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Para realizar um investimento financeiro é necessário estabelecer uma série de ações responsáveis. Levando isso em consideração, a redação do Leia Já entrou em contato com a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e selecionou dicas que auxiliam na hora de iniciar um investimento.

O primeiro passo é definir um objetivo com este investimento, saber qual é a necessidade dele e em quanto tempo a pessoa pretende ter um retorno. É válido se perguntar: o que eu quero fazer com o dinheiro investido? Quanto tempo eu tenho para que o dinheiro renda?

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A segunda sugestão é a escolha de uma corretora em que o investidor sinta confiança. Isso o ajuda a escolher os investimentos mais adequados ao perfil pessoal e os objetivos financeiros a serem alcançados. Com a corretora escolhida, o investidor terá o suporte necessário para que haja entendimento sobre o funcionamento da Bolsa de Valores; poderá contar com assessoria constante de especialistas, que estão sempre atentos ao mercado; e ficará sabendo sobre novos produtos no mercado, o que garante a diversificação dos investimentos.

Erros mais comuns na hora de fazer o primeiro investimento

1. Colocar todos os recursos em um único investimento: investir todos os recursos em um único tipo de investimento não é uma boa ideia para um iniciante. Isso aumenta o risco de perdas e também deixa o valor investido desprotegido.

2. Pensar apenas no curto prazo: ao começar a investir, é fundamental entender que paciência e disciplina são imprescindíveis para quem quer ter sucesso. Quem só pensa no curto prazo e investe sem qualquer estudo ou em resposta à tendências imediatas acaba por ter que lidar com prejuízos.

3. Deixar-se levar pela emoção: é comum que os investidores fiquem excessivamente ligados aos seus investimentos, o que pode ocasionar ações precipitadas. Um bom diálogo com a corretora auxilia na criação de um plano de longo prazo para os investimentos com objetivos e metas bem definidos. 

A Sap, companhia responsável pelo Snapchat, deu entrada nesta quinta-feira (2) no procedimento de abertura de capital - cinco anos após o lançamento do seu principal aplicativo. No documento, a empresa também registra um prejuízo acima de US$ 514,6 milhões em 2016. O plano é sair na bolsa em março e levantar US$ 3 bilhões com a operação de Oferta Pública Inicial (IPO).

No comunicado, a Snap afirma que tem 158 milhões de usuários diários ativos, que passam cerca de 25 a 30 minutos no aplicativo de mensagens. A empresa divulga que registrou receita de US$ 404,5 milhões em 2016. Em 2015, os ganhos haviam sido de US$ 58,7 milhões.

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Junto com esse forte crescimento das receitas, no entanto, suas perdas também inflaram. A companhia em 2016 registrou prejuízo de US$ 514,6 milhões em 2016. No ano anterior, esse número foi de US$ 372,9 milhões. A Snap diz não poder garantir que a lucratividade seja atingida.

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Apesar de amargar, em 2016, resultados financeiros desanimadores, grande parte das maiores empresas brasileiras de capital aberto teve pelo menos um motivo para comemorar. Se, por um lado, muitas registraram prejuízo recorde, por outro, elas não só recuperaram o valor de mercado perdido em 2015, como foram além. No ano passado, as companhias listadas haviam se desvalorizado em R$ 253,5 bilhões, segundo levantamento da Economática. Neste ano, entretanto, elas ganharam R$ 563 bilhões, com a Petrobras sendo responsável por quase 20% desse total.

O valor de mercado da petroleira passou de R$ 101,3 bilhões no fim de 2015 para R$ 209,4 bilhões, incremento de 106,7% - apesar de um prejuízo líquido de R$ 17,3 bilhões nos nove primeiros meses do ano, o maior da bolsa brasileira no período em valores absolutos.

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Como o resultado das companhias em valor de mercado é uma projeção que se faz de caixa futuro, os investidores indicaram neste ano que esperam melhoras para os próximos meses, mesmo diante de prejuízos como o da estatal, diz Ricardo Rocha, professor do Insper.

Vendas de ativos, alta no preço das commodities e nomes no governo federal e no comando das companhias mais bem vistos pelo mercado financeiro estão entre os fatores que favoreceram a recuperação da Bolsa.

A Petrobras, por exemplo, foi beneficiada por uma relativa recuperação do valor do petróleo, cujo barril chegou a custar US$ 25 e agora passa dos US$ 55, e pela expectativa de um avanço ainda maior no preço decorrente da decisão da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) de diminuir a oferta do produto. De acordo com o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Paulo Gomes, a política de preços "mais transparente" adotada neste ano e a mudança no comando da petroleira também ajudaram no desempenho da companhia. "O nome do Pedro Parente (atual presidente) fez diferença. É um gestor mais profissional", acrescenta Rocha.

Parente, que foi ministro de Fernando Henrique Cardoso e passou por companhias como o grupo de comunicação RBS e a multinacional Bunge, tem levado adiante o projeto de desinvestimento da Petrobras. De acordo com o plano de negócios da estatal, a meta é vender US$ 21 bilhões em ativos até 2018. Por enquanto, já foram US$ 13,6 bilhões. "As empresas estavam precisando melhorar a produtividade. Estavam com um monte de ativos que não eram seu 'core' (negócio principal da companhia) e, agora, com as vendas, equalizaram o endividamento", avalia Oscar Malvessi, da FGV.

