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O penúltimo pregão de 2012 da Bovespa nesta quinta-feira deve ser novamente de lateralidade, com os negócios locais não tendo mais força para avançar além do patamar dos 60 mil pontos, ou mesmo afastar-se muito dessa marca. Os investidores mantêm a cautela nesta reta final, que culmina com o fim do prazo entre o Congresso e a Casa Branca para evitar que a economia norte-americana caía em um abismo fiscal. O alerta feito na quarta-feira pelo Tesouro dos Estados Unidos eleva a tensão nos mercados financeiros, assim como os dados econômicos previstos para o dia. Por volta das 10 horas, o Ibovespa tinha alta de 0,16%, aos 61.059,44 pontos, na pontuação máxima.

O chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista não vê motivos para a Bolsa passar por algum ajuste mais acentuado nessas últimas sessões do ano, seja para cima ou para baixo. "O Ibovespa deve ter um desvio-padrão, entre os 59 mil e os 61 mil pontos", avalia, acrescentando que esse comportamento apático deve-se, também, à liquidez mais enxuta, típica desse período de festas de fim de ano.

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Tanto que o profissional acredita que os mercados financeiros não devem se abalar com o alerta feito pelo Tesouro dos EUA, de que o país alcançará o limite legal de endividamento, de US$ 16,394 trilhões, na próxima segunda-feira (dia 31). "A notícia acende o sinal de alerta, mas é algo que fica para depois", comenta.

O especialista, que falou sob a condição de não ser identificado, recorda que foi assim até mesmo com a questão do abismo fiscal nos EUA, que tem retraído os negócios globais recentemente. "Primeiro, o foco estava na Europa, depois passou para as eleições presidenciais norte-americanas e, só então, começou a se falar do abismo", lembra. "Mas era algo já sabido lá atrás", completa.

Em carta enviada ao Congresso ontem, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse que poderá lançar mão de "medidas extraordinárias" que dão ao governo condições de funcionar até fevereiro ou março de 2013, antes de enfrentar uma crise da dívida. Seja como for, a notícia deve acalorar as negociações entre republicanos e democratas, que serão retomadas hoje, para evitar que uma série de corte de gastos e aumento de impostos entre em vigor automaticamente no início do ano que vem.

No horário acima, em Wall Street, o índice futuro do S&P 500 subia 0,23%. As Bolsas de Nova York aguardam uma série de indicadores sobre a economia dos EUA, que serão conhecidos ao longo do dia. Às 11h30, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego e o índice regional de atividade no meio-oeste em novembro. Às 13 horas, é a vez das vendas de moradias novas no mês passado e do índice de confiança do consumidor neste mês. Por fim, às 19h30, saem os estoques semanais de petróleo bruto e derivados.

Já na Europa, as principais bolsas ensaiam ganhos na volta aos negócios, após os feriados de Natal e Boxing Day, embaladas por dados sobre a confiança do consumidor francês e das empresas italianas. Além disso, a esperança por estímulos econômicos no Japão é contrabalançada pelas preocupações com os EUA. Ainda no mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt avançava 0,32%.

A Bolsa de Valores de Tóquio caiu nesta quinta-feira (20), com a realização de lucros por parte dos investidores, depois dos ganhos acentuados no pregão anterior. Entretanto, as vendas de ações de grandes empresas como as da Fast Retailing foram parcialmente anuladas pelo aumento de compras estrangeiras de papéis do Mitsubishi UFJ Financial Group e outras instituições financeiras. O índice Nikkei perdeu 1,19%, aos 10.039,33 pontos, após o ganho de 2,4% na sessão de quarta-feira.

O volume de negócios continuou a impressionar, com 3,74 bilhões de ações comercializadas. Pelo terceiro pregão consecutivo, o volume ultrapassou os 3 bilhões de ações. No pregão de ontem registrou-se a marca de 4,03 bilhões de ações comercializadas. O valor negociado também foi alto, totalizando mais de 2 trilhões de ienes (US$ 23,8 bilhões).

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Os maiores índices abriram o pregão em baixa, com as preocupações renovadas sobre as negociações para se evitar o "abismo fiscal" nos EUA e a oportunidade para a realização de lucros, a exemplo do pregão de quarta-feira, quando o Nikkei rompeu a marca dos 10 mil pontos pela primeira vez em mais de oito meses.

A decisão do Banco do Japão (BoJ, o banco central do país) de expandir seu programa de compra de ativos em 10 trilhões de ienes (US$ 118,8 bilhões), elevando o montante total para 101 trilhões de ienes (US$ 1,2 trilhão), não impressionou o mercado, entretanto, o subsequente enfraquecimento do dólar prejudicou os exportadores.

"Os fundos estrangeiros de longo prazo continuam comprando ações de instituições financeiras e do setor industrial", disse o estrategista em investimentos da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities, Norihiro Fujito. "O mercado ainda espera medidas mais agressivas de relaxamento monetário por parte do BoJ", acrescentou.

