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A Bovespa recuperou o nível dos 47 mil pontos nesta quinta-feira (6), e terminou a sessão com valorização de mais de 2%, em um movimento de recuperação depois da queda observada nesta quarta-feira (5). O desempenho positivo das bolsas em Nova York, em reação ao relatório melhor que o esperado dos pedidos de auxílio-desemprego, ajudou a dar suporte para os ganhos do mercado acionário brasileiro.

No fim do dia, o Ibovespa subiu 2,39%, para 47.738,09 pontos. Na máxima da sessão, o índice atingiu 48.034 pontos (+3,02%) e na mínima registrou 46.632 pontos (+0,02%). A bolsa acumula baixa de 7,32% no ano e sobe 0,21% no mês de fevereiro. O volume de negócios somou R$ 7,186 bilhões - o maior patamar desde 3 de janeiro.

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Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,89%, o S&P 500 tinha alta de 0,94% e Nasdaq avançava 0,94%, por volta das 17h20. Os investidores receberam bem os números dos pedidos de auxílio-desemprego dos EUA, que recuaram para 331 mil, na semana passada. A expectativa dos analistas era de que as solicitações recuariam a 335 mil. O dado veio um dia antes da divulgação do relatório do mercado de trabalho dos EUA, que é bastante acompanhando pelo mercado.

As ações da Sabesp e da CSN lideram as altas da bolsa nesta quinta-feira. A Sabesp subiu 5,37%, favorecida pela previsão da agência de classificação de risco Fitch Ratings de que o programa de incentivo para redução do consumo de água proposto nesta semana irá gerar um impacto marginal na geração de caixa operacional. Já a CSN avançou 5,70% com notícias de que a Thyssen não venderá mais a CSA. Segundo reportagem publicada na imprensa nacional, a alemã teria anunciado oficialmente ao governador do Rio o cancelamento da venda da siderúrgica.

Entre as blue chips, as ações da Petrobras fecharam em alta, se recuperando da menor cotação desde 2008, registrada ontem devido ao adiamento, do dia 14 para o dia 25 de fevereiro, da divulgação dos resultados da companhia no quarto trimestre. Petrobras PN (+2,75%) e Petrobras ON (+2,62%).

A Vale também terminou dia com forte valorização, ajudada pela a expectativa de um balanço positivo referente ao quarto trimestre de 2013 e também pelo fato de o Morgan Stanley ter elevado, ontem, a recomendação para ação PNA da mineradora. O papel subiu 2,87% e o ON teve ganho de 2,27%.

A Bovespa fechou a primeira sessão de fevereiro em forte queda, na pontuação mais baixa desde 12 de julho do ano passado. Os negócios foram afetados pelos contínuos temores em relação às economias emergentes, em meio a dados fracos da atividade industrial da China e dos EUA e da balança comercial brasileira. As perdas acentuadas das bolsas de Nova York intensificaram a aversão ao risco no mercado acionário doméstico.

No fim do dia, o Ibovespa caiu 3,13%, para os 46.147,52 pontos. Na máxima do dia, o índice chegou aos 47.623 pontos (-0,03%), e na mínima, atingiu 46.109 pontos (-3,21%). No ano, a bolsa acumula baixa de 10,41%. O volume de negócios totalizou R$ 6,774 bilhões.

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A Bovespa abriu a sessão em queda, pressionada por indicadores econômicos da China. A Federação Chinesa de Logística e Compra (CFLP, na sigla em inglês) informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor de serviços da China recuou para 53,4 em janeiro, de 54,6 em dezembro. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial caiu de 51 em dezembro para 50,5 em janeiro.

Nos EUA, os indicadores industriais também mostraram retração da atividade. O índice de atividade do setor de manufatura, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês), teve queda para 51,3 em janeiro, de 56,5 em dezembro.

O economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, disse, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o desempenho negativo da Bovespa hoje é resultado de um mix de fatores. Segundo ele, o déficit da balança comercial, somado à suspeita sobre os emergentes e à deterioração das contas públicas do Brasil só faz com que o temor com o País aumente. "Além disso, o mercado externo não tem ajudado em nada, já que as bolsas dos EUA estão passando por uma realização de lucros", destacou.

A Bovespa acelerou as perdas na segunda parte da sessão após a divulgação dos números da balança comercial. Segundo os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a balança comercial brasileira teve déficit de US$ 4,057 bilhões em janeiro, o pior resultado da história para este mês. As importações somaram US$ 20,084 bilhões em janeiro, um valor também recorde para este período do ano. As exportações totalizaram US$ 16,027 bilhões.

No front corporativo, houve queda generalizada das empresas que compõe o Ibovespa. As baixas foram conduzidas pela Gafisa (-6,84%). Os papéis da construtora foram penalizados pela perspectiva de que os juros devem continuar subindo, o que colocou pressão sobre as construtoras, em função da dependência do crédito imobiliário para vender seus lançamentos e também pelo endividamento da maior parte delas, afirmaram profissionais do mercado.

Os papeis da Petrobras também estavam entre as maiores perdas do índice. Petrobras PN (-0,85%) e Petrobras ON (-4,87%). Entre as siderúrgicas, CSN terminou a sessão com declínio de 5,09%. No setor de mineração, Vale PNA perdeu 3,00% e Vale ON cedeu 2,78%.

Ainda sobre o mercado acionário, o índice VIX, que mede a volatilidade do mercado de ações, está a caminho de fechar a sessão de hoje no nível mais alto desde dezembro de 2012. Por volta das 17 horas, o índice subia 14%, para 21,05, ampliando o avanço acumulado desde o início deste ano para 54%. Com isso, o índice está acima da máxima atingida em junho do ano passado, de 20,49. Em 28 de dezembro de 2012, o VIX alcançou 22,72 em meio ao debate no Congresso dos EUA para evitar o chamado "abismo fiscal".

Em Nova York, perto das 17h30, o índice Dow Jones recuava 1,63%, o S&P 500 caía 1,92% e Nasdaq cedia 2,37%.