A Vale e a Eletrobrás também apareceram no ranking das dez que mais se valorizaram em termos absolutos ao longo dos últimos 12 meses. O valor de marcado da mineradora deu um salto de R$ 61,7 bilhões no fim do ano passado para R$ 127,7 agora, impulsionado pelo aumento no preço do minério de ferro e pelos desinvestimentos. A companhia reduziu seu patrimônio líquido em 23% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2015, mas registrou um lucro líquido de R$ 11,7 bilhões, ante um prejuízo de R$ 11 bilhões até setembro do ano passado.

Privatizações

Já o valor da Eletrobrás avançou 250,6%, apesar de a estatal estar em uma situação financeira dramática - sua alavancagem chegou a 8,7 vezes no fim de setembro. A mudança na presidência para um nome que agrada o mercado, o de Wilson Ferreira Júnior (ex-CPFL), e o anúncio de privatização de sete distribuidoras até o fim do próximo ano ajudaram a melhora do preço dos papéis da empresa.

O presidente da Eletrobrás afirmou ao Estado, por e-mail, que credita os ganhos da empresa na Bolsa ao fato de o governo estar determinado a reduzir suas intervenções no setor elétrico e a medidas adotadas para diminuir a dívida.

Para Rodrigo Zeindan, da Fundação Dom Cabral, os riscos macroeconômicos no País diminuíram neste ano, o que impactou positivamente nas apostas dos investidores nas companhias, sobretudo nas estatais ou nas que estão sob influência do governo, como a Vale, através dos fundos de pensão. "O valor de mercado depende do risco da empresa e da economia. A volatilidade macro foi muito maior em 2015. As incertezas se resolveram nos últimos meses", diz ele. "O mercado não acredita que (a nova crise política) derrube (Michel) Temer nem paralise o governo", destaca.

O setor financeiro também avançou com o novo panorama político e econômico estabelecido depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil figuram no mesmo ranking em que estão Petrobrás, Vale e Eletrobrás.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira vitória da PEC do Teto, a inclinação pró-mercado do governo Temer e as recentes mudanças nos negócios da Petrobrás têm estendido a "lua de mel" do investidor com a Bolsa brasileira. O desempenho positivo do mercado acionário tem forte influência dos investidores estrangeiros, que aplicaram R$ 15,2 bilhões em recursos neste ano no mercado local e, só nos onze primeiros dias de outubro, aportaram outros R$ 2,2 bilhões.

Entre 12 importantes bolsas do mundo, como os mercados dos Estados Unidos, Europa, Ásia e Brics, a Bolsa lidera a valorização do ano, com ganho de 42,5%. Só no último pregão, ela atingiu 61.767 pontos e especialistas acreditam que há espaço para avanço maior ainda este ano, na faixa entre 63 mil a 65 mil pontos.

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Para Rafael Ohmachi, analista da Guide, a melhora do cenário trouxe o estrangeiro de volta ao País. "Antes do impeachment tinha um cenário escuro, mas hoje há uma melhora da confiança, que ainda é gradual, e esses investimentos vão voltando", afirma.

Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos, pondera que os números não refletem um "céu de brigadeiro", mas que o País está mais próximo de um cenário econômico seguro mesmo diante de um mercado externo instável com a possível alta de juros e eleições nos Estados Unidos. "Gera um pouco de volatilidade, mas não afeta muito.

Outros pontos que pesam a favor dos papéis brasileiros são a onda de desinvestimentos promovida pelas companhias e a entrada de novos parceiros nos negócios. Esses fatores, diz Ohmachi, diminuem os riscos e ajudam a valorizar as ações.

Apesar dos ganhos da Bolsa serem em parte graças aos primeiros passos de Temer, o mercado financeiro ainda aguarda como será aprovada, na prática, a PEC do Teto e se a reforma da Previdência conseguirá avançar.

"O mercado precificou o otimismo, mas o salto representa mais a saída da Dilma do que as ações do Temer, que ainda estão no papel", destaca André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.

Entre os destaques da Bolsa está a Petrobrás, que acumula alta de 142,8% (PN) e de 108,9% (ON) no ano. A valorização da estatal se deu pelo fim da obrigatoriedade de explorar o pré-sal, a mudança de gestão e a valorização do petróleo, segundo o analista da Spinelli, Samuel Torres.

A decisão de baixar os preços da gasolina e do diesel, definida na última sexta-feira, também é uma sinalização positiva. Mas é preciso ter cautela. "Em comparação com a valorização da empresa ao longo do ano, seu potencial de valorização hoje é muito menor e, consequentemente, o risco é maior", explica Torres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar avançou ante o iene e recuou em comparação ao euro na sessão desta quinta-feira, 8, com os investidores esperando que os bancos centrais do Japão e dos EUA tenham posturas divergentes nas próximas reuniões de política monetária, que acontecem no fim deste mês.

