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Especulações em torno das pesquisas eleitorais voltaram ao radar dos investidores nesta quinta-feira, 10, provocando forte alta da Bovespa. A derrota histórica do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo gerou expectativas de que a presidente Dilma Rousseff pode registrar queda nas intenções de voto. A alta do bolsa doméstica ficou na contramão dos mercados acionários internacionais, que foram assolados por uma aversão ao risco devido aos problemas financeiros do Banco Espírito Santo (BES), de Portugal.

No fim da sessão, o Ibovespa fechou em alta de 1,79%, aos 54.592,75 pontos, maior patamar desde 20 de junho (54.638,19 pontos). Na máxima da sessão, o índice alcançou 54.600 pontos (+1,80%) e na mínima, registrou 53.643 pontos (+0,02%). O volume de negócios somou R$ 7,759 bilhões.

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A crise no BES, somada a dados fracos da China e da produção em alguns países europeus, provocou queda das bolsas internacionais e alta do dólar e dos preços dos Treasuries.

Desde maio, as ações do Banco Espírito Santo têm sido alvo de vendas diante da divulgação de irregularidades nas contas das companhias controladoras da instituição. As perdas se estenderam nesta quinta-feira, depois que os investidores foram informados de que o Espírito Santo International (ESI) atrasou pagamentos de cupons relativos a alguns títulos de dívida de curto prazo. A negociação das ações do BES chegou a ser interrompida após recuarem 17% na bolsa de Lisboa. O índice PSI 20, da bolsa portuguesa, fechou com queda de 4,18% e conduziu a baixa generalizada nas praças europeias.

O mau humor se estendeu para as bolsas de Nova York, que também terminaram no negativo. Dow Jones (-0,41%), S&P 500 (-0,41%) e Nasdaq (-0,52%).

Entre os dados divulgados hoje, relatórios mostraram queda da produção industrial na França e na Itália. Na China, o superávit comercial diminuiu para US$ 31,6 bilhões em junho, do saldo positivo de US$ 35,92 bilhões registrado em maio, segundo dados da Administração Geral de Alfândega do país. O número veio abaixo da mediana das previsões de um superávit de US$ 36,9 bilhões.

Os números chineses pressionaram as ações da Vale no Brasil, que terminaram em quedas de 0,03% (ON) e 0,07% (PN).

Nos EUA, foram apresentados números positivos. Os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 304 mil, ante previsão 319 mil solicitações. Os estoques no atacado subiram 0,5% em maio, em linha com as projeções.

Já no Brasil, os indicadores continuaram a apontar enfraquecimento da atividade. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disse que produção industrial recuou em sete dos 14 locais de abril para maio. Os destaques foram as retrações verificados no Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e Região Nordeste (-4,5%).

A primeira prévia do IGP-M de julho, calculada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 0,50%, ante recuo de 0,64% na primeira prévia do mesmo índice de junho. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam taxa entre -0,63% a -0,10%, com mediana das expectativas em -0,30%.

Entre os destaques positivos do pregão estavam os papéis de empresas estatais e do setor financeiro. Petrobras ON (+5,20%) e Petrobras PN (+4,50%); Banco do Brasil (+3,96%), Bradesco ON (+4,21%), Bradesco PN (+2,96%) e Itaú Unibanco (+4,63%).

A Bovespa terminou a sessão desta quinta-feira (3) com ganhos robustos, impulsionada pelas máximas recordes registradas pelas bolsas dos EUA com a divulgação de indicadores econômicos norte-americanos acima do esperado.

O Ibovespa terminou a sessão em alta de 1,59%, aos 53.874,58 pontos. Na mínima, registrou 52.760 pontos (-0,51%) e, na máxima, 53.877 pontos (+1,60%). No mês, acumula alta de 1,33% e, no ano, ganho de 4,60%. O giro financeiro totalizou R$ 5,113 bilhões.

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Uma série de dados econômicos acima do esperado, anunciados pela manhã nos EUA, impulsionou o apetite dos investidores por ativos considerados arriscados, como as ações. O relatório do mercado de trabalho dos EUA mostrou que foram criados 288 mil empregos em junho, ante previsão de 215 mil novas vagas. A taxa de desemprego caiu para 6,1% no mês passado, melhor que a projeção de estabilidade em 6,3%.

A Bovespa acelerou os ganhos à tarde, após o fechamento recorde das bolsas nos EUA e da recuperação das ações de algumas empresas estatais. Esses papéis recuaram de manhã, após a pesquisa Datafolha mostrar aumento das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff. O levantamento mostrou que, no cenário mais provável para as eleições de outubro, as intenções de voto na presidente subiram de 34% em junho para 38% neste início de julho. O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, apresentou alta, de 19% para 20%. O candidato do PSB, Eduardo Campos, oscilou de 7% para 9%.

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou além dos 17.000 pontos pela primeira vez e ajudou também o S&P 500 a renovar recorde de fechamento. O Dow Jones terminou em alta de 92,02 pontos (0,54%), no patamar recorde de 17.068,26 pontos. O S&P 500 avançou 10,82 pontos (0,55%), para o também recorde de 1.985,44 pontos. Já o Nasdaq encerrou com ganho de 28,20 pontos (0,63%), aos 4.485,93 pontos, na máxima da sessão.

Entre os destaques corporativos positivos na bolsa doméstica estavam as ações da Vale, ajudadas pela recuperação dos preços do minério de ferro. Vale ON (+1,97%) e Vale PNA (+2,13%). Petrobras ON e Petrobras PN subiram 1,55% e 2,22%, respectivamente.

Amanhã, a Bovespa fecha às 14h30 devido ao jogo do Brasil contra a Colômbia na Copa do Mundo, previsto para as 17h.

A Bovespa, que operava na defensiva nos primeiros minutos do pregão, passava para o terreno positivo pouco antes da abertura das bolsas em Nova York, quando poderá definir melhor uma direção. Os futuros dos índices computam ganhos na manhã desta terça-feira, 27, ajudados também pela alta de 0,8% nas encomendas de bens duráveis em abril, na margem, superando a previsão de queda de 0,7%.