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A Bovespa fechou a última sessão do mês em alta, ajudada pelas ações dos bancos e pela recuperação dos papéis da Petrobras e da Vale. No entanto, o resultado acumulado pela bolsa em janeiro é o pior para esse mês em quase 20 anos. Depois das fortes quedas registradas nas duas últimas sessões, os investidores aproveitaram os preços baixos das ações, o que contribuiu para impulsionar o Ibovespa, apesar do desempenho negativo das bolsas em Nova York.

No fim da negociação, a Bovespa subiu 0,84%, aos 47.638,99 pontos. Na máxima do dia, a bolsa atingiu 47.652 pontos (+0,86%) e na mínima somou 46.814 pontos (-0,91%). O Ibovespa fechou o mês de janeiro com baixa de 7,51%, a maior queda desde os 10,77% de janeiro de 1995. O volume de negócios totalizou R$ 6,922 bilhões.

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Segundo um analista, o fraco resultado da Bovespa no primeiro mês do ano é o retrato de como o Brasil vem sendo administrado. "Isso é como o investidor estrangeiro vê o Brasil e está refletido no desempenho da bolsa e no câmbio. A bolsa é muito sensível e reflete muito a expectativa sobre o crescimento e gestão do País", ressaltou.

A Bovespa perdeu o nível dos 47 mil pontos logo na abertura dos negócios, seguindo a queda das bolsas europeias e dos índices futuros em Nova York em meio ao nervosismo em relação à crise nos países emergentes. A aversão ao risco foi impulsionada por indicadores econômicos fracos. O déficit comercial da Turquia avançou 18,7% em 2013, para US$ 99,78 bilhões, de US$ 84,08 bilhões no ano anterior. Já a taxa anual de inflação da zona do euro recuou para 0,7% na leitura preliminar de janeiro, abaixo de 0,8% em dezembro. O resultado marcou a volta do índice de preços para o menor patamar recorde atingido em outubro do ano passado.

No Brasil, o BC divulgou que o setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 91,306 bilhões em 2013, o que representa 1,90% do PIB. O valor foi o menor desde 2009, quando o saldo positivo foi de R$ 64,8 bilhões, e o porcentual, o menor da série histórica, iniciada em dezembro de 2001. Em 2012, houve superávit de R$ 104,951 bilhões (2,39% do PIB).

Apesar da continuidade do clima negativo no exterior, a Bovespa conseguiu inverter a trajetória de queda à tarde e atingiu máximas na sessão, impulsionada pela alta dos papéis da Petrobras. Segundo um operador ouvido pelo Broadcast, bancos e corretoras estrangeiros lideram as compras das ações da companhia. Na reta final do pregão, os papéis registraram volatilidade em meio ao andamento da reunião do conselho de administração da estatal. Petrobras PN ficou estável e Petrobras ON subiu 0,95%.

No setor financeiro, as ações dos bancos apresentaram forte alta. Bradesco PN (+1,71%), Itaú Unibanco PN (+2,57%) e Banco do Brasil (+3,68%). Santander Unit, ao contrário, recuou 1,31%. Ainda entre as altas da bolsa, as ações PNA e ON da Vale subiram 0,81% e 1,69%, respectivamente.

A Bovespa terminou a sessão em queda nesta quarta-feira (29), à medida que os efeitos da alta das taxas de juros na Turquia se desvaneceram e os investidores aguardavam o anúncio da reunião do Federal Reserve (Fed). O comunicado da reunião foi anunciado às 17h, durante o call de fechamento da bolsa.

No fim de uma reunião de política monetária de dois dias, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed confirmou as expectativas do mercado e deu prosseguimento à redução dos estímulos à economia, cortando em US$ 10 bilhões as compras de ativos. O comitê manteve também a taxa de juros inalterada entre 0,0% e 0,25%. As bolsas de Nova York acentuaram as perdas após a decisão. Às 17h25, o índice Dow Jones caía 1,02%, o Nasdaq recuava 0,89% e o S&P 500 perdia 0,82%.

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O Ibovespa fechou com baixa de 0,59%, aos 47.556,78 pontos. Na máxima do dia, o índice atingiu 47.884 pontos (+0,09%) e na mínima registrou 47.154 pontos (-1,44%). A bolsa acumula queda de 7,67% no mês de janeiro e no ano. O volume de negócios somou R$ 6,367 bilhões.

No setor corporativo doméstico, as ações ON e PN da Petrobras fecharam em queda de 1,93% e 1,66%, respectivamente. As ações de bancos também registraram perdas acentuadas: Itaú Unibanco PN (-1,90%), Bradesco ON (-2,30%), Banco do Brasil ON (-4,44%) e Santander (-1,26%). Os papéis da Vale terminaram a sessão em alta de 3,74% (ON) e 4,25% (PNA).

A Bovespa recuou praticamente desde a abertura do pregão, afetada pelo desconfiança dos investidores em relação à situação dos países emergentes e pela possibilidade de continuidade na redução dos estímulos nos EUA. Durante à tarde, o Ibovespa chegou a operar brevemente no território positivo, ajudada pela forte alta dos papéis da Vale devido à valorização do dólar, que beneficia empresas exportadores. Mas o avanço foi breve e a bolsa voltou a cair, em linha com o desempenho negativo dos índices acionários nos EUA.

Mais dois bancos centrais anunciaram elevações das taxas de juros, em uma tentativa de reduzir a volatilidade cambial que impactou fortemente os mercados nos últimos dias. A Turquia aumentou a taxa de compra de uma semana de 4,5% para 10,0%, enquanto a taxa de concessão de empréstimos no overnight, que era a referência até então, passou de 7,75% para 12,0%. A África do Sul, por sua vez, subiu a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, a 5,5%.

A Bovespa fechou em queda nesta segunda-feira (27) acompanhando as perdas dos mercados em Nova York, após a divulgação de indicadores ruins sobre a economia norte-americana e com a expectativa pela reunião do Federal Reserve, que termina na quarta-feira (29). Com a retração, a Bolsa renovou sua mínima desde 7 de agosto e já acumula perdas de 7,39% este ano.

O Ibovespa fechou com queda de 0,18%, aos 47.701,05 pontos, após ter oscilado entre a mínima de 47.492,69 pontos (-0,62%) e a máxima de 48.146,88 pontos (+0,75%). O volume de negociação ficou em R$ 5,74 bilhões.