O Banco do Japão (BoJ) e o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) farão suas reuniões nos mesmos dias - 21 e 22 de setembro -, e já estão deixando os mercados ansiosos. Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros onde estão, com a taxa de depósito negativa em 0,40%, e impulsionou o euro, que chegou ao maior nível em três semanas.

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Ao final da tarde em Nova York, próximo do horário de fechamento das bolsas, o dólar subia a 102,54 ienes, de 101,73 ienes da tarde de ontem. Já o euro avançava a US$ 1,1252, de US$ 1,1245.

O vice-presidente do BoJ, Hiroshi Nakaso, afirmou que a autoridade monetária pode entrar ainda mais no território dos juros negativos, uma vez que a tática, aliada à compra agressiva de títulos de dívida, tem se mostrado "extremamente poderosa em exercer uma pressão ao longo da curva de investimentos". Ainda que a fala não tenha surtido efeito imediato sobre o iene, ela manteve a incerteza sobre qual será a tática do BoJ para os juros neste mês.

Ao mesmo tempo, os investidores veem uma elevação dos juros pelo Fed mais distante e já colocam as apostas para apenas uma alta neste ano, em dezembro. O banco central vem condicionando um aperto monetário a dados que demonstrem que a economia dos EUA está saudável e qualquer indicador decepcionante mina as chances de uma alta em breve. Fonte: Dow Jones Newswires

O cenário externo acabou por ser determinante para a queda da Bovespa nesta quarta-feira, 31, mesmo com as atenções voltadas ao último capítulo do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Um aumento inesperado de estoques fez os preços do petróleo derreterem nas bolsas de Nova York e Londres, gerando importante aversão a ativos de risco no mundo.

No Brasil, a surpresa foi a separação da votação do impeachment em duas etapas e a insuficiência de votos para garantir a inelegibilidade da presidente cassada. O fato gerou desconforto no mercado e reforçou a tendência de baixa do Índice Bovespa, que terminou o dia em baixa de 1,15%, aos 57.901,10 pontos, e com R$ 8,61 bilhões em negócios.

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A Bolsa iniciou o dia em alta, tendo ações estratégicas no território positivo, como as estatais Petrobras e Banco do Brasil. Mas o mercado todo sucumbiu após o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) anunciar crescimento de estoques de 2,276 milhões de barris de petróleo bruto na semana passada, muito acima do previsto pelos analistas, que estimavam aumento de 1,2 milhão de barris.

A leitura é que a produção da commodity continua elevada, sem contrapartida na demanda, num sinal de desaceleração econômica dos EUA. Com isso, o mercado de commodities acompanhou o movimento, derrubando ações ligadas a matérias-primas. Internamente, Petrobras ON e PN caíram 2,90% e 1,83% no fechamento, enquanto Vale ON e PNA recuaram 4,02% e 4,30%, respectivamente.

A aprovação do impeachment de Dilma Rousseff foi confirmada às 13h35, por 61 votos a 20 no Senado. Nesse momento, o Ibovespa cuja queda rondava o 1,45%, reduziu o ritmo para o nível logo abaixo de 1%. A reação foi pontual, uma vez que, na segunda votação, a presidente cassada manteve os direitos de elegibilidade. Houve 42 votos pela cassação dos direitos eletivos, ante 36 pela manutenção e 3 abstenções. Para que Dilma fosse impedida de assumir cargo público, eram necessários os mesmos 54 votos que garantiriam o impeachment.

A decisão do Senado gerou forte ruído na base aliada do governo Michel Temer. Parlamentares do PSDB e DEM acusaram o PMDB de ter feito um acordo para amenizar a pena de Dilma por crime de responsabilidade.

O senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB na Casa, chegou a dizer que estava "fora do governo". O discurso, porém, foi suavizado pelo presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), que disse considerar que "a questão essencial foi resolvida". Mesmo assim, Aécio disse que a decisão de hoje causa "enormes preocupações".

Com a queda desta quarta, o Ibovespa encerrou o mês de agosto com alta de 1,03%, mas contabiliza ainda ganho de 33,57% em 2016. Na última segunda-feira (29), os investidores estrangeiros retiraram R$ 85,918 milhões da bolsa brasileira. Em agosto, até o dia 29, o saldo acumulado estava negativo em R$ 1,541 bilhão. No acumulado de 2016, a Bolsa tem superávit de R$ 15,714 bilhões em recursos externos.

As bolsas europeias fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva, impulsionadas pela recuperação dos preços do petróleo. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,4%, para 350,74 pontos, o maior nível de fechamento desde o começo de janeiro.

O petróleo abandonou o terreno negativo depois que os dados de estoques nos EUA mostraram nova queda na produção, que se mantém no menor nível desde outubro de 2014. O avanço da commodity puxou as empresas do setor.

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Em Londres, as ações da Royal Dutch Shell subiram 0,69%, acompanhadas pelas da Tullow Oil (+5.09%) e da BP (0,19%). Já em Paris, os papéis da Total ganharam 1,07% e os da Technip avançaram 0,99%.