Já o índice S&P/Case-Shiller de preços das moradias nas 20 maiores cidades dos EUA não teve reação imediata nos negócios. Embora tenha sido registrada uma alta de 12,4% em março ante igual mês do ano passado, acima da previsão de alta de 11,8%, a expansão, segundo apurou a Agência Estado, não é de todo positiva, ao vir junto com salários estagnados e o aumento dos custos das hipotecas.

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Às 10h27, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,45%, o Nasdaq tinha ala de 0,52% e o S&P 500 avançava 0,43%. O Ibovespa subia 0,44%, aos 53.164,22 pontos e as ações dos bancos, que caíam pouco antes diante da expectativa com o julgamento, amanhã, sobre a constitucionalidade dos planos econômicos dos anos 80 e 90 no Supremo Tribunal Federal (STF), também subiam.

Apesar da melhora verificada nos papéis da Petrobras, que subiam quase 2% às 13h28, a Bovespa continua em baixa, ainda que as perdas sejam menores do que as verificadas pela manhã. O desempenho negativo da Bolsa é ditado pela queda das ações da Vale, em meio à queda do minério de ferro e dos papéis das mineradoras no exterior.

No horário acima, o Ibovespa recuava 0,39%, aos 51.196,40 pontos. Entre as duas principais ações da Bovespa, Vale ON e PNA caía 1,65% e 2,11%, respectivamente, enquanto Petrobras ON tinha valorização de 1,85% e Petrobras PN avançava 1,75%. As bolsas em Nova York perderam fôlego na última hora e o S&P 500 já chegou a oscilar no terreno negativo.

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No caso de Petrobras, os analistas voltaram a falar sobre a expectativa de queda na aprovação da presidente Dilma na pesquisa eleitoral a ser divulgada amanhã pela CNT/MDA. O mercado enxerga nessa hipótese a chance de mudança de governo e, portanto, de menor intervencionismo na estatal petrolífera.

Hoje, vale notar, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo adote uma política econômica intervencionista. Ele ressaltou que a gestão de uma empresa estatal é por natureza diferente da de uma companhia privada, pois o acionista controlador é o governo, cujo o foco é administrar a política macroeconômica a fim de maximizar o bem estar de toda a população. "Fazemos política industrial e keynesiana", comentou. "Uma empresa estatal não é privada e tem algum nível de intervenção", disse.

Há pouco, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que o fluxo de caixa livre da Petrobras deve se tornar positivo em 2015. Segundo ele, a empresa está passando por um ciclo muito intenso de investimentos e é natural que a taxa de endividamento suba.

Enquanto isso, o dólar segue em baixa e renovou algumas mínimas na última hora. A rolagem parcial dos contratos de swap que vencem em maio foi amenizada hoje pela previsão de ingressos de recursos para a Oferta Pública de Ações da Oi. O preço da ação no âmbito da oferta será fixado nesta segunda-feira. Além disso, já há sinais de disputa entre comprados e vencidos em dólar para a formação da Ptax de fim de mês, que liquida os contratos que vencem em maio. Às 13h30, o dólar à vista no balcão recuava 0,49%, cotado a R$ 2,2310, minutos depois de tocar na mínima de R$ 2,2290 (-0,58%).

No mercado de juros, não houve alterações significativas nos níveis das taxas. Enquanto os vencimentos mais longos seguem em alta, em linha com os yields dos Treasuries e também devido à menor arrecadação de tributos, os mais curtos oscilam ao redor dos ajustes. Mantega também disse hoje que a política econômica do governo está mantendo os fundamentos sólidos do País, especialmente com liberdade plena para que o Banco Central determine a política monetária e com administração rigorosa das contas públicas. "O BC tem autonomia para definir a taxa de juros. Esse assunto é com ele", destacou. "Trabalhamos com a política fiscal para facilitar a política do BC", ressaltou Mantega. "Eu garanto que vamos cumprir a meta fiscal", acrescentou, referindo-se ao objetivo de superávit primário de 1,9% do PIB para 2014.

A Bovespa teve dois momentos bem marcantes neste pregão de terça-feira (8). Impulsionada por fluxo de compra, sobretudo de estrangeiros, abriu com alta firme e chegou a operar acima de 53 mil pontos, antes de completar uma hora de pregão. Mas depois engatou uma realização de lucros que a levou de volta aos 51 mil pontos no fechamento.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,01%, aos 51.629,07 pontos. Na mínima, registrou 51.377 pontos (-1,49%) e, na máxima, 53.394 pontos (+2,37%). No mês, acumula ganho de 2,41% e, no ano, de 0,24%. O giro financeiro foi bastante alto hoje e, embora tenha fechado longe da projeção vista na hora do almoço, de R$ 14,7 bilhões, alcançou R$ 10,463 bilhões, o maior desde 15 de agosto do ano passado (R$ 10,484 bilhões), excetuando-se pregões com vencimentos ou operações excepcionais.

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"A Bolsa subiu muito rápido, fez um estouro e depois caiu", avaliou um operador mais cedo. Segundo ele, houve uma continuidade à forte alta da véspera motivada pelo volumoso ingresso de recursos de estrangeiros. A alta forte acabou fazendo com que muito investidor vendido zerasse suas posições, reforçando a trajetória positiva. Mas ela não se sustentou porque deu início a um movimento de realização de lucros que coincidiu com declarações dadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em conversa com blogueiros, ele disse que seu período de silêncio havia acabado e afirmou que não é candidato à presidência. Defendeu a presidente Dilma e significou, para o mercado, o pior cenário: ele não será o substituto de Dilma no pleito de outubro e, para ajudar, ela ganhou um forte cabo eleitoral, que pode realimentar as pesquisas de intenção de voto a seu favor.

Assim, os papéis das estatais, tiveram uma realização mais forte: Petrobras ON recuou 2,84%, PN, -2,86%, BB ON, -2,85%, Eletrobras ON, -1,35%, e PNB, -1,34%. Vale operou mais firme do que Petrobras, ajudada pela alta do preço do minério de ferro, de 0,9%, para US$ 118,2 a tonelada na China, e em meio a notícias de que o governo chinês poderá adotar mais medidas de estímulo para a economia. Vale ON caiu 0,24% e a PNA subiu 0,10%.

