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Com a missão de resgatar a atenção para os templos budistas tailandeses, os super-heróis chegaram ao país sob forma de imensas estátuas dos ícones de histórias em quadrinhos e robôs de brinquedo, usadas para entreter as crianças enquanto seus pais consomem.

Ao invés de Budas tradicionais ou criaturas míticas que decoram a maioria dos mosteiros do país, o templo de Wat Ta Kien, em Bangcoc, possui três robôs dos Transformers em sua entrada.

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As criaturas enormes e intrigantes, feitas em metal e pintadas com as cores laranja, amarelo e azul, "não têm um propósito espiritual", explica o monge Pra Vichien.

"São para as crianças não ficaram entediadas enquanto visitam o templo com seus pais", diz ele.

Outros templos estão seguindo o mesmo exemplo, e adquirindo estátuas para atrair visitantes e continuar mantendo sua economia por meio de doações.

Ao menos quatro templos budistas e um centro de meditação compraram estátuas de super-heróis, afirma Pairoj Thanomwong, artista tailandês responsável por oficinas nas quais esses personagens do mundo da ficcção científica são feitos.

As grandes estátuas - com aproximadamente sete a oito metros de altura - podem ser vendidas por milhares de dólares, conta o artista.

Essa fábrica também vende sua produção para restaurantes locais e bares, mas seus maiores consumidores são da Europa, onde cerca de 80% das vendas cruzam o oceano para chegar aos clientes que se interessaram pelas estátuas por meio das redes sociais.

Pairoj começou sua produção com personagens tradicionais de desenhos em quadrinhos, mas logo incluiu em sua lista de produtos móveis e cadeiras, até mesmo réplicas luxuosas de carros e motocicletas.

Aproximadamente 90% dos produtos são feitos em metal reciclado, um material que auxilia no corte de gastos e que também permite que cada peça seja única.

Os gostos mudaram rapidamente desde que ele entrou para o mercado, ressalta ele.

"Nos últimos 10 anos, as pessoas gostavam de personagens como os de Aliens vs. Predador, e agora adoram Transformers".

O Dalai Lama pediu novamente neste domingo aos budistas de Mianmar e Sri Lanka que ponham fim aos atos de violência contra muçulmanos, em discurso realizado pelo ocasião de seu 79º aniversário.

Para dezenas de milhares de fieis reunidos no norte da Índia - entre eles o ator americano Richard Gere - o líder religioso declarou que a violência nesses dois países, de maioria budista, contra minorias muçulmanas é inaceitável.

"Peço aos budistas desses países que tenham em mente a imagem do Buda antes de cometer esses crimes", afirmou Dalai Lama, nos arredores de Leh, no Himalaia.

"O Buda prega o amor e a compaixão. Se Buda estiver ali, protegerá os muçulmanos dos ataques budistas", assegurou.

O Dalai Lama abandonou o Tibete em 1959 para refugiar-se na Índia, depois de uma tentativa fracassada de levante contra a dominação chinesa.

O chefe espiritual budista também mostrou-se impactado pela onda de violência de extremistas sunitas, mas sem citar especificamente o Iraque, que passa pela insurgência do Estado Islâmico (EI).

A violência intercomunitária em Mianmar, que atrapalha a reforma política iniciada no país em 2012, já deixou ao menos 250 mortos, principalmente em ataques contra muçulmanos.

No Sri Lanka, no mês passado, quatro pessoas foram mortas e centenas de lojas e casas foram danificadas no pior episódio de violência religiosa na ilha asiática em décadas.

Muçulmanos de Mandalay, a segunda maior cidade de Mianmar, acusaram neste sábado a polícia de não agir enquanto budistas queimavam uma escola e outros prédios durante um distúrbio. A violência começou, segundo vários testemunhos, depois do funeral de um budista de 36 anos, vítima do mais recente distúrbio interreligioso vivido pelo país.

Um internato localizado na periferia da cidade, em uma zona muçulmana, foi queimada depois dos ataques neste sábado."Havia mais de 70 agentes da polícia, mas eles não fizeram nada", declarou Win Naing, um muçulmano responsável pela escola e que presenciou o ataque escondido na casa de um amigo budista.

No momento do ataque, não havia alunos na escola e ninguém ficou ferido."A polícia podia ter impedido, mas não fez nada", acusou Zaw Zaw Latt, um muçulmano membro de um grupo interreligioso da cidade.

