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Na tela, diante de uma sala de audiências silenciosa, um avião A330 voa entre o céu e o oceano. No julgamento do acidente com o voo Rio-Paris, especialistas refizeram nesta quarta-feira (12) os quatro minutos e meio que antecederam a tragédia, ocorrida em 1º de junho de 2009.

No terceiro dia do julgamento por homicídios involuntários da Airbus e da Air France, quatro membros do primeiro colégio de especialistas, nomeados durante a longa investigação que se seguiu ao desastre, detalharam seu trabalho. Após a descoberta das caixas-pretas, dois anos após o acidente, 3.900 metros no fundo do Atlântico, eles foram encarregados de explorar seus componentes.

Antes da possível divulgação da trilha sonora do Cockpit Voice Recorder (CVR), solicitada pelas famílias das vítimas e que será decidida na manhã desta quinta-feira, os especialistas descreveram ao tribunal de Paris os últimos minutos do voo AF447.

Na noite de 31 de maio de 2009, o avião decolou do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo, e o vôo transcorria normalmente, resumiu um dos especialistas, com a ajuda de um mapa e gráficos. O A330 entrou na Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), área meteorológica perigosa naquela época do ano, caracterizada por grandes nuvens, trovões e chuvas violentas.

O avião estava nas mãos dos dois copilotos, tendo o comandante ido descansar, quando, às 2h10 do Horário Universal, três toques curtos sinalizaram que o piloto automático estava desengatando. Após o "procedimento", um dos copilotos declarou: "Tenho os comandos", descreveu o especialista, especificando que, em um intervalo de dez segundos, "seis alarmes se sucederam".

Os pilotos rapidamente perceberam que haviam perdido velocidade. As indicações que recebiam a esse respeito eram errôneas. A altitude também estava subitamente cerca de 122 metros abaixo dos 10.700 metros exibidos anteriormente.

"Isso não correspondia à realidade", explicou o especialista: "Era um efeito do congelamento dos tubos de Pitot, que, obstruídos por cristais de gelo, deixaram de funcionar em menos de um minuto. Em resposta, o copiloto fez com que o avião subisse, e ele passou a ganhar altitude e oscilar para os lados.

O alarme de estol soou, "um primeiro elemento que desestabilizou a tripulação”, indicou.

- Incompreensão -

Em seguida, soou o alarme de desvio de altitude, que já havia soado antes, por causa da falsa perda de altitude. Dessa vez, o motivo foi o contrário, uma "altitude maior" do que o normal.

No meio da noite, “podemos imaginar que o piloto não percebe, necessariamente,” essa diferença, explicou o especialista. Logo, o alarme de estol começou a soar novamente, por 54 segundos. E o avião, depois de atingir uma altitude de 11.600 metros, não teve mais sustentação.

"Temos uma pilotagem agitada, totalmente desordenada", comentou o especialista. O capitão retornou à cabine, chamado por seus colegas. “Perdemos o controle do avião”, disseram a ele.

O aparelho "estava caindo a 4,5 km por minuto, o que é considerável", comentou o especialista. "Nos dois minutos seguintes até o impacto, a incompreensão dominou, a situação era confusa."

Quando o alarme de proximidade do solo soou, eles tentaram levar o avião para cima. “Até o final, houve um diálogo entre a tripulação, que tentava descobrir o que estava acontecendo”, destacou o especialista. O avião atingiu o mar a 300 km/h, quase na horizontal.

Após as explicações, os especialistas divulgaram uma reconstituição digital. Durante quatro minutos e meio, o silêncio tomou conta da sala.

No restante da audiência, surgiram divergências entre um dos especialistas e os outros três em determinados aspectos do relatório. Suas conclusões, no entanto, questionam claramente o papel da Air France e da Airbus no que diz respeito ao congelamento dos tubos de Pitot.

Um vídeo de um avião Cessna foi gravado a partir da cabine da aeronave, enquanto realizava um pouso extremo em meio a árvores e um pequeno caminho dentro de uma densa selva.

As cenas do vídeo mostram como o piloto pousa a aeronave com êxito em uma "pista" minúscula em meio à natureza selvagem.

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Apesar de o autor do vídeo não mencionar o modelo do pequeno avião que realiza a aterrissagem em situações extremas, provavelmente se trata de um Cessna 206 Stationair, que é empregado em serviços comerciais.

O vídeo, publicado nas redes sociais, gerou diversos comentários e debates, nos quais muitos internautas perguntavam se o pouso deste avião estava ligado a uma operação antidrogas ou se estava envolvido com o narcotráfico.

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Da Sputnik Brasil

A cabine de um caminhão foi ejetada para fora da pista após outro caminhão colidir em sua traseira. O acidente ocorreu na tarde da segunda-feira (27) no sentido João Pessoa-PB da BR-101, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O motorista que estava na cabine não se feriu com o arremesso. Ele se cortou, entretanto, ao utilizar um canivete no local. O condutor foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região.