Nos EUA, as bolsas terminaram em alta, recuperando-se de dois dias seguidos de baixas. O Dow Jones subiu 0,06%, aos 16.256,14 pontos, o S&P avançou 0,38%, aos 1.851,96 pontos, e o Nasdaq teve valorização de 0,81%, aos 4.112,99 pontos.

A Bovespa trabalhou colada às bolsas norte-americanas nesta quarta-feira (26) e também acompanhou quando os índices lá viraram para o vermelho. Assim, interrompeu uma sequência em que já acumulava sete altas consecutivas e recuou. Petrobras, Vale e siderúrgicas terminaram no vermelho, mas bancos subiram com firmeza e contiveram as perdas.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,45%, aos 47.965,61 pontos. Na mínima, registrou 47.963 pontos (-0,45%) e, na máxima, 48.725 pontos (+1,13%). No mês, acumula ganho de 1,85% e, no ano, baixa de 6,88%. O giro financeiro totalizou R$ 6,429 bilhões.

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A inversão das bolsas em Wall Street aconteceu depois que o presidente dos EUA, Barack Obama, deu declarações sobre a Ucrânia. Em discurso em Bruxelas, ele declarou que a invasão da Ucrânia pela Rússia representa um desafio à visão de que as fronteiras da Europa não podem ser redesenhadas à força e pediu mais punições e preparativos militares em resposta. Segundo Obama, novas sanções estão por vir, mesmo que não haja novas incursões dos russos.

As bolsas em NY terminaram nas mínimas do dia. O Dow Jones encerrou em baixa de 0,60%, aos 16.268,99 pontos, o S&P recuou 0,70%, aos 1.852,56 pontos, e o Nasdaq teve perdas de 1,43%, aos 4.173,58 pontos.

Aqui, Petrobras também engatou realização de lucros após seis sessões consecutivas de ganhos. O papel ON recuou 1,92% e o PN teve baixa de 0,55%.

Vale ON caiu 1,14% e Vale PNA, 0,40%. Gerdau PN recuou 1,53%, Metalúrgica Gerdau PN, -1,67%, Usiminas PNA, -0,80%, e CSN ON, -2,71%.

Bancos, por outro lado, registraram alta firme, dando de ombros ao rebaixamento dos ratings de 13 instituições pela S&P, movimento que se seguiu ao downgrade da nota do País e considerado normal pelo mercado.

Os papéis reagiram aos dados de crédito do Banco Central e ao adiamento, pela terceira vez, do julgamento sobre um recurso que definirá o entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre o pagamento de diferença de correção monetária incidente sobre cadernetas de poupança em 1989, quando foi instituído o Plano Verão. Essa decisão definirá a partir de que data começa a valer a contagem dos juros de mora. A nova data ficou para 23 de abril.

Bradesco PN subiu 2,22%, Itaú Unibanco PN, +0,86%, BB ON, +1,30%, e Santander unit, +2,23%. Entre outros números, o Banco Central divulgou hoje que o estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,6% em fevereiro ante janeiro e chegou a R$ 2,733 trilhões.

A crise envolvendo a região da Crimeia deu uma trégua nesta terça-feira (18) e os investidores decidiram tomar risco, aproveitando os dados favoráveis sobre a economia norte-americana. Isso se traduziu numa sessão de ganhos firmes à Bovespa, que conseguiu retomar o patamar de 46 mil pontos. Petrobras, após três quedas consecutivas, se redimiu hoje do mau comportamento e saltou 3%, ajudando a sustentar os ganhos do índice. A alta, entretanto, foi generalizada, com apenas quatro papéis em queda.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 2,29%, aos 46.150,96 pontos. Na mínima, registrou 45.075 pontos (-0,10%) e, na máxima, 46.217 pontos (+2,44%). No mês, acumula perda de 2% e, no ano, de 10,4%. O giro financeiro totalizou R$ 6,196 bilhões. "A recuperação da Bovespa se deu em cima do mercado externo, não por causa do doméstico. Se o investidor estivesse olhando para cá, isso teria estragado o cenário", comentou um profissional da mesa de renda variável de uma corretora paulista.

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A calmaria internacional em relação à anexação da Crimeia à Rússia decorreu em parte das declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que descartou qualquer possibilidade de invadir o território ucraniano e ressaltou que respeita a soberania do país vizinho.

Houve, assim, espaço para os agentes reagirem a indicadores. Nos EUA, o mercado gostou principalmente do dado que mostrou que as permissões para novas obras - que são sinal de construções futuras - aumentaram 7,7%. As construções de moradias iniciadas nos EUA, entretanto, caíram 0,2% em fevereiro, ante previsão de +2,8%. O Dow Jones terminou o dia em alta de 0,55%, aos 16.336,19 pontos. S&P avançou 0,72%, aos 1.872,25 pontos, e o Nasdaq subiu 1,25%, aos 4.333,31 pontos.

Aqui, Petrobras conseguiu apagar a maior parte da perda acumulada nas três sessões anteriores ao subir 2,91% na ON e 3,18% na PN. Os preços baixos do papel acabaram levando muitos investidores a comprar para recompor suas carteiras.

Vale ON teve valorização de 1,71% e Vale PNA, de 2,12%. A lista de maiores altas foi liderada por LLX ON, +7,79%, Oi PN, +6,13%, e JBS ON, +6,11%. Apenas quatro ações fecharam em baixa: Anhanguera ON (-1,57%), Dasa ON (-1,18%), Cetip ON (-0,65%) e EcoRodovias ON (-0,08%).

A Bovespa seguiu o exterior e operou em alta nesta segunda-feira (17), mas fechou longe da máxima, penalizada pelo recuo das ações de Petrobras. Os papéis acumularam sua terceira queda seguida e renovaram os menores preços desde 2005. O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,34%, aos 45.117,80 pontos. Na mínima, registrou 44.969 pontos (+0,01%) e, na máxima, 45.499 pontos (+1,19%). No mês, acumula perda de 4,20% e, no ano, de 12,40%. O giro financeiro totalizou R$ 7,715 bilhões, dos quais R$ 2,677 bilhões foram do exercício de opções sobre ações.

O noticiário doméstico pende para o lado negativo, com a questão fiscal preocupando, inflação, temor de racionamento e desabastecimento de energia. Com isso, o investidor fica com o pé atrás e prefere assumir posição de longo prazo no mercado acionário, comentaram profissionais. "Depois do estrangeiro, agora é o local quem vende", resumiu um operador.