As ações da Fast Retailing foram as que tiveram maior peso negativo no desempenho do Nikkei, caindo 4,1%, depois de apresentarem ganhos recentes. Os papéis do Softbank perderam 3,8%, o mesmo ocorrendo com a Canon, que recuou 2,9%.

Por outro lado, as ações de bancos, corretoras e do setor imobiliário apresentaram os melhores desempenhos do pregão, na expectativa de que o banco central adote mais medidas de relaxamento monetário, a partir da chegada ao poder de um governo de coalizão, conduzido pelo Partido Liberal Democrático (PLD).

As ações da Mitsubishi UFJ FG ganharam 1,1%, as da Nomura Holdings também avançaram 2,1%, e os papéis da Mitsubishi Estate fecharam em alta de 1,6%. Dentre as montadoras, as ações da Toyota Motor subiram 0,8%. As informações são da Dow Jones.

As ações da Apple abriram em alta em Nova York após o início nesta sexta-feira das vendas do aguardado iPhone 5, a última versão do popular smartphone da empresa americana, nos EUA e outros oito países. Às 10h37 (de Brasília), os papéis da Apple subiam 0,75% a US$ 704,00.

O iPhone, cujo primeiro modelo foi lançado em 2007, ajudou a Apple a se tornar a empresa mais valiosa do mundo e a versão mais recente do aparelho é considerada crucial para o sucesso da empresa de Cupertino (Califórnia).

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Lançado na semana passada, o iPhone 5 dispõe de uma tela maior, de 4 polegadas, é mais fino e mais leve que os antecessores e traz um novo sistema operacional, o iOS 6, que inclui um polêmico aplicativo de mapas, criticado pelos problemas de funcionamento.

As encomendas do iPhone 5 começaram na sexta-feira (14) quando a Apple vendeu mais de 2 milhões de unidades do aparelho em 24 horas, o dobro do volume de vendas registrado no primeiro dia pelo modelo anterior, o iPhone 4S. As informações são da Dow Jones.

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Desde que estrearam na bolsa, as ações do Facebook caíram consideravelmente e os valores chegaram à metade. Em sua primeira entrevista desde então, o cofundador e Presidente Executivo da empresa, Mark Zuckerberg, se mostrou insatisfeito, mas garante que acredita numa reação.

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“O compromisso que fizemos, vamos colocar em prática, que é tornar o mundo mais conectado. Vamos fazer coisas que vão valorizar a companhia em longo prazo”, promete.  Zuckerberg acredita que o fato das pessoas estarem cada vez mais usando o celular para conectar-se, fideliza os usuários da rede.

Durante a noite de hoje (18) até amanhã acontecerá o primeiro Hackathon Brasil promovido pelo Facebook. Participarão 150 estudantes das universidades UNICAMP, ITA e USP que desenvolverão aplicativos a partir da API da rede social.

A intenção do encontro será promover a cultura hacker e ao final, selecionar quatro estudantes para participar da final da competição na sede do Facebook no final do ano.

O local que será realizado o encontro não foi divulgado e também possui acesso restrito.

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Ontem (17), para comemorar o início das ofertas das ações na bolsa de valores, aconteceu uma maratona semelhante a essa com o intuito de manter próximos os desenvolvedores a fim de que seja mantido o foco na produção de melhorias para a rede, visto que com a procura por ações da empresa, muitos deles ficaram milionários.

A inauguração das ofertas públicas de ações do Facebook tem tudo para ser uma das mais disputadas e, até agora, vem chamando a atenção da imprensa atualmente como sendo a empresa que trabalha totalmente na internet e com a vida das pessoas.

Segundo o site The Next Web, o Facebook pôs o valor de seus papeis em US$ 38 por ação. O IPO (valor das ações do Facebook na bolsa de valores americana) pode render até US$ 16 bilhões para a empresa e os acionistas antigos da empresa, que estão vendendo seus papeis. Esse valor do Facebook pode colocá-lo como como o segundo maior IPO da história dos Estados Unidos, segundo a Renaissance Capital.

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Funcionários do Facebook serão beneficiados pela oferta de ações da empresa na bolsa. Segundo a agência Reuters, a rede social usa ações como forma de remuneração e com a estimativa de que há cerca de 1 mil pessoas que irão receber mais de US$ 1 milhão em ganhos quando a empresa abrir seu capital nesta sexta, criando "novos milionários" na empresa.

O Facebook foi fundado em fevereiro de 2004 nos dormitórios da Universidade de Harvard, por Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Dustin Moskovitz e o brasileiro Eduardo Saverin. No meio de 2004, a rede social recebeu sua primeira rodada de investimentos, feita por Peter Thiel, no valor de US$ 500 mil. O nome inicial do site era Thefacebook.

Atualmente o Facebook tem sua sede em Menlo Park, na Califórnia, e possui 3.200 funcionários. Mark Zuckerberg tem a maior quantidade de ações da empresa, com 56,9% (informações prévias ao IPO).