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Entre os destaques de queda apareceram Oi (-4,94%), Energias BR (-4,12%) e CSN (-3,81%). No campo positivo os ganhos foram liderados por Brookfield (+4,03%), ALL (+2,15%) e Itaúsa (+2,07%). As blue chips Petrobras (ON -0,43% e PN +0,07%) e Vale (ON -0,42% e PN -0,31%) tiveram desempenho fraco. No mesmo horário, em Nova York o Dow Jones subia 0,19%, o S&P 500 tinha queda de 0,03% e o Nasdaq registrava desvalorização de 0,54%.

Nesta segunda-feira, a controladora da Brookfiled admitiu que está avaliando alternativas estratégicas, incluindo a capitalização por meio da emissão de novas ações e a realização de oferta pública de aquisição das ações (OPA) para fins de cancelamento do registro de companhia aberta na categoria A e saída do Novo Mercado da BM&FBovespa. Fora do Ibovespa, o destaque de alta ficou por conta de B2W (+41,61%), favorecida por anúncio de um aumento de capital de R$ 2,38 bilhões.

Operadores comentam que, além da visão positiva de analistas, uma onda de reclassificação do papel e elevações em preço-alvo também contribuíram para impulsionar a valorização da empresa de comércio eletrônico. O setor financeiro também teve uma boa performance, com a expectativa com a temporada de balanços corporativos, que começa esta semana.

Em meio às expectativas de que o Fed anuncie nesta quarta-feira um novo corte de US$ 10 bilhões nas suas compras mensais de bônus, a queda de 7% das vendas de moradias novas nos EUA em dezembro levou os investidores a temerem que o banco central possa estar sendo precipitado na retirada dos estímulos. Analistas esperavam uma redução bem menor, de 1,9% nas vendas.

No noticiário econômico, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o déficit na balança comercial na quarta semana de janeiro ficou em US$ 1,602 bilhão, o que levou o resultado no ano para um rombo de US$ 3,651 bilhões. No início do dia, a pesquisa Focus, do BC, mostrou que os participantes do mercado elevaram as previsões para a inflação e a Selic e diminuíram suas perspectivas para o crescimento.

A Bovespa fechou no menor patamar em mais de cinco meses pelo segundo dia seguido, em meio à aversão ao risco que se propagou pelos mercados financeiros desde a quinta-feira (23). Os temores dos investidores com a situação das economias emergentes surgiram após dados econômicos dos EUA e da China gerarem dúvidas sobre a capacidade desses países de conduzirem a recuperação da economia global.

No fim da sessão, o Ibovespa caiu 1,10%, para 47.787,38 pontos. Na máxima da sessão, a bolsa atingiu 48.327 pontos (+0,01%) e na mínima, registrou 47.494 pontos (-1,71%). O índice acumula queda de 7,22% no ano e no mês de janeiro. O volume de negócios totalizou R$ 6,767 bilhões.

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O principal analista de América Latina da consultoria de risco Maplecroft, James Lockhart Smith, disse que as turbulências que afetam os mercados emergentes nos últimos dias, em especial Turquia e Argentina, parecem o início de um movimento generalizado de aversão ao risco que pode levar os investidores a saírem dos países em desenvolvimento.

A opinião foi compartilhada por outro analista consultado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que preferiu não se identificar. Segundo ele, os investidores olham para a região como um todo, e não para um país específico. "Se alguma coisa de ruim acontece na Argentina, por exemplo, o gringo fugirá de países que fazem parte da mesma região. Além disso, a Argentina é um parceiro comercial importante do Brasil, sobre o qual o sentimento não anda muito animado."

O mau humor na bolsa brasileira persistiu nesta sexta-feira mesmo após a presidente Dilma Roussef e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçarem o discurso de solidez dos pilares econômicos, em meio à realização do Fórum Econômico Mundial, em Davos.

Dilma afirmou que a confiança é indispensável para que o mundo se recupere completamente da crise financeira global de 2008, "a mais profunda e complexa desde 1929", disse. Segundo ela, a inflação no Brasil permanece sob controle e a dívida pública tem caído. Já Mantega disse, em uma entrevista exclusiva para o Broadcast, que se a economia global ajudar, o Brasil pode crescer 3% este ano, acelerando para uma média de 4% ao ano na próxima década.

As bolsas em Nova York também registraram forte queda hoje, afetadas pela fuga dos investidores dos mercados acionários. Perto das 17h20, o índice Dow Jones caía 1,57%, para 15.994,39 pontos. É a primeira vez desde 18 dezembro do ano passado que o índice recuou abaixo dos 16 mil pontos. O S&P 500 perdia 1,66% e o Nasdaq cedia 1,89%.

Entre os componentes do Ibovespa, as ações PN e ON da Petrobras fecharam em queda de 2,39% e 2,56%, respectivamente. Um analista comentou que as declarações da presidente Dilma Rousseff em Davos sobre controle de inflação intensificam a percepção negativa sobre a companhia. "As declarações de Dilma sinalizam que não haverá reajuste dos preços dos combustíveis, o que afeta o interesse pelas ações da companhia."

As ações dos principais bancos brasileiro também fecharam o pregão em queda: Banco do Brasil ON (-1,58%), Bradesco (-1,97%) e Itaú Unibanco PN (-1,32%). Na mão contrária, as ações da Vale fecharam com ganhos consistentes, favorecia pela alta do dólar ante real, que chegou a ser cotada em R$ 2,4320 durante a manhã. Vale PNA (+1,71%) e Vale ON (+1,03%).

A Bovespa fechou esta quinta-feira (23), no menor patamar desde 7 de agosto do ano passado, com queda de quase 2% em meio à aversão ao risco que se abateu sobre os mercados emergentes depois da divulgação de dados fracos da atividade industrial da China. As fortes perdas das bolsas de Nova York também contribuíram para a fuga dos investidores de ativos considerados arriscados.

No fim da sessão, o Ibovespa caiu 1,99%, para 48.320,64 pontos, na mínima do dia. Na máxima, atingiu 49.598 pontos (+0,61%). No mês de janeiro e no ano, a Bovespa acumula queda de 6,19%. O volume de negócios totalizou R$ 6,805 bilhões.