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Por isso a Bovespa não conseguiu acompanhar os ganhos em Wall Street, onde a repercussão do referendo na Crimeia foi mais suave do que se temia na semana passada e após indicadores de atividade firmes. Entre os destaques da agenda norte-americana hoje estão a produção industrial de fevereiro, que subiu 0,6%, ante previsão de que teria ganho de 0,1%, e o índice Empire State, que mede as condições para a atividade industrial em Nova York e que subiu para 5,61 em março, de 4,48 em fevereiro. Os economistas, no entanto, previam alta para 7.

Na Crimeia, o plebiscito aprovou por maioria quase que absoluta a anexação à Rússia, mas o mercado acabou não sentindo maiores reações do evento. Assim, as bolsas europeias fecharam com alta firme, da mesma forma que as norte-americanas. O Dow Jones subiu 1,13%, aos 16.247,22 pontos, o S&P avançou 0,96%, aos 1.858,83 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 0,81%, aos 4.279,95 pontos.

Aqui, Petrobras e Vale foram portas de saída dos investidores, sobretudo após o exercício de opções sobre ações: os papéis subiam pela manhã e passaram a cair à tarde. Petrobras ON encerrou com baixa de 0,66%, a R$ 12,02, menor valor desde 26/7/2005, e a PN, de 1,64%, a R$ 12,57, menor valor desde 27/12/2005. Essa foi a terceira sessão seguida de perdas da Petrobras, período no qual recuou 4,45% e 5,63%, ON e PN, respectivamente. Vale ON conseguiu garantir uma alta, de 0,17%, enquanto a PNA recuou 0,38%.

A Bovespa teve mais uma sessão de perdas, penalizada pela aversão ao risco do mercado externo e pela fuga do estrangeiro do mercado doméstico. O índice rompeu o piso de 45 mil pontos e voltou ao menor patamar desde abril de 2009, encerrando também sua quarta semana consecutiva no vermelho. Siderúrgicas - em especial CSN e Usiminas - e Vale subiram e deram alívio ao índice, mas Petrobras e o setor elétrico pesaram.

O Ibovespa fechou a sessão em baixa de 1,05%, aos 44.965,66 pontos, o menor nível desde 22 de abril de 2009 (44.888,20 pontos), e ingressou no bear market. Na mínima do dia, registrou 44.905 pontos (-1,19%) e, na máxima, 45.562 pontos (+0,26%). Na semana, recuou 2,76%. Nestas quatro semanas seguidas de baixa, acumulou -6,71%. No mês até hoje, a queda chega a 4,52%, e, no ano, a 12,70%. O giro financeiro totalizou R$ 5,924 bilhões.

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O setor elétrico repercutiu o anúncio de medidas do governo para aliviar o caixa das distribuidoras e passou ainda por um movimento de realização de lucros. Cemig PN caiu 5,98%, a terceira maior baixa do Ibovespa, seguida por Copel PNB (-3,64%). Eletrobras ON, -3,36%, Eletropaulo ON, -2,64%, Energias do Brasil ON, -0,55%, Tractebel ON (-3,08%).

O mercado não gostou das medidas, que podem vir a gerar desconforto novamente com a questão fiscal do País. A avaliação corrente é a de que o governo empurrou os reajustes de preços de energia para 2015, para depois das eleições, e ainda vai usar dinheiro do Tesouro para cobrir parte do rombo das distribuidoras. A estiagem fez com que as empresas enfrentassem aumento dos preços da energia e tivessem que comprar no mercado à vista, mais caro.

Petrobras também fechou com queda firme, penalizada em parte pelo anúncio de ontem. O governo fará um leilão de energia e a estatal pode participar. Petrobras ON recuou 2,50%, na mínima, e a PN perdeu 2,52%.

Vale e siderúrgicas, por outro lado, subiram. Vale ON virou nos ajustes para -0,14%, Vale PNA, +0,77%. CSN ON foi o grande destaque, com 11,74%, a maior alta do Ibovespa, após anunciar programa de recompra de ações. Esse papel, juntamente com Usiminas, também se beneficiou de recomendação de compra do JPMorgan. Usiminas PNA avançou 5,24%, a segunda maior alta. Gerdau PN, +1,95%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,16%.

No exterior, as bolsas tiveram um pregão bastante volátil e fecharam majoritariamente em queda. Em Nova York, o Dow Jones perdeu 0,27%, aos 15.065,67 pontos, o S&P recuou 0,28%, aos 1.841,13 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 0,35%, aos 4.245,40 pontos.

Depois de abrir em alta, seguindo o exterior, a Bovespa também acompanhou na virada para baixo das Bolsas de Nova York, à tarde. Os investidores se deixaram levar pela aversão ao risco, em meio a preocupações com a desaceleração da economia chinesa e a crise na Crimeia. Domingo (16), a região passa por um referendo para decidir se vai se anexar à Rússia, abandonando de vez a Ucrânia. Aqui, as elétricas subiram em bloco e suavizaram a queda da Bolsa.

O Ibovespa terminou o pregão com baixa de 0,91%, aos 45.443,83 pontos, no menor patamar desde os 45.075,50 pontos de 8 de julho passado. Na mínima, registrou 45.250 pontos (-1,33%) e, na máxima, os 46.176 pontos (+0,69%). No mês, acumula perda de 3,50% e, no ano, recuo de 11,77%. O giro financeiro totalizou R$ 5,741 bilhões.

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CPFL ON subiu 4,45% e foi a segunda maior alta do índice Bovespa, atrás de Dasa ON (+11,07%). Light ON, na terceira posição, avançou 4,34%, seguida por Tractebel ON (+3,44%), Cemig ON (+3,31%), Energias do Brasil ON (+3,17%) e Eletropaulo PN (+3,12%).

As ações foram impulsionadas pela expectativa de que o governo autorizasse um reajuste das tarifas de energia. O ministro Guido Mantega dá entrevista daqui a pouco para falar sobre o resultado do encontro com representantes das empresas. A falta de chuvas ameaça o País com racionamento, além de aumento de tarifas por causa da compra de energia mais cara.

