-futebol. Sempre buscamos jogar. Quero que meu time entre em campo, jogue e faça valer as tradições do Náutico”, pontuou.

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