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Houve derramamento de óleo na rodovia, sendo necessária a intervenção do Corpo de Bombeiros para evitar novos acidentes. Cerca de 30 minutos depois, porém, ocorreu nova colisão traseira entre outros dois caminhões no mesmo local, só que dessa vez no sentido Recife.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista que colidiu na traseira do outro caminhão ficou ferido. Ele foi levado ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista, também na RMR.

Uma companhia aérea da China apura uma denúncia de que um voo que partiu de Hong Kong despencou seis mil metros e perdeu pressão na cabine porque os pilotos estariam fumando e apertaram botões errados sem querer. O Boeing 737 da Air China transportava 153 passageiros e nove tripulantes. As informações são da CNN.

O voo saiu de Hong Kong com destino a cidade de Dailan e desceu dez mil metros de altitude para menos de quatro mil em menos de nove minutos da terça-feira (10). A variação ficou registrada no GPS de um passageiro.

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O avião aterrissou em segurança em Dalian. A imprensa estatal da China diz que a tripulação da cabine estava fumando a bordo, o que é proibido. Após constatarem o erro, os pilotos reativaram os botões e a nave subiu e voou até Dailan com um nível de oxigênio abaixo do adequado na cabine.

A tripulação já foi interrogada pelos investigadores. As caixas pretas do avião também foram enviadas para análise em laboratório. A CNN entrevistou o passageiro Hoby Sun, que relatou que todos estavam calmos até caírem as máscaras de oxigênio. Segundo Sun, o estresse psicológico permanece e ele tem lembrado constantemente do momento em que as máscaras de oxigênio ficaram penduradas em sua frente.

Um Airbus A319 teve que fazer um pouso de emergência nesta segunda-feira (14) na China depois que parte do vidro do cockpit da aeronave se rompeu, ferindo o copiloto, anunciou a administração da aviação civil do país asiático (CAAC).

O voo da companhia aérea Sichuan Airlines, que fazia o trajeto entre a cidade de Chongqing (sudoeste) e Lhassa (Tibet) na manhã desta segunda-feira, conseguiu pousar em Chengdu (sudoeste), apesar da explosão do vidro direito da cabine, segundo um comunicado da CAAC.

O copiloto sofreu ferimentos, principalmente na face, e uma aeromoça ficou ferida durante o pouso, segundo a mesma fonte.

Passageiros viveram momentos de muita tensão no primeiro dia de 2018 em um voo da companhia indiana Jet Airways. Ambos os pilotos abandonaram a cabine de comando, deixando a aeronave sem ninguém à frente, numa grave violação de regras de segurança.

Investigações da companhia apontam que o comandante estapeou a pilota durante uma briga. Ela teria, então abandonado a cabine e, muito nervosa, ficou chorando no corredor da aeronave. Convencida a voltar, abandonou novamente seu lugar em seguida. Neste momento, o comandante deixou também a cabine na tentativa de buscar a colega agredida, deixando o avião sem comando.

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O piloto teve sua licensa cassada. Ambos estão suspensos e são alvos de uma investigação interna.

Em comunicado oficial, a empresa confirmou o acontecido e afirmou que tudo foi "rapidamente resolvido de forma amigável e o voo continuou sua jornada para Mumbai, onde pousou em segurança."

Um jordaniano que tentou entrar neste domingo (6) na cabine de comando de um avião da companhia alemã Lufthansa durante um voo entre Frankfurt e Belgrado foi imobilizado pelos passageiros e detido pela polícia sérvia.

O jordaniano começou a bater na porta da cabine tentando entrar e ameaçando abrir as portas do avião, que voava no momento sobre a Áustria, informou a televisão nacional sérvia (RTS).

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O homem, que segundo a imprensa sérvia se chama Laken e também tem um passaporte americano, gritou que havia perdido a cabeça e que queria se unir a Alá na companhia de todos os passageiros, segundo esta fonte.

O indivíduo, que agora está sendo interrogado, foi imobilizado por membros da tripulação ajudados por jogadores da equipe de handebol sérvia Vojvodina Novi Sad, que o vigiaram até o pouso, no aeroporto de Belgrado.

Não se sabe até o momento o número de passageiros a bordo e o tipo de aeronave envolvida no incidente.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recomendou aos operadores de empresas de transporte aéreo de passageiros assegurar a permanência de pelo menos duas pessoas autorizadas na cabine de comando, em todos os momentos do voo, sendo que pelo menos uma delas seja sempre um piloto.

"A recomendação está em consonância com a de outras autoridades reguladoras da aviação civil do mundo, com base nas informações atualmente disponíveis sobre o acidente com o voo 4U9525, da empresa Germanwings, ocorrido no último dia 24/03, e enquanto se aguarda o resultado final das investigações técnicas", informa a agência. A Anac ressalta que essa recomendação poderá ser revista em função de sua execução ou de novas informações sobre o acidente com o voo 4U9525.