No mais, a Bovespa acompanhou de perto a queda das bolsas internacionais e o estrangeiro atuou com firmeza na ponta vendedora. A aversão ao risco no mercado internacional acabou abandonando os bons dados sobre a economia norte-americana, divulgados pela manhã. As bolsas fecharam em queda na Europa e o mesmo aconteceu nos Estados Unidos, onde o Dow Jones encerrou em baixa de 1,41%, aos 16.108,89 pontos, o S&P caiu 1,17%, aos 1.846,34 pontos, e o Nasdaq registrou perdas de 1,46%, aos 4.260,42 pontos.

A Bovespa abriu em baixa e perdeu o nível de 46 mil pontos logo após a abertura. A aversão ao risco que se instalou em razão de dados fracos da China levou os investidores estrangeiros a se desfazerem de ações domésticas e os papéis ligados a matérias-primas, como Vale, estiveram entre os que mais sentiram. Petrobras também foi penalizada, no dia que fez uma captação de US$ 8,5 bilhões.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,54%, aos 45.533,20 pontos, menor nível desde 10 de julho do ano passado (45.483,43 pontos). Na mínima, registrou 45.203 pontos (-2,25%) e, na máxima, 46.242 pontos (estabilidade). No mês, acumula perda de 3,31% e, no ano, de 11,60%. O giro financeiro totalizou R$ 6,391 bilhões.

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A aversão ao risco foi puxada pelo desempenho abaixo do esperado da balança comercial chinesa, o que levanta preocupações acerca do ritmo de expansão do gigante asiático, extrato retirado também dos números de inflação. Pequim anunciou um déficit comercial de US$ 22,98 bilhões em fevereiro, ante previsão de superávit comercial de US$ 11,9 bilhões. As exportações caíram 18,1%, em base anual, ante estimativa de alta de 5%. Já as importações cresceram 10,1% no mês passado, ante o mesmo mês do ano anterior, acima da projeção de alta de 7,1%.

Os dados pegaram em cheio as exportadoras de commodities, como Vale e siderúrgicas - além disso, o preço do minério de ferro despencou 8,3% em relação a sexta-feira, para US$ 104,7 a tonelada, no preço mais baixo desde outubro de 2012.

Com isso, Vale ON perdeu 1,67% de seu valor e Vale PNA, 2,66%. Usiminas PNA caiu 4,07%, CSN ON, -3,28%, Gerdau PN, -2,08%, e Metalúrgica Gerdau PN, -2,85%. Esse clima de aversão a risco se espalhou por todo o mercado, com poucas ações em alta. Petrobras também caiu nesse movimento, no dia em que fez uma captação em dólar. O mercado ficou dividido sobre a operação. Para uns, a notícia afetou as ações, já que significa mais endividamento em dólar. Para outros, o movimento das ações seguiu o do mercado.

Petrobras ON, -1,73%, e Petrobras PN, -2,33%. A estatal fechou sua captação externa com a emissão de US$ 8,5 bilhões em bônus com vencimentos em três, seis, dez e 30 anos, informam fontes do mercado.

Nos EUA, com o horário de verão, as bolsas hoje fecharam no mesmo horário da Bovespa, mas praticamente estáveis, ligeiramente em baixa. A agenda foi esvaziada e, além da China, Ucrânia também esteve no radar. O Dow Jones recuou 0,21%, aos 16.418,68 pontos, o S&P cedeu 0,05%, aos 1.877,17 pontos, e o Nasdaq, 0,04%, aos 4.334,45 pontos.

A Bovespa devolveu os ganhos da véspera e terminou a sessão em queda, penalizada pela aversão ao risco. Notícias sobre um calote corporativo na China e as tensões na Ucrânia ofuscaram os dados melhores do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA em fevereiro. No fim da sessão, o Ibovespa recuou 1,80%, aos 46.244,07 pontos. Na mínima, registrou 46.086 pontos (-2,14%) e, na máxima, 47.218 pontos (+0,27%). O volume negociado hoje totalizou R$ 7,307 bilhões. A Bovespa acumula baixa de 10,22% no ano.

A bolsa abriu em queda, pressionada pelo recuo das ações da Vale e siderúrgicas, que foram impactadas pelos temores sobre o desempenho econômico da China depois de a fabricante de painéis solares Shanghai Chaori Solar Energy anunciar o primeiro calote da história do mercado doméstico de bônus corporativos do país. Essas preocupações levaram o contrato do cobre para três meses a fechar em queda de 3,8%, a US$ 6.781 a tonelada, o menor nível desde 31 de julho, na London Metal Exchange (LME). A China é o maior consumidor mundial de metais, responsável por cerca de 40% da demanda global por cobre.

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As ações PNA e ON da Vale recuaram 3,63% e 3,78%, respectivamente. Entre as siderúrgicas, Usiminas PNA (-5,61%), CSN (-5,08%) e Gerdau (-3,46%). Ainda pela manhã, a Bovespa operou rapidamente em território positivo, ajudada pela divulgação do relatório do mercado de trabalhos dos EUA. Segundo o Departamento de Trabalho americano, foram criados 175 mil empregos no mês passado, ante projeção de 152 mil novos postos de trabalho. A taxa de desemprego subiu para 6,7% em fevereiro, de 6,6% em janeiro.

Apesar dos números melhores que o esperado, a bolsa voltou a recuar, penalizada pelos papéis da Vale, uma dos principais componentes do Ibovespa, e pela falta de fôlego das bolsas dos EUA. O mercado acelerou as perdas à tarde e bateu mínimas seguidas, depois que um movimento de stop loss fez com que os investidores abandonassem ações. Um profissional comentou que o movimento teve início quando o índice estava ao redor de 46,7 mil pontos.

As preocupações com a situação da Ucrânia foram citadas por analistas para a piora do sentimento. O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, disse hoje que o país não está preparado para fazer concessões sobre a Crimeia. Em entrevista à CNBC, Yatsenyuk comentou sobre a decisão do governo local da península de votar a favor da incorporação ao território da Rússia e de um referendo no dia 16 de março. Ele classificou a votação como ilegal. Além disso, a Gazprom afirmou que pode suspender a oferta de gás para a Ucrânia se o governo não pagar as contas das entregas feitas em fevereiro. A empresa informou, no entanto, que continuará a levar o produto para a Europa.