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A Bovespa tem registrado um início de ano difícil, em meio ao pessimismo com a situação econômica do Brasil. O Ibovespa registra queda de 21,16% em 12 meses. Em artigo enviado nesta quinta para investidores, a gestora Pimco, que tem o maior fundo de bônus do mundo e vem reduzindo sua exposição a papéis brasileiros, disse que o conjunto equivocado de políticas econômicas usadas pelo Brasil para estimular a economia precisa passar por mudanças dramáticas. "O ambiente no País para estrangeiros vem sendo caracterizado por tudo, menos por ordem e progresso", ressalta a empresa.

No fim da manhã, a Bovespa ensaiou uma recuperação conduzida por compras de ocasião principalmente pelos investidores locais, à medida que cresceu a percepção de que a prévia da inflação oficial (IPCA-15) abaixo do piso das estimativas em janeiro abriu espaço para um ritmo menos agressivo de alta dos juros básicos (Selic). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,67% em janeiro, após subir 0,75% em dezembro.

Mas o pessimismo voltou a imperar nos negócios durante à tarde, enquanto as bolsas de Nova York registravam quedas superiores a 1%. A onda de vendas no mercados acionários foi impulsionada pelos números da atividade industrial da China e dos EUA. Segundo o HSBC, o índice de atividade industrial dos gerentes de compras da China caiu para 49,6 na leitura preliminar de janeiro, de 50,5 em dezembro. Já o PMI preliminar de janeiro do setor industrial dos EUA, medido pela Markit, recuou para 53,7, de 55,0 em dezembro.

A aversão ao risco se propagou para os mercados emergentes por conta da Turquia e Argentina. Na Turquia, houve intervenção direta do banco central do país no mercado, vendendo dólares aos bancos, enquanto na Argentina, o banco central deixou o câmbio livre para flutuar. Só para citar um deles, o peso argentino sofreu uma mega desvalorização nos últimos dois dias e ameaça a competitividade do real. O dólar oficial fechou com alta de 12% ante o peso argentino, a 7,96 pesos (compra) e 8,010 pesos(venda), mas, durante o dia, chegou a ser negociado por 8,70 pesos. No mercado paralelo, a cotação ficou em 12,70/12,75. No Brasil, o dólar terminou cotado em R$ 2,4000 (+1,31%), a maior cotação desde 22 de agosto de 2012.

No setor corporativo, as ações da Petrobras, Vale e bancos tiveram fortes quedas. Petrobras PN (-2,34%), Petrobras ON (-2,30%), Vale ON (-2,77%) e Vale PNA (-2,63%). Entre os bancos, Banco do Brasil (-4,23%), Itaú Unibanco PN (-1,98%), Bradesco PN (-2,26%).

A Bovespa abriu em baixa nesta quinta-feira, 23, pressionada pela queda na atividade industrial da China, que também afeta os índices futuros das bolsas de Nova York. Mesmo assim, os investidores devem aguardar uma série de indicadores sobre a economia norte-americana que são divulgados hoje.

Por volta das 10h25 o Ibovespa perdia 0,40%, aos 49.104,32 pontos, depois de tocar a mínima de 48.99,18 pontos. A mineradora Vale, que tem na China o principal destino das suas exportações, recuava 1,32% no papel ON e 1,18% no PN. A Petrobras também caía (ON -0,20% e PN -0,57%).

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O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial chinês caiu a 49,6 em janeiro, de 50,5 em dezembro, informou o HSBC. Foi a primeira vez desde julho do ano passado que o indicador ficou abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando contração da atividade. Entre as commodities, os metais básicos operam em baixa ante preocupações sobre a demanda chinesa por insumos básicos, com os ativos correlacionados às matérias-primas também pressionados pelo dado.

O dado chinês ofuscou o salto da atividade (industrial e de serviços) na zona do euro para o maior nível em 31 meses, a 53,2 em janeiro. Enquanto isso, nos EUA serão divulgados diversos indicadores hoje, após três dias de agenda praticamente esvaziada. Entre os destaques estão o PMI da Markit e o índice de indicadores antecedentes do Conference Board.

No noticiário local, a divulgação do IPCA-15 abaixo do piso das estimativas dos analistas acabou amenizando o impacto da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo um operador, ao não sinalizar redução de ritmo de aperto monetário, a ata reforçou a percepção até ontem majoritária de uma nova alta de 0,50 pp da Selic em fevereiro, mas o IPCA tirou força dessa avaliação.

Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, começou a falar em um painel do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Segundo ele, o Brasil terá mais investimentos e um crescimento menor do consumo. Ele também comentou que a redução da demanda internacional afetou o chamado grupo Brics - que além do Brasil conta com Rússia, Índia, China e África do Sul. Mesmo assim, o ministro disse que os BRICS não passam por uma "crise de meia idade", como sugere um documento do próprio Fórum Econômico Mundial.

A Bovespa fechou em alta nesta quarta-feira (22), encerrando uma série de quatro sessões seguidas de queda. Com a agenda de indicadores econômica vazia tanto no Brasil quanto no exterior, a bolsa recebeu suporte da alta acentuada das ações da Petrobras e Vale, após comentários de executivos das duas empresas.

No fim do dia, o Ibovespa subiu 1,56%, para 49.299,66 pontos. Na máxima do dia, o índice alcançou 49.487 pontos (+1,95%) e na mínima, atingiu 48.543 pontos (estável). No ano e no mês de janeiro, a bolsa acumula queda de 4,29%. O volume de negócios somou R$ 6,483 bilhões.

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A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse nesta quarta em debate no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que a companhia vai dobrar a produção até 2020 e triplicar até 2035, chegando à produção de 6 milhões de barris por dia. A empresa também informou que o Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) prevê o pagamento de indenizações variáveis, entre R$ 180 mil e R$ 600 mil, em média. Cerca de oito mil funcionários podem participar do Programa, todos com idade igual ou superior aos 55 anos. As ações da companhia aceleraram os ganhos durante a tarde e terminaram com alta de 3,07%(ON) e 3,26% (PN).

Os papéis da Vale terminaram também em alta, reagindo à fala do presidente da mineradora, Murilo Ferreira, de que a queda do preço do minério de ferro na China é uma situação transitória. "Os fundamentos da economia chinesa continuam sólidos. A política mais dura de concessão de crédito atingiu as siderúrgicas e as empresas trabalham com um nível de estoque mais baixo", afirmou o executivo. Vale ON subiu 2,35% e Vale PNA avançou 1,51%.