O dia também foi de ganhos para as mineradoras, que acompanharam a valorização dos metais. Destaque para as ações da Anglo American (+5.25%), Rio Tinto (+3,88%), BHP Billiton (+3,37%) e Antofogasta (+1,46%).

"O setor se beneficia da mudança de posicionamento dos futuros de metais. As mineradoras são a bola da vez novamente", disse Chris Beauchamp, da IG.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 fechou em alta de 0,08%, aos 6.410,26 pontos. O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 0,56%, para 4.591,92 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o DAX subiu 0,59%, para 10.421,29 pontos.

Em Madri, o Ibex-35 subiu 1,96%, para 9.147,20 pontos, enquanto em Milão o FTSE-MIB ganhou 1,14%, para 18.658,36 pontos e, em Lisboa, o PSI-20 teve elevação de 1,68%, para 5.071,78 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quarta-feira (23) em queda, pressionadas pelo recuo das ações do setor de petróleo, que acompanharam a baixa do petróleo.

Em uma semana com poucos eventos econômicos ou corporativos, por causa do feriado de Páscoa a partir de sexta-feira, o volume de negócios está bem baixo, o que favorece os movimentos de volatilidade.

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"O mercado está preso em um ciclo vicioso de espera por dados, que não têm sido ruins o suficiente para provocar uma debandada do mercado, nem bons demais para provocar um novo rali", afirmou Michael Antonelli, analista de ações da corretora Robert W. Baird.

As ações de empresas ligadas ao setor petroleiro lideraram as baixas, pressionadas pela queda do petróleo. A commodity recuou 4,00% em Nova York, para US$ 39,79 por barril, depois do aumento cinco vezes maior do que o previsto nos estoques nos Estados Unidos. Os papéis da Chevron caíram 2,00%, os da ExxonMobil recuaram 0,44% e os da ConocoPhillips baixaram 4,94%.

O índice Dow Jones cedeu 0,45%, para 17.502,59 pontos. O Nasdaq perdeu 1,10%, encerrando em 4.768,86 pontos. O S&P 500 teve desvalorização de 0,64%, terminando em 2.036,71 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires

As bolsas da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira, 21, predominantemente em leve queda, com o mercado se reposicionando após o forte rali recente. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa db 0,33% (-1,12 ponto), aos 340,59 pontos.

Depois de vários bancos centrais pelo mundo darem sinais de manutenção dos juros baixos e os preços do petróleo e das commodities se firmarem, os mercados acionários europeus viram espaço para realização de lucros.

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As baixas desta segunda-feira foram lideradas por ações ligadas a empresas de mineração e siderurgia, em meio a temores em relação ao crescimento global e volatilidade nos preços das commodities. O petróleo chegou a cair quase 1%, mas tentava firmar alta após o fechamento da sessão europeia.

Em Londres, os papéis da Antofagasta caíram 3,65%, em meio à baixa dos preços do ouro e do alumínio. O acidente aéreo na Rússia e os ataques na Turquia pesaram sobre os papéis de companhia de turismo - a companhia TUI cedeu 2,15%. O índice FTSE-100 fechou em queda de 0,08%, aos 6.184,58 pontos.

Na bolsa de Paris, a siderúrgica ArcelorMittal teve queda de 4% e a petroleira Total cedeu 2,25%. O índice CAC-40 recuou 0,78%, encerrando em 4.427,80 pontos.

Apesar de o índice DAX, de Frankfurt, ter fechado em queda (-0,02%, aos 9.948,64 pontos), os papéis da Bayer avançaram 3,3%. A forte alta da ação ocorreu depois de rumores de que a Monsanto estaria interessada na divisão de agricultura da companhia alemã.

Em Milão, as ações da Telecom Itália subiram 3,07%, após a saída de Marco Patuano do cargo de presidente-executivo. O índice FTSE-Mib avançou 0,46%, para 18.696,93 pontos.

A bolsa de Madri fechou em queda de 0,33%, aos 9.021,00 pontos, enquanto a de Lisboa avançou 0,33%, para 5.189,63 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Guo Guangchang, o bilionário chinês que é um dos mais conhecidos empresários do país, está auxiliando autoridades da China em uma investigação, informou uma de suas empresas.

Em um documento entregue na noite de sexta-feira na Bolsa de Valores de Hong Kong, a Fosun International disse que Guo, executivo-chefe da empresa, "está atualmente colaborando em certas investigações realizadas por autoridades judiciais da China continental".

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O documento, firmado por Guo, disse que ele pode ainda tomar parte em decisões da companhia. Segundo o texto, as operações e as finanças da Fosun International não foram afetadas. Não foram divulgados mais detalhes.

O documento é apresentado em meio a especulações sobre onde estava Guo, apontado às vezes como o Warren Buffett da China, por seu desejo de imitar o investidor norte-americano. As ações da Fosun International e de outras companhias controladas por seu veículo de investimento de Xangai Fosun Group deixaram de ser negociadas nesta sexta-feira, após a revista de negócios chinesa Caixin informar na noite de quinta-feira que o empresário estava desaparecido.