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A companhia Norwegian Air Shuttle e a irlandesa Icelandair afirmaram nesta quinta-feira (26) que mudarão seus procedimentos para que sempre haja duas pessoas dentro da cabine do piloto. "Quando um ocupante deixar a cabine, deverão restar duas pessoas dentro da mesma", declarou Thomas Hesthammer, chefe de operações da Norwegian, a terceira companhia de baixo custo europeia.

Icelandair tomou a mesma decisão que a Norwegian, indicou um porta-voz da companhia. A finlandesa Finnair já aplica esta medida, de acordo com Päivyt Tallqvist, porta-voz da companhia. Outra companhia de baixo custo, a britânica EasyJet, decidiu manter duas pessoas dentro da cabine.

"A EasyJet confirma que a partir de sexta-feira, dia 27 de março, mudará suas regras e a todo momento terá dois membros da tripulação na cabine do piloto", afirma um comunicado. Por fim, a linha aérea de charters canadense Air Transat igualmente manterá duas pessoas na cabine.

Esses anúncios acontecem depois que as autoridades francesas comunicaram nesta quinta-feira que o copiloto do A320 da Germanwings, que caiu nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo, provocou a tragédia de forma voluntária, depois de impedir que o piloto entrasse na cabine.

Um dos dois pilotos do Airbus A320 da Germanwings, que caiu nos Alpes franceses na terça-feira, saiu da cabine pouco antes de o avião começar a descer, segundo duas pessoas que tiveram acesso às informações recuperadas de uma das caixas pretas do da aeronave.

Aparentemente, os tripulantes não conseguiram entrar novamente na cabine porque a porta estava fechada, disse uma das fontes, confirmando relatos anteriores publicados pelo jornal New York Times e por outras publicações. As fontes pediram para não ser identificadas porque não têm autorização para falar sobre as investigações.

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Os investigadores tentam descobrir por que o avião entrou em descida não autorizada, da altitude de cruzeiro de 38 mil pés. A descida levou ao choque com uma das montanhas 10 minutos mais tarde.

Investigadores disseram na quarta-feira que retiraram informações do gravador de voz da cabine. São conversas e outros sons, segundo informou Rémi Jouty, diretor da agência de investigação de acidentes aéreos francesa, a BEA. Ele afirmou que ainda não há explicações para o acidente.

"Pode-se ouvir os pilotos falando alemão nas gravações", disse um funcionário alemão, que recusou-se a informar o que aconteceu na cabine. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma tentativa de assalto a um guichê na Estação Capão Redondo (Linha 5-Lilás do Metrô), no início da tarde desta segunda-feira, 26, terminou com duas pessoas feridas com queimaduras.

Por volta das 14h50, um grupo com até quatro homens anunciou um assalto ao guichê de venda do Bilhete Único da Estação Capão Redondo, na zona sul da capital paulista. Para forçar a saída dos funcionários da área blindada, os criminosos se aproximaram do vidro e jogaram um "coquetel molotov" no interior da cabine - uma garrafa pet com líquido inflamável.

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O objeto pegou fogo e duas funcionárias se feriram. Segundo o Metrô, elas foram socorridas ainda na estação e, em seguida, encaminhadas ao pronto-socorro da região. Os assaltantes conseguiram fugir e, até as 21h, ninguém havia sido preso.

A Polícia Militar foi chamada para atender à ocorrência, mas informou que foram os funcionários da companhia que preservaram o local. A empresa disse em nota "lamentar" o ocorrido. A Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom) está investigando o caso.

Outro caso

Em novembro de 2007, uma tentativa de assalto a um guichê de venda e recarga de Bilhete Único terminou com um bandido morto, um preso e um policial militar baleado na Estação Patriarca do Metrô, na zona leste. Pelo menos oito bandidos armados entraram na estação e dominaram o funcionário do guichê, exigindo dinheiro. Uma testemunha do assalto acionou a polícia.

Os policiais conseguiram cercar parte dos bandidos antes de o roubo acontecer. Alguns dos criminosos fugiram nos próprios carros em que chegaram, outros pela linha ferroviária. Um deles foi baleado e morreu quando era atendido no Pronto-Socorro do Tatuapé. Quem fugiu não conseguiu levar o dinheiro.

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O estádio Feliciano Cáceres é modesto, lembra muito alguns estádios do Interior de Pernambuco.  E a falta de estrutura fica evidente em alguns pontos, como as cabines de imprensa. O local é fechado, mas a chegada não é tão fácil. Como pode ser observado nas fotos, a escada fica a céu aberto e apenas com o corrimão como proteção. 

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Para quem tem medo de altura, é um verdadeiro teste para tentar superá-lo.Mas, apesar da dificuldade, as cabines são até organizadas, na medida do possível e sem muitas exigências.

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