As ações da Gol lideraram as altas e fecharam com ganho de 8,21%, em meio a dados positivos no quarto trimestre de 2013. A companhia teve receita de passageiro por assentos-quilômetro oferecidos (Prask) líquida 24% maior no quarto trimestre ante o mesmo período de 2012. No acumulado de 2013, o crescimento do Prask atingiu 18% sobre 2012. Em dezembro, a Gol registrou alta de 26% no Prask na comparação anual.

Os papéis das construtoras também estavam no grupo das maiores altas: MRV (+7,80%), Brookfield (+4,72%), Cyrela (+5,15%) e PDG (+1,84%). O forte desempenho da Bovespa hoje ocorreu mesmo com as bolsas de Nova York operando sem direção única, enquanto os investidores digerem a divulgação de balanços. O mercado também aguarda a divulgação de dados nos EUA, amanhã, que incluem os pedidos de auxílio-desemprego, o índice de atividade nacional de dezembro, medido pelo Fed de Chicago, a leitura preliminar do índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) industrial, medido pela Markit, e o índice de indicadores antecedentes de dezembro do Conference Board. Perto das 17h20, as bolsas dos EUA operavam sem direção única: índice Dow Jones (-0,20%), S&P 500 (+0,07%) e Nasdaq (+0,40%).

A Bovespa abriu em alta nesta terça-feira, 21, em um movimento de correção após a queda de segunda-feira, 20, que levou ao menor nível desde agosto do ano passado. Entretanto, a Bolsa brasileira passou a cair, penalizada pelas ações da Vale, em reação à queda no preço do minério de ferro à mínima em seis meses. Em contrapartida, colabora para o bom humor dos investidores o ganho nos índices futuros dos mercados de Nova York, mesmo após relatos de que o Federal Reserve deve cortar novamente suas medidas de estímulo este mês. A injeção de liquidez no sistema financeiro da China também trouxe alívio.

Por volta das 10h30, o Ibovespa caía 0,11%, aos 48.655,78 pontos. Entre os destaques de alta apareciam LLX (+3,03%), Eletropaulo (+1,29%) e JBS (+1,14%). O Grupo Pão de Açúcar, que divulgou na noite de ontem uma troca de comando, tinha queda de 0,13%. O diretor-presidente da companhia, Enéas Pestana, apresentou carta de renúncia ao conselho de administração e foi substituído por Ronaldo Iabrudi. MRV, que divulgou prévia ontem, registra valorização (+0,71%). Já no lado negativo, Vale ON cedia 1,01%, enquanto CSN ON liderava as perdas, com -2,41%.

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Ontem, o colunista do Wall Street Journal, Jon Hilsenrath, afirmou que o Federal Reserve deve cortar novamente suas compras mensais de bônus este mês, provavelmente em US$ 10 bilhões. Por outro lado, na China o PBoC promoveu uma megainjeção de liquidez no sistema financeiro, de 255 bilhões de yuans (US$ 43 bilhões), aliviando temores com um choque de crédito.

No âmbito doméstico, destaque para o saldo líquido de postos de trabalho formais no País em dezembro, a ser anunciado às 16 horas pelo Ministério de Trabalho e Emprego (MTE). Mais cedo, a Serasa Experian informou que seu indicador de inadimplência registrou em 2013 queda de 2% na comparação.

A Bovespa fechou com baixa de mais de 1%, nesta sexta-feira (17), após acelerar as perdas na última hora da sessão, conduzida pela piora dos papéis do setor financeiro, de Vale e Petrobras. O desempenho negativo da bolsa também sofreu influência do baixo volume de negócios antes do vencimento de opções sobre ações e um feriado nos EUA na segunda-feira (20).

O Ibovespa recuou 1,04%, aos 49.181,86 pontos no fim da sessão. Na máxima do dia, a bolsa bateu em 49.868 pontos (+0,35%), enquanto na mínima alcançou 49.174 pontos (-1,05%). O Ibovespa acumula queda de 4,51% no ano e no mês de janeiro. O volume de negócios totalizou R$ 5,220 bilhões.

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O dia começou com a notícia negativa trazida pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que reforçou o pessimismo dos investidores com a economia doméstica. Segundo o Banco Central, o IBC-Br caiu 0,31% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, ficando abaixo do piso do intervalo das estimativas, que variavam entre -0,28% e +0,60%. O indicador é considerado uma proxy do Produto Interno Bruto (PIB).

Um analista disse que a disputa entre comprados e vendidos antes do vencimento de opções na bolsa na próxima segunda-feira e o feriado de Martin Luther King, no mesmo dia, podem ter contribuído para reduzir o volume de negócios nesta sexta-feira no mercado acionário doméstico. Além disso, segundo ele, o dia foi calmo lá fora. "As bolsas em Nova York operaram em margens estreitas hoje".

Perto das 17h30, o índice Dow Jones subia 0,44%, o S&P 500 caía 0,19% e o Nasdaq recuava 0,32%. Entre os indicadores anunciados no país hoje estavam as construções de moradias iniciadas, que recuaram 9,8% em dezembro, ante previsão de queda de 10,6%. Já a produção industrial subiu 0,3% em dezembro, conforme previsto. A leitura preliminar do sentimento do consumidor em janeiro apontou queda para 80,4 em janeiro, de 82,5 no final de dezembro. A projeção era que o índice subisse para 83,5.

No setor corporativo, entre as quedas estavam ações do Banco do Brasil ON (-2,61%), Bradesco PN (-0,98%), Itaú Unibanco PN (-1,96%) e Santander (-1,73%). As construtoras também registraram perdas. Brookfield ON (-2,83%) e Gafisa (-1,97%). A PDG ON perdeu 2,67%, afetada pela notícia de que poderá anunciar o cancelamento de cinco projetos.

Entre as blue chips, Petrobras ON caiu 0,68% e Petrobras PN recuou 0,51%. Os papéis ON da Vale caíram 1,04% e os PNA, 0,89%. As ações ON da Hypermarcas figuraram entre as maiores baixas e recuaram 3,33%. Segundo analistas, a notícia de que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) planeja dar aos medicamentos similares o mesmo status dos genéricos pesou sobre a empresa.