A polícia não quis fazer comentários a respeito.A nova onda de violência começou na terça-feira, quando centenas de pessoas atacaram com pedras a loja de um muçulmano acusado de estupro.Cerca de 250 pessoas morreram em Mianmar desde 2012 em diversas ondas de violência entre budistas e muçulmanos.

Uma multidão de budistas dirigindo motocicletas pelas ruas de Mandalay, a maior cidade de Mianmar, atirou pedras em mesquitas e lojas muçulmanas na noite de ontem, o segundo dia consecutivo da violência que deixou ao menos dois mortos e 14 feridos, disseram as autoridades nesta quinta-feira.

Uma das vítimas foi identificado como um homem muçulmano, disse U Tin Aung, um oficial muçulmano que estava organizando seu funeral. Moradores disseram que o homem assassinado estava a caminho da mesquita pelo amanhecer quando foi atacado pela multidão de budistas.

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O segundo homem era budista, de acordo com um policial que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar com a mídia. Detalhes de sua morte ainda estão sendo investigados.

Muçulmanos acusam a polícia de não impedir a ação dos budistas. Em resposta à violência, autoridades impuseram um toque de recolher entre as 9h da noite de hoje e as 5 da manhã de amanhã.

A onda de violência em Mandalay, que fica na região central de Mianmar, ocorreu depois de rumores de que o proprietário de uma casa de chá muçulmano havia estuprado uma mulher budista. Na noite de terça-feira, budistas atiraram pedras contra uma mesquita, causando pequenos danos às suas portas exteriores e frontais, e alguns quebraram vitrines de lojas e as saquearam.

Mianmar é um país predominantemente budista, que tem enfrentado violência sectária desde 2012, que deixou ao menos 280 pessoas mortas e outras 140 mil desalojadas, a maioria deles muçulmanos atacados por extremistas budistas. Fonte: Associated Press.

Uma menina de 11 anos morreu ao ser atingida por um tiro quando a polícia tentava dispersar uma multidão que atacava um prédio da ONU na região oeste de Mianmar.

A menina morreu dentro de casa, atingida por um tiro no momento em que as forças de segurança abriram fogo para dispersar as pessoas diante de um armazém do Programa Mundial de Alimentos (PMA) na quinta-feira, informou o tenente-coronel Ming Aung.

Nos últimos dois dias, centenas de budistas atacaram as sedes de vários grupos humanitários e prédios da ONU em Sittwe, capital do estado de Rakhine, abalado desde 2012 pela violência dirigida principalmente contra os muçulmanos da minoria apátrida rohingya.

Os budistas da minoria rakhine acusam as ONGs estrangeiras de privilegiar os muçulmanos em suas operações e exigem a saída dos grupos.

Os ataques começaram na quarta-feira, quando a sede da organização Malteser International, setor humanitário da Ordem de Malta, em Sittwe, capital do estado de Rakhin, foi atingida.

Aparentemente, a manifestação de revolta foi provocada por um dos estrangeiros que exibiu uma bandeira budista de forma desrespeitosa, indicou a polícia.

Os habitantes de Sittwe colocaram bandeiras na cidade como forma de protesto contra os muçulmanos.

No estado de Rakhine existe uma forte tensão desde 2012 quando foram registradas violências contra os muçulmanos e a minoria apátrida dos rohingya que causaram a morte de mais de 200 pessoas e 140.000 deslocados.

Quase 800.000 rohingyas, considerados pela ONU como uma das minorias mais perseguidas do planeta, vive no estado de Rakhine.

Se o período carnavalesco é sinônimo de agitação e festejo para muitas pessoas, outras aproveitam o feriado para se desligarem do corre-corre do cotidiano e relaxar. Inúmeras entidades religiosas organizam retiros de Carnaval e os fiéis se resguardam em oração e meditação. Os blocos e fantasias são trocados pela reflexão espiritual, em ambientes de intenso contato com a natureza. 

Em Pernambuco, as opções são as mais variadas, bem como os investimentos. Em Timbaúba, o Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB Darmata) promove um retiro com o viés “Meditação e Remoção de Obstáculos”. Da sexta-feira (28) a terça de Carnaval (4), o diretor espiritual Lama Samten guia as atividades de orações, práticas meditativas, com o intuito de prover a tranquilidade para os participantes. 

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“São garantidos os alojamentos e as refeições para os participantes. Sugerimos uma contribuição de R$ 450 reais, mas negociamos valores para aqueles com dificuldades financeiras”, informou Márcia Baja, integrante da equipe de coordenação do CEEB. O retiro acontece na Fazenda Nossa Senhora, em Timbaúba, e as inscrições podem ser feitas diretamente pelo site da entidade. De acordo com Márcia, pessoas de qualquer crença religiosa são bem-vindas. 