A Fosun International informou que suas ações voltarão a ser negociadas nesta segunda-feira. Uma das mais conhecidas empresas privadas da China, a Fosun tem em seu portfólio a cadeia de resorts francesa Club Méditerranée e a joalheria grega Folli Follie, além de propriedades nos EUA, como o One Chase Manhattan Plaza em Nova York. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bovespa sobe desde a abertura do pregão, nesta terça-feira (3), sinalizando que busca alinhar-se ao rali da segunda-feira (2) nas bolsas internacionais, quando o mercado de ações brasileiro não abriu com o feriado nacional. Nesta terça, o viés das bolsas no exterior é negativo. Os principais mercados da Europa estão em queda, assim como os futuros de Nova York.

Na segunda, as bolsas de Nova York encerraram o pregão em alta firme, impulsionadas por uma onda de otimismo após a divulgação de dados positivos do setor industrial dos Estados Unidos. O índice S&P 500 teve alta de 1,19%. Já o índice Dow Jones subiu 0,94%, apagando as perdas em 2015 pela primeira vez desde julho.

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Às 10h27, o Ibovespa subia 1,18% aos 46.408,11 pontos. No radar local desta terça, estão assuntos ligados à política e ao fiscal, além de notícias corporativas e balanços, como do Itaú Unibanco, divulgado mais cedo.

O lucro líquido do banco no terceiro trimestre, de R$ 5,945 bilhões, com uma expansão de 10% em relação ao montante visto há um ano, de R$ 5,404 bilhões, ficou em linha com as projeções de analistas consultados pelo Broadcast, de R$ 5,818 bilhões.

Pela manhã, a Markit divulgou o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil caiu para 44,1 em outubro, de 47,0 em setembro. Esse é o menor patamar desde março de 2009. Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade, enquanto valores acima dessa marca apontam expansão.

A Bovespa é contaminada pela aversão a ativos de risco que toma conta dos mercados globais e, às 11h18, caía 4,23%, aos 43.785,35 pontos. Há instantes, em Wall Street, as bolsas de Nova York também abriram em forte queda, diante do temor com a desaceleração da China e seus efeitos na economia global. No mercado internacional, o petróleo opera em forte baixa, em meio à onda de quedas entre as commodities, levando a cotação a seus níveis mais baixos em mais de seis anos. O minério de ferro caiu 4,1% no mercado chinês hoje. A ausência de novas medidas de estímulos pelo Banco do Povo da China (PBoC) durante o fim de semana é considerada um dos principais motivos por trás da forte liquidação vista hoje nas bolsas.

Na mínima hoje, o Ibovespa chegou a recuar 6,50%, aos 42.749 pontos. Desde fevereiro de 2009 o Ibovespa não caía abaixo dos 43 mil pontos, considerando a pontuação de fechamento. Petrobras, Vale e siderúrgicas conduzem as perdas expressivas na abertura do pregão desta segunda-feira, após as bolsas chinesas despencarem mais de 8,5%. Há pouco, Petrobras recuava 7,93% (PN) e 7,83% (PN), enquanto Vale perdia 8,77% (PNA) e 8,62% (ON). Entre as siderúrgicas, CSN ON -8,53%, Gerdau PN -6,41%, Usiminas PNA -9,77%).

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O principal risco na China é uma desaceleração estrutural de longo prazo ao invés de uma retração mais dura na economia no curto prazo, aponta o economista Larry Macquarie Hu. Em nota, ele afirma que temores com uma desaceleração mais dura no curto prazo são exagerados e que é prematuro dizer que o banco central do país está sem munição para evitar uma desaceleração mais abrupta.

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As Bolsas dos EUA fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo, depois de o mercado de ações de Xangai subir 3,44% e de o Federal Reserve encerrar sua reunião de dois dias sem dar nenhuma indicação sobre quando começará a elevar as taxas de juro.

A alta nesta quarta-feira, 29, foi liderada pelas ações dos setores industrial, de energia e de transportes; a decepção dos investidores com os informes de resultados da Twitter e da Yelp fez o índice Nasdaq subir menos do que o Dow Jones e o S&P-500.

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Apenas um indicador foi divulgado pela manhã nos EUA: a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR) informou que o índice de vendas pendentes de imóveis caiu 1,8% em junho, para 110,3; economistas previam um crescimento de 1,0%.

"Tivemos alguns bons informes de resultados hoje e as ações do setor de transportes estão subindo pelo segundo dia consecutivo, sem dúvida graças ao balanço da UPS. Vemos isso como um fator positivo. Embora o mercado tenha estado preso a uma faixa estreita de oscilação recentemente, muitas ações individuais já passaram por uma correção. Até que o S&P-500 rompa o nível de resistência ou o de suporte, não há muita chance para um movimento de alta ou de baixa", disse Peter Cardillo, economista-chefe da Rockwell Global Capital.