A Bovespa fechou a sessão em alta nesta quarta-feira (8), conduzida por um movimento de ajuste após a forte queda registrada nesta terça-feira (7), com o alerta da agência de classificação de risco Standard & Poor's sobre o rating do País. Indicadores econômicos divulgados nesta quarta, entre eles a produção industrial do Brasil e a criação de empregos dos setor privado dos EUA, ajudaram a dar suporte para o movimento positivo das ações. O avanço foi contido, no entanto, pela cautela dos investidores antes da divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) de dezembro, marcada para as 17 horas, perto do fechamento da negociação da bolsa.

No fim da sessão, o Ibovespa subiu 0,29%, para 50.576,64 pontos. Na máxima do dia, o índice alcançou 50.793 pontos (+0,72%) e na mínima atingiu 50.424 pontos (-0,01%). O Ibovespa acumula queda de 1,81% no mês e no ano. O volume de negócios somou R$ 5,936 bilhões.

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A ata do Fed, o banco central dos EUA, divulgada no call de fechamento do Ibovespa, mostrou que a maioria dos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) apoiou a redução de estímulos em dezembro, mas alguns membros questionaram a decisão em meio à inflação baixa e mercado de trabalho ainda fraco. Muitos membros acreditam que as próximas reduções de estímulos devem ser mais comedidas.

Apesar de a produção industrial brasileira ter recuado 0,2% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, o resultado veio melhor que as expectativas dos analistas de queda entre 0,60% e 1,50%, com mediana negativa de 1,00%. Os dados, somados a um relatório sobre a criação de empregos nos EUA, levaram a Bovespa a abrir em alta e a bater máximas pela manhã, descolando-se das quedas registradas pelos mercados internacionais. Segundo a Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisers (ADP/MA), foram criados 238 mil empregos em dezembro no setor privado dos EUA, acima da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam geração de 200 mil novas vagas.

A recuperação das ações da Petrobras e da Vale após as perdas acentuadas desta terça, depois de a S&P alertar que o rating do Brasil pode ser rebaixado ainda neste ano, ajudaram a dar fôlego para bolsa brasileira. O papel ON fechou com ganho de 0,07% e o PN subiu 0,19%, um dia depois da empresa realizar uma emissão externa de R$ 12 bilhões e dados sobre refino de petróleo. Já as ações da mineradora se beneficiaram da recomendação de compra divulgada hoje por traders do Credit Suisse, segundo operadores. Vale PNA (+0,58%), enquanto Vale ON (+0,69%).

Entre outros destaques positivos da sessão estavam as ações do Santander (+2,55%), que foram favorecidas pelo anúncio de restituição de recursos de R$ 6 bilhões (equivalente R$ 1,59 por unit). Ainda no setor financeiro, Itaú Unibanco (+1,57%).

Os papéis da ALL também foram destaque de alta e fecharam com ganho de 2,97%. A empresa se recuperou das quedas do dia anterior provocadas pelas incertezas em relação ao futuro da companhia.

Entre os destaques quedas do pregão, BRF ON recuou 3,37%, pressionada por estimativas de um quarto trimestre aquém do esperado, segundo operadores. O BTG Pactual, por exemplo, divulgou hoje estimativa de que os números do último trimestre podem desapontar o mercado. Também recuaram os papéis da Eletropaulo (-5,41%) e os da LLX (-3,67%).

A Bovespa fechou em queda nesta terça-feira (7), à medida que o mau humor dos investidores ganhou força com a sinalização da agência de classificação de risco Standard & Poor's de que o rating do Brasil pode ser rebaixado ainda neste ano. As perdas foram conduzidas principalmente pelos papéis de Petrobras, Vale e bancos, que terminaram nos menores patamares da sessão.

No fim do dia, o Ibovespa recuou 1,07%, aos 50.430,02 pontos. Na máxima da sessão, o índice atingiu 51.478 pontos (+0,99%) e na mínima alcançou 50.429 pontos (-1,07%). O Ibovespa acumula perda de 2,09% em janeiro e no ano. O volume de negócios somou R$ 6,122 bilhões, segundo dados preliminares.

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Na primeira parte da sessão, a Bovespa conseguiu reverter a queda vista na abertura, ajudada pelo sinal positivo das bolsas internacionais e pela alta das ações da Petrobras e dos bancos. Mas a bolsa brasileira não conseguiu sustentar os ganhos à tarde, à medida que os investidores digeriram o resultado de uma captação externa da Petrobras e as declarações da Standard & Poor's.

Fontes afirmaram que a Petrobras fechou nesta terça a primeira captação externa do ano, com demanda de cerca de 11 bilhões de euros. A operação contou com quatro tranches, sendo três em euro com montante total de 3,05 bilhões de euros. Na quarta tranche, foram levantados 600 milhões em libras esterlinas.

Segundo analistas do mercado, a emissão não é boa notícia, pois ela sinaliza aumento do endividamento da companhia, ao passo que o preço dos combustíveis continua defasado e o governo não deseja repassar uma alta em ano de eleições. Eles destacaram também que a empresa, ao emitir em euro, ficou mais vulnerável à volatilidade do câmbio.

A recepção negativa à operação se somou à afirmação do diretor responsável por ratings soberanos da agência da Standard & Poor's, Joydeep Mukherji, de que a agência pode rebaixar o rating soberano do Brasil em um nível este ano, mesmo antes das eleições de outubro. Ele afirmou também que não há um número mágico na relação entre dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB) capaz de desencadear um rebaixamento. "Isso depende de um conjunto de avaliações. Não faz sentido ter um número mágico."

As notícias levaram os papéis da Petrobras a apagaram os ganhos vistos pela manhã, e fecharem nas mínimas. Petrobras PN (-2,77%) e Petrobras ON (-3,12%).

O mau humor dos investidores também pesou nos papéis da Vale, que já vêm sendo penalizados nos últimos dias pela divulgação de indicadores econômicos fracos da China. Vale PNA caiu 2,15% e fechou na mínima, enquanto Vale ON perdeu 2,46%.

No setor financeiro, os destaques negativos foram: Itaú Unibanco ON (-0,76%), Banco do Brasil (-1,72%) e Bradesco PN (-2,18%). Santander contrariou a tendência e subiu 0,66%.