No Recife, a Igreja Adventista de Boa Viagem oferta, desde outubro de 2013, ingressos para o retiro de Carnaval 2014. “Um evangelista de fora do Estado vem fazer palestras e tratar dos assuntos da bíblia, do cristianismo. A ideia é sair desse período de agitação para se aproximar e voltar-se às coisas de Deus”, esclareceu o diretor de comunicação da igreja protestante, Guilherme Cunha. As atividades acontecem em hotel-fazenda no Cabo de Santo Agostinho, da sexta a Quarta-Feira de Cinzas, e o investimento é de R$ 470. 

Para quem não quer pernoitar, mas deseja se manter conectado às atividades religiosas, a Comunidade Católica Shalom promove ações diárias, do domingo a terça-feira de Carnaval, no Colégio Vera Cruz, bairro das Graças. Sem taxas de participação, a organização apenas pede a doação de um quilo de alimento não-perecível para projetos sociais da instituição de ensino. 

De acordo com Marcos José, responsável pelo evento, são realizados cursos, palestras específicas destinadas a jovens, casais, momentos para confissões e, toda noite, acontecerá a celebração eucarística. Denominado “Reviver”, o encontro também reserva um espaço às crianças, com brinquedos e atividades para os pequenos.

Segundo informações da Folha de São Paulo, Joia Rara, a próxima novela das 18h da Rede Globo, estaria causando preocupação entre alguns budistas. Tudo por que a filha do casal de protagonistas é reconhecida como a reencarnação de um mestre budista himalaio que ajudou a salvar a vida de seu pai. Interpretada por Mel Maia, a pequena Pérola é descrita pela autora da trama, Duca Rachid, como uma "criança de dez anos, esperta, divertida e muito sapeca".

De acordo com o jornal paulista, o lama (professor) Zopa Norbu do centro de difusão do budismo dos Himalaias Jardim do Dharma, que fica em São Paulo, afirmou que "não se pode colocar a reencarnação numa novela". A justificativa dada? "Não é um conhecimento (a reencarnação) para se colocar numa novela, para milhões de pessoas que não têm essa crença".

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Thelma Guedes, que divide a autoria do folhetim com Rachid, contou para o jornal que "É um erro subestimar a capacidade de receber os temas. O público espera ver um folhetim. Se você o fizer, com os clichês que estruturam esse gênero, e abordar dentro dessa estrutura qualquer outro tema, o público estará disponível para recebê-lo".

No site oficial da trama, Thelma revela de onde surgiu a ideia para o desenvolvimento do enredo: “Desde que começamos a escrever juntas, sempre surgia a história de Siddhartha Gautama, o homem que se tornou o Buda e que fundou a filosofia budista. Até que, em uma noite, tive um sonho em que um lama morria no Tibete e renascia no Brasil como uma menina”. A dupla Guedes-Rachid é responsável pelas tramas O Profeta, Cama de Gato e Cordel Encantado.

Centenas de budistas armados com pedras atacaram nesta terça-feira um vilarejo islâmico na cidade de Okkan, em Mianmar, e queimaram dezenas de casas. Segundo Thet Lwin, vice-comissário de polícia da região, o episódio de violência deixou um morto e nove feridos, sendo que nove pessoas foram presas.

Os agressores queimaram 157 edifícios, entre casas, lojas e duas mesquitas. Esse é o segundo caso de violência étnica desde março, quando um grupo de budistas atacou a cidade de Meikthila, deixando 43 mortos. Esses fatos mostram o fracasso do governo reformista do presidente Thein Sein em conter a violência contra a minoria muçulmana, enquanto o país sai de um período de 50 anos de forte ditadura militar.

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Os muçulmanos de Okkan dizem que um grupo de residentes locais foram responsáveis pelos ataques, mas um político local do partido governista União Nacional, Myint Thein, afirma que membros do grupo budista "969" estão envolvidos. O grupo incita os budistas a evitar casar, empregar e mesmo comprar em lojas de muçulmanos.

Cerca de 300 policiais patrulhavam a região nesta quarta-feira, mas o clima era de tranquilidade. Ainda não está claro o que vai acontecer com as pessoas que perderam suas casas, com muitas famílias perambulando sem rumo pelas ruas e campos.