Sobre a reunião do Fed, o estrategista Jim Paulsen, da Wells Capital Management, disse que "sem dizer nada, o Fed na verdade jogou o ônus para a sexta-feira da próxima semana" - quando saem os dados do nível de emprego em julho. "Poderemos saber o que vai acontecer na sexta-feira da próxima semana, e poderemos ter muitos fogos de artifício antes de o Fed começar a apertar a política".

Entre os destaques da sessão estavam as ações de empresas que divulgaram resultados do segundo trimestre, como Twitter (-14,50%), Citrix Systems (+8,10%), Yelp (-25,22%), Gilead Sciences (+2,33%), General Dynamics (+3,93%), Northrop Grumman (+6,18%) e Akamai Technologies (-0,60%). Entre as ações de empresas que divulgariam resultados depois do fechamento, os destaques foram Facebook (+1,78%) e Whole Foods Market (-0,32%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 121,12 pontos (0,69%), em 17.751,39 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 22,52 pontos (0,44%), em 5.111,73 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 15,32 pontos (0,73%), em 2.108,57 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Bolsas dos EUA fecharam em alta, recuperando terreno depois de cinco sessões consecutivas de quedas. O mercado reagiu à estabilização das ações na China, onde o índice Shanghai Composite fechou em queda de 1,68%, depois de ter chegado a cair mais de 5% durante a sessão. A recuperação dos preços do petróleo e dos metais básicos também contribuiu para a alta, assim como alguns informes de resultados de empresas no segundo trimestre.

"O petróleo passou a subir e isso provocou um rali das ações de energia, o que está dando apoio ao resto do mercado", disse Art Cashin, do UBS.

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Segundo o analista Michael Every, do Rabobank, a situação da China, a crise da dívida da Grécia e a perspectiva de o Federal Reserve passar a elevar as taxas de juro em uma das próximas reuniões estão no foco das preocupações dos investidores. "Aparentemente, ainda temos todas essas três questões no horizonte", acrescentou.

O Fed encerra sua reunião de dois dias nesta quarta-feira e a expectativa é de que não seja anunciada nenhuma elevação nas taxas de juro; os investidores estarão atentos ao comunicado, em busca de pistas sobre quando o aperto monetário deverá começar.

Alguns indicadores foram divulgados nos EUA: o índice de preços de imóveis residenciais S&P/Case-Shiller para 20 regiões metropolitanas recuou 0,2% em maio, em relação a abril, com alta de 4,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado, ficando abaixo da previsão dos economistas, que era uma alta de 5,7%.

O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) para o setor de serviços (versão Markit) alcançou 55,2 na pesquisa preliminar de julho, de 54,8 em junho. O índice de confiança do consumidor da Conference Board caiu a 90,9 em julho e o de junho foi revisado para 99,8, de 101,4; economistas previam que ele ficasse em 100,0. O índice de atividade industrial regional do Fed de Richmond subiu a 13 em junho, de 7 em junho.

Entre os destaques da sessão estavam ações de empresas que divulgaram resultados do segundo trimestre, como UPS (+5,07%), Pfizer (+2,94%), Ford (+1,92%), Ingersoll-Rand (-6,62%), DR Horton (-3,18%) e Eastman Chemical (+6,81%). As ações do setor de energia subiram, acompanhando a recuperação dos preços do petróleo em Nova York (Transocean +7,70%, Chesapeake Energy +7,53%, Chevron +3,66%, ExxonMobil +4,06%).

As ações da mineradora Freeport McMoRan subiram 8,44%, em reação à recuperação dos preços do ouro e ao anúncio de um programa de redução de custos. As ações da Caterpillar subiram 3,27%, depois de a empresa anunciar uma aceleração de seu programa de recompra de ações. Entre as ações de empresas que divulgariam resultados depois do fechamento, os destaques foram Twitter (+5,30%), Gilead Sciences (+2,29%), Anadarko Petroleum (+4,09%) e Yelp (-0,65%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 189,68 pontos (1,09%), em 17.630,27 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 49,43 pontos (0,98%), em 5.089,21 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 25,61 pontos (1,24%), em 2.093,25 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Bolsas dos EUA fecharam com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em baixa e o Nasdaq em nível recorde pelo segundo dia consecutivo. A alta do Nasdaq nesta sexta-feira, 17, foi liderada pelas ações do setor de internet, após o informe de resultados da Google, divulgados ontem após o fechamento. As ações do setor de energia caíram, acompanhando a queda dos preços do petróleo em Nova York.

Alguns indicadores foram divulgados nos EUA: o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,3% em junho e o núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, subiu 0,2%; ambos ficaram em linha com a expectativa dos economistas.

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Em comparação com junho do ano passado, o CPI subiu 0,1%, na primeira alta anual desde dezembro, e o núcleo avançou 1,8%. O número de construções de moradias iniciadas em junho cresceu 9,8%, para a média anualizada de 1,17 milhão de unidades; a expectativa dos economistas era 1,11 milhão.

O número de permissões concedidas para novas construções cresceu 7,4%, para a média anualizada de 1,34 milhão, quando a expectativa era de 1,16 milhão. O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan ficou em 93,3 na pesquisa preliminar de julho, de 96,1 em junho - economistas previam 95,5.