A Bovespa registrou queda superior a 2% no primeiro pregão de 2014, afetada pelo mau humor dos investidores com as perspectivas econômicas do Brasil neste ano e pela queda das bolsas em Nova York. No fim da sessão, o Ibovespa caiu 2,26%, aos 50.341,25 pontos, após recuar 15,5% em 2013 - o pior desempenho entre principais bolsas do mundo. As perdas do índice foram conduzidas principalmente pelas ações da Vale, Petrobras e construtoras.

Entre os indicadores domésticos anunciados, nesta quinta-feira (2), vale destacar o resultado ruim da balança comercial. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a balança comercial brasileira ficou positiva em US$ 2,561 bilhão em 2013, o pior resultado desde 2000. O superávit do ano ficou dentro do intervalo das expectativas das instituições de mercado ouvidas pela Agência Estado, que esperavam saldo positivo de US$ 907 milhões a US$ 2,5 bilhões, com mediana de +US$ 1,657 bilhão.

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Na máxima do dia, a Bovespa atingiu 51.656 pontos (+0,29%) e na mínima, alcançou 50.656 pontos (-2,45%). O volume de negócios somou R$ 5,556 bilhões, segundo dados preliminares. Operadores disseram que a negociação deverá ganhar força amanhã, à medida que alguns fundos começarem a ajustar suas carteiras antes da mudança da carteira teórica do Ibovespa na segunda-feira.

Dados fracos da atividade industrial da China e o declínio das bolsas nos EUA contribuíram para piorar o humor no mercado acionário domésticos, tendo em vista que os investidores continuam muito pessimistas com as perspectivas para economia brasileira neste ano. Perto das 17h55, o índice Dow Jones caía 0,80%, o S&P 500 recuava 0,92% e o Nasdaq perdia 0,92%.

Entre os destaques negativos da sessão figuraram os papeis da Vale, que reagiram a dados econômicos chineses, um dos seus principais mercados. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do país, medido pelo banco HSBC, recuou para 50,5 na leitura final de dezembro, ante 50,8 em novembro. Vale ON perdeu 2,52% e PNA, 2,47%.

Ainda entre as blue chips, as ações PN da Petrobras recuaram 1,93% e as ON, 1,06%. As ações de construtoras devolveram os ganhos obtidos nos últimos pregões, em meio à alta dos juros futuros. Brookfield (-11,30%); Gafisa (-7,93%), PDG (-6,63%) e Rossi (-5,88%).

O pregão doméstico não trouxe surpresas para uma sessão pós-feriado de Natal. Com muitos investidores de folga até a primeira semana cheia de 2014, poucos negócios foram fechados e o giro manteve a tendência dos últimos dias: fraco. Nem mesmo a alta das bolsas norte-americanas serviu de referência aos negócios locais, e o Ibovespa operou a maior parte da tarde no vermelho, com pequena baixa. Mesmo assim, OSX e OGX, fora do principal índice, dispararam após acordo com credores e foram os destaques do pregão.

O Ibovespa terminou o dia com pequena baixa de 0,26%, aos 51.221,01 pontos. Na mínima, registrou 51.185 pontos (-0,33%) e, na máxima, 51.610 pontos (+0,49%). No mês, acumula perda de 2,40% e, no ano, de 15,97%. O giro financeiro totalizou R$ 3,737 bilhões.

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"Falta dinheiro aqui, enquanto, nos EUA, sobra", acrescentou um operador para justificar a alta das bolsas norte-americanas, enquanto aqui caía. Nos EUA, os índices acionários passaram o dia com ganhos firmes, tendo como pano de fundo dados melhores do que o previsto de pedidos de auxílio-desemprego. No encerramento da sessão na Bovespa, o Dow Jones operava em alta de 0,73%, o S&P subia 0,47% e o Nasdaq, 0,28%.

O Departamento de Trabalho dos EUA informou pela manhã que o número de trabalhadores nos EUA que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 42 mil na semana passada, a 338 mil, ante previsão de queda a 344 mil solicitações.

Aqui, Vale anunciou desinvestimentos e as ações fecharam com pequenas altas. A ON subiu 0,43% e a PNA, 0,31%. BM&FBovespa ON encerrou em +1,69%, influenciada pela decisão do governo de zerar o IOF sobre a emissão de DRs negociados no exterior, anunciada na terça-feira (24).

Petrobras passou a maior parte do dia no vermelho. Fechou em -0,44% na ON e -0,82% na PN. Fora do índice, destaque para OGX e OSX. OGX fechou com ganho de 15,79%, depois que a empresa anunciou acordo com os detentores dos bônus de sua dívida, que soma US$ 3,8 bilhões, no qual o débito será convertido em ações após a conclusão do pacto. No entanto, o plano de reestruturação da OGX, nova Óleo e Gás Participações (OGP), depende de um acordo com a OSX dos detentores de bonds da plataforma OSX-3. OSX fechou com ganho de 34,78%.

O mercado de ações dos Estados Unidos fechou em alta, em sessão abreviada por causa do feriado do Natal. O índice Dow Jones fechou em nível recorde pelo quinto dia consecutivo. O Nasdaq fechou no nível mais alto desde 1º de setembro de 2000. O S&P-500 fechou em nível recorde pela 43ª vez neste ano. No caso do Dow Jones, foi o 49º fechamento em nível recorde em 2013, maior número desde 1995.

O mercado reagiu positivamente aos indicadores divulgados pela manhã: as encomendas de bens duráveis cresceram 3,5% em novembro, superando a expectativa de 2%. As vendas de imóveis residenciais novos recuaram 2,1% em novembro, para a taxa anualizada de 464 mil, acima da previsão de 440 mil.

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"Com o fluxo de notícias econômicas, a pouca liquidez e o otimismo persistente dos investidores, o caminho de menor resistência é para cima", disse Jack Albin, do BMO Private Bank. Para o estrategista Chris Gaffney, da EverBank Wealth Management, os indicadores "mostram que o Fed fez um bom trabalho ao escolher o momento para reduzir suas compras de bônus".