Na semana passada o grupo americano Human Rights Watch acusou autoridades do Estado de Rakhine, incluindo monges budistas, políticos locais e membros do governo, de fomentar uma campanha de "limpeza étnica" contra os muçulmanos. Essa minoria representa quase 4% da população de 60 milhões de habitantes de Mianmar. As informações são da Associated Press.

Milhares de pessoas que fogem da nova onda de violência entre budistas e muçulmanos no oeste de Mianmar se dirigem aos já superlotados campos de refugiados da capital do Estado de Rakhine, Sittwe, informaram neste sábado as Nações Unidas à AFP.

Após várias semanas de tranquilidade relativa em uma região sob estado de emergência desde os primeiros confrontos de junho, a violência voltou a aparecer entre budistas da etnia rakhine e os rohingyas, uma minoria muçulmana apátrida considerada pela ONU uma das mais perseguidas do planeta.

Segundo os meios de comunicação estatais, desde o último domingo 67 pessoas perderam a vida e mais de cem ficaram feridas. Cerca de 3.000 casas foram incendiadas.

A organização não governamental Human Rights Watch teme que o balanço "seja muito maior", expressou a entidade em um comunicado, que se baseia em declarações de testemunhas.

Por sua vez, a Anistia Internacional pediu que as "autoridades intervenham para proteger toda a população e romper o ciclo de discriminação e violência".

A nova onda de confrontos levou milhares de pessoas a fugir novamente. "Até o momento, temos conhecimento de 3.200 novos deslocados que chegaram aos campos e arredores", que já acomodam outros desabrigados, em Sittwe, disse Vivian Tan, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Outros 2.500 estariam a caminho", acrescentou.

Na sexta-feira, o porta-voz do governo rakhine, Win Myaing, afirmou que 3.000 rohingyas chegaram de barco a Sittwe, mas foram proibidos de entrar nos campos de refugiados e foram expulsos para uma ilha próxima.

A violência intercomunitária deixou mais de 150 mortos desde junho no estado de Rakhine e mais de 75.000 desabrigados.

Fartos da atenção concedida à minoria muçulmana perseguida dos rohingyas, os budistas da etnia rakhine decidiram fazer com que suas vozes fossem ouvidas, com tons racistas.

"Não temos o direito de falar. Estamos marginalizados no cenário internacional", disse Oo Hla Saw, secretário-geral do Partido para o Desenvolvimento das Nacionalidades Rakhines (RNDP).

"Podemos viver com todo tipo de gente, mas não com os muçulmanos daqui (...), que são como animais", afirmou U Ohattama, superior do monastério Klak Kha Mout em Sittwe.

Muitos denunciam a presença em suas terras de 800.000 rohingyas, vistos como imigrantes procedentes da vizinha Bangladesh.

E se rebelam contra a atenção concedida pela ONU e por ONGs estrangeiras há anos a esta minoria.

Os rohingyas estão submetidos há décadas a restrições de deslocamento, têm acesso limitado à educação e à saúde e são condenados ao trabalho forçado.

A comunidade rakhine queria que o mundo se interessasse por sua situação, já que, com 44% da população abaixo da linha da pobreza, segundo um relatório da ONU publicado em 2011, o Estado Rakhine é o segundo mais pobre de Mianmar, que, por sua vez, é um dos países mais pobres do planeta.

Cerca de 25 pessoas foram mortas e muitas ficaram feridas em cinco dias de violência sectária no oeste de Mianmar, informou uma graduado funcionário do governo.

"Cerca de 25 pessoas foram mortas durante os confrontos", disse a fonte, pedindo anonimato, sem fornecer detalhes sobre como as mortes ocorreram ou se eram budistas ou muçulmanos. Outras 41 pessoas ficaram feridas. Segundo a contagem oficial, sete pessoas morreram desde sexta-feira.

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Um ciclo de ataques, aparentemente retaliatórios, vem ocorrendo no oeste de Mianmar, após o recente estupro de uma mulher budista, supostamente por três muçulmanos.

Em resposta, um grupo de budistas espancou até a morte dez muçulmanos no dia 3 de junho - mortes que não foram incluídas na contagem do funcionário do governo.

Desde então, centenas de casas foram incendiadas, o que obrigou tanto budistas quanto muçulmanos a buscar refúgio em outros lugares. Organizações de Direitos Humanos temem que o número de mortos seja maior do que o apresentado pelas autoridades.

Em outro caso, a polícia de Bangladesh disse que um muçulmano morreu num hospital nesta terça-feira, após ter sido baleado, supostamente, por integrantes das forças de segurança de Mianmar, antes de cruzar a fronteira. As informações são da Dow Jones.

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