Há 17 anos, as ações da Apple na bolsa de valores não tinham tanta procura e por isso custavam bem menos do que atualmente, e foi nesse período que muitos investidores resolveram comprar papéis da empresa.

Investidores que no período de declínio aplicaram apenas US$ 1.000, hoje possuem uma carteira que custa mais de US$ 240 mil. Isso trouxe para essas pessoas segurança para o dia a dia, no sentido de poderem investir mais por saberem que aquele dinheiro está estável e rendendo sempre, além de, para muitos, aquele investimento se tornar uma aposentadoria que lhe renderá muitas regalias.

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Com um crescimento aproximado de 77% ao ano, acionistas da empresa nem pensam em vender seus papéis e procuram investir cada vez mais.



O Facebook informou na semana passada que as empresas cadastradas na mídia social também terão seus anúncios - chamados “Ofertas” - expostos nas atualizações de notícias, e não somente ao lado direito da página.

Mas as mudanças não param por aí. O sistema de visualização de fotos também sofreram alterações que foram anunciadas nesta quinta-feira (22), pelo Facebook. A partir de agora, a rede social irá mostrar automaticamente as fotos dos álbuns e do mural em sua resolução máxima, podendo chegar a ser quatro vezes maior do que antes.

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Uma nova mudança é que o próprio usuário poderá expandir a foto visualizada de uma forma que ela ocupe a tela inteira. Para o Google Chrome e Mozilla Firefox, em suas versões mais recentes, haverá uma seta com duas direções, no canto superior direito, que pode ser arrastada para expandir ou reduzir a fotografia.

Já a sua entrada para a bolsa de valores é apenas uma questão de tempo. A documentação necessária para o ingresso já foi entregue e sua estreia deverá ser em maio. A expectativa é de que, com a entrada na bolsa, sejam arrecadados cerca US$ 5 bilhões.

A Bovespa encerrou a Quarta-feira de Cinzas em queda de 0,17%, mas sustentou os 66 mil pontos (66.092,77 pontos), se ajustando aos mercados da Europa e dos Estados Unidos que operaram normalmente ontem, quando o acordo para liberação da segunda parcela de ajuda financeira à Grécia foi liberado. O fluxo financeiro menor hoje, de R$ 5,341 bilhões(preliminar), é explicado pela ausência de alguns investidores que só devem retomar os negócios amanhã. A liquidez estreita colaborou para a curta oscilação do Ibovespa, que na máxima subiu a 66.291 pontos (+0,13%) e na mínima atingiu 65.851 pontos (-0,53%).

Para o operador de uma grande corretora, os dados positivos sobre moradias usadas nos EUA, divulgados hoje, animaram os investidores, mas não o suficiente para manter as bolsas no azul. Os investidores aproveitam a agenda mais tranquila para embolsar um pouco de ganhos após o índice Dow Jones ter superado ontem os 13 mil pontos, maior marca desde maio de 2008. A mesma fonte destaca que a recuperação da economia norte-americana está se tornando cada dia mais o principal foco de atenção dos investidores. "A Europa preocupa, a Grécia preocupa, mas é para os EUA, para a recuperação do país que os investidores estão olhando com muita atenção", disse.

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Assim, a Bolsa brasileira acabou sendo mais influenciada hoje pelo noticiário vindo dos EUA, embora o noticiário europeu continue dando o que falar.

Na madrugada de terça-feira, os ministros das Finanças da zona do euro finalmente concordaram com os termos do acordo para garantir um novo resgate de 130 bilhões de euros (US$ 171,9 bilhões) à Grécia e a reestruturação da dívida do país. De acordo com algumas das autoridades, credores privados da dívida grega concordaram em desconto de 53,5% no valor de face dos seus títulos - número maior do que os 50% concedidos antes da reunião.

Os papéis da Petrobrás operaram durante quase toda a sessão na contramão do petróleo. No fechamento, a ação ON indicava estabilidade, a R$ 25,36 e a PN queda de 0,67%, a R$ 23,89. Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento em abril fechou com alta com alta de 0,03%, a US$ 106,28 o barril.

Já Vale fechou sem direção distinta, acompanhando o desempenhos dos metais que também encerraram sem direção única. O papel ON subiu 0,16%, a R$ 43,00, enquanto o PNA caiu 0,02%, a R$ 41,98.

Na tentativa de acalmar a base aliada, a presidente Dilma Rousseff vai se reunir nesta quarta-feira com o Conselho Político, formado por presidentes e líderes de partidos que dão sustentação ao governo no Congresso. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participará do encontro, no Palácio do Planalto, e fará uma exposição sobre os reflexos da crise econômica mundial no Brasil.

Dilma está muito preocupada com o impacto da queda das Bolsas nas ações da Petrobras. Os aliados reclamam da falta de liberação de emendas parlamentares ao Orçamento da União e das sucessivas demissões na Esplanada, no rastro dos escândalos de corrupção. A presidente vai aproveitar o encontro com o Conselho Político para pedir apoio e unidade à base aliada. Ela tem dito que está monitorando a crise "com lupa" para evitar a desaceleração da economia.

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