"Estamos num mundo em que a economia está crescendo, mas não tão rapidamente quanto as pessoas gostariam, e os lucros estão crescendo, mas não tão rapidamente quanto as pessoas gostariam. Por isso, minha expectativa é de que as ações vão se arrastar para a frente, e não correr", disse Kate Warne, estrategista da Edward Jones.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, o destaque foi Google, com alta de 16,05%; outras ações do setor de internet também subiram, como Facebook (+4,53%). As ações da AMD caíram 4,28%, em reação a seu informe de resultados. Isso afetou outras ações de fabricantes de chips, como Intel (-1,44%).

As ações da Boeing caíram 1,11%, depois de a empresa dizer que vai revisar sua projeção de lucros para o ano, por causa do aumento dos custos. No setor de energia, os destaques foram ExxonMobil (-0,36%), Chevron (-1,41%) e Chesapeake Energy (-5,53%). Outras ações que reagiram à divulgação de balanços foram General Electric (+0,74%), Comerica (-6,32%), Honeywell International (+1,90%) e Kansas City Southern (+6,54%).

O índice Dow Jones fechou em queda de 33,80 pontos (0,19%), em 18.086,45 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 46,96 pontos (0,91%), em 5.210,44 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 2,35 pontos (0,11%), em 2.126,64 pontos.

Na semana, o Dow acumulou uma alta de 1,84%, o Nasdaq avançou 4,25% e o S&P-500 ganhou 2,41%. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Bolsas dos EUA fecharam em alta, com o índice Nasdaq em nível recorde. O mercado reagiu positivamente à aprovação, pelo Parlamento da Grécia, das medidas de austeridade exigidas pelos credores do país. Outro fator para a alta foram os informes de resultados de empresas no segundo trimestre.

Referindo-se à decisão do Parlamento grego, Michael Antonelli, da Robert W. Baird, disse que "o fato de eles terem votado ontem à noite ajudou os mercados no mundo todo, mas acho que a cada dia que passa essa questão se torna menos importante".

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Alguns indicadores foram divulgados pela manhã nos EUA: o número de novos pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada ficou em 201 mil, com queda de 15 mil em comparação com a semana anterior; economistas previam 285 mil. O índice de confiança das construtoras de casas (NAHB) ficou em 60 em julho, mesmo nível de junho. O índice de atividade regional do Fed de Filadélfia caiu a 5,7 em julho, de 15,2 em junho; a expectativa dos economistas era 12.

À tarde, a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, depôs sobre as condições da economia e a política monetária do Fed no Comitê Bancário do Senado. Ela repetiu o discurso feito nesta quarta-feira no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara; na sessão de perguntas e respostas, Yellen falou mais sobre regulamentação bancária.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do segundo trimestre, os destaques foram Citigroup (+3,77%), Goldman Sachs, (-0,84%), Intel (+0,71%), Netflix (+18,02%), Philip Morris (+3,17%), Sherwin-Williams (-7,42%) e eBay (+3,39%). Entre as ações de empresas que divulgariam balanços após o fechamento, as da Google subiram 3,50% e as da AMD caíram 4,59%..

O índice Dow Jones fechou em alta de 70,08 pontos (0,39%), em 18.120,25 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 64,24 pontos (1,26%), em 5.163,18 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 16,89 pontos (0,80%), em 2.124,29 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, 7, depois de os principais índices terem operado boa parte da sessão em queda e de várias oscilações entre os territórios positivo e negativo. O índice Dow Jones chegou a cair 218 pontos pela manhã, após uma nova queda das Bolsas da China e em meio às preocupações quanto à crise da dívida da Grécia.

A reversão aconteceu depois da divulgação da notícia de que os países da zona do euro vão voltar a discutir uma proposta de financiamento de curto prazo para a Grécia. Um novo encontro de cúpula da União Europeia foi marcado para o próximo domingo.

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Entre os destaques da sessão estavam as ações da AMD, que caíram 15,38% depois de a empresa fazer um alerta de queda na receita.

O índice Dow Jones fechou em alta de 93,33 pontos (0,53%), em 17.776,91 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 5,52 pontos (0,11%), em 4.997,46 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 12,58 pontos (0,61%), em 2.081,34 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, 6, prejudicadas pelo recuo nos preços do petróleo e também pelo resultado do plebiscito de domingo na Grécia, quando os eleitores rejeitaram as condições dos credores para Atenas receber mais ajuda financeira. A queda nas ações na China também pesou.

O índice Dow Jones caiu 46,53 pontos (0,26%), fechando em 17.683,58 pontos. O Nasdaq recuou 17,27 pontos (0,34%), para 4.991,94 pontos, enquanto o S&P 500 teve queda de 8,02 pontos (0,39%), para 2.068,76 pontos. As companhias do setor de energia tiveram o pior desempenho no S&P 500, caindo 1,3%. Os preços do petróleo recuaram para perto das mínimas em três meses.