As ações da Petrobras fecharam em queda de 0,82% (ON) e 1,78% (PN).

A Bovespa fechou em queda nesta quarta-feira (5) no menor patamar desde 3 de fevereiro deste ano, com baixo volume de negócios após o fim de semana prolongado devido ao Carnaval. As ações das blue chips Petrobras e Vale e do setor de siderurgia se destacaram entre as baixas.

No fim da sessão, o Ibovespa recuou 1,07%, aos 46.589,00 pontos. Na mínima, registrou 46.473 pontos (-1,32%) e, na máxima, 47.154 pontos (+0,13%). O volume negociado hoje totalizou R$ 3,980 bilhões. No ano, a Bovespa acumula baixa de 9,55%.

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Os papéis da Petrobras fecharam nos menores níveis do dia. Petrobras PN, -2,21%, e Petrobras ON, -2,16%. Segundo operadores, os papéis da petroleira continuam a ser pressionados por um balanço trimestral ruim e falta de sinalização do governo sobre um reajuste de combustíveis, o que poderia dar um alívio financeiro para a companhia. Além disso, eles ponderam que, após dois dias sem negociação no mercado brasileiro, as ações buscaram se ajustar as ADRs negociadas na bolsa em Nova York.

Os sinais de desaceleração da atividade industrial da China, somados a balanços fracos de siderúrgicas divulgados recentemente, pesaram sobre os papéis do setor de mineração e siderurgia, segundo analistas. O HSBC informou na segunda-feira, quando os mercados financeiros do Brasil estavam fechados, que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China caiu para 48,5 em fevereiro ante 49,5 em janeiro, na leitura final.

CSN ON caiu 3,82%, Usiminas PNA recuou 1,84% e Gerdau PN declinou 0,14%. A CSN reportou na semana passada prejuízo líquido de R$ 487,096 milhões no quarto trimestre de 2013, revertendo o lucro líquido de R$ 316,137 milhões visto em igual intervalo do ano anterior.

No setor de mineração, ações ON e PNA da Vale terminaram a sessão com quedas 3,48% e 3,37%, respectivamente. Bradespar, importante acionista da empresa, recuou 4,60%. O Citigroup anunciou hoje que rebaixou as projeções de preço para o minério de ferro neste ano de US$ 120 para US$ 113,00 e, em 2015, de US$ 100 para US$ 90. Para 2016, a projeção caiu de US$ 90,00 para US$ 80,00.

"As ações do setor de mineração e siderurgia ainda estão sofrendo com a questão da queda do preço do minério. Além disso, foram divulgados alguns balanços ruins no setor, como o da CSN, e há dúvidas sobre o crescimento da China", afirmou o diretor-técnico da Wagner Investimentos, José Faria Júnior. Segundo ele, o recuo do dólar também ajuda a pressionar os papéis dessas empresas, já que prejudica os exportadores.

Entre os poucos indicadores previstos para hoje, estava a Pesquisa Focus do Banco Central. Segundo a autoridade monetária, a projeção para a inflação este ano foi mantida em 6,00%, mas a expectativa para a Selic no fim de 2014 caiu para 11,13%, de 11,25%, enquanto a previsão para o PIB teve alta para 1,70%, de 1,67%.

Nos EUA, a ADP disse que o setor privado americano criou 139 mil vagas de trabalho em fevereiro, abaixo da previsão de 160 mil postos. Já o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu para 51,6 em fevereiro, de 54,0 em janeiro. As projeções eram de que o indicador recuaria um pouco menos, para 53,5.

Perto das 17h30, o Dow Jones cai 0,23%, S&P 500 perdia 0,05% e Nasdaq subia 0,06%.

Copom, PIB e balanço da Vale geraram uma onda de otimismo que carregou o Ibovespa para seu patamar mais elevado desde 14 de fevereiro. O resultado foi conduzido por compras generalizadas que deixaram de fora apenas cinco papéis - os únicos a fecharem em baixa.

O Ibovespa terminou a sessão em alta de 2,16%, aos 47.606,75 pontos, maior nível desde 14 de fevereiro (48.201,11 pontos). Na mínima, registrou 46.622 pontos (+0,05%) e, na máxima, 47.781 pontos (+2,54%). Com isso, reduziu a perda do mês para -0,07% e a do ano a -7,57%. O giro financeiro totalizou R$ 5,401 bilhões.

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A queda recente da Bovespa, a alta menor da taxa Selic, de 0,25 ponto porcentual, anunciada ontem pelo Copom, e o resultado do PIB do último trimestre de 2013 acima das projeções (+0,7% na margem ante +0,5% no teto das expectativas dos analistas) criaram um ambiente propício para a alta da Bovespa, comentou o sócio-diretor da Easynvest Título Corretora, Marcio Cardoso. Além disso, a alta das bolsas norte-americanas facilitou o movimento de recuperação doméstico, que contou com compra de investidores estrangeiros e locais.

Já o balanço da Vale voltou a mostrar prejuízo maior do que o visto no último trimestre de 2013. O resultado, no entanto, foi impactado pela adesão da empresa ao Refis, e os investidores acabaram repercutindo a melhora operacional da empresa, o que resultou em alta firme das ações. Vale ON terminou em elevação de 1,51% e Vale PNA, de 1%.

A Vale reportou prejuízo líquido de US$ 6,451 bilhões, perda 146,7% maior em relação àquela vista no mesmo trimestre de 2012. No ano, a companhia acumulou lucro líquido de US$ 584 milhões, ante um lucro de US$ 5,454 bilhões em 2012.

Petrobras hoje também subiu - e com força -, recuperando parte das perdas da véspera, decorrente do desapontamento com seu balanço. Os papéis fecharam ontem no pior patamar desde 2005, mas hoje subiram mais de 2%: Petrobras ON, +3,33%, e PN, +2,63%.

A lista de maiores quedas teve hoje apenas cinco empresas: Anhanguera ON (-1,72%), Fibria ON (-0,91%), Metalúrgica Gerdau PN (-0,54%), Cosan ON (-0,28%) e Gerdau PN (-0,13%).