Entre os destaques da sessão estavam as ações da indústria de carros elétricos Tesla, com alta de 5,36%, depois de as autoridades norte-americanas reafirmarem o rating de segurança de seu Modelo S. Entre as componentes do Dow, os destaques foram DuPont (+1,74%) e Microsoft (+1,26%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 62,94 pontos (0,39%), em 16.357,55 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 6,52 pontos (0,16%), em 4.155,42 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 5,33 pontos (0,29%), em 1.833,32 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado de capitais deve assistir no ano que vem a um recorde de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo projeções globais da consultoria Ernst & Young, com cerca de 300 transações que podem movimentar até US$ 45 bilhões. No Brasil, a expectativa é de que o número de ofertas fique muito parecido com o deste ano, que terminou com dez aberturas de capital e movimentou US$ 8,5 bilhões.

"Estamos encerrando 2013 no mercado brasileiro com um viés de crescimento, depois de um período de queda na atividade", diz André Ferreira, sócio líder de mercados estratégicos da Ernst & Young.

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A consultoria prevê mais ofertas de empresas que busquem levantar entre US$ 200 milhões e US$ 500 milhões, principalmente de setores como infraestrutura, educação, tecnologia e varejo. Mas ressalta que a Copa do Mundo, entre junho e julho, e a eleição presidencial, em outubro, podem afetar a janela de oportunidades para os IPOs.

"Aqui, por enquanto, o desempenho deve ser muito similar ao de 2013", afirma Ferreira. "Mas globalmente a previsão é de uma retomada da atividade de IPOs com os mesmos níveis vistos entre 2005 e 2008."

Neste ano, embora não tenha ficado entre os países com o maior volume de transações, o Brasil apareceu em destaque no estudo global da Ernst Young com a maior operação realizada no mundo: o IPO da BB Seguridade, a seguradora do Banco do Brasil, que estreou na BM&FBovespa em abril, captando US$ 5,7 bilhões. Em segundo lugar, ficou a oferta da japonesa Suntory Beverage (US$ 4 bilhões) seguida da inglesa Royal Mail (US$ 3,2 bilhões). De acordo com a consultoria, o País, junto com o México, foi um dos principais responsáveis pelos bons resultados da América Latina.

O décimo e último IPO do ano no mercado brasileiro foi o da operadora de turismo CVC, que conseguiu levantar no início de dezembro R$ 612 milhões. Entre maio e setembro, logo depois da oferta da BB Seguridade e do Smiles (programada de fidelidade da Gol), o mercado colocou o pé no freio. Com a justificativa de que o cenário econômico global era de incerteza, empresas como a Azul e a Votorantim Cimentos desistiram de ir para a Bolsa. As ofertas foram retomadas em outubro com a abertura de capital de duas empresas de educação.

Em um ajuste após os fortes ganhos registrados na quinta-feira a Bovespa terminou a sessão desta sexta-feira (20), com queda de quase 1%, indiferente à alta dos mercados acionários em Nova York. As perdas da Bolsa foram conduzidas principalmente pelos papéis da Petrobras e da Vale.

No fim da negociação, o Ibovespa caiu 0,87%, para 51.185,74 pontos. Na máxima da sessão, o índice atingiu 51.641 pontos (+0,01%) e na mínima, alcançou 51.025 pontos (-1,18%). No ano, a bolsa acumula queda de 16,26% e no mês, baixa de 2,74%. O giro somou R$ 6,493 bilhões.

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A bolsa abriu em baixa e manteve-se em território negativo durante toda a sessão. Nem mesmo a forte expansão da economia dos EUA no terceiro trimestre, reportada no fim da manhã conseguiu fazer que o Ibovespa zerasse as perdas. O Departamento do Comércio norte-americano afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 4,1% entre julho e setembro, o maior avanço desde o quarto trimestre de 2011. O resultado superou a alta de 3,6% prevista por analistas.

Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) apontou que a Bolsa deve apresentar alguma recuperação em 2014, entre 52.000 e 55.00 pontos. Participaram da amostra as empresas associadas (total de 193, de diferentes segmentos da economia) que, somadas, representam 85% do valor das companhias listadas em Bolsa.

Entre os destaques negativos da sessão, Petrobras PN fechou com queda de 1,97% e Petrobras ON caiu 1,56%. As ações da estatal foram afetadas pelo relatório trimestral de inflação do Banco Central, que não previu aumento da gasolina em 2014, e pelo rebaixamento do rating da unidade Petrobras Argentina para CCC+, de B-, anunciado pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's.

No setor de mineração, Vale PNA perdeu 1,45% e Vale ON declinou 1,88%, pressionadas pelo aumento das preocupações sobre a liquidez do mercado bancário na China, um dos principais clientes da companhia. Entre os bancos, as ações encerraram em direções divergentes. Bradesco PN (-1,57%), Itaú Unibanco (-1,71%), Banco do Brasil (+0,41%) e Santander (+0,14%).

Com baixa liquidez, a Bolsa abriu a sessão em alta, puxada por Petrobras e ações dos bancos. Destaque ainda para os papéis PNB da Copel, entre as maiores valorizações nesta sexta-feira, 13, após a empresa ter anunciado, na quinta-feira, 12, seu programa de investimentos para 2014.

Por volta das 10h25, o Ibovespa subia 0,46%, aos 50.353 pontos. O relativo bom humor segue alta dos índices futuros dos pregões em Nova York. No mesmo horário, o futuro de S&P500 avançava 0,39%.

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A bolsa norte-americana sinaliza um dia de trégua, após quedas recentes em reação a indicadores mais fortes do que o esperado dos EUA, que elevaram a chance de uma possível redução de estímulos por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) já na reunião da semana que vem. O Fed revisa sua política monetária nos próximos dias 17 e 18.

Ontem, as vendas no varejo dos EUA surpreenderam positivamente. Além disso, a Câmara dos Representantes aprovou em Washington um acordo orçamentário para os próximos dois anos.

Hoje pela manhã, a presidente Dilma Rousseff reforçou pontos que vem repetindo sistematicamente, de que o governo tem endividamento líquido "baixo" e mantém rigorosa disciplina fiscal, com meta de melhorar os gastos públicos e controle da inflação. Ela disse ainda que o Brasil e o Mercosul estão prontos para fazer oferta de acordo com União Europeia.

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