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Pouco antes do fim de semana, muitos investidores anteciparam que o resultado do plebiscito da Grécia seria uma vitória do "sim". No domingo, porém, o "não" às medidas exigidas pelos credores venceu, elevando as incertezas.

O estrategista global de investimentos Erik Wytenus, do J.P. Morgan Private Bank, disse que a maioria dos bancos e institutos de pesquisa previa que o "não" venceria. Segundo ele, é surpreendente na verdade a reação modesta dos mercados. As ações recuaram hoje na Europa, mas não houve quedas dramáticas como esperado por alguns investidores.

O ministro das Finanças grego, Yannis Varoufakis, pediu demissão nesta segunda-feira, o que para muitos investidores foi visto como um sinal positivo para as negociações. "A perspectiva para um acordo é melhor agora, com ele fora", disse Wytenus. "Isso está ajudando um pouco a reação do mercado."

Também nesta segunda-feira, a volatilidade nos mercados asiáticos pesou nos mercados dos EUA. As ações caíram forte em Hong Kong, com o índice Hang Seng tendo seu pior desempenho desde 2012. Pequim adotou medidas para interromper uma onda de quedas nas ações, incluindo encorajar as compras com dinheiro emprestado.

"Esta é uma combinação complicada", disse Jerry Braakman, da First American Trust. Para ele, a queda das ações chinesas nas últimas três semanas preocupa mais que os acontecimentos na Europa.

A preocupação com o mercado de ações da China contribuiu para a queda nos preços do petróleo. No setor de energia, National Oilwell Varco caiu 5% e Transocean 4,3%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Contaminada pela aversão aos ativos de risco no exterior, a Bovespa abriu em queda o pregão desta segunda-feira, 6. As perdas são generalizadas, conduzidas principalmente pelas ações de Vale, Petrobras e bancos. A Grécia continua dominando as atenções dos investidores, depois de mais de 60% da população ter rejeitado as medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais. Às 10h33, o Ibovespa recuava 1,46%, aos 51.751,62 pontos, enquanto em Nova York o Dow Jones tinha perda de 0,71%, o S&P 500 operava em baixa de 0,66% e o Nasdaq exibia desvalorização de 0,66%. Na Europa, no mesmo horário, a bolsa de Londres caía 0,75%, a de Paris tinha queda de 2,21% e a de Frankfurt perdia 1,66%.

Com a vitória do "não" ontem na Grécia, cresce o temor de que o país tenha que deixar a zona do euro. Por isso, a expectativa agora é pelos desdobramentos do resultado do plebiscito. Na tarde desta segunda-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se reúne com o presidente da França, François Hollande. Amanhã, há uma reunião dos líderes da zona do euro para tratar do impasse e o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, deve apresentar uma nova proposta. O Eurogrupo, que reúne os ministros de Finanças do bloco, também terá encontro nesta terça-feira.

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Tsipras teria conversado por telefone com Angela Merkel nesta manhã, segundo um alto funcionário do governo grego, com o objetivo de se reaproximar dos credores internacionais para tentar um novo acordo de resgate. "Os dois líderes concordaram que o primeiro-ministro grego vai apresentar as propostas do governo amanhã, durante a cúpula da zona do euro", afirmou a fonte. Líderes do governo e dos partidos de oposição estão reunidos desde o início do dia na residência oficial do presidente grego para discutir a crise do país.

As bolsas europeias encerraram esta quinta-feira (2) em queda, com os investidores observando cautelosamente a situação da Grécia. O índice pan-europeu Stoxx 600 baixou 0,42%, para 385,46 pontos, após os fortes ganhos de ontem.

A Grécia deve realizar um plebiscito no próximo domingo sobre as demandas de seus credores. As pesquisas de intenção de voto mostram que os gregos - incluindo membros do governo - estão divididos diante da possibilidade de uma devastadora quebra do país.

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Políticos moderados de dentro e fora do Syriza, partido do primeiro-ministro Alexis Tsipras, temem que a vitória do "não" leve à saída do país da zona do euro. Tsipras tem reforçado seus pedidos a população para que rejeitem as propostas dos credores, o que no seu entender daria ao governo mais poder de negociação.

As bolsas europeias ainda foram influenciadas pelas baixas em Wall Street, depois que indicadores fracos da economia dos Estados Unidos, em especial a geração de empregos, acenaram com a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adiar seus planos de elevação nos juros dos país.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 0,73%, para 11.099,35 pontos; em Paris, o CAC-40 baixou 0,98%, para 4.835,56 pontos; em Madri, o Ibex-35 cedeu 0,60%, para 10.846,40 pontos; o PSI-20, da Bolsa de Lisboa caiu 0,27%, para 5.617,71 pontos; e o FTSE-MIB baixou 1,43%, fechando na mínima de 22.616,50 pontos.

Na contramão, a Bolsa de Londres subiu 0,33%, para 6.630,47 pontos, puxada pela ações da petrolífera BP, que avançaram mais de 4% após a companhia anunciar um acordo para colocar fim a discussões relacionadas ao vazamento de óleo em 2010. Fonte: Dow Jones Newswires.

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