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em alta, repercutindo os indicadores e o discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, no Comitê Bancário do Senado. Ela reconheceu os indicadores fracos divulgados nas últimas semanas e disse que o Fed poderá reconsiderar o plano de reduzir gradualmente seu programa de estímulo à economia, caso a perspectiva econômica mude significativamente para pior.

O Dow Jones operava em alta de 0,35% no fechamento da Bovespa, enquanto o S&P subia 0,39% e o Nasdaq avançava 0,54%.

A Bovespa apagou nesta terça-feira (25) praticamente todo o ganho acumulado nas quatro sessões anteriores. Pressionada pela mão vendedora do investidor estrangeiro, o índice teve queda disseminada pela maioria das ações, tendo Vale e Petrobras entre os destaques negativos da sessão.

O Ibovespa terminou a sessão com baixa de 1,43%, aos 46.715,91 pontos. Na mínima, registrou 46.614 (-1,65%) e, na máxima, 47.388 pontos (-0,01%). No mês, acumula perda de 1,94% e, no ano, -9,30%.

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A estatal divulga ainda nesta terça-feira, 25, seu balanço do último trimestre do ano passado. O mercado desde a véspera começou a trabalhar com a possibilidade de um reajuste dos combustíveis - ou ao menos com uma sinalização disso na apresentação de seu plano de metas. Essa leitura fez que os papéis subissem até o final da manhã, mas a partir da tarde a interpretação foi outra. Com o estrangeiro na venda, ficou difícil sustentar qualquer vontade mais otimista em relação às ações e Petrobras ON caiu 2,64% e a PN, 2,21%.

Vale também teve um desempenho bastante fraco, na esteira de suas semelhantes no mercado externo, todas reagindo à perspectiva de desaceleração da economia chinesa. A ação ON recuou 3,45% e a PNA, 2,55%, ambas acumulando mais de 5% de perdas em apenas duas sessões.

Siderúrgicas também recuaram: Gerdau PN, -1,64%, Metalúrgica Gerdau PN, -1,73%, Usiminas PNA, -1,86%, e CSN ON, -3,50%. A lista de maiores baixas foi liderada por All ON (-6,48%), Light ON (-3,78%) e Bradesco ON (-3,53%). A de maiores altas foi liderada por Anhanguera ON (+5,24%), Estácio ON (+3,39%) e Qualicorp ON (+2%).

A queda do mercado doméstico nesta terça foi atribuída à reticência do investidor com relação ao Brasil, que enfrenta nesta semana uma agenda carregada e importante para a tomada de decisões de alocação de recursos. Nos próximos dias, sairão o PIB do quarto trimestre, superávit primário e a nova taxa Selic.

Além disso, o mercado internacional não ajudou, já que as bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa e as norte-americanas também caíram. O Dow Jones operava em baixa de 0,26%, o S&P caía 0,23% e o Nasdaq, - 0,26%.

A Bovespa teve um pregão bastante volátil, mas perdeu boa parte do fôlego na reta final dos negócios, com a inversão para baixo das bolsas norte-americanas. Os dados domésticos conhecidos nesta sexta-feira (21) ficaram em segundo plano e as operações de curto prazo conduziram os negócios na sessão.

O Ibovespa terminou a sessão com alta de 0,19%, aos 47.380,24 pontos. Foi sua terceira sessão consecutiva de ganhos, o que não impediu que o desempenho semanal voltasse a ser negativo, em -1,70%. No mês, a Bolsa acumula perda de 0,54% e, no ano, de 8,01%. O giro financeiro totalizou R$ 5,565 bilhões.

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Os indicadores domésticos conhecidos hoje não influenciaram os negócios com ações, comentaram profissionais consultados à tarde. "Nova York foi a principal referência, mas a grande verdade para a Bovespa é que falta dinheiro, falta tomador final", resumiu um analista.

Petrobras passou mais tempo em alta do que Vale, mas, no final, teve um fechamento mais fraco. Petrobras ON fechou em +0,30% e a PN, em queda de 0,07%. Vale ON subiu 0,26% e PNA, 0,07%.

No setor siderúrgico, Gerdau divulgou um crescimento forte no lucro, mas as ações caíram e lideraram as perdas do Ibovespa. Metalúrgica Gerdau PN, na liderança, caiu 3,29%, e Gerdau PN, atrás, caiu 3,13%. Em terceiro lugar, Braskem PNA teve baixa de 2,87%. Usiminas PNA, -2,35%, CSN ON, -1,14%.

A Gerdau teve lucro líquido de R$ 492 milhões no quarto trimestre de 2013, aumento de 244,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Nos EUA, as bolsas operaram em boa parte da sessão em alta, ignorando os dados fracos conhecidos mais cedo, com os investidores reagindo a informes de empresas. No final da sessão aqui no Brasil, no entanto, os índices acionários lá viraram para baixo, reagindo a comentários do presidente do Federal Reserve Bank de Dallas, Richard Fisher.

A autoridade do Fed disse que é difícil "argumentar que há grande eficácia derivada da expansão adicional do balanço patrimonial do Fed". "É por isso que eu tenho sido um forte defensor de reduzir nossas compras de ativos em larga escala e vou continuar defendendo que o façamos". Fisher tem poder de voto no Fomc este ano.

No entanto, o Dow Jones voltou a operar há pouco no azul e subia 0,02%, enquanto o S&P avançava 0,03% e o Nasdaq, 0,10%.

A Bovespa abriu em baixa, reagindo a dados fracos de atividade na China. Mas conseguiu se recuperar na esteira da alta das bolsas norte-americanas e após o governo brasileiro ter divulgado uma meta fiscal considerada em linha com o esperado. O Ibovespa, no entanto, fechou longe das máximas, perdendo fôlego nos ajustes finais.

O Ibovespa terminou o dia com alta de 0,29%, aos 47.288,61 pontos. Na mínima, registrou 46.634 pontos (-1,10%) e, na máxima, aos 47.600 pontos (+0,95%). No mês, acumula baixa de 0,73% e, no ano, de 8,19%. O giro financeiro totalizou R$ 5,705 bilhões.

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Pela manhã, a Bovespa repercutiu o PMI decepcionante da China. A atividade industrial no país caiu para o menor nível em sete meses, para 48,3 em fevereiro, depois de registrar 49,5 em janeiro. Vale sentiu o baque e ficou em queda ao longo de todo o pregão. A ON fechou em baixa de 1,15% e a PNA, de 1%.

A Bovespa, no entanto, conseguiu sair do vermelho e subir embalada pelos dados norte-americanos e pela meta fiscal. O governo brasileiro anunciou que pretende economizar 1,9% do PIB em 2014, o equivalente a uma economia de R$ 99 bilhões. O mercado não se surpreendeu com a meta, considerando-a factível, mas agora vai fiscalizar de perto a execução mês a mês.

Petrobras foi um dos papéis que hoje trabalharam a favor do índice na maior parte do dia, mas penalizaram no final. No call de fechamento, os papéis viraram e encerraram em -0,30% a ON e -0,28% a PN.

A Bolsa doméstica seguiu a trajetória das bolsas norte-americanas, a despeito de indicadores bastante ruins, caso do índice de atividade regional do Fed da Filadélfia. O indicador recuou para -6,3 em fevereiro, ante previsão de que iria para 7,4, saindo de 9,4 em janeiro. O Fed da Filadélfia, no entanto, suavizou o dado ao afirmar que o dado muito ruim foi atribuído ao inverno rigoroso, ideia que o mercado comprou e suavizou nas suas operações.

Outros dados divulgados hoje foram considerados mistos, mas prevalece a percepção de que a economia do país está se recuperando aos poucos. No encerramento da Bovespa, o Dow Jones subia 0,71%, o S&P, 0,70%, e o Nasdaq, 0,76%.

A volatilidade prometida pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa veio logo na primeira hora do pregão. Após abrir em alta, seguindo o comportamento positivo das bolsas internacionais, a Bovespa virou e passou a cair. Às 10h23, o Ibovespa marcava recuo de 0,07%, aos 48.430 pontos. Na máxima do dia, atingiu 48.669 pontos. O futuro do S&P 500 subia, no mesmo horário, 0,04%.

Entre os fatores positivos que podem levar a novas valorizações estão a melhora acima do esperado da balança comercial na China - que dá fôlego às ações da Vale - e o discurso de ontem da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, sinalizando a continuidade da retirada de estímulos à economia norte-americana - que sustenta os pregões externos.

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Mas os vencimentos de opções sobre índice e de contrato de índice futuro tendem a manter certa volatilidade nos negócios locais. Eles se somam às incertezas que cercam o setor elétrico e o abastecimento de água em diversas localidades brasileiras, como São Paulo, por exemplo.

As ações do Grupo Oi subiram 4% nesta sexta-feira, 7, na esteira das notícias sobre o fechamento de um consórcio de 12 bancos nacionais e estrangeiros para participar do aumento de capital que a operadora pretende fazer nas próximas semanas. As instituições se comprometeram em captar entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões na operação, cifra que equivale a 15% do capital da companhia.

A entrada em cena do "pool" de bancos garante a fusão da Oi com a Portugal Telecom. "Os bancos vão funcionar como uma garantia ao bookbuilding", disse uma fonte do setor.

As instituições não vão precisar efetivamente desembolsar esse capital. A intenção é buscar investidores interessados na oferta de ações para aumento de capital da Oi.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que tirar do papel a união entre as duas empresas é o foco principal hoje da Oi. Nenhum dos atuais sócios controladores da Oi pretende deixar de acompanhar o aumento de capital.

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O atual bloco de controle da Oi inclui o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os fundos de pensão estatais Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica) - com 38% da TelPart - Andrade Gutierrez Telecom e La Fonte Telecom. A Portugal Telecom detém mais de 25% da TelPart, se somadas participações indiretas na AG Telecom e na LaFonte Telecom.

A garantia da injeção de recursos pelo consórcio de bancos também é bem vista pelos investidores, que se preocupam com o elevado endividamento do grupo Oi, que soma mais de R$ 29 bilhões.

Apesar de ter registrado forte volatilidade na segunda parte da sessão desta sexta-feira (7), a Bovespa fechou em alta, acima dos 48 mil pontos, recebendo suporte do avanço das ações da Petrobras, que tiveram ganhos de 1,73% (ON) e 1,69% (PN), e das bolsas em Nova York. A Bovespa acumulou alta em uma semana (0,91%) pela primeira vez desde o início do ano.

No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,70%, para 48.073,60 pontos. Na máxima, atingiu 48.253 pontos (+1,08%) e na mínima, alcançou 47.557 pontos (-0,38%). No mês, o índice acumula alta de 0,91% e no ano, baixa de 6,67%. O volume de negócios totalizou R$ 6,183 bilhões.

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A Bovespa abriu os negócios com forte valorização, mas inverteu o sinal no fim da manhã e bateu mínimas, após a divulgação do relatório do mercado de trabalho nos EUA. Segundo o Departamento do Trabalho, foram criados 113 mil empregos em janeiro, abaixo da previsão de 189 mil novos postos.

Pouco depois da divulgação dos números, a Bolsa passou a oscilar entre perdas e ganhos, à medida que os analistas começaram a avaliar melhor o relatório. O documento mostrou que a taxa da força de trabalho aumentou de 62,8% para 63%, enquanto a taxa de desemprego recuou de 6,7% para 6,6% - colocando-a logo acima do gatilho definido pelo Federal Reserve para começar a considerar o primeiro aumento dos juros.

As ações da Gafisa (+6,64%) lideraram os ganhos da sessão. A empresa informou que iniciou estudos com o objetivo de separar a Tenda, dando origem a duas companhias abertas e independentes. Os papéis da Oi também tiveram forte desempenho, e fecharam com ganho de (+4,08%) com a notícia de que um grupo formado por 12 bancos, nacionais e estrangeiros, comprometeu-se a captar entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões no mercado para a compra de ações da empresa.

No setor de energia, Eletrobras ON (+1,78%) e Eletrobras PN (+2,16%). Furnas e Eletronorte, subsidiárias da companhia, vencerem o leilão para a linha de transmissão da usina de Belo Monte, juntamente com a chinesa State Grid.

Entre as maiores quedas do dia estavam ALL (-5,90%), BM&FBovespa (-2,93%) e Cesp (-2,61%). Os papeis da Vale também fecharam em queda. Vale PNA (-0,45%) e Vale ON (-0,61%).

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